terça-feira, maio 31, 2005

Ja em Dezembro de 2003 se dizia..............

Em Dezembro de 2003 se escrevia este post no blog.

Tanta asneira se tem feito naquela estrada.
Ha mais de cem anos, houve alguem com visão futura que planeou aquela estrada.
Uma belissima estrada panorâmica.

Cem anos depois que alguem sem boas ideias, insiste em querer gastar rios de dinheiro naquele itinerario para desembocar em Coimbra no mesmo sitio onde se desembocava ha cem anos.
Gasta-se dinheiro numa ponte quase inutil, gasta-se dinheiro em alargamentos, mas porquê e para quê? A instabilidade daqueles taludes ainda ha-de atirar com a Estrada para o Rio Ceira.
Há cem anos havia um estudo de traçado que era o ideal para os dias de hoje, só que era demasiado mais caro e moroso e não havia maquinas como hoje ha. Por isso se escolheu um traçado natural à beira rio.
A estrada militar para as Beiras de ha dois seculos era o traçado ideal.
Nessa altura havia gente com visão. Agora só folclore, politica e gastronomia.
Lute-se sim por um novo traçado que dê para daqui a cem anos.

segunda-feira, maio 30, 2005

AUTARCA de POIARES reconhece erros




Já a 5 de Fevereiro neste blog tinha sido feito este post.

A rectificação do traçado da Est.Nac.17 (EN17) apresentada há dois anos atrás como a solução para chegar a Coimbra está a revelar-se uma dor de cabeça para os automobilistas.
Alguem foi culpado em insistir e dar como boa solução o alargamento que foi proposto ha varios anos.
Com a sinalização horizontal que se estava a efectuar é que era o fim do mundo. Quem tivesse que cumprir com aquela sinalização inadequada é que nunca mais chegava a Coimbra.
O secretário de Estado das Obras Públicas foi agora confrontado com as decisões tomadas anterioremente por alguns responsaveis e reconheceu, em Poiares, que poderá haver necessidade de abrir um novo concurso público para fazer uma empreitada que corrija os possíveis erros de projecto detectados na requalificação da EN17.
Jorge Costa respondia assim às críticas que o presidente da Câmara Municipal de Poiares tinha feito momentos antes, ao considerar que as obras praticamente concluídas no troço entre o seu concelho e Coimbra, revelam que "foi pior a emenda que o soneto".
Jaime Soares que foi o maior responsavel para que se recuperasse a EN17 nestes moldes, com alargamentos e entupimentos chegou agora a querer desafiar o técnico que elaborou o projecto a "fazer um exame de consciência", acrescentando que "o projecto traiu-nos a todos".
Pois traiu....os alargamentos iriam dar no que deu.
Quando foi apresentada a intervenção de rectificação do traçado, estava previsto fazer 8,9 quilómetros para veículos lentos, ou seja, a duplicação da faixa, alternadamente, em cada um dos sentidos. Mais tarde, no entanto, "disseram-nos que iam fazer três quilómetros, mas afinal só há 1,5 quilómetros", lamenta-se o autarca de Poiares que fala em "três pequenos espaçozitos para lentos".

Ate parece que este Presidente da Câmara é ingenuo.

Sabia-se que aquele solução era um remendo para gastar dinheiro e durar 2 ou 3 anos.Por mais que gastem dinheiro...aquilo ha-de ser sempre um remendo e terá sempre um culpado.
O tempo o dirá.

Obras estão a "assassinar" a Estrada da Beira

Já ha mais de 2 anos que levantamos aqui a questão das obras na Estrada da Beira.... e de quem era o culpado do que iria acontecer.
Acertámos em cheio...esse culpado tem nome e aparece agora virado ao contrario.
Agora, os culpados são os outros.
Ora vamos lá ver a seguinte prosa que tambem é delirante. Desviar a Estrada da Beira para dentro de tuneis não lembra o careca nem o zarolho.
Tunel sim, mas na travessia do Mondego junto às Torres do Mondego seria a grande obra de engenharia que Coimbra merecia e que Poiares podia ajudar.
A solução so passara como os engenheiros militares já tinham traçado no inicio do seculo passado. Estrada sim, desde os cruzamentos da Ponte Velha e direitinho às Torres do Mondego pela Serra do Carvalho e com entrada triunfal em tunel dentro de Coimbra.


