A Real Confraria da Cabra Velha promove amanhã o seu «Grande Capítulo» com a cerimónia de entronização dos confrades. O acto será apadrinhado pela Confraria da Broa de Avintes, Real Confraria do Maranho da Pampilhosa da Serra e Confraria do Queijo do Rabaçal
A Real Confraria da Cabra Velha apresenta-se amanhã ao público. Do programa consta uma cerimónia litúrgica na igreja matriz de Miranda do Corvo, às 10 horas, seguindo-se o desfile até à Câmara Municipal para a cerimónia de entronização. O Grande Capítulo termina com um almoço no Mosteiro Beneditino de Semide.
Será assim dado o grande passo que faltava para o arranque desta confraria, que foi constituída em 29 de Outubro, com o objectivo de promover e preservar a gastronomia do concelho, particularmente a chanfana, os negalhos e a sopa de casamento.
«A gastronomia característica do concelho de Miranda do Corvo nasce com o modo de vida e criatividade das monjas de Semide, importante núcleo religioso e administrativo, no contexto político, social e económico da terceira invasão francesa, condicionada pela presença de um complexo industrial de oleiros do barro vermelho e uma boa produção vínica», sustenta a confraria, em nota de imprensa.Acrescenta ainda que «a Real Confraria da Cabra Velha vem homenagear a nobreza da gastronomia mirandense, assente na carne de cabra velha criada em pastos do domínio eclesiástico, confeccionada pelas monjas de Semide em caçoila de barro das olarias do Carapinhal, num regime conjuntural marcado pela pobreza».
Os confrades irão usar um traje baseado no vestuário que os monges beneditinos da ordem que professou no mosteiro de Semide, em tom castanho, imitando a cor da chanfana e a generalidade dos pratos cozinhados a partir da carne de cabra.
O brasão da Real Confraria da Cabra Velha assenta sobre um monograma de Miranda do Corvo, debruado a negro e com as cores da bandeira nacional, com um medalhão ao centro com a imagem de uma cabra.
Em volta desse medalhão apresenta uma moldura amarelo-dourado onde figura a inscrição «Non vestra sed nostra», cuja expressão significa «não vossa mas nossa». No símbolo da figura também uma folha de videira, aludindo ao vinho (tinto) que é ingrediente indispensável na confecção da chanfana.
Para além das confrarias madrinhas, já confirmaram a presença na cerimónia a Confraria Gastronómica do Mar, a Academia do Bacalhau, a Confraria do Mar, a Confraria dos Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, a Confraria Camoniana Associação de Ílhavo, a Confraria Gastronómica do Bacalhau, a Confraria dos Nabos e Companhia, Confraria do Maranho, Academia Madeirense de Carnes, a Confraria Gastronómica de Lafões, a Confraria da Chanfana, Federação Nacional das Confrarias da Gastronomia Portuguesa e a Confraria Chaine des Rotisseurs, de França.
Comentários cá do je.................
Então e a da Lampreia? ....não teve direito a convite?
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