sábado, outubro 11, 2003

Um Observatório para a Beira Serra ......

E Poiares não entra nestas coisas.....ate parece que ninguem nos quer como parceiros. Será que a Dueceira não tem coragem?

Durante o mês de Setembro as autarquias que integram a ADIBER uniram esforços para a preparação do II Congresso da Beira Serra.
A apresentação do Observatório da Beira Serra foi uma das novidades desta iniciativa que visa concertar estratégias para o futuro

Os concelhos de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua, que integram a ADIBER – Associação de Desenvolvimento de Góis e da Beira Serra, prepararam, ao pormenor, o II Congresso da Beira Serra, depois de reflectirem sobre as conclusões aprovadas no Congresso de 2001. Em Tábua, José Cabeças, presidente da ADIBER, e os autarcas Ivo Portela e Mário Alves, deram a conhecer as linhas mestras deste segundo congresso com objectivos significativos.

Qualificar a formação de quadros intermédios, adequar a insuficiência e falência de alguns modelos de formação profissional, estruturar a criação de um plano regional integrado de formação profissional, ordenar o território, designadamente a floresta lucrativa e sustentável, incentivar a criação de empresas e de postos de trabalho, «factores de fixação da população jovem e activa», a reintegração das populações mais idosas em actividades de apoio, a necessidade de um “lobby” regional da Beira Serra, foram, entre muitos outros, os grandes objectivos deste congresso.

Entre os desafios para o futuro é – conforme salientou Mário Alves -, essencial o «envolvimento intermunicipal de “lobbying”» para garantir a concretização dos IC 6 e 7, das Estradas Nacionais 17 e 342, a Estrada do Pinhal e o Metro de Superfície (até Vila Nova do Ceira).

O leque de prioridades para o desenvolvimento da Beira Serra é vasto, e, neste congresso, debateu-se, também, «a criação urgente» de um grupo de trabalho para “reconverter” «o individualismo colectivo» e «atenuar os custos da interioridade» para as empresas locais e as perdas de competitividade, mas um maior envolvimento «da sociedade civil» e dos “migrados” da Beira Serra «incentivando o seu retorno activo às origens» foi outra das prioridades debatidas no congresso da ADIBER, que pretende igualmente implementar instrumentos de luta contra o abandono e despovoamento das aldeias, incentivando o cooperativismo.

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