Ora vejamos o que diz um dos culpados desta ensarilhada toda:
As obras estão em curso, mas os lancis, a sinalização e os passeios em construção "estão a assassinar a Estrada da Beira". Quem o diz é Jaime Soares, o presidente da Distrital do PSD, autarca de Poiares e actual deputado, um indefectível defensor daquela via que se mostra arrependido pelo voluntarismo e autismo que reclamou há anos. Mais valia estar-mos quietos, o que se está a fazer é um verdadeiro assassinato".

Está-se a destruir a Estrada da Beira e a pôr em causa o desenvolvimento dos concelhos de Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo e Lousã. Jaime Soares, actual deputado na Assembleia da República e presidente eleito da Câmara Municipal de Poiares, já disse de "sua justiça" no Parlamento, exigindo respostas e uma atenção real ao que se está a fazer. Caso não haja respostas, promete ir para a frente com mais uma batalha, mais uma, de uma longa guerra pela Estrada da Beira.Só não disse que um dos principais culpados de se ter gasto tanto dinheiro nas varias recuperações que nunca terão fim, foi ele proprio. Que ameaçou com paralizações e manifestações de transito, que pediu apoio às populações para comparecer em tais manifestações, que prejudicou as populações da Lousã, Miranda do Corvo e de Poiares, bem como parte ainda de Arganil de toda a embrulhada em que se meteu e meteu os outros.
Considerada uma via estruturante de ligação dos três concelhos (Miranda, Lousã, Vila Nova de Poiares) a Coimbra, as obras em curso estão a transformar aquela via "no prolongamento da rua do Brasil", afirma Jaime Soares. Estão a assassinar a Estrada da Beira, diz, taxativo, sublinhando que as obras de trabalhos a mais que foram oportunamente durante o Governo PSD/CDS combinadas com o secretário de Estado não estão a ser cumpridas. Não estão a fazer nada do que foi combinado entre os presidentes das câmaras de Miranda, Lousã e Vila Nova de Poiares com o secretário de Estado, afirma Soares. A desculpa para não se cumprirem as promessas está, diz aquele responsável, na ausência de verbas que deveria contemplar a componente de zonas de ultrapassagem e terceiras vias.
Disseram-nos que, por falta de verbas isso seria para um segundo concurso e nós entendemos que seria preferível parar, porque um segundo concurso não seria lançado a curto prazo.
Contrariamente ao alargamento que as três autarquias defendiam, que permitiria uma obra com um horizonte de vida de oito a 10 anos, o que está a fazer-se é transformar a estrada da Beira numa rua entre Coimbra e o Entroncamento de Poiares, um prolongamento da Rua Principal de Ceira, diz Soares.

Benefícios compensam investimento

O também líder distrital do PSD defende a construção de dois túneis, um entre a Ponte Velha e Segade e o outro entre as proximidades de Segade e a curva da Ferradura, junto à ponte da Portela. É uma questão tecnicamente possível e assim a estrada ficava como deve ser», diz, lembrando o exemplo da Madeira, onde em rocha dura foram feitos túneis, o que não acontece nesta zona. Desconhece simplesmente quem em rocha dura e de boa cobertura é muito mais simples e seguro de fazer tuneis. Ate parece que virou geologo.Economicamente não era nada de extraordinário. A correspondência entre os benefícios e os custos rapidamente era recuperada, afirma o comandante dos bombeiros, tendo em linha de conta o desenvolvimento dos três concelhos afectados.
A rectificação da Estrada da Beira não está, em suma, a ser feita como devia ser nem nunca o foi desde o primeiro alargamento ha mais de 12 anos, no entender de Soares, entre Coimbra e São Miguel de Poiares, contrariamente ao que acontece daqui para a frente, em direcção à Catraia dos Poços, já no concelho de Arganil. Esta obra está a ser feita num horizonte de futuro, mas vem desaguar em Vila Nova de Poiares e, se até aqui atraía fluxos de tráfego, inclusivamente de pesados com destino às zonas industriais; chega a Poiares e "entronca" na rua do Brasil e começam os problemas de congestionamento, quando devia ir direitinha ao IP3. E tudo isto acontece depois de, garante Soares, o então secretário de Estado e o responsável da Direcção de Estradas de Coimbra terem avaliado e concordado com as revindicações dos autarcas dos três concelhos, pelas tantas asneiras que se cometeram com os alargamentos no traçado antigo a passar pelos centros das povoações. A inoperacionalidade de gestão, a falta de horizontes de alguns reivindicativos presidentes de camara fizeram da Estrada da Beira um prolongamento da Rua do Brasil, considerando que o engenheiro que foi obrigado a fazer um projecto para satisfazer uns reivindicativos presidentes devia leva-los a tribunal, pois não se compreende que nunca tenha contestado a ideia parida de alargar a Estrada da Beira e não ter proposto um novo traçado para Coimbra que não corresse ao longo do Rio Ceira. Havia autarcas dos concelhos directamente envolvidos que não concordavam com estes alargamentos e por isso não compareceram na manifestação automovel que se realizou de Poiares a Coimbra e promovida pelo deputado Soares e o seu povo de Poiares. Onde estavam nesse dia as gentes da Lousã, Miranda e Arganil ?
Estão a assassinar a Estrada da Beira, não só pelas obras que não fizeram e não se podem nem devem fazer, mas sobretudo pelas que estão a fazer e que são muito mais graves. Os passeios construídos em Ceira, S. Frutuoso e Segade, só virão a servir de parque de estacionamento.

