Jaime Soares reconhece que o PSD não sai brilhantemente do processo, pelo facto de ter havido algum desrespeito de compromissos.
A sua falta de capacidade negocial que normalmente é feita em cim dos joelhos, deu nisto.
Mas, lembrando que o seu partido ficou com maioria simples na Assembleia Metropolitana, garante não estar arrependido de ter negociado com os socialistas. Não acredito que o PS se junte com a CDU para derrotar o PSD. Se isso acontecer, ameaça entrar por caminhos que enfrentarão qualquer frentismo de esquerda.
PS e CDU formam maioria.A inesperada votação na lista da CDU e o elevado número de abstencionistas de votos nulos e brancos colocou o PSD em desvantagem, apesar de presidir a dez das 16 câmaras da Grande Área Metropolitana de Coimbra
As votações realizadas anteontem em 16 assembleias municipais para a eleição dos 49 membros da Assembleia da Grande Área Metropolitana de Coimbra colocaram, inesperadamente, os partidos de esquerda em maioria:
o PS e a CDU tem 25 representantes, contra 24 do PSD e do PP.
O líder distrital do PSD, Jaime Soares, depois da asneira que cometeu e da falta de lucidez considera que é pura especulação falar-se num eventual frentismo de esquerda na Assembleia Metropolitana.
Apesar de presidir a dez das 16 câmaras municipais que integram a Grande Área Metropolitana de Coimbra (GAMC) ? o PS está no poder em seis -, o PSD só conseguiu eleger 23 representantes, a que se deverá juntar um eleito do CDS/PP nas futuras votações. Os socialistas elegeram os 22 representantes previstos, enquanto a CDU conseguiu três - mais um do que o esperado.
O PSD acabou por ser prejudicado pela estratégia de se apresentar a votos numa lista conjunta com o PS, contra a da CDU. Tendo em conta a representatividade destes três partidos nas 16 assembleias municipais, se cada um deles tivesse concorrido com a sua própria lista, o PSD deveria ter eleito 25 deputados, o PS os mesmos 22 e a CDU apenas dois, admite o líder distrital ?laranja?. A lei prevê que as contas finais sejam feitas segundo método de ?Hondt?.
Jaime Soares considera que a estratégia da lista bi-partidária, que negociou com o líder distrital socialista, Víctor Baptista, e com o presidente da Câmara de Condeixa, Jorge Bento, não surtiu o efeito desejado por falta de organização e de disciplina partidária.
Numa primeira análise, diz-se convencido de que as responsabilidades cabem, sobretudo, ao PS.
A diferença, segundo afirma Jaime Soares, no que admite ser uma análise simplista, resultará de votos de socialistas na lista comunista.Por outro lado, o presidente da Câmara Municipal de Poiares, aponta o dedo à elevada abstenção - 54 deputados, nas 16 assembleias.
Reconhece que, mesmo da parte do PSD, houve uma pequena grande falha em Miranda do Corvo, onde apenas votaram 13 dos 21 eleitores.
O autarca acaba assim por reconhecer que o PSD não sai brilhantemente do processo, pelo facto de ter havido algum desrespeito de compromissos.
Entao de quem é a culpa? Mas que leader temos nos?
Já parece o Alberto João que para certas coisas não dá.
Não é leader quem quer, só é leader quem pode.
Mas derrotas destas vão haver maais daqui para a frente. Estejam descansados.
BLOG DAS COISAS QUE DÃO NAS VISTAS..SEM SER A PAISAGEM EM POIARES, MAS TAMBEM NOS ARREDORES.....
sexta-feira, outubro 08, 2004
sábado, outubro 02, 2004
MIRANDA DO CORVO -Água turva na Assembleia Municipal
A bancada do Partido Socialista acusou anteontem a presidente da autarquia de nada ter feito para melhorar a qualidade da água no concelho, durante uma sessão da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo. Os socialistas pegaram nos argumentos de Fátima Ramos quando era vereadora da oposição para a atacar politicamente. Também a população de Casais de S. Clemente, localidade onde se realizou a reunião, se queixou do líquido que brota das suas torneiras
A qualidade da água de Miranda do Corvo foi tema de discussão na Assembleia Municipal que se realizou anteontem à noite na Associação Recreativa e Cultural de Casais de S. Clemente.
A bancada socialista acusou a presidente da Câmara de nada ter feito para melhorar a qualidade da água no concelho. Contrariamente àquilo que apregoou nas páginas dos jornais e nas sessões de propaganda política quando era da oposição, nada tem feito, sentenciou a porta-voz Conceição Rodrigues.
Fátima Ramos foi mesmo confrontada com artigos de opinião que escreveu em 1988, enquanto vereadora do PSD, onde acusava o então executivo de Jorge Cosme de vender um produto impróprio com risco para a saúde das pessoas e das crianças?.
Será que tem dificuldades de diálogo com os municípios vizinhos? Quase todos são da família política da actual maioria camarária, ou será, que só lhe interessa o diálogo e as parcerias com algumas instituições locais?, questionou o PS.
Na resposta, Fátima Ramos lembrou que Miranda não possui uma grande barragem, estando dependente de uma série de captações, o que não permite manter uma qualidade igual em todo o lado.
Em sua defesa evocou a limpeza periódica e a instalação de sistemas de cloro nos reservatórios, a divulgação das análises e a colocação de uma técnica da autarquia para supervisionar esta área.
Para a autarca, a situação só vai melhorar quando avançar o sistema de abastecimento em alta, embora afirme que não vai resolver todos os problemas do abastecimento público.
No entanto, considera que actualmente a qualidade é melhor do que era antigamente», sugerindo uma consulta às análises efectuadas periodicamente pelo laboratório que já as fazia no passado. Para ter uma situação boa vamos ter de esperar que o sistema avance, mas podem comparar a água agora com outros tempos, sublinhou.
Hoje limpa, amanhã turva
"A amostra está aqui, irrompeu uma voz do fundo da sala, mostrando uma garrafa de água da cor do barro. Coincidência ou não, esta questão era também o assunto que fez deslocar cerca de duas dezenas de pessoas à reunião.
De acordo com a população, desde há algum tempo que o precioso líquido aparece turvo nas torneiras, causando enormes transtornos. Não se admite que hoje esteja limpa e amanhã esteja turva, queixou-se António Tomás.
Que benefícios é que tiramos deste líquido que nos dá prejuízos nos electrodomésticos, acrescentou Vítor Fachada, o habitante que trouxe a garrafa com água imprópria.
Insatisfeita com a situação, Maria Dias Vicente advoga que no mês de Setembro nem devíamos pagar», enquanto Maria da Purificação desabafa: nem podemos tomar banho.
Fátima Ramos afirmou que a autarquia iria realizar todos os estudos necessários no sentido de resolver o problema e deixou também a garantia de questionar os serviços municipais sobre este assunto.
Tal como em Poiares o problema da agua é um problenma serio. Nesse concelho são as condutas podres que foram mal implantadas e que em muitas das vezes as roturas abaixo das piesometricas aspiram os inertes, barros e terras para a tubaria.
Por iso umas vezes é castanha outras castanha é, e é das aguas mais caras do país. É só fazer contas.
O que vale é que o povo é sereno, come e cala.
Só refilou quando plantou uma horta nas estradas de ligação à zona industrial. Ate deram grelos, pois daí a uns dias la estava o alcatrão.
sexta-feira, outubro 01, 2004
CONFRARIA DO RÂGUEBI - ?Confrarugbia? reuniu
Históricos da modalidade reúnem?se mensalmente para relembrar velhos momentos de glória. A vila da Lousã foi o local escolhido para o encontro do mês passado.
