domingo, novembro 06, 2005

O verdadeiro culpado - Caos na Estrada da Beira


Caos na Estrada da Beira parece revoltar o que dizem ser o verdadeiro culpado - Jaime Soares
A paciência do presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares está prestes a chegar ao limite. As razões prendem-se com as recentes obras no viaduto de Ceira, que lançaram o caos na Estrada da Beira e transformaram a circulação num verdadeiro inferno. Jaime Soares desafia os responsáveis a tomarem medidas, caso contrário promete soluções drásticas.
Julgamos que quem devia ter tomado soluções drasticas contra este autarca eram as populações que se sentem prejudicadas, pelas posições tomadas ha muitos anos com aqueles alargamentos.
O presidente da autarquia de Vila Nova de Poiares já por diversas vezes se referiu arrependido ao assassinato da Estrada da Beira e à sua transformação num corredor de prolongamento da Rua do Brasil, tendo em conta as obras a que a Nacional 17 tem vindo a ser sujeita. A sua falta de visão e previsão deu nisto.Mas agora os ânimos de Jaime Soares ficaram ao rubro e a paciência está prestes a esgotar-se. Isto porque as mais recentes obras no viaduto de Ceira, sobre a linha do caminho-de-ferro transformaram a circulação num verdadeiro inferno. Uma situação que, com uma fila imensa de carros que, mais devagar que um carocol, faziam um esforço inglório para chegar ao seu destino. Houve camionetas que demoraram duas horas e meia a fazer a ligação entre Coimbra e Poiares, afirma o autarca poiarense, considerando que tal situação é inconcebível, o que era previsivel. E as camionetas que iam para a Lousã e as que iam Gois e as que iam para Miranda do Corvo e as que iam para a Pampilhosa e as da zona de Arganil? Ou foram so as que iam para Poiares? Ate parece que a culpa foi daqueles outros presidentes de Camara.
Isto é uma desfaçatez, uma falta de respeito para com as pessoas do meu concelho», afirma Soares, sublinhando que as obras de repavimentação do tabuleiro do viaduto, que ditaram o encerramento de uma das faixas de rodagem, poderiam ter sido efectuadas durante a noite, em horas mais mortas, evitando a confusão que estão a gerar. Temos de dizer basta, diz, lançando um reptum ao director de Estradas de Coimbra: ou põe cobro a esta situação ou agimos nós. E o agimos nós poderá passar por uma conjugação de esforços com os autarcas de Lousã e Miranda do Corvo, igualmente afectados pela situação, que poderá culminar num levantamento das populações, para o qual Jaime Soares não se incomoda de avançar sozinho com as gentes de Poiares como ja fez anteriormente. Assim é que as coisas não podem continuar, garante Soares que não esconde a vontade de agarrar nas máquinas da câmara e bloquear já a estrada O melhor que teria a fazer era uma estrada nova para Coimbra sem passar por aquele trajecto. A revolta está a atingir os limites pois ja o acusam ha muito de ser o culpado de não ter pugnado por outra trajecto para Coimbra prejudicando muito mais a Lousã e Gois do que Poiares.
E os limites prendem-se com mais um recambolesco episódio, mais um, na longa saga que tem marcado o destino da Estrada da Beira, uma via que o autarca poiarense considera fundamental para o desenvolvimento do seu concelho, mas também dos vizinhos concelhos de Miranda do Corvo e da Lousã e que tem sido assassinada. E Gois? e a Pampilhosa?
Soares responsabiliza a Direcção de Estradas pelo estrangulamento crescente da Nacional 17, não apenas porque as obras propostas, e que mereceram o acordo do então secretário de Estado nunca foram concretizadas, como se fez o contrário. Soares parece ser ja um entendido em Estradas.Ou seja, ao invés de procurar, como propuseram os autarcas dos três municípios um empenho na construção de terceiras vias em quase nove quilómetros de estrada, entre Poiares e Coimbra, assistiu-se ao «afunilamento da estrada», que está cada vez mais transformada «num prolongamento da rua do Brasil, sem qualquer semelhança com uma estrada nacional», sustenta o autarca.E pergunta-se, não houve tanta Estrada Nacional neste país que passavam pelo meios das povoações e hoje parecem ruas de bairro com as rotundas todas janotas?
O que fez Poiares Com a EN.2 e a EN.17 ? não fez rotundas nas zonas urbanas?.
Então queriam que em Ceira na Tapada em S.Frutuoso as populações tivessem que fugir ou ficar dentro de casa para que as camionetas chegassem em grande velocidade a Poiares?
«Entregaram o projecto a pessoas que estão sentadas num gabinete e que foram pressionadas para fazer o alargamento da EN17 pelo antigo traçado. Se conhecessem a realidade não teriam ido no paleio e teriam ressuscitado um trajecto estudado nos finais dos anos 1890 e tal ( do outro sec. XIX), que conhecem a realidade das pressões politicas e, como tal, não podem tomar decisões responsáveis e competentes. A incompetência subsequente é-lhes visívelmente atribuidas por alguns autarcas de pacotilha, no facto de entre Coimbra e Poiares (e vice-versa)e ( Gois e Lousã e Miranda e Pampilhosa?) existirem apenas dois ou três locais onde é possível fazer uma ultrapassagem. Se temos o azar de apanhar um camião ou um autocarro, a viagem transforma-se num inferno, diz o autarca, apontando ainda para o desajustamento da sinalização, vertical e horizontal, da via, que, em seu entender não faz qualquer sentido e mais parece ser o fruto da loucura de um qualquer Picasso.
Nisto de ser um verdadeiro Picasso tem razão.Mas o culpado é ele mesmo ou ainda não percebeu isso que mais parece ser o fruto da loucura?
O estrangulamento da Estrada da Beira e a falta de uma Estrada capaz que devia ter sido já feita ha uns 15 anos está a dar cabo da economia e a pôr em causa o desenvolvimento de Poiares e concelhos vizinhos. Jaime Soares não está disposto a assistir a esta «morte lenta» por muito mais tempo e por sua culpa. Para já pensa ?convocar? os seus congéneres de Miranda e Lousã para uma reunião, na qual irão ser equacionadas medidas a tomar. E sem qualquer pejo, Soares não deixa de lado a possibilidade de mobilizar a população e promover um «levantamento popular» para pôr termo «aos afrontamentos à Estrada da Beira e ao hipotecamento do futuro das populações».
Achamos que fará muito bem em querer agora e apos tantos anos de teimosia dialogar com os congeneres de Miranda e da Lousã. Não sabemos porquê, continua a não querer nada com o pessoal de Gois da Pampilhosa e mesmo de Arganil. Porque será?
vamos ver o que isto vai dar.