A mesma distância no dobro do tempo

Grave é também, a colocação de lancis em zonas onde a visibilidade é má e o nevoeiro é uma realidade.
A terceira situação grave que se regista na ligação entre Poiares e Coimbra prende-se com a sinalização da via, marcada quase ininterruptamente por um traço contínuo, um facto que atrofia a circulação seguindo-se quilómetros a fio atrás de uma camião, sem possibilidade de ultrapassagem. Uma distância que se cumpria em 20 minutos passa a ser feita numa hora.
Caso não haja respostas, Jaime Soares promete ir mais longe e, mais uma vez, mobilizar as populações, mas agora para se manifestarem contra ele proprio.

Vamos ver se desta vez já aparecerão as populações da Lousã,de Miranda do Corvo e de Arganil, pois as de Poiares estão convencidas que os outros é que são culpadas.
Ainda a procissão vai no adro.

domingo, maio 29, 2005

Lousã - Capital do Papel e do Livro.


Como ja estavamos fartos das Capitais das Chanfanas....cá vai agora a Capital do Papel e do Livro.

Livros e escritores marcam encontro com a Lousã. De 1 a 5 de Junho a Lousã vai transformar-se na Capital do Papel e do Livro. A esta iniciativa, que vai decorrer no Parque Municipal de Exposições, junta-se a Feira do Material Pedagógico

A iniciativa "Lousã, Capital do Papel e do Livro e Feira do Material Pedagógico", vai trazer a este concelho vários escritores de âmbito nacional, através das editoras participantes.
De entre as várias actividades culturais que se vão desenrolar durante os cinco dias do evento, os destaques vão para a apresentação de alguns livros e a realização de sessões com escritores. Assim, é lançado o livro ?O gatafunho virou História?, editado pela autarquia lousanense e a Rede de Bibliotecas Escolares do concelho, seguindo-se a entrega de prémios do concurso ?Desenhos do Dia Mundial da Criança?, organizado pela Comissão de Protecção da Comunidade Juvenil local.


O escritor Joaquim Serra vai falar sobre a sua obra: ?Estas aparências que nos doem".
, seguida de sessão de autógrafos.
Os escritores Violeta Figueiredo e João Tiago Sousa que vai lançar os livros ?A medicina forense em Portugal", "Costa Brochado ? um intelectual orgânico do regime salazarista" e "Cónego Lacerda na campanha da Flandres"
A escritora Lurdes Breda, que fará o lançamento do livro "Asas de Vento e Sal" e a apresentação pública de "O misterioso falcão de Jaine".
No decorrer deste evento, será apresentado no dia 4, pelas 18h00, o estudo de Isabel Santos sobre a "Multicularidade na serra da Lousã ? estilo de vida de famílias que moram em aldeias abandonadas e as implicações no bem-estar e sucesso escolar dos filhos".
A escritora Ana Santos, autora do livro sobre Eusébio, intitulado ?Heróis Desportivos ? Estudo de Caso sobre Eusébio ? de corpo a ícone da Nação?. O certame termina no dia 5, domingo, com a presença dos escritores Alexandre Mateus e António Piedade, autores das obras ?O tempo de sempre? e ?Íris Científica?, respectivamente.

Já não há homens como antigamente



O presidente da Câmara de Coimbra considera que o atravessamento da cidade por um comboio é ?pior? do que a supressão do troço do metro que ligaria Lousã a Serpins.