Dezenas de anos de vida dedicados ao râguebi levaram alguns dos históricos da modalidade a reunirem?se em grupo restrito, constituindo a strong>Confrarugbia. Esta CONFRARIA nascida em 1999, inicialmente com nove elementos, atingiu já o número limite de quinze (consagrado em Carta de Lei), tantos quantos são os atletas de uma equipa em campo.
São todos ex?jogadores e antigos ou actuais dirigentes de clubes ou da Federação Portuguesa de Râguebi.
Reúnem?se habitualmente à volta de farta mesa, em vários pontos do país, por convite de cada um dos confrades. Velhas glórias do râguebi como Picão de Abreu, José Redondo, Gaspar Ramos ou Raúl Martins são alguns dos que mantêm viva a chama de permanente convívio.
Segundo os Estatutos da Confrarugbia, todos tiveram que cumprir um ritual de admissão ao ingerir uma azeitona, (de forma o mais oval possível, sem caroço) e beber um pouco de vinho tinto. A saudação oficial entre confrarugbios é longa e boa vida, expressão que adquire uma especial importância pelo facto de apenas terem sido admitidos membros com mais de 50 anos. Só por morte de algum elemento actual, poderá haver nova admissão.
Embora em estilo bem disposto, os confrarugbios comprometem?se a afirmar a sua condição de ex?jogador com orgulho, defendendo sempre a modalidade. Afirmam?se como todos iguais, sem distinção quanto a clube de origem, internacionalizações, número de ensaios marcados ou incrivelmente falhados no passado.
A Confrarugbia voltou a reunir na Lousã, vila onde pontifica o Râguebi Clube, fundado há trinta anos por Jose Carranca Redondo, anfitrião do evento.
Na oportunidade foram relembradas velhas façanhas e rivalidades, tendo sido reconhecida a crescente importância de uma modalidade cuja selecção nacional obteve na última época o título de campeã europeia, frente à Rússia, em jogo disputado em Coimbra.
Dezenas de anos de vida dedicados ao râguebi levaram alguns dos históricos da modalidade a reunirem?se em grupo restrito, constituindo a strong>Confrarugbia. Esta CONFRARIA nascida em 1999, inicialmente com nove elementos, atingiu já o número limite de quinze (consagrado em Carta de Lei), tantos quantos são os atletas de uma equipa em campo.
São todos ex?jogadores e antigos ou actuais dirigentes de clubes ou da Federação Portuguesa de Râguebi.
Reúnem?se habitualmente à volta de farta mesa, em vários pontos do país, por convite de cada um dos confrades. Velhas glórias do râguebi como Picão de Abreu, José Redondo, Gaspar Ramos ou Raúl Martins são alguns dos que mantêm viva a chama de permanente convívio.
Segundo os Estatutos da Confrarugbia, todos tiveram que cumprir um ritual de admissão ao ingerir uma azeitona, (de forma o mais oval possível, sem caroço) e beber um pouco de vinho tinto. A saudação oficial entre confrarugbios é longa e boa vida, expressão que adquire uma especial importância pelo facto de apenas terem sido admitidos membros com mais de 50 anos. Só por morte de algum elemento actual, poderá haver nova admissão.
Embora em estilo bem disposto, os confrarugbios comprometem?se a afirmar a sua condição de ex?jogador com orgulho, defendendo sempre a modalidade. Afirmam?se como todos iguais, sem distinção quanto a clube de origem, internacionalizações, número de ensaios marcados ou incrivelmente falhados no passado.
A Confrarugbia voltou a reunir na Lousã, vila onde pontifica o Râguebi Clube, fundado há trinta anos por Jose Carranca Redondo, anfitrião do evento.
Na oportunidade foram relembradas velhas façanhas e rivalidades, tendo sido reconhecida a crescente importância de uma modalidade cuja selecção nacional obteve na última época o título de campeã europeia, frente à Rússia, em jogo disputado em Coimbra.
terça-feira, setembro 28, 2004
PENACOVA - Em defesa dos moinhos
Alguns dos maiores estudiosos e defensores dos moinhos a nível mundial discutem em Penacova formas de garantir a sua preservação.
A vila de Penacova acolhe, até 2 de Outubro, o 11º Simpósio Internacional da TIMS Sociedade Internacional de Molinologia.
A iniciativa reúne em Portugal algumas das figuras que mais se destacam no estudo e defesa dos moinhos a nível mundial, oriundas de 16 países (Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Japão, Grécia, Chipre, Suiça, Dinamarca, Bélgica, França, Portugal, Suécia, Espanha, Itália e Africa do Sul).
Fundada a partir de um simpósio organizado em Portugal por Santos Simões, em 1965, a TIMS é hoje a única organização que trabalha à escala planetária o estudo, salvaguarda e promoção dos moinhos tradicionais, contando com membros em 30 países.
Em Portugal, a TIMS tem encontrado grande adesão por parte de câmaras municipais, ONG?s, investigadores e estudiosos em diferentes domínios e particulares em geral, o que lhe confere uma representatividade crescente (tem 120 membros, de Norte a Sul do Continente e Ilhas) e põe em evidência uma profunda preocupação colectiva da sociedade portuguesa em conhecer, preservar e aproveitar um património molinológico que é, reconhecidamente, dos mais diversificados da Europa.
O grupo participante neste simpósio foi ontem recebido na Câmara Municipal, pelas 19H30, seguindo-se um jantar, às 20H30, no Restaurante Marisqueira As Piscinas, onde actuou o Grupo de Cantares de Mulheres de Lorvão.
Para a manhã de hoje está prevista uma visita ao conjunto de moinhos de vento da Serra de Gavinhos e ao Museu do Moinho Vitorino Nemésio.
A vila de Penacova acolhe, até 2 de Outubro, o 11º Simpósio Internacional da TIMS Sociedade Internacional de Molinologia.
A iniciativa reúne em Portugal algumas das figuras que mais se destacam no estudo e defesa dos moinhos a nível mundial, oriundas de 16 países (Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Japão, Grécia, Chipre, Suiça, Dinamarca, Bélgica, França, Portugal, Suécia, Espanha, Itália e Africa do Sul).
Fundada a partir de um simpósio organizado em Portugal por Santos Simões, em 1965, a TIMS é hoje a única organização que trabalha à escala planetária o estudo, salvaguarda e promoção dos moinhos tradicionais, contando com membros em 30 países.
Em Portugal, a TIMS tem encontrado grande adesão por parte de câmaras municipais, ONG?s, investigadores e estudiosos em diferentes domínios e particulares em geral, o que lhe confere uma representatividade crescente (tem 120 membros, de Norte a Sul do Continente e Ilhas) e põe em evidência uma profunda preocupação colectiva da sociedade portuguesa em conhecer, preservar e aproveitar um património molinológico que é, reconhecidamente, dos mais diversificados da Europa.
O grupo participante neste simpósio foi ontem recebido na Câmara Municipal, pelas 19H30, seguindo-se um jantar, às 20H30, no Restaurante Marisqueira As Piscinas, onde actuou o Grupo de Cantares de Mulheres de Lorvão.
Para a manhã de hoje está prevista uma visita ao conjunto de moinhos de vento da Serra de Gavinhos e ao Museu do Moinho Vitorino Nemésio.
Mário Alves ameaça com marcha lenta na EN17
Vai haver festa na Estrada da Beira.
Não é só Jaime Soares que faz manifestações e folclore na Estrada da Beira.
