Orientação do processo suscita dúvidas.
Jaime Soares parece agora estar na moda e já com mais de 60 anos,critica a Área Metropolitana de Coimbra.
O presidente da Distrital do PSD e também presidente dos Bombeiros e da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e da Confraria da Chanfana e da ADIP Jaime Soares, esteve este fim-de-semana em Góis a participar nas primeiras jornadas autárquicas, organizadas pela concelhia do partido que lhe deu guarida há uns 30 anos.(...)
Em cima da mesa estiveram vários assuntos de interesse para os social-democratas locais, mas também a Grande Área Metropolitana (GAM) de Coimbra, tema acerca do qual o edil teceu alguns comentários críticos.
Jaime Soares encara a GAM com algum «cepticismo» conforme lhe tinha ha muito sido chamada a atenção, uma vez que «não começou da forma que penso deveria ter começado», nomeadamente por não ter sido proporcionada, logo à partida, a hipótese de englobar todos os municípios do distrito de Coimbra e outros que se quisessem juntar.
Segundo o autarca, o início do processo não terá sido desta forma, o que muito provavelmente terá motivado que Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil tivessem decidido criar uma comunidade urbana.
Entre o cepticismo e a esperança, Jaime Soares que não percebe la muito disto, defende que «uma área metropolitana como a de Coimbra, deve manter bem fortes os laços de entendimento para um desenvolvimento integrado se tiver à frente deles gente capaz e trabalhadora».
E o presidente da Distrital do PSD explica: «Temos todos que partir para a instalação deste órgão imbuídos do mesmo espírito de construção, possuindo o entendimento da necessidade de criação de riqueza para distribuição pelos mais desfavorecidos, e definir projectos e estratégias de desenvolvimento, principalmente no sentido de apoiar aqueles que durante anos viveram isolados e sem apoios que são os agricultores das nossas aldeias».
Todavia, o edil de Poiares afirma que «há partidos políticos entre os quaais o seu que já começaram a querer deitar ?areia na engrenagem?, mas espero - com a responsabilidade que me atribuiram no processo, por ter sido o escolhido para dialogar com os outros partidos para criar condições para a instalação da GAM - levar ao fim a missão de que fui incumbido e para a qual teimoso como sou, a levar pra frente». Jaime Soares acredita que será com essa confiança e respeito entre todos que será possível constituir a GAM, mas para o qual ainda é capaz de dar um golpe de rins.
Apesar de garantir um esforço para que «o espírito seja de forte e total unidade», o presidente da Câmara Municipal de Poiares não coloca de parte a hipótese de Poiares não vir a fazer parte da GAM, caso o evoluir do processo não venha de encontro aos seus anseios, dele claro, não é da população:
Assim e parafraseando o Presidente da Câmara Municipal de Penacova, não é uma ameaça, antes uma ponderação.
Como homem ponderado e de boas ideias, pese embora esta sua declaração, o autarca vincou muito bem a sua vontade de fazer «o esforço necessário para consolidar a Área Metropolitana de Coimbra, em vez de a dividir».
Comentarios ca do je......
Agora é a area metropolitana, antes foi o acidente de Vale de vaz sem se saber quem foi culpado, antes foi o Inem, antes a calda para apagar fogos, antes a Ponte de Penacova, antes as maquinas da Dueceira para limpar as estradas e estradões, antes foi a capital da Chanfana, antes foi a geminação com os musseques de angola e moçambique, antes foi a agua mais cara do país e onde se paga bem a recolha de lixo que só é feita de 15 em 15 dias e antes foi tanta coisa.
BLOG DAS COISAS QUE DÃO NAS VISTAS..SEM SER A PAISAGEM EM POIARES, MAS TAMBEM NOS ARREDORES.....
terça-feira, agosto 31, 2004
segunda-feira, agosto 30, 2004
Ainda o acidente ocorrido na madrugada de sábado em Vale de Vaz-Poiares.
Liga dos Bombeiros exige inquérito rigoroso
A Liga dos Bombeiros Portugueses exige que o Governo efectue «um inquérito rigoroso, imparcial e não condicionado» à actuação dos agentes envolvidos no acidente ocorrido na madrugada de sábado em Poiares. O órgão máximo dos bombeiros nacionais crítica a postura assumida pelo INEM e manifesta «inequívoca solidariedade» a Jaime Soares.
Solidariedade inequívoca a Jaime Soares por parte da Liga de Bombeiros
A Liga dos Bombeiros manifesta, também, a sua «inequívoca solidariedade» ao comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, que superintendeu as operações de socorro e foi amplamente criticado no relatório do INEM.
Um documento que a Liga considera «parcial» e que formula um «julgamento sumário, ilegítimo e intolerável de um responsável operacional com mais de 40 anos de serviço público voluntário».
Jaime Soares, que também é presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra e presidente da Câmara Municipal de Poiares foi acusado de impedir a equipa do INEM de «aceder ao local, assim como conhecer o número real das vítimas». Um situação que o comandante considerou como uma «tenebrosa e diabólica mentira». O comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares afirmou que iria levar o caso «às últimas consequências» e apelou à intervenção do Procurador da República, Souto Moura, em nome do total esclarecimento da situação.
O acidente verificou-se na madruga de sábado na Estrada da Beira, em Vale de Vaz, provocando a morte quase imediata de uma jovem de 19 anos e cinco feridos, um dos quais acabaria por falecer mais tarde.
Consta que as suspeitas do INEM se referem ao estado em que se deveriam encontrar os condutores das duas viaturas, pois com um acidente daquele tipo e aquela hora só podia haver alcool a mais.
A pressa em recambiar os feridos de qualquer maneira tambem deixou muito a desconfiar.
A Liga dos Bombeiros Portugueses exige que o Governo efectue «um inquérito rigoroso, imparcial e não condicionado» à actuação dos agentes envolvidos no acidente ocorrido na madrugada de sábado em Poiares. O órgão máximo dos bombeiros nacionais crítica a postura assumida pelo INEM e manifesta «inequívoca solidariedade» a Jaime Soares.
Solidariedade inequívoca a Jaime Soares por parte da Liga de Bombeiros
A Liga dos Bombeiros manifesta, também, a sua «inequívoca solidariedade» ao comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, que superintendeu as operações de socorro e foi amplamente criticado no relatório do INEM.
Um documento que a Liga considera «parcial» e que formula um «julgamento sumário, ilegítimo e intolerável de um responsável operacional com mais de 40 anos de serviço público voluntário».
Jaime Soares, que também é presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra e presidente da Câmara Municipal de Poiares foi acusado de impedir a equipa do INEM de «aceder ao local, assim como conhecer o número real das vítimas». Um situação que o comandante considerou como uma «tenebrosa e diabólica mentira». O comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares afirmou que iria levar o caso «às últimas consequências» e apelou à intervenção do Procurador da República, Souto Moura, em nome do total esclarecimento da situação.
O acidente verificou-se na madruga de sábado na Estrada da Beira, em Vale de Vaz, provocando a morte quase imediata de uma jovem de 19 anos e cinco feridos, um dos quais acabaria por falecer mais tarde.
Consta que as suspeitas do INEM se referem ao estado em que se deveriam encontrar os condutores das duas viaturas, pois com um acidente daquele tipo e aquela hora só podia haver alcool a mais.
A pressa em recambiar os feridos de qualquer maneira tambem deixou muito a desconfiar.
Ponte de Penacova terá novo tabuleiro
O tabuleiro da ponte de Penacova vai ser desmantelado para dar lugar a um novo, mantendo-se os pilares e os encontros com as duas margens do Mondego.