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), o social?democrata Carlos Encarnação, manifestou?se ontem contra a electrificação do ramal da Lousã e disse que a autarquia tudo vai fazer para se opor a esta solução, caso ela venha a ser equacionada pelo novo Governo, que cancelou, recentemente, o concurso público internacional do metro ligeiro de superfície (MLS) de Coimbra.
?A CMC não concebe a cidade sem o metro. Se avançarem com a electrificação, a câmara não está interessada. Não está interessada em ter um comboio electrificado a atravessar a cidade?, afirmou o autarca aos jornalistas, pouco antes do início da reunião quinzenal do executivo camarário.
Insistindo que a autarquia a preside ?não tem outro interesse que não seja o metro?, Carlos Encarnação diz rejeitar, desde já, o atravessamento da cidade por um comboio solução que considera ?aberrante?. ?É pior o atravessamento de Coimbra por um comboio do que a supressão do troço Serpins?Lousã?, disse, considerando a solução Lousã?Miranda?Coimbra ?não era um mal menor, era um bem maior?.

O vereador da CDU, Jorge Gouveia Monteiro, alertou para o facto de se estar a "pôr em risco um importante investimento para a cidade#?. Não faltará quem prefira a 25.ª ponte sobre o Tejo ou a 14.ª ponte sobre o Douro em detrimento do MLS em Coimbra.

É por estas e por outras que Coimbra já é a 14ª cidade deste País.
Como diz a outra " já não há homens como antigamente".

sábado, maio 28, 2005

REIVINDICAÇÃO - Nove concelhos querem acelerar IC3

Enquanto o IC3 não avançar, continuamos a ser portugueses de segunda. Quem o diz é o autarca de Alvaiázere ? um dos nove concelhos que exigem a aceleração da obra.

Autarcas de nove municípios dos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco solicitaram ao Governo uma reunião para acelerar a construção do Itinerário Complementar 3 (IC3), uma via estruturante para a região.
Na missiva enviada ao Governo, subscrita pelas autarquias de Alvaiázere, Ansião, Miranda do Corvo, Proença?a?Nova, Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Pedrógão Grande, Sertã e Penela, os autarcas reclamam a conclusão do estudo prévio da obra de modo a que seja feito um concurso ?o mais rapidamente possível?, revelou Pinto Simões, de Alvaiázere.

As preocupações dos autarcas incidiram não só sobre o IC3, mas também em relação ao IC8, entre Pombal e o Pontão, devido à inexistência de passagens desniveladas e de maior parte do seu percurso ter limite de velocidade de 50 Km/h, o que não é compatível com a denominação de itinerário complementar.

Em declarações à Agência Lusa, Álvaro Pinto Simões salientou que continua a faltar uma resposta do secretário de Estado das Obras Públicas para agendar uma ?reunião urgente? que ?resolva
O impasse da obra, como diz o autarca de Alvaiázere, esta via é ?o pão para a boca do desenvolvimento do Pinhal Interior?, ligando com maior rapidez Coimbra ao Ribatejo Norte e permitindo uma alternativa à Estrada Nacional 1 (EN1), que já se encontra ?sobrelotada?.
O IC3 só existe no papel, porque a estrada (antiga Nacional 110) não tem condições para ter o enorme volume de pesados que a atravessam, prejudicando os condutores e o desenvolvimento desta região.
Enquanto o IC3 não avançar, continuamos a ser portugueses de segunda, porque estamos duplamente em desvantagem face a outros concelhos: estamos no interior e não temos acessibilidades condignas.

Pombeiro da Beira recorda conselheiro Dias Ferreira

Por iniciativa da família Dias Ferreira e da Junta de Freguesia de Pombeiro da Beira vai ser amanhã dia 29 comemorado o 50.º aniversário da implementação de um monumento na freguesia em honra do Conselheiro José Dias Ferreira. Evento ao qual se associou a autarquia arganilense e que pretende sobretudo "valorizar o passado da freguesia".

Foi de uma conversa informal, ocorrida o ano passado, aquando da feira/festa de Maio, entre a família Dias Ferreira e a presidente da Junta de Freguesia de Pombeiro da Beira que nasceu a ideia de se comemorar o 50.º aniversário da implementação de um monumento em honra do então Conselheiro José Dias Ferreira.
Bisavô de José Eugénio Dias Ferreira e de Manuela Ferreira Leite, o Conselheiro era natural de Aldeia Nova, um lugar pertencente à freguesia de Pombeiro da Beira, tendo começado, de acordo com a presidente de Junta, Graça Lopes, por ser um advogado, jurista, tendo sido posteriormente político. ~
Destacou-se na vida nacional, até chegou a ser presidente do Governo na crise de 1892, ministro da fazenda, deputado par do reino por Arganil e por outras terras, adiantou aquela responsável.
Há 50 anos, por iniciativa do então Comendador José Lopes Ferreira, foi erigido um monumento em sua memória, para que a sua figura ficasse perpetuada na sua terra natal, conta ao nosso Jornal Graça Lopes, passando a enumerar os motivos que conduziram à referida comemoração.
A também docente sublinha ainda que a ideia é «tentar promover a história, até porque na óptica da autarca, «os mais novos normalmente não conhecem e queremos passar esse testemunho do que foi o passado e, ao mesmo tempo, relembrar aos mais velhos quem foi a figura de Dias Ferreira.

