Enquanto o IC3 não avançar, continuamos a ser portugueses de segunda. Quem o diz é o autarca de Alvaiázere ? um dos nove concelhos que exigem a aceleração da obra.
Autarcas de nove municípios dos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco solicitaram ao Governo uma reunião para acelerar a construção do Itinerário Complementar 3 (IC3), uma via estruturante para a região.
Na missiva enviada ao Governo, subscrita pelas autarquias de Alvaiázere, Ansião, Miranda do Corvo, Proença?a?Nova, Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Pedrógão Grande, Sertã e Penela, os autarcas reclamam a conclusão do estudo prévio da obra de modo a que seja feito um concurso ?o mais rapidamente possível?, revelou Pinto Simões, de Alvaiázere.
As preocupações dos autarcas incidiram não só sobre o IC3, mas também em relação ao IC8, entre Pombal e o Pontão, devido à inexistência de passagens desniveladas e de maior parte do seu percurso ter limite de velocidade de 50 Km/h, o que não é compatível com a denominação de itinerário complementar.
Em declarações à Agência Lusa, Álvaro Pinto Simões salientou que continua a faltar uma resposta do secretário de Estado das Obras Públicas para agendar uma ?reunião urgente? que ?resolva
O impasse da obra, como diz o autarca de Alvaiázere, esta via é ?o pão para a boca do desenvolvimento do Pinhal Interior?, ligando com maior rapidez Coimbra ao Ribatejo Norte e permitindo uma alternativa à Estrada Nacional 1 (EN1), que já se encontra ?sobrelotada?.
O IC3 só existe no papel, porque a estrada (antiga Nacional 110) não tem condições para ter o enorme volume de pesados que a atravessam, prejudicando os condutores e o desenvolvimento desta região.
Enquanto o IC3 não avançar, continuamos a ser portugueses de segunda, porque estamos duplamente em desvantagem face a outros concelhos: estamos no interior e não temos acessibilidades condignas.
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