A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) deverá decidir, no próximo dia 20 de Maio - quatro dias depois de iniciada a Fase Bravo dos incêndios florestais -, se os bombeiros vão participar em acções de combate fora das respectivas áreas de actuação. Se a medida for aprovada num congresso extraordinário anunciado ontem e realmente concretizada, muitas corporações poderão não sair da sua freguesia ou do seu município, deixando sem apoio fogos que por vezes mobilizam corpos de bombeiros de vários distritos do país inteiro. A não ser que sejam activados os planos de emergência municipal, distrital e nacional.
Anunciada após uma reunião do Conselho Nacional da LBP, a medida é um desafio ao Governo que o Ministério da Administração Interna declinou comentar.
Reclamando a extinção do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, com o regresso a um organismo autónomo para os bombeiros e a passagem da protecção civil para a esfera da Defesa,Duarte Caldeira declarou, que o SNBPC (criado em 2003) envolve mais custos e mais pessoas do que o anterior sistema.
Ao mesmo tempo e com tantos Bombeiros, a área ardida não baixou, os investimentos na protecção e socorro diminuíram e verifica-se instabilidade legislativa (várias alterações na lei orgânica) e instabilidade orgânica (vários presidentes).
Um comentário:
Mas quando é que os Ministos da Adm. Interna e o da Agricultura metem esta tralha nos eixos.
Já la vai o tempo em que perceber de fogos era andar com o ramalho de pinheiro às costa.
Quando querem fazer um trabalho serio com cientistas, gentes graduadas dos varios departamentos universitarios e autoridades não corruptiveis, é que é o bom e o bonito.
Até ha o descaramento dum pelintrão de barbas que se auto intitula como sabichão, que não quer autoridade nenhuma a fiscalizar as contas e os actos da bombeiragem.
É o país que temos e assim lá iremos caminhando para o terceiro mundo.
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