Honrar o passado

Para a homenagem a Junta preparou um vasto programa, ao qual se associou a Câmara Municipal de Arganil (contribuído com a elaboração dos convites e com a placa alusiva ao acto a colocar junto ao busto) que começa pelas 9h30, com missa na Igreja Matriz por intenção do Conselheiro e dos seus descendentes já falecidos. Pelas 10h30 dar-se-á lugar à recepção dos convidados, seguindo-se uma visita guiada a alguns locais de memória do homenageado. A visita será ?guiada? pelo regionalista António Lopes Machado.

sexta-feira, maio 27, 2005

MIRANDA DO CORVO - Festa do povo

Vai decorrer, nos cinco primeiros dias de Junho, a edição 2005 da Expo Miranda do Corvo. Mantendo o figurino dos anos anteriores, a aposta é na qualidade dos expositores.

Assumindo?se como uma das maiores feiras de actividades económicas do distrito de Coimbra- só ultrapassada pela sua congénere de Cantanhede - A Expo Miranda do Corvo 2005, apresentou ontem o programa de eventos que vão ocorrer durante os dias em que se realiza o certame, de um a cinco de Junho.
Será essenciamente através de espectáculos nocturnos de música que a iniciativa assegura a animação do recinto, onde vão estar dezenas de expositores, 31 deles presentes no certame pela primeira vez. Distribuídos pela Praça da Liberdade e instalações do mercado municipal, os diversos stands vão reflectir a dinâmica empresarial da região, incluindo os sectores agrícola e industrial, para além do artesanato e da incontornável mostra de gastronomia de um concelho que adoptou a chanfana como cartão de visita.De acordo com a organização - liderada pela autarquia - são esperadas cerca de 30 mil pessoas ao longo dos cinco dias da feira.
Roberto Leal, João Paulo Vaz, Fingertips, Banda Eva e Marco Paulo, por esta ordem, são os artistas contratados para cada uma das noites. Com bilhetes ao preço de 2,5 euros por dia, o evento orgulha?se por, ao longo das suas 15 edições, ter consolidado uma imagem capaz de atrair um público fiel, que se desloca, em grande parte, dos concelhos vizinhos da Lousã, Poiares, Penela e Condeixa.

100% ambiental
Maquetas elaboradas por alunos de diversas escolas de uma dezena de concelhos da região vão ser expostas num espaço próprio, reservado no recinto da feira. Os trabalhos referem?se ao concurso lançado pela Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro - AREAC - com sede em Miranda do Corvo. No seguimento do concurso foram recebidos 54 trabalhos em três dimensões, onde se materializam os conceitos desenvolvidos pelos alunos sobre uma cidade ?100 por cento a energias renováveis?. O sucesso da iniciativa permite concluir que os jovens envolvidos estão cientes da importância das questões energéticas e ambientais e sobre a necessidade de desenvolver tecnologias inovadoras de produção de energia em meio urbano. Só assim será possível reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, de que o petróleo é o maior exemplo. O prémio para a equipa vencedora é uma viagem à EuroDisney.

FLORESTAS - Ainda só há dois helicópteros para combate aos fogos

O Governo ainda não sabe quais serão os meios aéreos com que vai contar para a "época de fogos", que está a decorrer desde meados deste mês.