Foi esta a solução de compromisso encontrada para solucionar a quebra da amarração de um tirante da quase centenária travessia.
A Ponte José Luciano de Castro, normalmente designada por Ponte de Penacova, vai ser desmontada para dar lugar a uma nova, pelo menos no que diz respeito ao tabuleiro, uma vez que os pilares e os encontros com as margens vão ser aproveitados por apresentarem condições adequadas a suportar uma nova construção.
Trata-se de uma solução que vem pôr termo à dúvida que se instalou entre a população e autarcas desde a ruptura de parte da estrutura na madrugada do dia 12 de Julho passado.
Segundo o Instituto das Estradas de Portugal (IEP) começou-se por equacionar a reparação da ponte tal como estava, mas chegou-se à conclusão que, com os custos de manutenção inerentes à conservação, seria mais económico construir uma nova ponte.
Tendo em conta o bom estado dos pilares e dos encontros com as margens, foi tomada a opção de aproveitar estas estruturas, sendo construído de raiz apenas o tabuleiro, cuja perfil ainda é desconhecido, mas que deverá assentar na solução actual de ter uma faixa em cada sentido.
Maurício Marques,presidente da Câmara de Penacova, concelho onde se insere a ponte e onde algumas populações têm sofrido bastantes incómodos depois de perderem a principal passagem para a outra margem, mostra-se agradado com a solução encontrada.
De acordo com as palavras do edil, a construção de um novo tabuleiro em cima dos pilares já existentes, «corresponde às expectativas» que tinha para solucionar o problema.
Segundo o autarca, o projectista encarregue de requalificar a estrutura, inaugurada em 1906, «pretendia que a ponte fosse recuperada tal com estava, substituindo os tirantes».
Por outro lado, também diz que «havia muita gente que não estava interessada que se fizesse ali uma nova ponte».
Maurício Marques diz ser sua convicção que aquela localização «é a que melhor serve as populações», sublinhando que considera ser um valor acrescentado o aproveitamento de parte da obra já existente, referindo-se especialmente aos «pilares, bonitos, que já não se fazem hoje em dia».
Com a nova solução agora encontrada, e que estará em fase de projecto, a nova ponte José Luciano de Castro só será uma realidade no próximo ano, o que vai prolongar o sacrifício de muitos munícipes por mais algum tempo.
Maurício Marques mostra-se solidário e preocupado com o problema, que agora vai ser agravado com o início das aulas, mas não deixa de lembrar que mais vale esperar uns meses para ter uma ponte nova do que continuar na situação actual.
sábado, agosto 28, 2004
Câmara de Coimbra na mira de Penedos
O actual vereador de Poiares e apoiante da candidatura de José Sócrates à liderança do PS faz depender do avanço de Fausto Correia a sua disponibilidade para concorrer à Câmara de Coimbra
O socialista Paulo Penedos está disposto a protagonizar a candidatura do PS à presidência da Câmara Municipal de Coimbra, nas eleições autárquicas de Outubro de 2005, caso Fausto Correia se manifeste indisponível para avançar. «Se essa indisponibilidade se confirmar, no momento próprio e nos órgãos próprios, direi que o partido pode contar comigo para travar esse combate», afirma Paulo Penedos, vereador da Câmara de Poiares e apoiante da candidatura de José Sócrates à liderança do PS.
Paulo Penedos, advogado de 34 anos, diz que apoiará Fausto Correia, se este for candidato. Mas não acredita que o agora eurodeputado ainda esteja interessado em concorrer à Câmara de Coimbra.
Funda esta convicção numa notícia publicada anteontem no semanário Campeão das Províncias. «O texto indicia que o dr. Fausto Correia não vai ser candidato», conclui Penedos, desafiando o deputado europeu a anunciar já a sua decisão, e não apenas na véspera da eleição do próximo secretário-geral do PS, no final de Setembro, como sugere o semanário.
"Fausto" escolheu este ?timing?, porque é aquele que melhor joga com a decisão que já tomou», diz Paulo Penedos. Na sua opinião, «é inaceitável que o tabu se prolongue por mais alguns dias ou meses. Estamos a menos de um ano da formalização das candidaturas autárquicas e o dr. Fausto Correia já não tem o direito de estabelecer ?timings?» critica.
A candidatura de Fausto era dada como certa até o Diário de Coimbra noticiar, há cerca de um mês, que o presidente da concelhia socialista de Coimbra, Luís Vilar, apoiava Sócrates na corrida à liderança do PS. Aparentemente, Fausto recuou por não ter gostado de saber que o homem por quem fora convidado a candidatar-se à Câmara estava do lado do ex-ministro do Ambiente que, durante o último Governo socialista, tentou pôr a cimenteira de Souselas a incinerar resíduos industriais perigosos.
Paulo Penedos diz que Fausto Correia «não tem condições para se sentir confortável na candidatura à Câmara», mas acrescenta que «foi ele que se pôs de fora da nova solução nacional para o partido.
Automarginalizou-se», insiste Paulo Penedos o ex-número dois de Sérgio Sousa Pinto, quando este era secretário-geral da JS.
Co-incineração não tem
lugar em Coimbra
Luís Vilar, o homem a quem cabe propor o nome do candidato autárquico aos órgãos nacionais do partido, não mereceu o apoio de Paulo Penedos, quando se candidatou à presidência da concelhia socialista de Coimbra. Mas Paulo Penedos também não esteve com o adversário de Luis Vilar, o socialista João Silva, que apoia a candidatura de Manuel Alegre a secretário-geral.
De resto, tal como Luis Vilar e muitos outros socialistas de Coimbra, Paulo Penedos foi contra a co-incineração, na condição de deputado municipal em Coimbra, mas, agora, está com Jose Sócrates. «Sempre disse que a co-incineração não tinha lugar em Coimbra, e continua a não ter, enquanto não for demonstrada a ausência de riscos para a saúde pública», afirmou Paulo Penedos que foi o adversário de Ferro Rodrigues no último congresso do PS.
Embora admita que, no caso de Jose Sócrates vir a liderar o partido e a ser primeiro-ministro, a co-incineração possa ser «hipótese», o vereador de Poiares acredita que ela não se vai concretizar. Sustenta a crença afirmando que a moção de candidatura de Sócrates, redigida por Sérgio Sousa Pinto, tem «políticas sectoriais bem elencadas, com compromissos claríssimos», mas nada diz sobre co-incineração. Recorde-se que, sábado passado, em Coimbra, Jose Sócrates recusou-se a falar sobre gestão de resíduos industriais, por considerar inoportuno referir-se a matérias «tão detalhadas» no âmbito do combate político que está a travar.
Por outro lado, Paulo Penedos diz que a cimenteira de Souselas só foi escolhida como destino de resíduos industriais, durante o último Governo de António Guterres, «porque o PS/Coimbra tem sido uma irrelevância política no contexto nacional».
Ora «Coimbra ganhará força» com a vitória de Sócrates, assegura Paulo Penedos, ao salientar o apoio que a candidatura do ex-ministro do Ambiente merece de António Campos, influente militante do distrito de Coimbra que chegou a ser uma espécie de braço direito de Mário Soares.
terça-feira, agosto 24, 2004
Poiares: Jaime Soares nega ter impedido acesso a vítimas de acidente
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares (BVP), Jaime Soares, negou hoje que tenha impedido o acesso da emergência médica às vítimas de um acidente, apelando à intervenção do Procurador Geral da República no caso.
