Já ha mais de 2 anos que levantamos aqui a questão das obras na Estrada da Beira.... e de quem era o culpado do que iria acontecer.
Acertámos em cheio...esse culpado tem nome e aparece agora virado ao contrario.
Agora, os culpados são os outros.
Ora vamos lá ver a seguinte prosa que tambem é delirante. Desviar a Estrada da Beira para dentro de tuneis não lembra o careca nem o zarolho.
Tunel sim, mas na travessia do Mondego junto às Torres do Mondego seria a grande obra de engenharia que Coimbra merecia e que Poiares podia ajudar.
A solução so passara como os engenheiros militares já tinham traçado no inicio do seculo passado. Estrada sim, desde os cruzamentos da Ponte Velha e direitinho às Torres do Mondego pela Serra do Carvalho e com entrada triunfal em tunel dentro de Coimbra.
Ora vejamos o que diz um dos culpados desta ensarilhada toda:
As obras estão em curso, mas os lancis, a sinalização e os passeios em construção "estão a assassinar a Estrada da Beira". Quem o diz é Jaime Soares, o presidente da Distrital do PSD, autarca de Poiares e actual deputado, um indefectível defensor daquela via que se mostra arrependido pelo voluntarismo e autismo que reclamou há anos. Mais valia estar-mos quietos, o que se está a fazer é um verdadeiro assassinato".
Está-se a destruir a Estrada da Beira e a pôr em causa o desenvolvimento dos concelhos de Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo e Lousã. Jaime Soares, actual deputado na Assembleia da República e presidente eleito da Câmara Municipal de Poiares, já disse de "sua justiça" no Parlamento, exigindo respostas e uma atenção real ao que se está a fazer. Caso não haja respostas, promete ir para a frente com mais uma batalha, mais uma, de uma longa guerra pela Estrada da Beira.Só não disse que um dos principais culpados de se ter gasto tanto dinheiro nas varias recuperações que nunca terão fim, foi ele proprio. Que ameaçou com paralizações e manifestações de transito, que pediu apoio às populações para comparecer em tais manifestações, que prejudicou as populações da Lousã, Miranda do Corvo e de Poiares, bem como parte ainda de Arganil de toda a embrulhada em que se meteu e meteu os outros.
Considerada uma via estruturante de ligação dos três concelhos (Miranda, Lousã, Vila Nova de Poiares) a Coimbra, as obras em curso estão a transformar aquela via "no prolongamento da rua do Brasil", afirma Jaime Soares. Estão a assassinar a Estrada da Beira, diz, taxativo, sublinhando que as obras de trabalhos a mais que foram oportunamente durante o Governo PSD/CDS combinadas com o secretário de Estado não estão a ser cumpridas. Não estão a fazer nada do que foi combinado entre os presidentes das câmaras de Miranda, Lousã e Vila Nova de Poiares com o secretário de Estado, afirma Soares. A desculpa para não se cumprirem as promessas está, diz aquele responsável, na ausência de verbas que deveria contemplar a componente de zonas de ultrapassagem e terceiras vias.
Disseram-nos que, por falta de verbas isso seria para um segundo concurso e nós entendemos que seria preferível parar, porque um segundo concurso não seria lançado a curto prazo.
Contrariamente ao alargamento que as três autarquias defendiam, que permitiria uma obra com um horizonte de vida de oito a 10 anos, o que está a fazer-se é transformar a estrada da Beira numa rua entre Coimbra e o Entroncamento de Poiares, um prolongamento da Rua Principal de Ceira, diz Soares.
Benefícios compensam investimento
O também líder distrital do PSD defende a construção de dois túneis, um entre a Ponte Velha e Segade e o outro entre as proximidades de Segade e a curva da Ferradura, junto à ponte da Portela. É uma questão tecnicamente possível e assim a estrada ficava como deve ser», diz, lembrando o exemplo da Madeira, onde em rocha dura foram feitos túneis, o que não acontece nesta zona. Desconhece simplesmente quem em rocha dura e de boa cobertura é muito mais simples e seguro de fazer tuneis. Ate parece que virou geologo.Economicamente não era nada de extraordinário. A correspondência entre os benefícios e os custos rapidamente era recuperada, afirma o comandante dos bombeiros, tendo em linha de conta o desenvolvimento dos três concelhos afectados.
A rectificação da Estrada da Beira não está, em suma, a ser feita como devia ser nem nunca o foi desde o primeiro alargamento ha mais de 12 anos, no entender de Soares, entre Coimbra e São Miguel de Poiares, contrariamente ao que acontece daqui para a frente, em direcção à Catraia dos Poços, já no concelho de Arganil. Esta obra está a ser feita num horizonte de futuro, mas vem desaguar em Vila Nova de Poiares e, se até aqui atraía fluxos de tráfego, inclusivamente de pesados com destino às zonas industriais; chega a Poiares e "entronca" na rua do Brasil e começam os problemas de congestionamento, quando devia ir direitinha ao IP3. E tudo isto acontece depois de, garante Soares, o então secretário de Estado e o responsável da Direcção de Estradas de Coimbra terem avaliado e concordado com as revindicações dos autarcas dos três concelhos, pelas tantas asneiras que se cometeram com os alargamentos no traçado antigo a passar pelos centros das povoações. A inoperacionalidade de gestão, a falta de horizontes de alguns reivindicativos presidentes de camara fizeram da Estrada da Beira um prolongamento da Rua do Brasil, considerando que o engenheiro que foi obrigado a fazer um projecto para satisfazer uns reivindicativos presidentes devia leva-los a tribunal, pois não se compreende que nunca tenha contestado a ideia parida de alargar a Estrada da Beira e não ter proposto um novo traçado para Coimbra que não corresse ao longo do Rio Ceira. Havia autarcas dos concelhos directamente envolvidos que não concordavam com estes alargamentos e por isso não compareceram na manifestação automovel que se realizou de Poiares a Coimbra e promovida pelo deputado Soares e o seu povo de Poiares. Onde estavam nesse dia as gentes da Lousã, Miranda e Arganil ?
Estão a assassinar a Estrada da Beira, não só pelas obras que não fizeram e não se podem nem devem fazer, mas sobretudo pelas que estão a fazer e que são muito mais graves. Os passeios construídos em Ceira, S. Frutuoso e Segade, só virão a servir de parque de estacionamento.
A mesma distância no dobro do tempo
Grave é também, a colocação de lancis em zonas onde a visibilidade é má e o nevoeiro é uma realidade.
A terceira situação grave que se regista na ligação entre Poiares e Coimbra prende-se com a sinalização da via, marcada quase ininterruptamente por um traço contínuo, um facto que atrofia a circulação seguindo-se quilómetros a fio atrás de uma camião, sem possibilidade de ultrapassagem. Uma distância que se cumpria em 20 minutos passa a ser feita numa hora.
Caso não haja respostas, Jaime Soares promete ir mais longe e, mais uma vez, mobilizar as populações, mas agora para se manifestarem contra ele proprio.
Vamos ver se desta vez já aparecerão as populações da Lousã,de Miranda do Corvo e de Arganil, pois as de Poiares estão convencidas que os outros é que são culpadas.
Ainda a procissão vai no adro.
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