A provedora do Ambiente diz que incinerar lixos urbanos, na região Centro, é uma opção cara e desrespeitadora dos compromissos comunitários ambientais.
Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, ontem divulgado, conclui ser a incineração mais cara do que o tratamento mecânico e biológico (reciclagem e compostagem). Instada a comentar o estudo, Helena Freitas, provedora do Ambiente da Câmara de Coimbra, afirmou:
?É típico dos países menos desenvolvidos a tendência para se optar pelas soluções mais fáceis?.
A ERSUC - Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro, responsável pelo tratamento do lixo de 36 municípios do litoral centro, quer construir uma incineradora, decisão que a associação ambientalista Quercus criticou, reclamando o seu abandono, face aos resultados do estudo agora divulgado.
Para Helena Freitas, os resultados do estudo da Universidade Nova, encomendado pelo Ministério do Ambiente, vieram confirmar o entendimento que já tinha e que expressou no parecer que forneceu à autarquia de Coimbra, quando a decisão de construir a incineradora foi tomada em assembleia de accionistas da ERSUC.
O estudo da Universidade Nova foi realizado pela equipa de técnicos ?mais capazes que existem em Portugal?, afirmou aquela responsável à Agência Lusa, ao mesmo tempo que se congratulou com o facto de fazer uma chamada de atenção à escala nacional para a política do ambiente.
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