"Apelo penhoradamente ao senhor Procurador que mande investigar esta situação até às últimas consequências", declarou à agência Lusa Jaime Soares, frisando que a acção de Souto Moura deve "contribuir para esclarecer" a participação dos bombeiros e dos profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no socorro às vítimas do acidente.
Num relatório do INEM, hoje divulgado, o comandante dos BVP é acusado de ter impedido o acesso de uma equipa da emergência médica ao local onde colidiram dois automóveis na madrugada de sábado, na estrada da Beira (EN-17), em Vale de Vaz, concelho de Vila Nova de Poiares.
Resultaram do acidente um morto (uma jovem de 19 anos, oriunda de Lisboa) e cinco feridos, mas Jaime Soares disse que uma segunda vítima, António Diogo Malta, natural da Lousã, sucumbiu hoje nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
De acordo com o relatório elaborado pela médica dos HUC que chefiava a viatura do INEM, Jaime Soares impediu a equipa "de aceder ao local, bem como de conhecer o número real de vítimas".
Numa nota que acompanha o relatório enviado à Lusa hoje à tarde, assinada pelo vogal Pedro Lopes, o conselho directivo do INEM "assume por inteiro" o conteúdo do documento.
"Amanhã mesmo, vou accionar judicialmente os responsáveis do INEM que divulgaram o comunicado", adiantou Jaime Soares, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra.
Na sua opinião, o relatório é documento "tenebroso, diabólico e mentiroso".
Jaime Soares refuta as acusações da equipa do INEM, afirmando que, no local do acidente, depois de ter assegurado "todos os cuidados" aos feridos, comandando os bombeiros de Poiares e da Lousã, informou a médica do número de vítimas transportadas às unidades de saúde e dos procedimentos adoptados antes da chegada da viatura de emergência.
INEM e o Jaime da Chanfana trocam acusações
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) acusou o comandante dos Bombeiros de Poiares, Jaime Soares, de ter impedido o acesso de uma equipa de emergência às vítimas de um acidente ocorrido sábado naquele concelho. Jaime Soares afirma que o INEM chegou ao local cinco minutos depois das ambulâncias terem saído, que esclareceu a médica sobre o número das vítimas, sua situação clínica e destino, adiantando que estas acusações são uma "mentira tenebrosa".
Segundo um relatório ontem divulgado pelo INEM, Jaime Soares impediu a equipa "de aceder ao local, assim como conhecer o número real de vítimas".
O acidente de viação, registado na madrugada de sábado na estrada da Beira (EN-17), na povoação de Vale de Vaz, Vila Nova de Poiares, causou um morto e cinco feridos.
O relatório,foi elaborado por uma médica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) responsável pela viatura de emergência activada para o acidente. Numa nota que acompanha o relatório, assinada pelo vogal Pedro Lopes, o conselho directivo do INEM esclarece que "assume por inteiro" o conteúdo do documento.
À chegada ao local, o senhor comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares interceptou a viatura médica, perguntando quem nos tinha activado" e "porque demorámos tanto tempo a chegar", adianta.
Segundo o relatório, Jaime Soares, fazendo "gestos inadequados", informou a equipa médica "que já não havia vítimas no local" e que ele próprio "já tinha coordenado a evacuação das mesmas" para os HUC e para o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Poiares.
Presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Presidente da Confraria da Chanfana,Comandante dos Bombeiros Voluntários do concelho de Poiares, cuja Câmara Municipal lidera há três décadas, Jaime Soares é também presidente da Federação dos Bombeiros de Coimbra.
Em declarações à imprensa, ontem e domingo, Jaime Soares exigiu a demissão dos responsáveis distritais e nacionais do INEM, criticando a alegada demora e a actuação da equipa da emergência médica no acidente.
Jaime da Chanfana acusou o INEM de "falta de sentido ético e de espírito de parceria".
Só no final dos trabalhos de "suporte avançado de vida", nas urgências dos HUC, é que a equipa do INEM foi informada do número de vítimas do acidente, acrescenta o relatório, que reitera a "recusa do senhor comandante" Jaime Soares em deixar a viatura da emergência parar no local da colisão e aceder aos sinistrados.
É também elogiada a actuação dos Bombeiros Municipais da Lousã, que apoiaram a intervenção da equipa médica já na estrada da Beira e que "não concordaram com o procedimento, mas cumpriram" as ordens do Comandante de Poiares.
Contactado pela Lusa, o comandante dos Bombeiros da Lousã, João Luís Lopes, disse que os membros da corporação envolvidos no socorro às vítimas do acidente, em colaboração com os colegas de Poiares, limitaram-se a acatar as instruções de Jaime Soares. "Quem eram eles para irem contra as ordens do comandante operacional distrital?"
Jaime Soares considera estar-se perante uma "invenção diabólica" ele que chegou 3 minutos depois de activado o 112.
e tenta defender-se das acusações que lhe são dirigidas.
...que impediu a equipa de «aceder ao local, assim como conhecer o número real das vítimas»,
... é taxativo: «Isso é a maior falsidade, uma mentira tenebrosa, uma atitude vergonhosa, perfeitamente inqualificável, uma invenção diabólica».
«Quando a equipa do INEM chegou ao local do acidente já ali não se encontrava nenhum sinistrado», sublinhou Jaime Soares, uma vez mais, desmentindo «categoricamente» qualquer atitude no sentido de impedir o acesso da equipa aos feridos.
Nervoso com a situação e com as acusações, mantém o pedido de inquérito que formulou no domingo, no sentido de se averiguar "por que é que as viaturas saíram às 1h55 do local do acidente e só chegaram aos HUC às 3h40".
«Alguém iria evitar que uma equipa médica tomasse conta de qualquer situação de sinistralidade? Só um louco faria isso e eu não sou louco», diz Soares. «Isto é tenebroso, uma invenção diabólica, é uma das maiores mentiras que se pode imaginar», remata, afirmando que irá «accionar judicialmente» os responsáveis por esta «tremenda mentira».
Segundo um relatório ontem divulgado pelo INEM, Jaime Soares impediu a equipa "de aceder ao local, assim como conhecer o número real de vítimas".
O acidente de viação, registado na madrugada de sábado na estrada da Beira (EN-17), na povoação de Vale de Vaz, Vila Nova de Poiares, causou um morto e cinco feridos.
O relatório,foi elaborado por uma médica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) responsável pela viatura de emergência activada para o acidente. Numa nota que acompanha o relatório, assinada pelo vogal Pedro Lopes, o conselho directivo do INEM esclarece que "assume por inteiro" o conteúdo do documento.
À chegada ao local, o senhor comandante dos Bombeiros Voluntários de Poiares interceptou a viatura médica, perguntando quem nos tinha activado" e "porque demorámos tanto tempo a chegar", adianta.
Segundo o relatório, Jaime Soares, fazendo "gestos inadequados", informou a equipa médica "que já não havia vítimas no local" e que ele próprio "já tinha coordenado a evacuação das mesmas" para os HUC e para o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Poiares.
Presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Presidente da Confraria da Chanfana,Comandante dos Bombeiros Voluntários do concelho de Poiares, cuja Câmara Municipal lidera há três décadas, Jaime Soares é também presidente da Federação dos Bombeiros de Coimbra.
Em declarações à imprensa, ontem e domingo, Jaime Soares exigiu a demissão dos responsáveis distritais e nacionais do INEM, criticando a alegada demora e a actuação da equipa da emergência médica no acidente.
Jaime da Chanfana acusou o INEM de "falta de sentido ético e de espírito de parceria".