Dromadair vão regressar à Lousã
Na segunda fase (Julho, Agosto e Setembro) deverão estar operacionais 47 meios aéreos, entre aviões e helicópteros. Quanto aos aviões, foi confirmado o regresso dos ligeiros Dromadair, dois dos quais ficaram sediados no aeródromo da Lousã.
Os três ramos das Forças Armadas vão colaborar na prevenção e combate aos fogos florestais, sendo que a Força Aérea dá apoio na vigilância e detecção de incêndios a partir de missões de voo normais. Além disso, disponibiliza as suas bases para apoio logístico e reabastecimento de aeronaves ao serviço da Administração Interna, bem como dois helicópteros Alouette III, para coordenação de operações e transporte de pessoal.
Quanto aos postos de vigilância, o coordenador da Circunscrição Florestal do Centro, José Gravato - que participou na reunião em Coimbra com o responsável da ANIF- adiantou que, através de "plano de contingência", já foram activados 31 postos de vigia na sua área de intervenção, nove dos quais no distrito de Coimbra. No entanto, criticou a existência de vários postos de vigia da região, designadamente os que funcionam na Figueira da Foz, Montemor?o?Velho e Penela, que "não se relacionam" com o CDOS de Coimbra.
Lamentando que estes postos "funcionem de forma desgarrada", José Gravato defendeu que eles venham a ser incluídos na rede nacional de postos de vigia do Ministério da Agricultura, que compreende 240 unidades do género de norte a sul do país.

PREVENÇÃO - A missão dos sapadores florestais

Na Circunscrição Florestal do Centro estão em acção 94 equipas de sapadores florestais, equipados com carros de primeira intervenção.
Existem actualmente 890 operacionais, número que aumentará no Verão para 1.679, apoiados por 343 viaturas, no âmbito do dispositivo especial de combate aos fogos, apresentado pelo Ministério da Administração Interna.
A maior parte destes trabalhadores estão ao serviço das organizações de produtores florestais, 25 por cento prestam serviço nos órgãos da administração de baldios e dois por cento às autarquias. Aveiro possui duas equipas de sapadores florestais, Castelo Branco 23, Coimbra 15, Guarda 25, Leiria 12 e Viseu 18.
A formação ministrada a estes profissionais tem a duração mínima de 110 horas, incidindo sobre caracterização florestal, operações e técnicas de silvicultura, actuação de equipas de sapadores e operações de apoio ao combate a incêndios.
O sapador é caracterizado como ?um trabalhador especializado, com perfil e formação específica através de acções de silvicultura preventiva, nomeadamente da roça de matos e limpeza de povoamentos, realização de fogos controlados, manutenção e beneficiação da rede divisional, linhas quebra?fogo e outras infra- estruturas?.Além disso, exerce funções de ?vigilância das áreas a que se encontra adstrito, apoio ao combate aos incêndios florestais, operações de rescaldo e sensibilização do público para as normas de conduta?.

SOURE - Carlos Páscoa declina candidatura à Câmara

Carlos Páscoa era dado como o mais provável candidato à Câmara de Soure pelo PSD.
João Gouveia ainda não tem adversário na corrida à Câmara.
Vai como independente na lista do Partido Socialista.

Mas que grande embrulhada em Soure. É a imagem fiel dos dois Presidentes Distritais do PS ( Vitor Batista ) e do PSD ( Jaime Soares ).

Nunca o Distrito de Coimbra esteve tão mal representado. A falta de qualidade destes dois, leva às seguintes conclusões.

Com este Presidente da Distrital já Soure não consegue segurar o seu antigo autarca nem nomear nem propor ninguem do PSD credivel.

Com este Presidente da Distrital já Soure não tem socialistas capazes de se apresentar ao eleitorado. Para mostrar resulçtados lá foi aliciar o Jão Gouveia que fugu do Jaime Soares como o diabo foge da cruz.

Estamos todos entregues à bicharada.

É que Vitor Batista e Jaime Soares representam o que Coimbra já é e que deixou de ser.
Coimbra é agora a 14ª cidade deste País. Nem os Doutores e as doutorices lhe valem.
Mas é bem feita. Cada um tem aquilo que merece.
Coimbra já não merece mais...

quarta-feira, maio 25, 2005

VOLTA A PORTUGAL ? Etapa rainha começa na Lousã

Lousã entra este ano na maior prova velocipédica portuguesa e não fez por menos:A etapa rainha da Volta a Portugal, que contempla a subida à Torre, começa na vila da LOUSÃ.

A Câmara Municipal da Lousã e a empresa João Lagos Sport, entidade organizadora da 67.ª Volta a Portugal em bicicleta, chegaram a acordo com vista ao início de uma das etapas da prova na vila lousanense. A escolha da etapa não poderia ser mais acertada: a ligação Lousã?Fundão, a 7 de Agosto, que contempla a subida à Torre, na Serra da Estrela. De resto, esta é considerada a etapa?rainha da prova, não só pelo elevado grau de dificuldade para os ciclistas, mas também porque leva muitos amantes da modalidade até à beira da estrada.
Fernando Carvalho autarca da Lousã disse que a presença da Volta em terras lousanenses representa um investimento elevado para os cofres da Câmara, mas que será diminuído com o apoio que já conseguiram obter de algumas empresas da região. Após a partida da Lousã, os ciclistas rumam para o Fundão através da Estrada da Beira. O autarca afirmou que, no acordo assinado com a João Lagos Sport, está ainda prevista nova passagem (partida ou chegada) da Volta a Portugal pela Lousã em 2006.
Refira?se que a recepção de eventos desportivos nacionais foi a grande aposta do município lousanense para este ano. Por exemplo, no fim?de?semana de 15 de Maio, o Pavilhão Municipal da Lousã recebeu a 3.ª jornada dos play?out da Liga Portuguesa de Andebol.

