segunda-feira, agosto 08, 2005

LOUSÃ - fez a festa da Volta a Portugal



A Lousã foi o ponto de partida de uma das etapas mais duras da edição deste ano da Volta a Portugal. A azáfama começou bem cedo e foram muitas as pessoas que não deixaram escapar a oportunidade para darem uma vista de olhos aos bastidores de uma prova que, pelas suas características, assume contornos de uma verdadeira festa popular

Não foi preciso esperar muito tempo para que as ruas da Lousã começassem a registar um fluxo de movimento fora do comum. Camiões, veículos de apoio e dezenas de carros e motorizadas da organização invadiram aquela pacata vila do distrito de Coimbra, que há muito ansiava por receber a principal prova velocipédica que se disputa em solo da Volta a Portugal foi montado num ápice e rapidamente os mirones foram-se acercando da fun zone e dos expositores das entidades patrocinadoras da prova. Os mais novos deleitaram-se com os insufláveis que tinham ao seu dispor e também com as brincadeiras dos palhaços, que não deixaram ninguém indiferente.
Na zona vip, os convidados foram-se aglomerando, com as mediáticas Cinha Jardim, Ana Maria Lucas e Paula Coelho a cumprirem na perfeição o papel de relações públicas da prova. Também os ciclistas, não tardaram em surgir no horizonte, preparando-se da melhor forma, física e mentalmente, para a sempre difícil passagem pela Torre. Depois de assinarem o livro de presença, ritual que antecede cada etapa, alguns aproveitaram para dar um curto passeio (de bicicleta, naturalmente) pela localidade, enquanto que outros procuraram manter a leitura em dia, passando os olhos pelos jornais diários.
As atenções incidiram particularmente no camisola amarela, o colombiano Fidel Chácon, e no português Cândido Barbosa, mas nem por isso os restantes bravos do pelotão deixaram de receber palavras de apoio dos lousanenses, que mesmo com o intensificar do calor não arredaram pé, aguardando pacientemente o momento da partida.
A saída dos ciclistas foi consumada cerca das 13h15, com Fernando Carvalho, edil lousanense, a cortar simbolicamente a fita, logo após ter recebido uma lembrança, pelas mãos de Paula Coelho, da empresa que organiza o evento (PAD). O pelotão percorreu ainda algumas artérias da Lousã, sempre acompanhado por uma considerável moldura humana, que não poupou nas palavras de incentivo aos heróis que poucas horas mais tarde iriam subir ao ponto mais elevado de Portugal Continental.

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