Só no final dos trabalhos de "suporte avançado de vida", nas urgências dos HUC, é que a equipa do INEM foi informada do número de vítimas do acidente, acrescenta o relatório, que reitera a "recusa do senhor comandante" Jaime Soares em deixar a viatura da emergência parar no local da colisão e aceder aos sinistrados.
É também elogiada a actuação dos Bombeiros Municipais da Lousã, que apoiaram a intervenção da equipa médica já na estrada da Beira e que "não concordaram com o procedimento, mas cumpriram" as ordens do Comandante de Poiares.
Contactado pela Lusa, o comandante dos Bombeiros da Lousã, João Luís Lopes, disse que os membros da corporação envolvidos no socorro às vítimas do acidente, em colaboração com os colegas de Poiares, limitaram-se a acatar as instruções de Jaime Soares. "Quem eram eles para irem contra as ordens do comandante operacional distrital?"
Jaime Soares considera estar-se perante uma "invenção diabólica" ele que chegou 3 minutos depois de activado o 112.
e tenta defender-se das acusações que lhe são dirigidas.
...que impediu a equipa de «aceder ao local, assim como conhecer o número real das vítimas»,
... é taxativo: «Isso é a maior falsidade, uma mentira tenebrosa, uma atitude vergonhosa, perfeitamente inqualificável, uma invenção diabólica».
«Quando a equipa do INEM chegou ao local do acidente já ali não se encontrava nenhum sinistrado», sublinhou Jaime Soares, uma vez mais, desmentindo «categoricamente» qualquer atitude no sentido de impedir o acesso da equipa aos feridos.
Nervoso com a situação e com as acusações, mantém o pedido de inquérito que formulou no domingo, no sentido de se averiguar "por que é que as viaturas saíram às 1h55 do local do acidente e só chegaram aos HUC às 3h40".
«Alguém iria evitar que uma equipa médica tomasse conta de qualquer situação de sinistralidade? Só um louco faria isso e eu não sou louco», diz Soares. «Isto é tenebroso, uma invenção diabólica, é uma das maiores mentiras que se pode imaginar», remata, afirmando que irá «accionar judicialmente» os responsáveis por esta «tremenda mentira».
segunda-feira, agosto 23, 2004
O transporte dos doentes tal como foi decidido pelo comandante dos Bombeiros de Poiares já só se justifica em tempo de guerra?.
Está bonita a brincadeira.
O INEM adianta que o que aconteceu... "já só se justifica em tempo de guerra".
O transporte dos doentes tal como foi decidido pelo comandante dos Bombeiros de Poiares, não obedeceu às regras base de imobilização das vítimas e ate parecia que se estava a transportar gado.
Fonte do INEM adiantou que ?o que aconteceu na madrugada de sábado é demasiado grave e que nunca mais poderá voltar a repetir?se.
Não tendo sido feita a estabilização mínima no transporte dos feridos - um trabalho que, segundo a mesma fonte, ?os bombeiros, nomeadamente, os da Lousã, sabem fazer muitíssimo bem?, o INEM adiantou que ?a equipa envolvida está de consciência tranquila e que até agradece que o inquérito pormenorizado pedido pelo sr. Jaime Soares seja feito.
Recordando alguns dos passos que foram dados pelos profissionais enviados ao local, a mesma fonte do INEM explicou que foram informados por Jaime Soares de que já nada teriam a fazer no local do acidente.
A equipa terá informado de imediato o CODU de que não encontraram vítimas graves no local adiantando que iam dar apoio aos feridos que seguiam nas ambulâncias.
E o que encontraram - garantiu - já só se justifica em tempo de guerra. Dois feridos politraumatizados graves, um deles em estado de choque, na mesma ambulância e sem qualquer tipo de cuidados adequados à situação?.
Foi então solicitada uma outra ambulância ao CODU, os dois feridos estabilizados e enviados para os Hospitais da Universidade de Coimbra, um deles acompanhada pela médica de serviço. ?Uma vez chegados aos HUC, o jovem em estado muito grave deu logo entrada no bloco operatório?, encontrando?se nos cuidados intensivos.
QUEM TE MANDA A TI SAPATEIRO TOCAR RABECÃO
O INEM adianta que o que aconteceu... "já só se justifica em tempo de guerra".
O transporte dos doentes tal como foi decidido pelo comandante dos Bombeiros de Poiares, não obedeceu às regras base de imobilização das vítimas e ate parecia que se estava a transportar gado.
Fonte do INEM adiantou que ?o que aconteceu na madrugada de sábado é demasiado grave e que nunca mais poderá voltar a repetir?se.
Não tendo sido feita a estabilização mínima no transporte dos feridos - um trabalho que, segundo a mesma fonte, ?os bombeiros, nomeadamente, os da Lousã, sabem fazer muitíssimo bem?, o INEM adiantou que ?a equipa envolvida está de consciência tranquila e que até agradece que o inquérito pormenorizado pedido pelo sr. Jaime Soares seja feito.
Recordando alguns dos passos que foram dados pelos profissionais enviados ao local, a mesma fonte do INEM explicou que foram informados por Jaime Soares de que já nada teriam a fazer no local do acidente.
A equipa terá informado de imediato o CODU de que não encontraram vítimas graves no local adiantando que iam dar apoio aos feridos que seguiam nas ambulâncias.
E o que encontraram - garantiu - já só se justifica em tempo de guerra. Dois feridos politraumatizados graves, um deles em estado de choque, na mesma ambulância e sem qualquer tipo de cuidados adequados à situação?.
Foi então solicitada uma outra ambulância ao CODU, os dois feridos estabilizados e enviados para os Hospitais da Universidade de Coimbra, um deles acompanhada pela médica de serviço. ?Uma vez chegados aos HUC, o jovem em estado muito grave deu logo entrada no bloco operatório?, encontrando?se nos cuidados intensivos.
QUEM TE MANDA A TI SAPATEIRO TOCAR RABECÃO
Poiares - Jaime pede inquérito

Uma central de socorro única e um inquérito rigoroso à actuação do INEM no acidente de sábado são duas exigências do comandante dos Bombeiros de Poiares.
Jaime Soares, o comandante dos Bombeiros de Poiares, que chegou ao local do acidente cerca de três minutos depois do alerta ter sido dado para o 112, vai exigir que seja feito ?um rigoroso inquérito ao INEM e à própria intervenção dos bombeiros?.
Em causa, estão vários pontos que, em seu entender, poderão ter contribuído para o agravamento do estado de saúde dos jovens feridos com gravidade.
Sublinhando o facto da equipa do INEM ter chegado cerca da 01H55 - quando já nenhuma das vítimas se encontrava no local - Jaime Soares garante que os bombeiros cumpriram os passos fundamentais para socorrer as vítimas.
?Chegámos ao local por volta da 01H34. Encontrámos duas viaturas batidas, retirámos três feridos para o Centro de Saúde de Poiares, desencarcerámos um deles, enviando os três mais graves para o Hospital de Coimbra em duas ambulâncias?reserva do INEM, com duas macas, nos Bombeiros da Lousã?, contou Jaime Soares, adiantando que a equipa do INEM voltou para trás ?depois de ter sido informada da ocorrência?.
O mais grave, foi ?o facto da equipa do INEM ter mandado parar as ambulâncias no caminho fazendo com que os feridos, um deles - o João Pedro - com lesões internas gravíssimas, tivessem chegado ao hospital por volta das 03H30?.