segunda-feira, maio 23, 2005

COIMBRA - Construção da ponte pedonal arranca este mês


A obra da ponte pedonal e de ciclovia sobre o Rio Mondego começa já no final de Maio e deverá estar concluída no prazo de nove meses.

A execução do projecto da ponte pedonal e de ciclovia foi adjudicada à Sociedade de Construções Soares da Costa, segundo informou ontem a Sociedade CoimbraPolis, que anunciou o início dos trabalhos para o final deste mês.
O vereador João Rebelo adiantou, ainda, que o custo da obra se situa abaixo dos quatro milhões de euros, valor de base estipulado no concurso público.
No plano estratégico de requalificação urbana do Programa Polis, a ponte pedonal surge como projecto de referência devido à implementação emblemática onde se insere. Vai situar?se entre a Ponte Europa e a ponte de Santa Clara, fazendo a ligação do Parque Verde do Mondego até margem esquerda.
A obra emblemática do CoimbraPolis une, assim, a 3.ª fase da intervenção (Parque Verde) à anunciada obra da 2.ª fase, que será a requalificação da margem esquerda, à semelhança do conceito de espaço verde e de lazer introduzido pelo Parque Verde.
Os autores do projecto são dois reputados engenheiros: Adão da Fonseca - responsável, entre outros, pelo projecto da Ponte do Infante no Porto -, e o britânico Cecil Balmond, que projectou a Millenium Bridge, estrutura semelhante que atravessa o rio Tamisa, em Londres.
Salvaguardando a navegabilidade e a utilização do rio para a prática de desportos náuticos e percursos turísticos, os engenheiros responsáveis quiseram desenhar uma ponte com sentido poético e com um traçado rural, para se coadunar com o coração da cidade. A nova ponte será uma estrutura em aço, com 275 metros de comprimento e quatro metros de largura, que se estende em três arcos. O arco central terá o vão de 95 metros e o total da largura do leito do rio Mondego será vencido com mais dois arcos, um para cada lado, com cerca de 60 metros cada.
Tal como explicaram os projectistas, aquando da apresentação pública da maquete, ?os três arcos vão ser ligados, de modo a sustentar o tabuleiro, dispensando assim a presença de pilares entre si?, dando a ideia de se tratar de uma escultura de uma só peça.
Balmond evocou a imagem de uma pedra que acaba de ser lançada à água e que salta pelo rio fora, para ilustrar o efeito dos arcos.
O desenho da ponte terá sido inspirado numa ponte antiga que ligava as duas margens, onde hoje se situa a Ponte de Santa Clara, e que tinha uma espécie de ponto de encontro a meio. Também a futura ponte pedonal e ciclável deverá ter, a meio do percurso, uma praça e miradouro com cerca de oito metros de largura, que faz deste um projecto singular.