Com tanto dinheiro gasto nos ultimos anos nesta EN17, Mario Alves ate tem razão.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital ameaçou o secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas com uma marcha lenta na EN 17, caso o IC 6 não seja construído.
"Se for preciso vou à frente da manifestação com um cartaz a dizer que este governo precisa de ser remodelado"?, disse Mário Alves na última Assembleia Municipal.
O autarca social?democrata garantiu que fez este aviso ao próprio secretário de Estado, na sequência das declarações que este produziu recentemente em Gouveia.
Jorge Costa explicou aos jornalistas que o governo está a reanalisar os projectos dos IC 6, IC 7 e IC 37.
O membro do governo foi mesmo mais longe e referiu que estes IC?s se encontram muito próximos e têm que ser revistos no âmbito do Plano Rodoviário Nacional.
Mário Alves revelou que depois destas declarações telefonou ao secretário de Estado e este lhe terá dito que as suas afirmações teriam sido mal interpretadas, tendo deixado claro que o troço do IC6 entre Catraia dos Poços (Arganil) e Vendas de Galizes (Oliveira do Hospital) é para avançar. O edil frisou que acreditava nas palavras daquele membro do governo do seu partido, mas caso não se passe das palavras aos actos, iria mobilizar a população oliveirense para a marcha lenta na Estrada da Beira como habitualmente faz o Jaime Soares.
O deputado do PS, Carlos Mendes, que questionou Mário Alves sobre este assunto, apresentou uma moção pela rápida construção dos IC 6 e IC 7 na região da Beira Serra.
Na moção - aprovada por unanimidade com os votos do PSD, PS, PCP e CDS?PP - é salientado que ?os IC6 e IC7 constituem os instrumentos fundamentais para, no âmbito das acessibilidades, ser possível a esta região contornar as suas dificuldades e bloqueamentos e inverter o processo crescente de desertificação e decréscimo dos nossos índices de desenvolvimento social e económico?.
Esta moção vai ser enviada ao ministro das Obras Públicas.
Não é só Jaime Soares que faz manifestações e folclore na Estrada da Beira.
Com tanto dinheiro gasto nos ultimos anos nesta EN17, Mario Alves ate tem razão.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital ameaçou o secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas com uma marcha lenta na EN 17, caso o IC 6 não seja construído.
"Se for preciso vou à frente da manifestação com um cartaz a dizer que este governo precisa de ser remodelado"?, disse Mário Alves na última Assembleia Municipal.
O autarca social?democrata garantiu que fez este aviso ao próprio secretário de Estado, na sequência das declarações que este produziu recentemente em Gouveia.
Jorge Costa explicou aos jornalistas que o governo está a reanalisar os projectos dos IC 6, IC 7 e IC 37.
O membro do governo foi mesmo mais longe e referiu que estes IC?s se encontram muito próximos e têm que ser revistos no âmbito do Plano Rodoviário Nacional.
Mário Alves revelou que depois destas declarações telefonou ao secretário de Estado e este lhe terá dito que as suas afirmações teriam sido mal interpretadas, tendo deixado claro que o troço do IC6 entre Catraia dos Poços (Arganil) e Vendas de Galizes (Oliveira do Hospital) é para avançar. O edil frisou que acreditava nas palavras daquele membro do governo do seu partido, mas caso não se passe das palavras aos actos, iria mobilizar a população oliveirense para a marcha lenta na Estrada da Beira como habitualmente faz o Jaime Soares.
O deputado do PS, Carlos Mendes, que questionou Mário Alves sobre este assunto, apresentou uma moção pela rápida construção dos IC 6 e IC 7 na região da Beira Serra.
Na moção - aprovada por unanimidade com os votos do PSD, PS, PCP e CDS?PP - é salientado que ?os IC6 e IC7 constituem os instrumentos fundamentais para, no âmbito das acessibilidades, ser possível a esta região contornar as suas dificuldades e bloqueamentos e inverter o processo crescente de desertificação e decréscimo dos nossos índices de desenvolvimento social e económico?.
Esta moção vai ser enviada ao ministro das Obras Públicas.
Batalha do Buçaco comemorada a rigor
A Região Militar do Norte celebrou ontem dia 27,o 194.º aniversário da Batalha do Buçaco. Nas comemorações participaram dezenas de militares fardados à época e munidos das peças de artilharia utilizadas no combate. A população juntou-se em peso às cerimónias, a que assistiu com grande entusiasmo
Centenas de militares subiram ontem a um dos pontos mais altos do Buçaco, o Obelisco, para reviverem a batalha que nessa encosta se travou há 194 anos.
Num ambiente de paz, às comemorações de mais um aniversário, que já se tornaram uma tradição (celebrado há mais de 100 anos), juntaram-se centenas de pessoas, entre elas algumas individualidades, nomeadamente da vida militar, destacando-se o adido militar do Reino Unido, que fez questão de estar presente no aniversário de uma batalha de onde saíram vitoriosas as tropas do seu país.
As comemorações decorrem no seguimento de uma tradição iniciada no reinado de D. Manuel II e pretendem homenagear o esforço português para libertar o território nacional da ocupação francesa e a sua participação nas guerras napoleónicas entre 1808 e 1814.
"Esta é uma data bastante importante na nossa história, que marca uma vitória grandemente apoiada pelo exército inglês e pela própria população. Foi uma batalha difícil, mas que provou a perfeita simbiose entre as forças armadas e o povo", revelou fonte da Região Militar do Norte.
Na verdade, a Batalha do Buçaco é algo que "faz parte da memória colectiva deste concelho, tendo deixado marcas", frisou o presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral. É uma página da história que "orgulha as pessoas" e, por isso, acrescenta, "é uma data festiva (que até aos anos 20 foi feriado municipal), que todos vivem com muito respeito".
Como é tradicional, as comemorações na Serra do Buçaco tiveram como ponto alto um cortejo histórico- -militar e religioso, com soldados envergando fardas da época, num percurso entre o museu e o terreiro do Obelisco, concluído em 1873 para evocar a batalha.
Após uma palestra alusiva às comemorações, seguiu-se uma visita ao Museu Militar, criado em 1910 para assinalar o primeiro centenário da batalha. Por fim, decorreu um almoço nas Portas de Coimbra.
A Batalha do Buçaco teve lugar na terceira invasão francesa, a 27 de Setembro de 1810, altura em que Napoleão destacou 70 mil homens para ocupar Portugal. Causou pelo menos 3 mil feridos, além de 1.500 mortos.
Na altura, as tropas luso-britânicas comandadas pelo duque de Wellington venceram os franceses, superiores em número e artilharia, valendo-se da sua táctica e do conhecimento perfeito do terreno.
As comemorações deviam-se alargar ao vizinho concelho de Poiares, pois na fuga da batalha as tropas francesas em debandada pernoitaram a 1ª noite na Ponte da Mucela onde destruiram os olivais existentes para fazerem fogueiras quer para se aquecerem quer para fazerem a comida e na 2ª noite ficaram na Serra de Sta Quiteria.
Um dos oficiais franceses ferido, de nome Sierra refugiou-se e ficou em terras da Ponte de Mucela onde mais tarde constituiu família.Dele eram descendente as familias Serra da Ponte de Mucela. ( Juiz Desembargador Jaime Serra ?? ).
Revolução nas autarquias......
Instalado em Coimbra desde 30 de Julho, o secretário de Estado da Administração Local vê com optimismo as alterações em curso na área que tutela. Na abordagem às alterações da Lei das Finanças Locais, divulga um outro projecto, associado igualmente à revisão legislativa mas também à descentralização de serviços: o de as autarquias estarem a cobrar impostos em 2006, competência que classifica de uma «autêntica revolução».