Sublinhando que ?se perdeu demasiado tempo?, o comandante dos Bombeiros de Poiares lembrou que ?45 minutos é o tempo considerado óptimo para se transportar os feridos em boas condições?. ?Mas nós conseguimos em 20 minutos?, reforçou.
Uma situação que, segundo Jaime Soares vem reforçar aquilo que considera ser a ?eterna falta de respeito do INEM para com os Bombeiros? e que segunda?feira passada justificou uma reunião dos bombeiros do distrito de Coimbra. De onde saiu o pedido urgente de uma reunião a direcção do INEM em Coimbra, a Federação dos Bombeiros e o Serviço de Protecção.
Em Cadafaz -GOIS - A GNR apreendeu 27 plantas de cannabis
Vinte e sete plantas de cannabis, cada uma com cerca de três metros de altura, foram apreendidas pela GNR da Lousã e o alegado proprietário detido pelas autoridades, anunciou aquela força policial.
As plantas encontravam-se em quatro terrenos diferentes da freguesia de Cadafaz, concelho de Góis, tendo sido apreendidas na sequência de uma operação levada a cabo sábado pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR da Lousã.
Na ocasião foi detido um indivíduo de 25 anos, sem profissão conhecida, alegado proprietário da droga.
Em declarações ontem à Agência Lusa, Albino Tavares, comandante do destacamento territorial da GNR da Lousã, afirmou que o indivíduo «andava a ser vigiado há cerca de dois meses, a partir da altura em que fomos alertados para a existência de uma das quatro plantações de cannabis» que acabaram por ser descobertas.
As operações de vigilância levaram mesmo os agentes da GNR a percorrer «vários quilómetros, por caminhos onde só é possível andar a pé», explicou.
«Estas plantações existiam perto de linhas de água, necessária às plantas, em locais de acesso particularmente difícil.
Para chegar a uma delas até era preciso percorrer um caminho tipo túnel através de um silvado», acrescentou o capitão Tavares.
O alegado proprietário da droga «que se deslocava às plantações com alguma frequência» acabou por ser detido na noite de sábado, cerca das 22h30, quando se encontrava na companhia de uma cidadã estrangeira «aparentemente não relacionada com o caso», disse o responsável da GNR.
Presente a tribunal, o indivíduo foi posto em liberdade com termo de identidade e residência.
As plantas encontravam-se em quatro terrenos diferentes da freguesia de Cadafaz, concelho de Góis, tendo sido apreendidas na sequência de uma operação levada a cabo sábado pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR da Lousã.
Na ocasião foi detido um indivíduo de 25 anos, sem profissão conhecida, alegado proprietário da droga.
Em declarações ontem à Agência Lusa, Albino Tavares, comandante do destacamento territorial da GNR da Lousã, afirmou que o indivíduo «andava a ser vigiado há cerca de dois meses, a partir da altura em que fomos alertados para a existência de uma das quatro plantações de cannabis» que acabaram por ser descobertas.
As operações de vigilância levaram mesmo os agentes da GNR a percorrer «vários quilómetros, por caminhos onde só é possível andar a pé», explicou.
«Estas plantações existiam perto de linhas de água, necessária às plantas, em locais de acesso particularmente difícil.
Para chegar a uma delas até era preciso percorrer um caminho tipo túnel através de um silvado», acrescentou o capitão Tavares.
O alegado proprietário da droga «que se deslocava às plantações com alguma frequência» acabou por ser detido na noite de sábado, cerca das 22h30, quando se encontrava na companhia de uma cidadã estrangeira «aparentemente não relacionada com o caso», disse o responsável da GNR.
Presente a tribunal, o indivíduo foi posto em liberdade com termo de identidade e residência.
Senhor da Serra - Santuário reclama melhores condições
Para cumprir uma promessa, por fé e devoção, ou simplesmente porque já se tornou um hábito,milhares de romeiros estiveram ontem no Santuário do Divino Senhor da Serra, em Semide, cumprindo mais um ano de tradição naquela que é a única romaria da região das Beiras dedicada a Cristo Crucificado.
A antiga ermida do Senhor da Serra, hoje imponente Santuário, esteve ontem mergulhada em fé e devoção. Milhares de romeiros fizeram-se à estrada para pagarem as suas promessas e ouviram a palavra de Deus. A romaria perdeu um pouco o brilho de outros tempos, mas a verdade é que os romeiros continuam, em massa, a irem ao Senhor da Serra.
Acendendo uma vela ou percorrendo a passadeira de mármore de joelhos, muitas são as formas de pagar promessas e agradecer a Deus.
«Voltei com um familiar para pagar uma promessa. Vim por fé, porque se não tivesse fé não valia a pena vir cá»
Para o padre António Pedro, esta é uma romaria «altamente tradicional», «tipicamente das Beiras». A «filha do Convento de Semide», como designou esta romaria, é «popular, de gente simples, gente boa, gente de fé que sente necessidade de caminhar para Deus e para a verdade.
A tradição mantém-se, mas a verdade é que a romaria já não é o que era.
«Uma romaria incluía sempre uma caminhada espiritual. Eram nove dias (uma novena) em que as pessoas se juntavam».
Hoje já não é assim, mas o padre lá vai dizendo que «ainda se mantêm alguns traços de divertimento próprio das romarias».
O Santuário foi pequeno para acolher todos aqueles que quiseram assistir à eucaristia, por isso, para muitos a solução foi esperar pelo fim das celebrações e visitar então o interior do Santuário. En
Entretanto, no exterior, a pequena capela onde está Cristo carregando a cruz, foi local de passagem para muitos fiéis.
A falta de espaço é, de resto, um problema que o Padre António Pedro não hesita em criticar. «Há falta de espaços de estar, de divertimento, falta de espaços para criar o espírito da reunião entre os romeiros», alertou. O pároco lembra também os maus acessos, feitos apenas por uma pequena estrada, que nesta altura é rapidamente congestionada.
Tudo isto num Santuário que afirma estar esquecido pelas Beiras. «Esta romaria não tem condições para ser uma grande romaria das Beiras. Era bom que se interessassem pelos acessos, pelo acolhimento das pessoas. Era bom para as Beiras», afirmou, salientando que esta é uma romaria que atrai, desde há séculos, milhares de romeiros vindos de vários pontos do país.
O Santuário do Divino Senhor da Serra data do século XVII e tem as suas origens no Mosteiro de Santa Maria de Semide e nas festas da senhora da Boa Morte.
No actual Santuário existiu uma cruz de Cristo crucificado, pertença do Mosteiro, onde as monjas mandaram erguer uma pequena ermida. Posteriormente foi construída uma hospedaria e o actual Santuário. Ontem foi inaugurada a hospedaria principal, um espaço de apoio aos romeiros.
domingo, agosto 22, 2004
Trágica madrugada em Vale de Vaz - POIARES
Acidente causa uma morte e seis feridos em Vale Vaz (Poiares)
Férias trágicas para jovem de 19 anos
A tarde tinha sido de diversão, mas a madrugada foi trágica para um grupo de amigos de Poiares. Uma estranha colisão entre duas viaturas ligeiras em Vale Vaz (Poiares) vitimou uma jovem de 19 anos, residente na Ericeira, que aproveitou as férias de Verão para matar saudades de familiares e amigos. Do acidente resultaram ainda seis feridos
Um morto e seis feridos, quatro deles com gravidade, com idades entre os 15 e os 30 anos, é o balanço de um acidente ocorrido ontem de madrugada, cerca da 1h30, na Estrada Nacional 17 (Estrada da Beira) na povoação de Vale Vaz, Vila Nova de Poiares. A vítima mortal, Paula Margarida Serafim, tinha 19 anos e residia na Ericeira, encontrando-se a passar férias com familiares em Poiares.
