ALELUIA ALELUIA ALELUIA
É um projecto de futuro e Jaime Soares está de corpo e alma apostado em concretizá-lo. Trata-se de substituir os eucaliptos que proliferam na região por outras espécies autóctones, resistentes ao fogo e capazes de criar um espaço lúdico e de lazer, onde também os animais terão o seu lugar.
O projecto é ambicioso e já começou a dar os seus primeiros passos em terrenos pertencentes ao município e ganhou novo fôlego com a aprovação, na reunião do Executivo Municipal realizada ontem, da aquisição de mais 7.200 metros quadrados de terrenos, pertencentes a particulares. Em causa estão, de acordo com Jaime Soares, «áreas privadas que a Câmara quer juntar a muitas dezenas de hectares que possui para, a curto prazo, arrancar as plantações de eucaliptos».
O objectivo é, de acordo com o autarca, começar com uma área de cerca de 100 hectares e ali ?construir? uma «floresta do género do Buçaco, com várias espécies de árvores, como castanheiros, nogueiras, ciprestes». Os técnicos irão ser convidados a fazer os necessários estudos e ditar as suas orientações, mas o objectivo é, de acordo com o presidente da Câmara de Poiares, apostar «em árvores que possam tornar este espaço numa zona aprazível, quebrando essa massificação de eucaliptos».
Para além da componente lúdica, a proposta tem um forte impacto ambiental, na medida em que garante uma sólida barreira de protecção contra os incêndios, porquanto se está a falar de espécies particularmente resistentes, que criam uma barreira natural contra este flagelo, contribuindo para a protecção da floresta.
Mas o sonho de Jaime Soares não se fica por aqui. Depois de os eucaliptos derrubados, e das árvores plantadas, segue-se uma outra fase, esta mais vocacionada para a componente da fauna. Isto porque, no entender do autarca poiarense, pode ali desenvolver-se um espaço vocacionado para a pastorícia, «promovendo a requalificação da cabra serrana», o ingrediente obrigatório e necessário para confeccionar a célebre e apreciada chanfana, relativamente à qual Poiares reivindica para si o título de ?capital universal?. Mas, para além da cabra serrana, esta mata com cerca de cem hectares pode ser um habitat de excelência para receber várias espécies de animais selvagens, como veados, corças, lebres, coelhos, entre outros.
Um verdadeiro paraíso verde que Jaime Soares defende e quer criar, um projecto de futuro que começa agora, com a compra de terrenos a particulares (ou troca com outros da autarquia), num processo de emparcelamento que promete transformar o perfil da floresta do concelho, actualmente quase ?esmagado? pelo peso do eucalipto.
A proposta de aquisição destes 7.200 metros quadrados de terrenos com plantações de eucalipto, foi aprovada por unanimidade pelo Executivo Municipal.
Comentários cá do je..........
Já ha quase 2 anos que este blog ia preconizando esta solução para Poiares...mas só agora a luz chegou aos iluminados.
Só assim com as cabras e com os chibos a pastar...claro....é que haverá boa chanfana.
Tambem com os castanheiros ...haverá umas castanhadas...e Poiares nessa altura passará a Capital Universal da Castanha com Confraria e tudo. Mas atenção...não podem ser os mesmos da Chanfana. Isso seria batota.
E já agora para que ficasse mais verde, alem dessas folhosas tambem se devia tratar dos rios....e não deixar destruir o maior pesqueiro de trutas autoctones que havia na Europa....e logicamente em Poiares.Ha que criar um couto pesqueiro como deve ser a exemplo do que se fez em Penacova, em Gois e Arganil.
Como aqui ha muita gente teimosa como os burros...devia-se emparcelar os pastos ou emparcelar as rotundas. Tambem ficava giro.
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