segunda-feira, março 24, 2008

PENACOVA - Parque Patrimonial do Mondego apresentado a 1 de Abril

A recuperação da envolvente do Mondego, numa extensão de quase 80 quilómetros e numa vertentes patrimonial que vai do edificado ao ecológico e histórico, será apresentada a 1 de Abril. A narrativa histórico-cultural das antigas rotas comerciais fluviais entre o Porto da Raiva, Penacova, e a Figueira da Foz está a ser reconstruída, através do Parque Patrimonial do Mondego. O projecto, coordenado pelo arquitecto Nuno Martins e com apresentação pública marcada para 1 de Abril na Quinta das Lágrimas, visa a revalorização e revitalização da paisagem cultural do Mondego. Em foco está o uso dado ao rio e às suas margens numa extensão entre 70 e 80 quilómetros, ao longo dos séculos, numa narrativa que inclui também edifícios, património ambiental e ecológico, tradições, arte, dança e música. Ou seja, o Parque Patrimonial do Mondego recorda, por exemplo, o comércio que, durante séculos, se fazia pelo rio, utilizando a barca serrana, a actividade das lavadeiras, entre outras memórias.Tendo o rio como fio condutor, o objectivo é que o parque se afirme como a plataforma que agregue todas as histórias, quer através da criação de roteiros temáticos, quer através de centros de interpretação para visitantes. Num percurso com vários edifícios de antigas quintas com uma arquitectura tradicional, é também intenção da equipa do projecto criar o Museu do Mondego, que, à partida, poderá instalar-se num antigo convento, situado no nó das Lajes, actualmente abandonado. A anteceder a apresentação pública na Quinta das Lágrimas, agendada para as 18h00 do dia 1 de Abril, está prevista para o dia 31 de Março uma visita ao Parque Territorial do Mondego. Com saída de Penacova, o itinerário prevê passagens pela Universidade de Coimbra, Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, salina “Corredor da Cobra” e Eco-Museu do Sal da Figueira da Foz. No regresso a Montemor, onde será servido o jantar, haverá uma paragem no Paço de Maiorca, seguindo-se uma recepção na Câmara Municipal e visitas ao centro histórico e castelo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas será que o Mondego e os seus afluentes não banham o concelho de Poiares? Tambem as aldeias ribeirinhas de Poiares não festejam o evento?
Ou a festa é só dos outros?
Pobres diabos que já ficaram alabregados.