A jovem era uma das seis ocupantes de uma das duas viaturas acidentadas (um Subaru), que, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, ficou irreconhecível. Na «amálgama de ferros», para além de Paula Margarida, ficaram encarcerados mais três passageiros, retirados com a ajuda da corporação da Lousã, que prestou auxílio nas operações de socorro deste acidente para o qual Jaime Soares não encontra explicações, até porque ambas as viaturas, que circulavam em sentido contrário, bateram lado direito com lado direito. O que quer dizer que bateram ambas fora de mão.
No outro veículo envolvido, um Opel Corsa comercial, seguia apenas o condutor, residente em Foz de Arouce.
Segundo uma testemunha, um dos automóveis seguia na faixa contrária e, com «a atrapalhação», os condutores não conseguiram evitar a colisão.
Os feridos mais graves foram transportados directamente para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde foram sujeitos a algumas intervenções cirúrgicas, embora não corram risco de vida, revelou o comandante dos bombeiros. Os restantes sinistrados tiveram como primeiro destino o Centro de Saúde de Poiares, tal como a vítima mortal, que embora tenha sido retirada da viatura ainda com sinais vitais, acabou por falecer no local do embate.
Uma das primeiras pessoas a chegar junto das vítimas do acidentes lastimou as cerca de duas horas e meia de terror que cortaram o trânsito na Estrada da Beira
durante a madrugada de ontem. "Foi uma coisa indiscritível
Férias trágicas para jovem de 19 anos
A tarde tinha sido de diversão, mas a madrugada foi trágica para um grupo de amigos de Poiares. Uma estranha colisão entre duas viaturas ligeiras em Vale Vaz (Poiares) vitimou uma jovem de 19 anos, residente na Ericeira, que aproveitou as férias de Verão para matar saudades de familiares e amigos. Do acidente resultaram ainda seis feridos
Um morto e seis feridos, quatro deles com gravidade, com idades entre os 15 e os 30 anos, é o balanço de um acidente ocorrido ontem de madrugada, cerca da 1h30, na Estrada Nacional 17 (Estrada da Beira) na povoação de Vale Vaz, Vila Nova de Poiares. A vítima mortal, Paula Margarida Serafim, tinha 19 anos e residia na Ericeira, encontrando-se a passar férias com familiares em Poiares.
A jovem era uma das seis ocupantes de uma das duas viaturas acidentadas (um Subaru), que, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares, ficou irreconhecível. Na «amálgama de ferros», para além de Paula Margarida, ficaram encarcerados mais três passageiros, retirados com a ajuda da corporação da Lousã, que prestou auxílio nas operações de socorro deste acidente para o qual Jaime Soares não encontra explicações, até porque ambas as viaturas, que circulavam em sentido contrário, bateram lado direito com lado direito. O que quer dizer que bateram ambas fora de mão.
No outro veículo envolvido, um Opel Corsa comercial, seguia apenas o condutor, residente em Foz de Arouce.
Segundo uma testemunha, um dos automóveis seguia na faixa contrária e, com «a atrapalhação», os condutores não conseguiram evitar a colisão.
Os feridos mais graves foram transportados directamente para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde foram sujeitos a algumas intervenções cirúrgicas, embora não corram risco de vida, revelou o comandante dos bombeiros. Os restantes sinistrados tiveram como primeiro destino o Centro de Saúde de Poiares, tal como a vítima mortal, que embora tenha sido retirada da viatura ainda com sinais vitais, acabou por falecer no local do embate.
Uma das primeiras pessoas a chegar junto das vítimas do acidentes lastimou as cerca de duas horas e meia de terror que cortaram o trânsito na Estrada da Beira
durante a madrugada de ontem. "Foi uma coisa indiscritível
sábado, agosto 21, 2004
ARGANIL - Junta de Cepos
Parque de lazer motiva eleições intercalares
A falta de legalização de um parque de lazer da Junta de Cepos, concelho de Arganil, provocou a demissão da maioria dos membros da Assembleia de Freguesia e obrigou à marcação de eleições intercalares para 10 de Outubro.
O governador civil de Coimbra convocou novas eleições, depois da Assembleia ter perdido o quorum na última reunião, no dia 8 de Agosto.
Ao longo dos últimos dois anos,vários eleitos do PS apresentaram a demissão, alegadamente por discordarem da construção de diferentes infra- -estruturas no complexo de lazer de Chã da Cabeça.
Os contestatários, na maioria dos casos, justificaram a decisão de abandonarem a Assembleia de Freguesia com «razões de ordem pessoal», não tendo referido a sua posição nesta polémica.
Dos 11 membros que integram o órgão, oito, todos do PS, apresentaram a demissão em diferentes datas ao presidente da mesa, José Oliveira Baeta, o único que foi eleito pelo PSD.
Um pavilhão multiusos (que inclui um restaurante), um parque de campismo, um parque de merendas e uma piscina foram construídos pelo empresário Armando Barata Martins naquele terreno e oferecidos à Junta, para que a população os pudesse utilizar.
O terreno, com uma área de 15 hectares destinada à silvio-pastorícia, está na posse da Junta de Freguesia «há mais de 100 anos», mas que a sua legalização, através de escritura de justificação (posse por usucapião), deverá ser «assinada em breve».
Até às eleições intercalares, a 10 de Outubro, Armando Cubanco vai presidir a uma comissão administrativa que integra os restantes membros do executivo e que assumirá os «actos de gestão urgente e inadiável», segundo uma nota do governador civil, Fernando Antunes.
O Governador Civil de Coimbra explica que as eleições são convocadas após a «renúncia do último elemento da lista» que o PS candidatou à Assembleia de Cepos em 2001.
Armando Cubanco vai recandidatar-se ao cargo de presidente da Junta de Freguesia, encabeçando uma lista do PS pela terceira vez consecutiva.
A falta de legalização de um parque de lazer da Junta de Cepos, concelho de Arganil, provocou a demissão da maioria dos membros da Assembleia de Freguesia e obrigou à marcação de eleições intercalares para 10 de Outubro.
O governador civil de Coimbra convocou novas eleições, depois da Assembleia ter perdido o quorum na última reunião, no dia 8 de Agosto.
Ao longo dos últimos dois anos,vários eleitos do PS apresentaram a demissão, alegadamente por discordarem da construção de diferentes infra- -estruturas no complexo de lazer de Chã da Cabeça.
Os contestatários, na maioria dos casos, justificaram a decisão de abandonarem a Assembleia de Freguesia com «razões de ordem pessoal», não tendo referido a sua posição nesta polémica.
Dos 11 membros que integram o órgão, oito, todos do PS, apresentaram a demissão em diferentes datas ao presidente da mesa, José Oliveira Baeta, o único que foi eleito pelo PSD.
Um pavilhão multiusos (que inclui um restaurante), um parque de campismo, um parque de merendas e uma piscina foram construídos pelo empresário Armando Barata Martins naquele terreno e oferecidos à Junta, para que a população os pudesse utilizar.
O terreno, com uma área de 15 hectares destinada à silvio-pastorícia, está na posse da Junta de Freguesia «há mais de 100 anos», mas que a sua legalização, através de escritura de justificação (posse por usucapião), deverá ser «assinada em breve».
Até às eleições intercalares, a 10 de Outubro, Armando Cubanco vai presidir a uma comissão administrativa que integra os restantes membros do executivo e que assumirá os «actos de gestão urgente e inadiável», segundo uma nota do governador civil, Fernando Antunes.