E positiva, como será também a institucionalização das áreas metropolitanas
José Cesário (JC) - Não houve até ao momento o mínimo problema com a deslocalização de gabinete. É evidente que há pessoas que dizem: ?mas tu tens de ir a Lisboa com frequência?. É verdade que tenho de ir a Lisboa com frequência, mas tenho de ir a outros pontos do país com frequência. Só para ter uma ideia, numa semana visitei 16 municípios neste país, o que é revelador do grau de mobilidade que tenho de ter. Em termos práticos, ter o gabinete aqui ou em Lisboa é exactamente a mesma coisa.
JC - Para todos os efeitos passou a estar em Coimbra uma coisa que não existia, um órgão de poder, que atrai muita gente. Vêm aqui, com frequência, vários presidentes de câmara, o secretário de Estado do Desporto saiu daqui agora mesmo, portanto cria-se aqui uma pequena nova centralidade, que não deixa de ser muito importante do ponto de vista político, à escala local. Há um outro aspecto muito importante, que não deixa de ser significativo:
em Coimbra estou muito mais perto dos municípios, porque a esmagadora maioria está a norte, centro/norte, há uma proximidade maior. São todos iguais, os 308, mas uns estão mais perto, outros mais longe.
JC - Admitimos que estamos a trabalhar na revisão dos vários mecanismos de financiamento das autarquias; fundamentalmente a Lei das Finanças Locais e igualmente uma outra situação, infra-estrutural, que é a possibilidade de os impostos locais, pelo menos os locais, serem cobrados à escala intermunicipal. No fundo, a cobrança seria transferida para as autarquias. É uma matéria em reflexão, que tem de ser amadurecida, mas não escondo que traduz uma autêntica revolução.
JC - Poderão ser.... é uma possibilidade muito forte. Não sei se já viu as implicações do que é transferir as cobranças de impostos para a administração local. São impressionantes. Primeiro, porque a fuga ao fisco é muito mais difícil de se fazer. Por exemplo, veja a questão da desactualização das matrizes, é muito mais fácil actualizá-las se a entidade que coordena isto estiver ali, definir as prioridades. Actualmente, os municípios pagam à administração central este trabalho, de cobrança de impostos. A administração central transfere as receitas quando... bom...quando transfere... a partir desse momento "de cobrança pelas autarquias" o dinheiro está disponível.
sexta-feira, setembro 24, 2004
Jaime Soares foi o único que se candidatou à liderança dos ASD...
Jaime Soares como o unico PSD que se candidatou à liderança dos ASD, hesita agora entre a distrital e a ASD.
O presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares, lançou a confusão no meio do PSD ao querer candidatar-se à liderança dos ASD. Chamado à atenção pela desestabilização causada, só hoje decidirá se assume a liderança dos Autarcas Social Democratas (ASD).
Jaime Soares hesita em aceitar a indigitação para a presidência dos ASD, por pretender recandidatar?se à distrital de Coimbra do PSD. Diria ainda que tudo depende da reunião que terá com o secretário?geral do PSD, Miguel Relvas, com quem debaterá se será do interesse do partido que acumule as duas funções.
Logicamente não ha interesse nenhum para o partido que acumule as duas funções.Já está velho de mais e agora só começa a estorvar.
Jaime Soares, um dos mais antigos autarcas portugueses - preside à Câmara de Vila Nova de Poiares desde que foram criadas as comissões administrativas, logo após o 25 de Abril -, foi indigitado, por não haver mais nenhum voluntario, pela comissão política nacional dos ASD para suceder a Arménio Pereira, ex?autarca de Paços de Ferreira, que se baldou para ir integrar a administração das Águas do Douro e Paiva.
O autarca de Poiares salientou a intenção de se recandidatar a um segundo mandato à frente da distrital de Coimbra do PSD, considerando que, desse modo, pode ser mais útil ao partido, completando o trabalho iniciado no primeiro.
Só sexta?feira saberá se o PSD considera positiva esta acumulação de cargos. Se não o considerar, optará pela distrital, para continuar o trabalho feito. Não quer mais nenhum tipo de conflitos com o partido, pois já criou demasiados. Trata?se de uma questão de ética ser candidato a tudo.
Jaime Soares sublinhou o facto de existirem 160 presidentes de câmara do PSD com capacidade para exercer a presidência da ASD, mas só que ninguem se ofereceu para trabalhar.Como um bom samaritano não se manifestou preocupado com quem poderá ocupar o cargo.
Por isso Jaime Soares é o único candidato à liderança dos ASD, cujo Conselho Nacional deverá decorrer a 30 de Outubro.
O presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares, lançou a confusão no meio do PSD ao querer candidatar-se à liderança dos ASD. Chamado à atenção pela desestabilização causada, só hoje decidirá se assume a liderança dos Autarcas Social Democratas (ASD).
Jaime Soares hesita em aceitar a indigitação para a presidência dos ASD, por pretender recandidatar?se à distrital de Coimbra do PSD. Diria ainda que tudo depende da reunião que terá com o secretário?geral do PSD, Miguel Relvas, com quem debaterá se será do interesse do partido que acumule as duas funções.
Logicamente não ha interesse nenhum para o partido que acumule as duas funções.Já está velho de mais e agora só começa a estorvar.
Jaime Soares, um dos mais antigos autarcas portugueses - preside à Câmara de Vila Nova de Poiares desde que foram criadas as comissões administrativas, logo após o 25 de Abril -, foi indigitado, por não haver mais nenhum voluntario, pela comissão política nacional dos ASD para suceder a Arménio Pereira, ex?autarca de Paços de Ferreira, que se baldou para ir integrar a administração das Águas do Douro e Paiva.
O autarca de Poiares salientou a intenção de se recandidatar a um segundo mandato à frente da distrital de Coimbra do PSD, considerando que, desse modo, pode ser mais útil ao partido, completando o trabalho iniciado no primeiro.
Só sexta?feira saberá se o PSD considera positiva esta acumulação de cargos. Se não o considerar, optará pela distrital, para continuar o trabalho feito. Não quer mais nenhum tipo de conflitos com o partido, pois já criou demasiados. Trata?se de uma questão de ética ser candidato a tudo.
Jaime Soares sublinhou o facto de existirem 160 presidentes de câmara do PSD com capacidade para exercer a presidência da ASD, mas só que ninguem se ofereceu para trabalhar.Como um bom samaritano não se manifestou preocupado com quem poderá ocupar o cargo.
Por isso Jaime Soares é o único candidato à liderança dos ASD, cujo Conselho Nacional deverá decorrer a 30 de Outubro.
quinta-feira, setembro 23, 2004
Os 3 IC?s ( Itinerarios Complementares )....na gaveta
Três IC?s a um passo da gaveta
As declarações do secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas desencadearam uma onda de descontentamento nos autarcas da Beira Serra.
Os autarcas da Beira Serra (Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia) não gostaram nada das últimas declarações do secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas sobre o IC7 (Vendas de Galizes?Celorico da Beira), IC6 (Covilhã?Coimbra) e IC37 (Seia?Viseu).
Jorge Costa revelou na semana passada em Gouveia que o Governo está a reanalisar os projectos destes itinerários. Aquele membro do Governo foi mesmo mais longe e disse que estes IC?s se encontram "muito próximos uns dos outros e têm que ser revistos" no âmbito do Plano Rodoviário Nacional.
