sábado, março 04, 2006

LOUSÃ - Reestruturação da GNR com repercussões na Brigada 5

O novo comandante da Brigada Territorial 5 da GNR, major-general João Peixoto Apolónia, anunciou como prioridades o aprofundamento da investigação criminal, a formação dos Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) e a constituição dos Serviços de Protecção da Natureza nos 23 destacamentos daquela Brigada

Ao tomar ontem posse do cargo de comandante da Brigada Territorial 5 da GNR, sedeada em Coimbra, o major-general João Manuel Peixoto Apolónia referiu-se ao processo de reestruturação e modernização em curso na Guarda Nacional Republicana, com implicações ao nível da Brigada 5.
Peixoto Apolónia explicou que algumas das alterações ao nível daquela Brigada passam pelo aprofundamento da investigação criminal e da actuação do Serviço de Protecção da Natureza (SEPNA), bem como pela formação dos Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS).
Segundo aquele responsável, presentemente estão em formação os Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro, que actuarão não só na fase inicial de combate aos incêndios, como também em situações de catástrofe.A propósito, João Peixoto Apolónia defendeu que seja acautelada a coordenação entre as entidades intervenientes nas acções, importante para haver articulação no terreno.
Ao nível da Brigada 5, Lousã e Viseu são as localidades que vão acolher aqueles Grupos de Intervenção, cuja apresentação deverá ocorrer a curto prazo.

Nova lei origânica da GNR - A Brigada 5 da GNR prevê, por outro lado, vir a ter em cada um dos seus 23 destacamentos uma equipa dos Serviços de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA).
Quanto ao incremento da responsabilidade da GNR no âmbito da investigação criminal, tem a ver com o alargamento das competências da Guarda Nacional Republicana nesta área.
Por outro lado, decorrente das alterações em curso, está em estudo a nova lei orgânica da GNR.
Como objectivos fundamentais, o novo comandante da Brigada 5 da GNR salientou a manutenção da mais elevada eficiência possível, o que, acrescentou, será possível tirando o melhor partido dos meios postos à disposição, numa referência à rentabilização dos meios disponíveis.
O major-general João Manuel Peixoto Apolónia tem 51 anos de idade e 33 de serviço efectivo. Prestou serviço em várias unidades, estabelecimentos e órgãos do Exército. Cumpre, pela primeira vez, uma missão numa força de segurança, mais especificamente na GNR.

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