“Madame Filipa” acusada de braqueamento de capitais .
Decorreram ontem as alegações finais do segundo processo do caso “Madame Filipa”. Um advogado de defesa disse que o processo foi uma invenção para tirar os bens aos arguidos. Outro justificou os doze apartamentos e os mais de trinta mil contos de uma arguida com a generosidade de um namorado mais velho.
O Ministério Público (MP) pediu ontem a condenação de quatro arguidos, pela prática de branqueamento de capitais, no segundo processo judicial do mediático caso do Instituto de Massagens Madame Filipa e da Residencial das Camélias.
Já os advogados de defesa pediram a absolvição de todos os acusados, contestando a concepção de crime de branqueamento de capitais em que se baseou o procurador do Ministério Público, António Pimenta.
À excepção de um ex-gerente da agência do Banco Totta & Açores de Pampilhosa, todos os arguidos tinham já sido condenados, em 2002, a penas entre os dois anos e meio e os dez anos de prisão. Élia Lhorente, conhecida como Madame Filipa, e Adriana Miguel, espécie de braço direito da primeira, foram condenadas pelos crimes de lenocínio e já se encontram em liberdade. O búlgaro Ivo Marinov está preso em Coimbra, depois de apanhar uma pena de 10 anos, por lenocínio e tráfico de pessoas. O MP desistiu da acusação do moldavo Ionas Grigore, por desconhecer o seu paradeiro.
Neste segundo processo do caso “Madame Filipa” em julgamento no Tribunal de Coimbra, os arguidos respondem por branqueamento de capitais, segundo um documento de acusação que contabiliza cerca de 36O mil contos, vários carros da alta cilindrada, apartamentos e outro património imobiliário.
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Comentarios cá do je..................
Ainda bem, parece-me que não gente de Poiares metido nisto.....
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