No entender do secretário de Estado, "parece?nos que para uma região tão pequena, em termos de dimensão de território, são IC?s a mais". Acrescentando que estas acessibilidades têm que ser reequacionadas, para definir os traçados que melhor servem os interesses da região e avançar para os projectos definitivos, porque os meios financeiros à nossa disposição são escassos, há estudos ambientais a ter em conta, assim como a A23 e o facto da A25 ficar pronta em 2006.
Para os autarcas desta região, isto poderá significar que o governo se prepara para colocar na gaveta estas vias que têm vindo a reivindicar há muito tempo.
Para além destes autarcas, também o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto (PSD), deixou claro que o IC6 tem que avançar o mais rapidamente possível. O edil da outra margem da Serra da Estrela está com os autarcas do lado de cá da montanha e quer até o IC6 com perfil de auto?estrada. Isso mesmo já reivindicou junto do primeiro?ministro, Santana Lopes a quem enviou recentemente uma carta solicitando a abertura do concurso público para a construção desta via.
Tentou-se ouvir o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, mas Mário Alves (PSD), que tem sido também um dos mais reivindicativos na questão do IC6, tendo inclusive já ameaçado com uma marcha lenta na EN 17 se o troço do itinerário não fosse construído entre Catraia dos Poço (Arganil) e Vendas de Galizes (Oliveira do Hospital), não quis fazer comentários sobre as declarações do secretário de estado.O autarca não terá ficado muito contente com a opinião apontada.
As declarações do secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas desencadearam uma onda de descontentamento nos autarcas da Beira Serra.
Os autarcas da Beira Serra (Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia) não gostaram nada das últimas declarações do secretário de Estado adjunto e das Obras Públicas sobre o IC7 (Vendas de Galizes?Celorico da Beira), IC6 (Covilhã?Coimbra) e IC37 (Seia?Viseu).
Jorge Costa revelou na semana passada em Gouveia que o Governo está a reanalisar os projectos destes itinerários. Aquele membro do Governo foi mesmo mais longe e disse que estes IC?s se encontram "muito próximos uns dos outros e têm que ser revistos" no âmbito do Plano Rodoviário Nacional.
No entender do secretário de Estado, "parece?nos que para uma região tão pequena, em termos de dimensão de território, são IC?s a mais". Acrescentando que estas acessibilidades têm que ser reequacionadas, para definir os traçados que melhor servem os interesses da região e avançar para os projectos definitivos, porque os meios financeiros à nossa disposição são escassos, há estudos ambientais a ter em conta, assim como a A23 e o facto da A25 ficar pronta em 2006.
Para os autarcas desta região, isto poderá significar que o governo se prepara para colocar na gaveta estas vias que têm vindo a reivindicar há muito tempo.
Para além destes autarcas, também o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto (PSD), deixou claro que o IC6 tem que avançar o mais rapidamente possível. O edil da outra margem da Serra da Estrela está com os autarcas do lado de cá da montanha e quer até o IC6 com perfil de auto?estrada. Isso mesmo já reivindicou junto do primeiro?ministro, Santana Lopes a quem enviou recentemente uma carta solicitando a abertura do concurso público para a construção desta via.
Tentou-se ouvir o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, mas Mário Alves (PSD), que tem sido também um dos mais reivindicativos na questão do IC6, tendo inclusive já ameaçado com uma marcha lenta na EN 17 se o troço do itinerário não fosse construído entre Catraia dos Poço (Arganil) e Vendas de Galizes (Oliveira do Hospital), não quis fazer comentários sobre as declarações do secretário de estado.O autarca não terá ficado muito contente com a opinião apontada.
terça-feira, setembro 21, 2004
Provedora do Ambiente contra incineradora
A provedora do Ambiente diz que incinerar lixos urbanos, na região Centro, é uma opção cara e desrespeitadora dos compromissos comunitários ambientais.
Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, ontem divulgado, conclui ser a incineração mais cara do que o tratamento mecânico e biológico (reciclagem e compostagem). Instada a comentar o estudo, Helena Freitas, provedora do Ambiente da Câmara de Coimbra, afirmou:
?É típico dos países menos desenvolvidos a tendência para se optar pelas soluções mais fáceis?.
A ERSUC - Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro, responsável pelo tratamento do lixo de 36 municípios do litoral centro, quer construir uma incineradora, decisão que a associação ambientalista Quercus criticou, reclamando o seu abandono, face aos resultados do estudo agora divulgado.
Para Helena Freitas, os resultados do estudo da Universidade Nova, encomendado pelo Ministério do Ambiente, vieram confirmar o entendimento que já tinha e que expressou no parecer que forneceu à autarquia de Coimbra, quando a decisão de construir a incineradora foi tomada em assembleia de accionistas da ERSUC.
O estudo da Universidade Nova foi realizado pela equipa de técnicos ?mais capazes que existem em Portugal?, afirmou aquela responsável à Agência Lusa, ao mesmo tempo que se congratulou com o facto de fazer uma chamada de atenção à escala nacional para a política do ambiente.
Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, ontem divulgado, conclui ser a incineração mais cara do que o tratamento mecânico e biológico (reciclagem e compostagem). Instada a comentar o estudo, Helena Freitas, provedora do Ambiente da Câmara de Coimbra, afirmou:
?É típico dos países menos desenvolvidos a tendência para se optar pelas soluções mais fáceis?.
A ERSUC - Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro, responsável pelo tratamento do lixo de 36 municípios do litoral centro, quer construir uma incineradora, decisão que a associação ambientalista Quercus criticou, reclamando o seu abandono, face aos resultados do estudo agora divulgado.
Para Helena Freitas, os resultados do estudo da Universidade Nova, encomendado pelo Ministério do Ambiente, vieram confirmar o entendimento que já tinha e que expressou no parecer que forneceu à autarquia de Coimbra, quando a decisão de construir a incineradora foi tomada em assembleia de accionistas da ERSUC.
O estudo da Universidade Nova foi realizado pela equipa de técnicos ?mais capazes que existem em Portugal?, afirmou aquela responsável à Agência Lusa, ao mesmo tempo que se congratulou com o facto de fazer uma chamada de atenção à escala nacional para a política do ambiente.
terça-feira, setembro 14, 2004
Miranda do Corvo cria rede social
Vinte e duas instituições sem fins lucrativos do concelho de Miranda do Corvo subscreveram a constituição do Conselho Local de Associação Social, acto que decorreu no auditório municipal.
A criação desta entidade surge na sequência do projecto apresentado pela Câmara Municipal ao programa "Rede Social" ,com a finalidade de congregar esforços entre os vários agentes na aplicação das medidas, projectos e programas de combate à pobreza e à exclusão social quer à promoção do desenvolvimento local.
Segundo a presidente da Câmara de Miranda do Corvo, que presidiu à sessão, deu-se um passo importante para a diminuição de situações sociais que ainda se verificam no concelho.
Fátima Ramos não deixou de referir que Miranda tem uma longa história no trabalho social, salientando a Casa do Gaiato, o Lar Clemente de Carvalho e o centro de acolhimento de jovens no Senhor da Serra criado por Bissaya Barreto.
Continuamos a investir nesta área e hoje temos muitas instituições que devem merecer o nosso orgulho, reforçou a autarca, que considera a pobreza e a exclusão fenómenos globais que devem ser combatidos através de um trabalho conjunto.
O Conselho Local de Associação Social vai começar por traçar o diagnóstico das situações no concelho para depois propor acções que visem combater as assimetrias sociais e vai funcionar na Câmara Municipal e será dinamizado por um núcleo executivo formado por técnicos de vários organismos e da própria autarquia.
