Patrulhas apeadas do Exército vigiam os perímetros florestais das serras da Lousã e Buçaco 24 horas por dia, no âmbito da operação «Presença Solidária». Integram esta missão 150 militares que estão aquartelados junto ao aeródromo da Lousã. As acções de prevenção e detecção de focos de incêndio em áreas de terreno particularmente difícil começaram no dia 1 de Junho e vão manter-se até ao dia 30 de Setembro
De mochila e arma às costas, todos os dias três patrulhas com seis a oito homens são infiltrados em diversas zonas florestais no perímetro urbano das serras da Lousã e Buçaco, para acções de vigilância, prevenção e detecção de fogos florestais.
Ontem, numa visita ao aquartelamento da Lousã, o comandante da operação ?Presença Solidária?, coronel Diamantino Correia, explicou aos jornalistas que esta é a segunda fase das missões que o Exército Português está desenvolver no apoio à prevenção e combate aos fogos florestais.
Numa primeira fase foram abertos aceiros e estradas florestais em todo o país, numa extensão de 400 quilómetros, alguns em locais inacessíveis para as empresas privadas, através da engenharia pesada do Exército.
A unidade aquartelada na Lousã é constituída por 150 militares que integram uma força operacional de escalão de companhia, constituída por pelotões de Comandos, de Pára-quedistas e de Operações Especiais e destacamentos de transmissões, de apoio aos serviços e sanitários.
A operação ?Presença Solidária? abrange os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis, Penacova, Penela, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital, numa área aproximada de 1.100 quilómetros quadrados.
Até ao momento, decorridos 39 dias de operação, foram efectuadas 117 patrulhas que percorreram a pé 1.491 quilómetros e 9.251 em viaturas, tendo já contactado com 658 povoações. A actividade dos militares já permitiu detectar oito focos de incêndio nesta área.
O concelho de Miranda do Corvo é aquele onde já foram efectuadas mais acções de patrulha. Uma situação que, segundo Sérgio Correia, da Direcção Geral dos Recursos Florestais, se deve ao facto deste possuir maior número de ocorrências em termos de ranking.
Comentarios ca do je......
Poiares ate parece que é auto suficiente...ou será que ja ninguem passa cartão a Poiares. Ate já parece um enclave.....
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