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O nome de Pedro Saraiva é hoje ratificado para presidir à CCDRC. Quanto a vices, admite-se a recondução dos actuais. O PS fica de fora. E o dinheiro não abunda.
O Conselho da Região, órgão que congrega os 76 municípios da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC) e ainda um conjunto de instituições das áreas do Ensino, Solidariedade Social, da Economia, da Saúde, etc., reúne?se esta tarde, em Coimbra.
O objectivo é proceder à eleição do(s) nome(s) a apresentar ao Governo, para a nomeação do próximo presidente daquele organismo.
À partida, tudo está já definido: o nome escolhido é o de Pedro Saraiva, actual pró?reitor da Universidade de Coimbra e professor no departamento de Engenharia Química. É membro do PSD e integra a bancada da maioria, na Assembleia Municipal de Coimbra.A sua escolha, da responsabilidade da Distrital de Coimbra do PSD, contou com s oposição da estrutura de Aveiro, mas apenas no que respeita ao lugar a ocupar ? os social?democratas aveirenses bateram?se fortemente pela conquista da presidência, algo que nunca sucedeu na história da instituição (os sucessivos presidentes efectivos do pós-25 de Abril, Manuel Porto, Viegas de Abreu, Alberto Santos, José Reis, João Vasco Ribeiro, Paulo Pereira Coelho sempre emergiram de Coimbra).
Arnaut não vai ter problemas .Desta forma, o ministro Arnaut não terá problemas e conta coma solidariedade do presidente Jaime: Pedro Saraiva será o único nome que vai receber, pelo que até pode acelerar o processo de nomeação, por forma a evitar a desagradável situação de impasse que envolveu a substituição de João Vasco Ribeiro por Paulo Pereira Coelho.
Aquele, que vinha do tempo do PS, só saiu em Fevereiro de 2003, embora ?condenado? desde Abril de 2002. Coelho, recorde?se, só entrou em funções em Outubro do ano passado, sem saber ler nem escrever. E, já agora, diga?se que pouco aqueceu o lugar, uma vez que saiu no final de Maio do ano em curso, catapultado para mais um tachosito numa Secretaria de Estado.
Depois, quando for empossado e se sentar a trabalhar, Pedro Saraiva vai ter muito que fazer. Não que o dinheiro abunde, na CCDRC, mas o seu prestigio como um academico fora das panelinhas dos politicos eunucos da região, a isso o obrigam. A verdade é que a recente reprogramação do III QCA (prestes a ser aprovada por Bruxelas) veio permitir aliviar um pouco a capacidade de ?ir buscar a torto e a direito para desbaratar? dinheiro, a título de comparticipação comunitária, por parte das autarquias locais, dois anos após o ?aperto? forçado do cinto, por imposição de Manuela Ferreira Leite. Como se sabe, o processo de reprogramação permitiu, à região Centro, dispor de cerca de 80 milhões de euros, isto apenas no que respeita ao Programa Operacional do Centro (PO Centro).
E, por imposição comunitária, bem acolhida em Lisboa, é a área do Ambiente e Recursos Naturais, voltada para projectos infra?estruturais, que mais dinheiro tem ? enfim, nada do outro mundo, mas sempre serão duas ou três dezenas de milhões de euros... E, como se imagina, era também esta área a que estava já absolutamente esgotada.
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