A Quercus em parceria com a espanhola Aedenat (Associación Ecologista de Defensa de la Naturaleza) efectuou um inquérito nacional dirigido a autarquias e Organizações Não Governamentais (ONG) da área do ambiente, com o objectivo de verificar qual o grau de percepção das autarquias e outras entidades em relação à qualidade do ar.
Das 136 autarquias inquiridas, apenas 71 responderam ao inquérito, o que representa uma adesão de 51%.
Após o estudo do resultado dos inquéritos, pode verificar-se que um quinto dos inquiridos continua a desconhecer a legislação actual, mostrando assim um distanciamento concreto relativamente à avaliação e gestão do ar.
Para que este quadro mude, as organizações de defesa do ambiente consideram que é necessário que as administrações locais assumam maiores responsabilidades nesta matéria. Muitas das autarquias admitem a necessidade de uma mudança de atitude e um reforço de meios para responder aos desafios levantados pela nova legislação.
As autarquias têm um conhecimento reduzido em relação à qualidade do ar da sua área, o que leva, à inexistência de planos municipais ( 86% não têm) e ao facto dos órgãos de comunicação social não serem informados (79% dos casos).
Contudo os municípios estão optimistas, já que 61% admitem que a poluição atmosférica não implica riscos para a população.
in Jornal de Coimbra
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