O Governador Civil de Coimbra explica que as eleições são convocadas após a «renúncia do último elemento da lista» que o PS candidatou à Assembleia de Cepos em 2001.
Armando Cubanco vai recandidatar-se ao cargo de presidente da Junta de Freguesia, encabeçando uma lista do PS pela terceira vez consecutiva.
sexta-feira, agosto 20, 2004
Poiares vai abater eucaliptos para criar parque verde
ALELUIA ALELUIA ALELUIA
É um projecto de futuro e Jaime Soares está de corpo e alma apostado em concretizá-lo. Trata-se de substituir os eucaliptos que proliferam na região por outras espécies autóctones, resistentes ao fogo e capazes de criar um espaço lúdico e de lazer, onde também os animais terão o seu lugar.
O projecto é ambicioso e já começou a dar os seus primeiros passos em terrenos pertencentes ao município e ganhou novo fôlego com a aprovação, na reunião do Executivo Municipal realizada ontem, da aquisição de mais 7.200 metros quadrados de terrenos, pertencentes a particulares. Em causa estão, de acordo com Jaime Soares, «áreas privadas que a Câmara quer juntar a muitas dezenas de hectares que possui para, a curto prazo, arrancar as plantações de eucaliptos».
O objectivo é, de acordo com o autarca, começar com uma área de cerca de 100 hectares e ali ?construir? uma «floresta do género do Buçaco, com várias espécies de árvores, como castanheiros, nogueiras, ciprestes». Os técnicos irão ser convidados a fazer os necessários estudos e ditar as suas orientações, mas o objectivo é, de acordo com o presidente da Câmara de Poiares, apostar «em árvores que possam tornar este espaço numa zona aprazível, quebrando essa massificação de eucaliptos».
Para além da componente lúdica, a proposta tem um forte impacto ambiental, na medida em que garante uma sólida barreira de protecção contra os incêndios, porquanto se está a falar de espécies particularmente resistentes, que criam uma barreira natural contra este flagelo, contribuindo para a protecção da floresta.
Mas o sonho de Jaime Soares não se fica por aqui. Depois de os eucaliptos derrubados, e das árvores plantadas, segue-se uma outra fase, esta mais vocacionada para a componente da fauna. Isto porque, no entender do autarca poiarense, pode ali desenvolver-se um espaço vocacionado para a pastorícia, «promovendo a requalificação da cabra serrana», o ingrediente obrigatório e necessário para confeccionar a célebre e apreciada chanfana, relativamente à qual Poiares reivindica para si o título de ?capital universal?. Mas, para além da cabra serrana, esta mata com cerca de cem hectares pode ser um habitat de excelência para receber várias espécies de animais selvagens, como veados, corças, lebres, coelhos, entre outros.
Um verdadeiro paraíso verde que Jaime Soares defende e quer criar, um projecto de futuro que começa agora, com a compra de terrenos a particulares (ou troca com outros da autarquia), num processo de emparcelamento que promete transformar o perfil da floresta do concelho, actualmente quase ?esmagado? pelo peso do eucalipto.
A proposta de aquisição destes 7.200 metros quadrados de terrenos com plantações de eucalipto, foi aprovada por unanimidade pelo Executivo Municipal.
Comentários cá do je..........
Já ha quase 2 anos que este blog ia preconizando esta solução para Poiares...mas só agora a luz chegou aos iluminados.
Só assim com as cabras e com os chibos a pastar...claro....é que haverá boa chanfana.
Tambem com os castanheiros ...haverá umas castanhadas...e Poiares nessa altura passará a Capital Universal da Castanha com Confraria e tudo. Mas atenção...não podem ser os mesmos da Chanfana. Isso seria batota.
E já agora para que ficasse mais verde, alem dessas folhosas tambem se devia tratar dos rios....e não deixar destruir o maior pesqueiro de trutas autoctones que havia na Europa....e logicamente em Poiares.Ha que criar um couto pesqueiro como deve ser a exemplo do que se fez em Penacova, em Gois e Arganil.
Como aqui ha muita gente teimosa como os burros...devia-se emparcelar os pastos ou emparcelar as rotundas. Tambem ficava giro.
É um projecto de futuro e Jaime Soares está de corpo e alma apostado em concretizá-lo. Trata-se de substituir os eucaliptos que proliferam na região por outras espécies autóctones, resistentes ao fogo e capazes de criar um espaço lúdico e de lazer, onde também os animais terão o seu lugar.
O projecto é ambicioso e já começou a dar os seus primeiros passos em terrenos pertencentes ao município e ganhou novo fôlego com a aprovação, na reunião do Executivo Municipal realizada ontem, da aquisição de mais 7.200 metros quadrados de terrenos, pertencentes a particulares. Em causa estão, de acordo com Jaime Soares, «áreas privadas que a Câmara quer juntar a muitas dezenas de hectares que possui para, a curto prazo, arrancar as plantações de eucaliptos».
O objectivo é, de acordo com o autarca, começar com uma área de cerca de 100 hectares e ali ?construir? uma «floresta do género do Buçaco, com várias espécies de árvores, como castanheiros, nogueiras, ciprestes». Os técnicos irão ser convidados a fazer os necessários estudos e ditar as suas orientações, mas o objectivo é, de acordo com o presidente da Câmara de Poiares, apostar «em árvores que possam tornar este espaço numa zona aprazível, quebrando essa massificação de eucaliptos».
Para além da componente lúdica, a proposta tem um forte impacto ambiental, na medida em que garante uma sólida barreira de protecção contra os incêndios, porquanto se está a falar de espécies particularmente resistentes, que criam uma barreira natural contra este flagelo, contribuindo para a protecção da floresta.
Mas o sonho de Jaime Soares não se fica por aqui. Depois de os eucaliptos derrubados, e das árvores plantadas, segue-se uma outra fase, esta mais vocacionada para a componente da fauna. Isto porque, no entender do autarca poiarense, pode ali desenvolver-se um espaço vocacionado para a pastorícia, «promovendo a requalificação da cabra serrana», o ingrediente obrigatório e necessário para confeccionar a célebre e apreciada chanfana, relativamente à qual Poiares reivindica para si o título de ?capital universal?. Mas, para além da cabra serrana, esta mata com cerca de cem hectares pode ser um habitat de excelência para receber várias espécies de animais selvagens, como veados, corças, lebres, coelhos, entre outros.
Um verdadeiro paraíso verde que Jaime Soares defende e quer criar, um projecto de futuro que começa agora, com a compra de terrenos a particulares (ou troca com outros da autarquia), num processo de emparcelamento que promete transformar o perfil da floresta do concelho, actualmente quase ?esmagado? pelo peso do eucalipto.
A proposta de aquisição destes 7.200 metros quadrados de terrenos com plantações de eucalipto, foi aprovada por unanimidade pelo Executivo Municipal.
Comentários cá do je..........
Já ha quase 2 anos que este blog ia preconizando esta solução para Poiares...mas só agora a luz chegou aos iluminados.
Só assim com as cabras e com os chibos a pastar...claro....é que haverá boa chanfana.
Tambem com os castanheiros ...haverá umas castanhadas...e Poiares nessa altura passará a Capital Universal da Castanha com Confraria e tudo. Mas atenção...não podem ser os mesmos da Chanfana. Isso seria batota.
