A sua mudança é a maior supresa das autárquicas. A região e o país estão atentos.
Por que mudou de partido?
Em primeiro lugar, eu não mudei de partido. Eu era, habitualmente, candidato pelo PSD, mas sempre com uma linguagem muito clara, dizendo aos munícipes que não deveriam eleger emblemas, mas tudo fazer para que a sua escolha recaísse em propostas programáticas e, acima de tudo, em pessoas que lhes incutissem confiança de terem capacidade para realizá-las. A esse nível, continuo igual a mim próprio. Aliás, as nossas bases programáticas continuam iguais e nós continuamos sociais-democratas?
Pelos vistos, essa social-democracia mora agora no PS?
Tal como expliquei, a 12 de Maio, aceitei ser candidato independente pelo PS, na sequência de um encontro entre a minha vontade pessoal e a de dirigentes distritais e nacionais do PS.
Como explica essa vontade pessoal?
É simples: não me revejo minimamente na orientação política e nos que têm a responsabilidade do partido, no pós-legislativas. Isto a nível nacional, porque, como é sabido, em momento algum tinha manifestado confiança na liderança distrital presidida por Jaime Soares de Poiares.
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