Atendendo às asneiras na EN.17 - Rio Ceira vai ter nova ponte

O agravamento das condições de circulação automóvel na Estrada da Beira e seus acessos, estará na origem da decisão autárquica de lançar uma nova ponte.
As asneiras cometidas ao longo dos anos pelas más decisões e opiniões de Jaime Soares de Poiares, levam a arranjar soluções de recurso.
As autarquias de Coimbra e Miranda do Corvo decidiram avançar, em conjunto, para a construção de uma nova ponte sobre o rio Ceira, que irá ligar a estrada de Vale de Colmeias à Estrada da Beira (EN 17).
A localização exacta da nova ponte ainda não está definida, mas será a montante da actual povoação do Cabouco e portanto entre as pontes de Segade e Boiça.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra adiantou que a decisão está tomada e que não falaria sobre isto se não tivesse a certeza de que o projecto vai mesmo avançar, motivado pelas asneiras cometidas anteriormente e pelos gastos de dinheiro já ocorridos. Carlos Encarnação fez questão de dar a notícia ontem em primeira mão ao presidente da Junta de Freguesia de Ceira, território onde se localiza o cruzamento do Cabouco, no acesso à Estrada da Beira. É neste troço que - devido ao estreitamento da via, onde existe um pontão que só permite circulação alternada de trâfego em cada sentido - se têm vindo a agravar os congestionamentos de trânsito, em consequência do arrastar das obras na EN 17 que ?obrigam? os condutores a procurar vias alternativas no acesso a Coimbra.Tudo indica que a circulação na EN 17 irá tornar?se cada vez mais lenta, devido à colocação de semáforos de controlo de velocidade e nos cruzamentos, incluíndo o do Cabouco. Sendo assim ?a Estrada da Beira nunca será uma via para grandes velocidades?, disse Carlos Encarnação, acrescentando que a construção da nova ponte será um investimento intermunicipal, potenciando assim as possibilidades de êxito da candidatura a formular, em tempo oportuno, aos financiamentos comunitários. Não sei qual será a dimensão da nova ponte, mas não será muito grande, prognosticou o autarca de Coimbra ao mesmo tempo que recusou avançar com quaisquer prazos, para o projecto, ou obras de construção.
Continua a não haver soluções enquanto não fizerem uma nova circulação entre a Ponte Velha e Coimbra, atraves da Serra do Carvalho e enquanto deixarem que Jaime Soares se meta nestas coisas.

ARGANIL - Velocidade faz cair ultraleve

Os dois tripulantes da aeronave terão morrido devido ao impacto com o solo. É de referir que o fogo só terá deflagrado depois do impacto.
Velocidade excessiva em relação às condições atmosféricas terá sido a causa da queda de um ultraleve que provocou a morte aos dois tripulantes. O acidente ocorreu sábado, cerca das 11H15, em Vinhó, freguesia de Vila Cova do Alva, Arganil.
Do sinistro resultou a morte do piloto, António Morais, 74 anos, e do genro, Ernesto Pinto, 54 anos, residentes no concelho de Oeiras.
O Instituto Nacional de Aviação Civil e a PJ estão a apurar as causas da queda. No entanto a causa mais provável, poder ter sido a velocidade excessiva, tendo em conta as condições atmosféricas que se faziam sentir. Tudo porque a pressão atmosférica do ar era elevada e devido à presumível velocidade em excesso do ultraleve terá ocorrido uma desintegração da asa que acabou por provocar a sua queda. Uma versão que poderá ter a ver com o facto de partes da asa e outras peças da fuselagem terem ficado espalhadas a cerca de um quilómetro a sul do local de impacto da cabina do aparelho.
A cabina da aeronave caiu a escassos metros da escola primária de Vinhó e depois do embate o aparelho incendiou?se. A morte dos dois tripulantes ficou a dever?se ao impacto e não ao fogo.
A aeronave da marca Zephyr descolou cerca das 10 horas do aeródromo particular da Quinta do Alqueidão, concelho da Azambuja. O objectivo final do voo era o festival aéreo ?Pilots Air Show? que decorreu no fim?de?semana no aeródromo municipal de Seia.

Loucura em Poiares - Benfica Benfica.......


Milhares de carros e de adeptos do Benfica afluíram ontem à noite ao centro da Vila em Poiares, para festejar com bandeiras, cachecóis, cânticos, camisolas e buzinas a conquista do título de campeão nacional.
Somos os maiores. Agora sinto-me português pela primeira vez, 11 anos depois, afirmou João André, um fervoroso adepto de Alveite.
Bruno Santos, um jovem de vinte anos, não parava de saltar e para ele, o Benfica é o melhor do mundo. Com números exagerados, Hugo Ramos, outro adepto vestido com a camisola do ?glorioso?, chegou a dizer que 80 por cento dos portugueses são campeões.
A Rotunda dos Bombeiros no Entroncamento, logo a seguir à vitória, chegou a entupir, já que o trânsito parou literalmente. «Vai ser toda a noite a festejar. Bem o merecemos, pois foi sofrer até ao fim», acrescentou Mário Isidoro, um ?motard? que combinou com amigos e ia a Lisboa para receber os novos ?heróis? nacionais.
"SLB, SLB, SLB; Glorioso SLB, Glorioso SLB", a cantiga que ecoava de boca em boca, que traduz a loucura, após 11 anos de ?jejum?. Agora sabe melhor, não temos grande equipa, mas o treinador soube gerir, explicou Ramiro Machado, um quarentão que ainda se lembra bem do último título conquistado por Toni, em 1993/94.