E já agora para que ficasse mais verde, alem dessas folhosas tambem se devia tratar dos rios....e não deixar destruir o maior pesqueiro de trutas autoctones que havia na Europa....e logicamente em Poiares.Ha que criar um couto pesqueiro como deve ser a exemplo do que se fez em Penacova, em Gois e Arganil.
Como aqui ha muita gente teimosa como os burros...devia-se emparcelar os pastos ou emparcelar as rotundas. Tambem ficava giro.
quarta-feira, agosto 18, 2004
ARGANIL - Monumento evoca ex-combatentes
Depois de um primeiro convívio realizado há um ano, os ex-combatentes da guerra do Ultramar do concelho de Arganil voltam a reunir, desta vez num encontro que será marcado pela inauguração de um monumento de homenagem a todos os arganilenses que morreram na guerra
«Queremos honrar os vivos e os mortos para que as gerações vindouras saibam que houve gente que lutou e morreu pela pátria». Abel Ventura Fernandes, da comissão organizadora do convívio de ex-combatentes, explicava desta forma o objectivo do monumento a ser inaugurado em Arganil no próximo dia 28. A cerimónia terá lugar no dia em que se realiza o segundo encontro de ex-combatentes da guerra do Ultramar de Arganil.
O monumento, segundo explicou Abel Fernandes, não é o desejável, mas o possível. «Gostávamos que o padrão fosse em granito, característico da região, mas vai ser num material que o imita». Ainda assim, o contentamento da comissão organizadora é mais que muito, desde logo pela receptividade da Câmara Municipal de Arganil aquando da proposta de criação de um monumento. O autor do projecto é mesmo um dos vereadores da autarquia, Miguel Pinheiro, que desde logo se prontificou a abraçar a iniciativa.
O local escolhido para erguer o padrão foi uma rotunda da zona nova do Sobreiral, junto às novas escolas. Uma escolha que não foi ao acaso já que a comissão quis que o monumento - um oblíquo em espiral em altura onde vão constar os nomes dos combatentes do concelho, freguesia e local onde faleceram -, seja «um bom exemplo para os alunos, exemplo de quem cumpriu uma missão e deu a vida», explicou Abel Fernandes. Na ocasião, e complementando o monumento, será também descerrada a placa da nova rua que antecede a rotunda, a partir de então denominada Rua dos Combatentes do Ex-Ultramar Português.
terça-feira, agosto 17, 2004
Calendário venatório é «grande borrada»
O atraso na abertura da época da caça (calendário venatório) está a provocar algum mal-estar entre os caçadores. Mário Antunes, como vice-presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, pensa mesmo que quem decidiu devia dar a cara e não ficar na sombra, ao abrigo das entidades em que trabalha
«O calendário venatório é uma grande borrada.» As palavras são de Mário Antunes, a propósito das datas de abertura da caça no nosso país, cujo início foi atrasado de Agosto para Setembro.
Foi mais longe na sua análise da situação, apontando que «os técnicos da Direcção Geral das Florestas que decidiram o atraso das datas de abertura da caça, nos vários regimes», não podem «ficar a coberto das entidades onde trabalham» e sim «dar a cara», por forma a saber-se «quem faz as asneiras e quais razões que os levam a cometê-las».
Noutro campo, na disparidade dos preços das taxas praticadas nas Zonas de Caça Municpais (ZCM), revelou ainda que a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses «está a preparar, por outro lado, um ?memorandum?» sobre a regulamentação das taxas aplicadas nas ZCM, outra das queixas feitas pelos caçadores, uma vez que «os preços são muito diferentes de ZCM para ZCM».
O também presidente do Clube de Caçadores e Pescadores da Beira sublinhou que «a intenção não é harmonizar as taxas», pela «sua impossibilidade», mas «ao menos regularizá-las», por forma «não haver taxas insignificantes nalgumas ZCM e proibitivas noutras».
ZCM funcionam no Norte do país como ordenamento
A questão que se põe tem a ver, com o facto de haver Associações de Caça, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais que nas ZCM «oferecem caça», através de «uma protecção e gestão do equilíbrio cinegético» e que, por via disso, «pretendam ver-se ressarcidas dos investimentos realizados», o que «é perfeitamente normal»,
Comentando declarações feitas à Lusa por Eduardo Biscaia, presidente da Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP), que considera «inconstitucional e ilegal» a Lei de Bases da Caça, nomeadamente no tocante às Zonas Municipais de Caça (ZCM), levando a que donos de terrenos vejam o seu invadido sem sua autorização, Mário Antunes sublinhou estar-se perante «uma velha guerra», que se passa no Ribatejo e no Alentejo, onde as propriedades chegam a atingir grandes proporções e não no Norte do país.
«Na Região Centro e Norte do país mais de 30 ou 40 por cento dos proprietários nem sequer vivem em Portugal, pois são emigrantes.»
Nesse ponto, as Zonas de Caça Municipais, normalmente concessionadas a Associações ou então geridas por Juntas de Freguesia ou mesmo Câmaras Municipais funcionam como uma forma de «ordenamento do espaço cinegético», para «não haver desequilíbrios» e a prática de alguma selvajaria, como chegou a suceder em tempos idos.
«O calendário venatório é uma grande borrada.» As palavras são de Mário Antunes, a propósito das datas de abertura da caça no nosso país, cujo início foi atrasado de Agosto para Setembro.
Foi mais longe na sua análise da situação, apontando que «os técnicos da Direcção Geral das Florestas que decidiram o atraso das datas de abertura da caça, nos vários regimes», não podem «ficar a coberto das entidades onde trabalham» e sim «dar a cara», por forma a saber-se «quem faz as asneiras e quais razões que os levam a cometê-las».
Noutro campo, na disparidade dos preços das taxas praticadas nas Zonas de Caça Municpais (ZCM), revelou ainda que a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses «está a preparar, por outro lado, um ?memorandum?» sobre a regulamentação das taxas aplicadas nas ZCM, outra das queixas feitas pelos caçadores, uma vez que «os preços são muito diferentes de ZCM para ZCM».
O também presidente do Clube de Caçadores e Pescadores da Beira sublinhou que «a intenção não é harmonizar as taxas», pela «sua impossibilidade», mas «ao menos regularizá-las», por forma «não haver taxas insignificantes nalgumas ZCM e proibitivas noutras».
ZCM funcionam no Norte do país como ordenamento
A questão que se põe tem a ver, com o facto de haver Associações de Caça, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais que nas ZCM «oferecem caça», através de «uma protecção e gestão do equilíbrio cinegético» e que, por via disso, «pretendam ver-se ressarcidas dos investimentos realizados», o que «é perfeitamente normal»,
Comentando declarações feitas à Lusa por Eduardo Biscaia, presidente da Federação Nacional de Caçadores e Proprietários (FNCP), que considera «inconstitucional e ilegal» a Lei de Bases da Caça, nomeadamente no tocante às Zonas Municipais de Caça (ZCM), levando a que donos de terrenos vejam o seu invadido sem sua autorização, Mário Antunes sublinhou estar-se perante «uma velha guerra», que se passa no Ribatejo e no Alentejo, onde as propriedades chegam a atingir grandes proporções e não no Norte do país.
«Na Região Centro e Norte do país mais de 30 ou 40 por cento dos proprietários nem sequer vivem em Portugal, pois são emigrantes.»
Nesse ponto, as Zonas de Caça Municipais, normalmente concessionadas a Associações ou então geridas por Juntas de Freguesia ou mesmo Câmaras Municipais funcionam como uma forma de «ordenamento do espaço cinegético», para «não haver desequilíbrios» e a prática de alguma selvajaria, como chegou a suceder em tempos idos.
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