Com a presença de Jaime Soares o povo não saiu à rua.
Apenas umas três centenas de pessoas se juntaram a um protesto formalmente apartidário. De braços cruzados e sentada num banco de jardim, Maria Encarnação, de 78 anos, olhava pensativa para as cerca de três centenas de pessoas que, ontem, se juntaram numa manifestação convocada pela concelhia local do PSD, na Praça 8 de Maio, na Figueira da Foz. O protesto visava contestar o encerramento de diversos serviços públicos no concelho, casos da maternidade local, postos médicos, escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e as propostas de fecho dos postos da GNR de Maiorca e Quiaios".
Mas apesar das queixas, o protesto foi pouco concorrido. Cerca de 300 pessoas e uma dezena de tractores agrícolas participaram na acção, defraudando as expectativas da organização que previa a presença de 1500 a 2000 mil pessoas."Foi uma participação razoável, mas tendo em conta o que está em causa foi muito pouca gente".
Para o presidente da distrital do PSD de Coimbra, Jaime Soares, a manifestação de ontem "foi uma tentativa para acordar consciência e alertar para as situações graves que ocorrem e que poderão dar-se num futuro próximo" em todo o distrito.
Antigamente, manifestações eram coisas da Esquerda, dos comunistas. Hoje, até já os senhores da dita Direita protestam na rua", desabafou a septuagenária ao JN."Hoje, estamos sujeitos a ter de ir buscar cinco Salazares, porque no tempo do Salazar havia pelo menos centros médicos, maternidades, escolas e emprego. O Sócrates devia ir para a rua já amanhã, só sabe intrujar o povo", argumentou, por sua vez, Pedro Sousa, um reformado.Mas apesar das queixas, o protesto foi pouco concorrido. Cerca de 300 pessoas e uma dezena de tractores agrícolas participaram na acção, defraudando as expectativas da organização que previa a presença de 1500 a 2000 mil pessoas."Foi uma participação razoável, mas tendo em conta o que está em causa foi muito pouca gente", disse José Elísio, líder concelhio do PSD. "O que está em causa são serviços públicos que, ao encerrarem ou ao serem deslocalizados, esvaziam e a lesam o desenvolvimento do concelho", disse, acrescentando que a avançarem os referidos encerramentos de serviços, se coloca a questão de " de minorização e hostilização do concelho".Para o presidente da concelhia do PSD de Coimbra, Jaime Soares, a manifestação de ontem "foi uma tentativa para acordar consciência e alertar para as situações graves que ocorrem e que poderão dar-se num futuro próximo", disse. Duarte Silva, presidente da Câmara da Figueira também participou na acção, formalmente "apartidária".
4 comentários:
No palco, encontravam-se como oradores - José Elísio, Jaime Soares e Duarte Silva , dirigentes e autarcas social- democratas e na assistência meia duzia de gatos pingados. Já é habito.
Que grande actor vocês tiveram aí na Figueira da Foz. Não chorou também aí diante das meis dúzia de pessoas que aí estavam?
O Jaime Soares não levou a "es"carrito?... Com aquelas pernas aida jeitosas, embora muito usada "entre elas" era muito provável que atraísse alguns mirones.
Este anonimo já está pior que o Jaime. Alem de anonimo é agressivo e atiradiço. Deixa isso para o Jaime, ou queres ser atiradiço como ele?
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