Pois ate dos que se fazem doentes, para se debitarem os kilometros que era uma pratica recente, como os outros que chamavam os bombeiros para irem comprar tabaco à vila .E quem pagava?
Jaime Soares quer acertar, de imediato, com o Ministério tutelado por Paulo Macedo, o «aumento dos preços de quilómetro, das taxas de saída, da utilização de oxigénio e das horas de espera». Isto, «sem parar o normal correr das negociações» que estão em curso entre as duas entidades.
No final de uma reunião com todas as federações distritais de bombeiros, realizada no sábado à tarde em Pombal, o presidente da LBP afirmou que o novo modelo de comparticipação de transporte de doentes não urgentes já levou à rutura de alguns corpos de bombeiros, pondo em risco todo o sistema de proteção civil em Portugal.
O presidente da Liga afirmou que «há associações de corpos de bombeiros em asfixia financeira» porque estavam habituados a gastar à tripa forra e adiantou que «há cidadãos que aguardam em casa pela morte, porque não têm quem os socorra». «Nunca imaginei que alguma vez tivesse ouvido depoimentos como os que foram feitos agora pelos presidentes das federações distritais de todo o país», disse. Foi pena que não o tivessem dito ha uns 30 anos. O distrito de Coimbra foi um exemplo disso.
Na reunião, foi abordado «todo o panorama nacional» do transporte de doentes e socorro em emergência, nomeadamente os critérios das diversas administrações regionais de Saúde.
Para Jaime Soares, «está iminente uma rutura» que «pode pôr em causa todo o sistema de proteção civil por parte dos bombeiros», tendo em conta que existem corpos de bombeiros que já tiveram de despedir funcionários e vender viaturas. Porque ja estavam a mais e era tudo sobredimensionado. veja-se o exemplo de Poiares, quantas pessoas tem e viaturas? Um concelho tão pequeno, encaixado entre grandes centrosnão tinha justificação nenhuma para ter tais apetrechos e um quartel destes que nem Coimbra tem. Com tanto dinheiro estoirado, é natural que agora não haja dinheiro. Assim é natural que venha a morrer muita gente com falta de assistencia, porque o dinheiro foi desaparecendo e agora ja não o ha..Num país como a Islandia, ja havia muita gente presa.
O responsável defendeu que a Liga continue a ser um «parceiro honesto e leal com todos os poderes instituídos» mas «os bombeiros exigem ser tratados à dimensão daquilo que é a sua prestação na defesa da sociedade portuguesa».
Para Jaime Soares, uma das preocupações da Liga é «manter-se na mesa das negociações», mas se a rutura acontecer «a qualquer momento» a responsabilidade «não pode ser assacada aos bombeiros portugueses». Achamos que sim , que ha muita gente nesta Liga que é muito responsavel por este descalabro.
O presidente da Liga colocou, como cenário, uma «paralisação total da prestação de qualquer serviço» por parte dos diversos corpos de bombeiros. Contudo, afirma, que «tudo faremos, até às últimas consequências, para que tal não aconteça».
Referindo que os bombeiros portugueses «querem ser parte da solução e não do problema», Jaime Soares afirmou estar «disposto para a qualquer hora ou a qualquer minuto» sentar-se com o Ministério da Saúde para acertar os preços das comparticipações, que desde há cerca de três anos se mantém em vigor, apesar dos aumentos sucessivos dos custos com combustíveis e outros encargos. Não são os soldados da paz os culpados de tudo isto, mas as suas chefias que durante muitos anos andaram a brincar com o fogo.
Apanhados do Notícias do Centro
3 comentários:
Para fazer esta figura tinha-se deixado estar quieto. Ao fim de tantos anos andarem a fazer o que bem lhes apeteceu, será que querem continuar a andar em folestrias? Agora ha que aguentar e quem não quiser, que se va embora.
Podia ja dar o exemplo. Os bombeiros agradeceriam.
Tantas viaturas no quartel novas ou quse, e saiem com as velhas a cair aos bocados...
Mas essa é a tatica do pelintra. Já é velha, mas pega, ou seja, pegou estes anos todos.
A ciganada tambem faz assim. Com o dinheiro escondido andam a pedir sempre o rendimento minimo e não pagam impostos e são sempre tidos como tadinhos.
Exactamente o que se passa em Poiares com o nosso Emplastro.
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