A Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) está a festejar 10 anos de vida, um momento para fazer um balanço do trabalho desenvolvido e sonhar com novos projectos. O próximo passo será um centro de acolhimento nocturno para idosos.
Uma oportunidade para reunir, na passada sexta-feira, um grupo de amigos e alguns convidados, num jantar de confraternização, que serviu, também, para fazer um balanço do trabalho desenvolvido, homenagear os funcionários mais antigos da instituição, sem esquecer a recolha de fundos, necessários para dar resposta a algumas das muitas necessidades que a instituição enfrenta.
Francamente positiva foi a presença de Mário Ruivo, responsável da Segurança Social, que levou a boa nova a Madalena Carrito, presidente da direcção da ADIP.
Uma boa nova que passa pela possibilidade da instituição vir a receber, a curto prazo, uma verba de cerca de 63 mil euros, dinheiro de que a associação precisa ?como pão para a boca?, no sentido de satisfazer os seus compromissos com o empreiteiro, responsável pela construção do novo edifício. Estas verbas, explicou Madalena Carrito, resultam da cabimentação em PIDDAC, mas o seu valor tem sido de tal forma residual que, apesar da ADIP andar há cerca de cinco anos a receber migalhas, ainda teria que esperar mais outro tanto para completar o total das verbas, quando a obra está em fase de conclusão. De acordo com Mário Ruivo, o entendimento do ministro socialista será favorável a esta fórmula, o que significa que a ADIP irá receber, a breve trecho esta verba. Sobre a actividade desenvolvida ao longo desta 10 anos, Madalena Carrito tem a satisfação de quem deu o seu melhor e a exigência de quem quer sempre mais.
Ao fim de 10 anos, a associação percorreu um longo caminho e hoje presta, de acordo com Madalena Carrito, apoio a cerca de uma centena de idosos e cerca de centena e meia de crianças, nas suas várias valências. Valências que, sublinha, «não estão todas ?cobertas? com acordo com a Segurança Social e, por isso, são sustentadas pela ADIP. Uma situação que leva Madalena Carrito a desabafar, afirmando que «são instituições como a ADIP que se substituem ao Estado e, muitas vezes, às próprias famílias no apoio que garantem aos mais desprotegidos, nomeadamente aos mais velhos e às crianças.
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