Parece-nos tambem que o barulho do silencio dos Presidentes da Lousã, de Miranda de Gois e da Pampilhosa incomodam muito mais. O Berrar de Poiares já não incomoda ninguem, dá gozo e dá vontade de rir

Se houver outra marcha de Poiares a Coimbra com sandes e vinhaça, tambem alinhamos. É só dizer quando é.As populações de Ceira da Tapada e de S. Frutuoso é que não vão achar graça nenhuma.

6 comentários:

Anônimo disse...

Quando é a marcha?

Anônimo disse...

Binho...

Anônimo disse...

A marcha deve ser para breve ou ja arranjaram a Ponte?
O pior vai ser quando ligarem os semaforos em S. Frutuoso.
Então o jaime manda vir a Catrapila e derruba aquilo tudo de noite.
Assim tipo entifada.Para disfarçar e em vez de ser entifada à francesa é uma entifada da chanfana.
É que já ha mais confrades da chanfana do que gente...com binho.

Anônimo disse...

Essa da chanfana... afinal donde vêm as cabras para fazer a chanfana de Poiares? É que por aí "cabras" só se forem das "outras"...

Anônimo disse...

Acho que as cabras estão a chegar da Argentina todos os dias.
dantes havia cabras que ajudavam a roçar o mato, depois vieram umas cabras que se enrolavam no mato.
As cabras que agora há são mesmo duvidosas.
Perguntem ao presidente pelas cabras que ele queria mandar vir. Donde é que elas vinham e quem é que tomava conta delas. Se me arranjarem uma cabra à maneira, ainda trato dela. Mas não deixo que ma comam na festa da Chanfana.
Os confrades são muito gulosos, é pena é estarem ja todos velhos e com os pés para a cova.

Anônimo disse...

Então é o Jaime que manda vir as "cabras"!!! Bem ele sempre gostou de rebanhos. De guardar...
Agora não sabia que vinham da Argentina. Pensava que a origem não lhe interessava muito. Não sei se me entendem...