segunda-feira, maio 30, 2005

AUTARCA de POIARES reconhece erros




Já a 5 de Fevereiro neste blog tinha sido feito este post.

A rectificação do traçado da Est.Nac.17 (EN17) apresentada há dois anos atrás como a solução para chegar a Coimbra está a revelar-se uma dor de cabeça para os automobilistas.
Alguem foi culpado em insistir e dar como boa solução o alargamento que foi proposto ha varios anos.
Com a sinalização horizontal que se estava a efectuar é que era o fim do mundo. Quem tivesse que cumprir com aquela sinalização inadequada é que nunca mais chegava a Coimbra.
O secretário de Estado das Obras Públicas foi agora confrontado com as decisões tomadas anterioremente por alguns responsaveis e reconheceu, em Poiares, que poderá haver necessidade de abrir um novo concurso público para fazer uma empreitada que corrija os possíveis erros de projecto detectados na requalificação da EN17.
Jorge Costa respondia assim às críticas que o presidente da Câmara Municipal de Poiares tinha feito momentos antes, ao considerar que as obras praticamente concluídas no troço entre o seu concelho e Coimbra, revelam que "foi pior a emenda que o soneto".
Jaime Soares que foi o maior responsavel para que se recuperasse a EN17 nestes moldes, com alargamentos e entupimentos chegou agora a querer desafiar o técnico que elaborou o projecto a "fazer um exame de consciência", acrescentando que "o projecto traiu-nos a todos".
Pois traiu....os alargamentos iriam dar no que deu.
Quando foi apresentada a intervenção de rectificação do traçado, estava previsto fazer 8,9 quilómetros para veículos lentos, ou seja, a duplicação da faixa, alternadamente, em cada um dos sentidos. Mais tarde, no entanto, "disseram-nos que iam fazer três quilómetros, mas afinal só há 1,5 quilómetros", lamenta-se o autarca de Poiares que fala em "três pequenos espaçozitos para lentos".

Ate parece que este Presidente da Câmara é ingenuo.

Sabia-se que aquele solução era um remendo para gastar dinheiro e durar 2 ou 3 anos.Por mais que gastem dinheiro...aquilo ha-de ser sempre um remendo e terá sempre um culpado.
O tempo o dirá.

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