Associações envolvidas
ADFP, Misericórdia de Semide, Lar Clemente de Carvalho, Juntas de Rio de Vide, Lamas e Miranda, GNR, Centro de Emprego da Lousã, Bombeiros Voluntários, Agrupamentos de Escolas José Falcão e Ferrer Correia, Escuteiros, Grupo de Jovens de Lamas, Associação de Jovens do Senhor da Serra, Centro Juvenil dos Moinhos, Grupo Recreativo e Cultural Corvense, Cáritas Diocesana de Coimbra, Instituto Português da Juventude, Centro de Saúde, Segurança Social, Cearte e autarquia são as entidades que constituem, para já, o Conselho Local de Acção Social.
No entanto, as colectividades e instituições do concelho que desejem aderir podem fazê-lo a qualquer momento, bastando para isso mostrar o seu interesse ao departamento de acção social da Câmara Municipal.
A criação desta entidade surge na sequência do projecto apresentado pela Câmara Municipal ao programa "Rede Social" ,com a finalidade de congregar esforços entre os vários agentes na aplicação das medidas, projectos e programas de combate à pobreza e à exclusão social quer à promoção do desenvolvimento local.
Segundo a presidente da Câmara de Miranda do Corvo, que presidiu à sessão, deu-se um passo importante para a diminuição de situações sociais que ainda se verificam no concelho.
Fátima Ramos não deixou de referir que Miranda tem uma longa história no trabalho social, salientando a Casa do Gaiato, o Lar Clemente de Carvalho e o centro de acolhimento de jovens no Senhor da Serra criado por Bissaya Barreto.
Continuamos a investir nesta área e hoje temos muitas instituições que devem merecer o nosso orgulho, reforçou a autarca, que considera a pobreza e a exclusão fenómenos globais que devem ser combatidos através de um trabalho conjunto.
O Conselho Local de Associação Social vai começar por traçar o diagnóstico das situações no concelho para depois propor acções que visem combater as assimetrias sociais e vai funcionar na Câmara Municipal e será dinamizado por um núcleo executivo formado por técnicos de vários organismos e da própria autarquia.
Associações envolvidas
ADFP, Misericórdia de Semide, Lar Clemente de Carvalho, Juntas de Rio de Vide, Lamas e Miranda, GNR, Centro de Emprego da Lousã, Bombeiros Voluntários, Agrupamentos de Escolas José Falcão e Ferrer Correia, Escuteiros, Grupo de Jovens de Lamas, Associação de Jovens do Senhor da Serra, Centro Juvenil dos Moinhos, Grupo Recreativo e Cultural Corvense, Cáritas Diocesana de Coimbra, Instituto Português da Juventude, Centro de Saúde, Segurança Social, Cearte e autarquia são as entidades que constituem, para já, o Conselho Local de Acção Social.
No entanto, as colectividades e instituições do concelho que desejem aderir podem fazê-lo a qualquer momento, bastando para isso mostrar o seu interesse ao departamento de acção social da Câmara Municipal.
segunda-feira, setembro 13, 2004
VILA NOVA DE POIARES - Chanfana tem novos confrades
Entre os rituais da praxe e os discursos de cerimónia, a chanfana conquistou ontem novos confrades. O ministro Daniel Sanches foi um deles.
O que quereis agora??, perguntava uma voz sonante. ?Comer chanfana!?, respondiam em uníssono os nove confrades de honra.
Já de caçoilo de barro escuro na mão, o juiz?mor da confraria voltava a indagar. "Como está a chanfana?" E com uma enorme rapidez e um sorriso nos lábios ouviu?se a resposta: "Excelente!" Seguiu?se uma pequena pancada de bastão - "maior ou menor conforme o apetite demonstrado" - nos ombros dos nove confrades de honra, um copo de tinto e a leitura do regulamento da Confraria da Chanfana a que os elementos estão sujeitos. E durante a cerimónia de entronização de novos confrades, todos juraram promover a iguaria, exigir a sua confecção com carne de cabra e vinho tinto de qualidade e em caçoilos de barro preto.
O ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, parecia estar à vontade nas novas funções.
Mas quando questionado sobre se Poiares era mesmo a capital da chanfana, Daniel Sanches acabou por se descair. "O Centro é a zona dela, todas têm a sua similitude mas nem Poiares nem Miranda do Corvo,são realmente capitais da chanfana. A verdadeira chanfana é de Maçãs de Dona Maria bem perto de Figueiró dos Vinhos, onde as cabras comiam pedras.
O que valeu ao governante foi o facto de Jaime Soares, juiz?mor da confraria não estar por ali perto se não ainda dizia que era da Risca Silva onde havia muitos calhaus.
Jaime Soares enalteceu a universalidade da chanfana de Poiares e garantiu ser o consumo muito superior à produção, coisa que toda a gente sabe.
Como não ha pastoreio nem incentivos nenhuns à produção destes animais, nem a câmara está grandemente preocupada com a limpeza das matas, a carne de cabra que se come na chanfana de Poiares deve ser proveniente da Argentina.
Com o mesmo à vontade do titular da pasta da Administração Interna, estavam o ex?ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, o ex?reitor da Universidade de Coimbra, Rui Alarcão ou Luís Lavrador, chefe de cozinha da selecção portuguesa de futebol.
Mais contido no seu novo papel, estava Eusébio. O antigo jogador do Benfica afirmou ter sido "apanhado de surpresa", mas lá acabou por confessar " tirem-me deste filme, eu até nem gosto de carne de cabra quanto mais cozida com vinho".
Antes da cerimónia, Jaime Soares não deixou escapar a oportunidade para, perante um sala completamente cheia, falar de Poiares, a cuja câmara preside desde 1974.
"Poiares tem vontade de sair do anonimato e de ser um parceiro forte no desenvolvimento da cultura, da economia, para que o social esteja devidamente preservado" mas comigo a presidir tem sido impossivel, sustentou o autarca. Sublinhou o facto de Poiares com outras pessoas poder ser "um dos concelhos que mais possa progredir no contexto distrital e regional, no turismo devido à sua centralidade.
Quanto à cerimónia do III Capítulo da Confraria da Chanfana, o juiz?mor afirmou tratar?se de "um dos passos mais brilhantes" da história de Poiares, assim como as touradas, ao mesmo tempo que realçou o facto das confrarias serem um elo de ligação entre as aldeias e povoações.Veja-se quem são os confrades da Chanfrades da Chanfana e de que aldeias eles são no concelho de Poiares. Também Madalena Carrito que não é de Poaires, e que já é confrade?mor destacou o facto de se tratar de um ?movimento cultural e moderno inconformado e, às vezes ambicioso que ensina a ler e a escrever" que tem por missão "elevar a gastronomia dos autarcas ao mais alto patamar".
Para cumulo, Madalena Carrito chamou a atenção para o papel da Academia da Confraria, uma ?verdadeira embaixadora? da chanfana junto dos PALOP?s eheheheheeh...onde o pessoal ainda morre à fome por vontade das autoridades.
Quem são os novos confrades
Os novos confrades de honra da Confraria da Chanfana são Daniel Sanches, ministro da Administração Interna; Laborinho Lúcio, ministro da República nos Açores; Rui Alarcão, ex?reitor da Universidade de Coimbra; Joaquim Couto, administrador do Casino Estoril; Francisco Silva Gomes, administrador da Celbi; Ana Soeiro, da Divisão de Certificação do Ministério da Agricultura; Eusébio Ferreira, ex?jogador de futebol do Benfica; Luís Lavrador, chefe de cozinha da selecção portuguesa de futebol; e José Luís Alé, grão-mestre Confradia del Arros Y Toranja. Os confrades efectivos também ontem entronizados,e que são raros os de Poiares, são João Castilho, Dimas Teixeira, Leonel Amorim, José Manuel Alves, Carlos Lucas, Rosa Pedroso, Lurdes Silva, Elvira Duarte. Manuel Soares, Anabela Gonçalves, António Ferreira, Fernando Ferreira, Maria José Correia e João Marçal.
