Arranca hoje a sétima edição da Lousã, Capital do Papel e do Livro que vai decorrer até 2 de Abril. O evento quer sublinhar o a importância do papel e do livro no passado e no presente do concelho
Várias iniciativas marcam hoje o arranque do evento , com destaque para o lançamento do livro ?Poemas de Amor?, do Grupo Concelhio de Bibliotecas, e a presença da escritora Maria de Jesus Laranjeira Ralha, na parte da tarde.
O certame, que decorre no Parque Municipal de Exposições, antes do período de férias da Páscoa, pretende incentivar os padrinhos a oferecerem livros aos afilhados nesta quadra, segundo fonte da autarquia, responsável pela organização.
A presença de escritores ea exibição de peças teatrais relativas ao evento vão ser uma constante ao longo da Lousã, Capital do Papel e do Livro?.
O evento prossegue no sábado à tarde, pelas 15h30m, com a presença da escritora e actriz Margarida Vila-Nova, da telenovela Mundo Meu, transmitida diariamente pela TVI.
A partir das 21h30 o escritor Manuel da Silva (mais conhecido por Manuel Pancha) lança o livro "A família é o cerne da questão".
O certamente encerra no próximo domingo com a presença do escritor Jacinto Lucas Pires.Diversas actividades, entre exposições e presença de escritores, e empresas ligadas à indústria do papel irão promover a história e riqueza patrimonial do concelho da Lousã.
O certame coloca em evidência todos os aspectos relacionados com a floresta, desde a produção, gestão e exploração florestal, prevenção e combate a incêndios, produção artesanal e fabril de papel, reutilização e reciclagem e impressão no papel.
Paralelamente vai decorre uma exposição de jornais escolares no piso superior do Parque Municipal de Exposições, com a finalidade de mostrar o trabalho de diversos estabelecimentos de ensino.
Em exposição vão estar 65 publicações escolares dos agrupamentos de Lousã, Condeixa-a-Nova, Pampilhosa da Serra, Vila Nova de Poiares, Góis, Arganil, Taveiro, Coimbra, Cantanhede, Tábua, Soure, Mira, Penela, São Pedro de Alva, Ervedal da Beira.
O fabrico do papel no concelho da Lousã remonta a finais do século XVII.
Entre 1710 e 1715 terá sido instalado engenho do papel no Penedo, mas a data real de abertura poderá ter sido anterior visto que existem documentos de 1698 nos quais se refere a Fábrica da Lousã.
O próprio brasão do município faz referência a esta indústria, através de um engenho que evoca a antiga fábrica de papel e um ribeiro que simboliza a água utilizada .
O desenvolvimento desta indústria e de outras a ela associadas são justificadas pela proximidade a Coimbra que era um importante mercado consumidor de papel.
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