Entre os rituais da praxe e os discursos de cerimónia, a chanfana conquistou ontem novos confrades. O ministro Daniel Sanches foi um deles.
O que quereis agora??, perguntava uma voz sonante. ?Comer chanfana!?, respondiam em uníssono os nove confrades de honra.
Já de caçoilo de barro escuro na mão, o juiz?mor da confraria voltava a indagar. "Como está a chanfana?" E com uma enorme rapidez e um sorriso nos lábios ouviu?se a resposta: "Excelente!" Seguiu?se uma pequena pancada de bastão - "maior ou menor conforme o apetite demonstrado" - nos ombros dos nove confrades de honra, um copo de tinto e a leitura do regulamento da Confraria da Chanfana a que os elementos estão sujeitos. E durante a cerimónia de entronização de novos confrades, todos juraram promover a iguaria, exigir a sua confecção com carne de cabra e vinho tinto de qualidade e em caçoilos de barro preto.
O ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, parecia estar à vontade nas novas funções.
Mas quando questionado sobre se Poiares era mesmo a capital da chanfana, Daniel Sanches acabou por se descair. "O Centro é a zona dela, todas têm a sua similitude mas nem Poiares nem Miranda do Corvo,são realmente capitais da chanfana. A verdadeira chanfana é de Maçãs de Dona Maria bem perto de Figueiró dos Vinhos, onde as cabras comiam pedras.
O que valeu ao governante foi o facto de Jaime Soares, juiz?mor da confraria não estar por ali perto se não ainda dizia que era da Risca Silva onde havia muitos calhaus.
Jaime Soares enalteceu a universalidade da chanfana de Poiares e garantiu ser o consumo muito superior à produção, coisa que toda a gente sabe.
Como não ha pastoreio nem incentivos nenhuns à produção destes animais, nem a câmara está grandemente preocupada com a limpeza das matas, a carne de cabra que se come na chanfana de Poiares deve ser proveniente da Argentina.
Com o mesmo à vontade do titular da pasta da Administração Interna, estavam o ex?ministro da Justiça, Laborinho Lúcio, o ex?reitor da Universidade de Coimbra, Rui Alarcão ou Luís Lavrador, chefe de cozinha da selecção portuguesa de futebol.
Mais contido no seu novo papel, estava Eusébio. O antigo jogador do Benfica afirmou ter sido "apanhado de surpresa", mas lá acabou por confessar " tirem-me deste filme, eu até nem gosto de carne de cabra quanto mais cozida com vinho".
Antes da cerimónia, Jaime Soares não deixou escapar a oportunidade para, perante um sala completamente cheia, falar de Poiares, a cuja câmara preside desde 1974.
"Poiares tem vontade de sair do anonimato e de ser um parceiro forte no desenvolvimento da cultura, da economia, para que o social esteja devidamente preservado" mas comigo a presidir tem sido impossivel, sustentou o autarca. Sublinhou o facto de Poiares com outras pessoas poder ser "um dos concelhos que mais possa progredir no contexto distrital e regional, no turismo devido à sua centralidade.
Quanto à cerimónia do III Capítulo da Confraria da Chanfana, o juiz?mor afirmou tratar?se de "um dos passos mais brilhantes" da história de Poiares, assim como as touradas, ao mesmo tempo que realçou o facto das confrarias serem um elo de ligação entre as aldeias e povoações.Veja-se quem são os confrades da Chanfrades da Chanfana e de que aldeias eles são no concelho de Poiares. Também Madalena Carrito que não é de Poaires, e que já é confrade?mor destacou o facto de se tratar de um ?movimento cultural e moderno inconformado e, às vezes ambicioso que ensina a ler e a escrever" que tem por missão "elevar a gastronomia dos autarcas ao mais alto patamar".
Para cumulo, Madalena Carrito chamou a atenção para o papel da Academia da Confraria, uma ?verdadeira embaixadora? da chanfana junto dos PALOP?s eheheheheeh...onde o pessoal ainda morre à fome por vontade das autoridades.
Quem são os novos confrades
Os novos confrades de honra da Confraria da Chanfana são Daniel Sanches, ministro da Administração Interna; Laborinho Lúcio, ministro da República nos Açores; Rui Alarcão, ex?reitor da Universidade de Coimbra; Joaquim Couto, administrador do Casino Estoril; Francisco Silva Gomes, administrador da Celbi; Ana Soeiro, da Divisão de Certificação do Ministério da Agricultura; Eusébio Ferreira, ex?jogador de futebol do Benfica; Luís Lavrador, chefe de cozinha da selecção portuguesa de futebol; e José Luís Alé, grão-mestre Confradia del Arros Y Toranja. Os confrades efectivos também ontem entronizados,e que são raros os de Poiares, são João Castilho, Dimas Teixeira, Leonel Amorim, José Manuel Alves, Carlos Lucas, Rosa Pedroso, Lurdes Silva, Elvira Duarte. Manuel Soares, Anabela Gonçalves, António Ferreira, Fernando Ferreira, Maria José Correia e João Marçal.
domingo, setembro 12, 2004
Poiares "capital" das artes
O arranque da PoiArtes não podia ter corrido de melhor forma. Milhares e milhares de pessoas acorreram sexta-feira ao certame, ?entupindo? literalmente todos os acessos que davam à feira de artesanato.
Como é hábito, Vila Nova de Poiares vestiu o seu fato de gala para mais uma PoiArtes, XV feira de artesanato e V mostra de gastronomia, que arrancou sexta-feira e decorre até amanhã.
Durante estes quatro dias, mais de uma centena de artesãos demonstram as suas potencialidades e habilidades na criação de fantásticas e genuínas peças de artesanato. Para se ter uma ideia real da expressão da feira, só no primeiro dia os milhares de pessoas que afluíram até ao certame criaram um autêntico caos no trânsito, "entupindo" por completo todos os acessos à vila, a que não foi alheio o facto de Tony Carreira ser a cabeça de cartaz.
Paralelamente ao certame decorrem uma série de actividades, nomeadamente o encontro de folclore que ontem assinalou o décimo aniversário do Grupo Folclórico e Etnográfico do Município de Vila Nova de Poiares.
A este encontro que tem lugar todos os anos no recinto da feira, associaram-se todos os Grupos Folclóricos do concelho, bem como outros provenientes de zonas tão díspares como de Alcanena, Lousada, Cernache e Moita do Ribatejo.
Também ontem teve lugar o arranque do III Capítulo da Confraria da Chanfana, que tem o seu ponto alto hoje, aquando da cerimónia de entronização de 25 confrades efectivos e de honra, entre os quais se destaca Eusébio da Silva Ferreira, antigo jogador do Benfica, Daniel Sanches, ministro da Administração Interna, e Rui Alarcão, antigo reitor da Universidade de Coimbra.
Durante todo o dia de ontem foram chegando algumas das 60 confrarias que se fazem representar, provenientes não só de Portugal, mas também de Itália, França e Espanha, sendo esperadas quase três centenas de confrades.
A evolução é uma realidade
Paralelamente a estas actividades,teve lugar a já habitual tourada à portuguesa, cuja cabeça de cartaz será o conhecido cavaleiro português João Moura.
Refira- -se que esta iniciativa está integrada no programa dos festejos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Poiares, com as receitas a reverterem a favor da instituição.
Durante a inauguração da PoiArtes, que decorreu sexta-feira e contou com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Cesário, e do governador civil de Coimbra, Fernando Antunes, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Jaime Soares, voltou a exprimir a necessidade de uma ampliação do actual certame: "Nós já não temos espaço, temos que ampliar este porque, efectivamente, a evolução é uma realidade".
A centralidade de Vila Nova de Poiares é uma realidade no contexto da zona centro.
É pena que este Presidente da Câmara ainda se não tenha apercebido que a grande aposta que deve efectuar, será no turismo. Como se vê nestas festas, gente há muita a querer vir até Poiares, beleza de paisagens e motivos de interesse tambem os ha.
É preciso é não esconder e ter capacidade para se virar para a cultura da ruralidade.
Mas não só foi esta a ideia a ficar no ar.
A transformação da PoiArtes numa feira que assuma também um cariz industrial e comercial ficou bem vincada: Queremos que Vila Nova de Poiares se assuma como um dos vértices do triângulo de desenvolvimento do distrito. Coimbra tem a CIC, Cantanhede a Expofacic, e Vila Nova de Poiares tem o Jaime Soares e a sua Poiartes bem como a capital da Chanfana.
Já José Cesário foi parco em palavras, com a sua vergonha habitual, preferindo destacar a festa representativa da tradição de Poiares, que afirma ser uma terra rica em cultura popular,onde havia sempre porrada na feira de gado,afirmou, realçando ainda que esta expressão das tradições das populações se reveste de uma grande importância desde que comecem a aparecer cabras nos montes para se manter a tradição da chanfana.
Se não houver cabras nos montes, não ha razão para que esta terra se intitule a capital da chanfana.
sexta-feira, setembro 10, 2004
Poiartes é referência para turismo e para o artesanato
O que começou por ser uma homenagem aos artesãos de Vila Nova de Poiares, assume-se hoje como um importante certame do mais genuíno artesanato. Mas nem só de mãos hábeis e mentes criativas a Poiartes é composta. A feira de gastronomia dá a conhecer os sabores seculares e tradicionais de uma região, onde a chanfana é o ex-libris.
Vila Nova de Poiares espera, a partir de hoje à noite, milhares de pessoas.A sua centralidade na zona centro permite mais altos voos. A Poiatres ? Feira Nacional de Artesanato, na sua 15.ª edição, está no epicentro dos acontecimentos. Em causa está uma das mais prestigiadas mostras de artesanato da região, que leva até Poiares muitas dezenas de artesãos, do concelho, da região e de todo o país.
A mostra, que se prolonga até segunda-feira, dia 13, oferece, também, uma outra componente, também ela cada vez mais apetecida. Falamos da Mostra de Gastronomia, organizada pela ADIP ? Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares, que reúne um conjunto de saberes e sabores da cozinha da região, com destaque especial, claro está, para a afamada chanfana confeccionada nos caçoilos de barro preto, bem à moda de Poiares.
Mas o certame não se fica por reunir as artes de bem-fazer. Isto porque a organização, da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e da Confraria da Chanfana, preparou, também, um vasto programa de animação, que certamente constitui um dos atractivos do certame e inclui, nomeadamente, a realização do III Capítulo Gastronómico da Confraria da Chanfana, evento que conta com a presença de um número recorde de confrarias, vindas de todo o país e também de Espanha e França.
A feira abre hoje, numa cerimónia marcada para as 19h00, que conta com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Cesário, pelas 20h00. Uma hora mais tarde é inaugurada a exposição ?Motivos e Imagens da Família?, da autoria de Maria José Craveiro, que se integra nas comemorações do Ano Internacional da Família. A noite termina com um espectáculo, a cargo do artista Tony Carreira.
Amanhã, sábado, a Poiartes abre às 15h00 e duas horas mais tarde começa o X Festival de Folclore de Vila Nova de Poiares, que conta com a presença de um conjunto de grupos de ?dentro? e ?fora de portas?: ranchos folclóricos de S. Pedro de Calda Rei (Lousada), Gouxaria (Alcanena), ?As Moleirinhas de Casconha? (Cernache), Danças e Cantares da Barra Cheia (Moita do Ribatejo), Grupo Folclórico ?Os Amores da ADIP? ? Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares; aos quais se juntam três grupos do concelho, a saber o Grupo Folclórico e Etnográfico do Cento de Convívio do Carvalho, o Grupo Folclórico e Cultural da Póvoa de Abraveia e o Grupo Folclórico e Etnográfico do Município de Vila Nova de Poiares. Para a meia-noite e meia está marcada a actuação da dupla Miguel e André.
Domingo é ?dia D? em termos de Capítulo Gastronómico, com a celebração de uma eucaristia, pelas 10h00, na Igreja de Santa Maria, à qual se segue, uma hora mais tarde, o desfile das cerca de 60 confrarias presentes rumo ao salão dos Bombeiros Voluntários, onde se irá efectuar a cerimónia de entronização dos confrades. A feira abre às 15h00 e às 17h00 assiste--se a mais uma tourada à portuguesa, evento organizado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares. João Moura, um dos mais arrojados cavaleiros tauromáquicos portugueses é a estrela desta tarde de aficcion que, certamente, e à semelhança do que tem acontecido noutras edições, reúne um número significativo de adeptos da festa brava. A actuação do grupo Santa Maria, marcado para as 00h30, marca o encerramento dos festejos.
segunda-feira, setembro 06, 2004
Combate ao abandono das áreas rurais ...AGRIS
Uma ideia também defendida pelo secretário de Estado adjunto para quem a estratégia de combate ao abandono das áreas rurais deverá passar pelo aproveitamento dos recursos endógenos, identificando as potencialidades dos territórios.Não podemos depositar só a expectativa no Estado.
É necessário parcerias estratégicas com todas as entidades para, em conjunto, juntar esforços para potenciar a riqueza endógena dos territórios afirmou Carlos Duarte Oliveira secretário de Estado adjunto .
É uma atitude criminosa de certos presidentes, apoiarem a construção da habitação social nas vilas e nas sedes de concelho.
Mas José Carlos Reis, presidente da Câmara Municipal de Penela, disse que algo já está a ser feito. Por exemplo, a candidatura ao programa AGRIS, a decorrer desde Março, tem permitido a limpeza das matas em volta das populações.
As pessoas não têm capacidade por isso a Câmara Municipal de Penela está a substituir essas pessoas na limpeza, afirmou, salientando ser esta a medida que elegeu como prioritária para os dois primeiros anos.
A limpeza e abertura de caminhos florestais e a criação de pontos de água e de vigia para mais tarde.
Em Poiaress , nem isso.
É necessário parcerias estratégicas com todas as entidades para, em conjunto, juntar esforços para potenciar a riqueza endógena dos territórios afirmou Carlos Duarte Oliveira secretário de Estado adjunto .
É uma atitude criminosa de certos presidentes, apoiarem a construção da habitação social nas vilas e nas sedes de concelho.
Mas José Carlos Reis, presidente da Câmara Municipal de Penela, disse que algo já está a ser feito. Por exemplo, a candidatura ao programa AGRIS, a decorrer desde Março, tem permitido a limpeza das matas em volta das populações.
As pessoas não têm capacidade por isso a Câmara Municipal de Penela está a substituir essas pessoas na limpeza, afirmou, salientando ser esta a medida que elegeu como prioritária para os dois primeiros anos.
A limpeza e abertura de caminhos florestais e a criação de pontos de água e de vigia para mais tarde.
Em Poiaress , nem isso.
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