terça-feira, maio 10, 2005

LOUSÃ - Incêndio em apartamento mata jovem dentista


Uma jovem dentista morreu ontem na Lousã, por inalação de monóxido de carbono, devido a um incêndio que deflagrou no apartamento onde residia, em frente ao Parque de Exposições

Um incêndio ocorrido na madrugada de ontem no interior de um apartamento na vila da Lousã provocou a morte a uma jovem dentista de 31 anos de idade por inalação de monóxido de carbono.
Segundo o comandante dos Bombeiros Municipais, João Lopes, a vítima foi encontrada já sem vida no exterior do seu apartamento, situado no segundo andar, próxima da porta de entrada, não apresentando quaisquer sinais de queimaduras.
Fernanda Cristina Jesus, solteira, dentista num consultório da vila, terá assim sucumbido à inalação de monóxido de carbono que, como se sabe, é altamente letal.
O alerta para os bombeiros foi dado às 5h40m por um militar da GNR que, por sua vez, tinha sido alertado pela sua esposa para a existência de cheiro a queimado.
O apartamento ficou praticamente destruído, devido à intensidade das chamas, tendo o do lado ficado também seriamente danificado. O prédio em causa é de construção recente e está situado em frente ao Parque Municipal de Exposições.
No combate ao fogo, os próprios bombeiros tiveram dificuldade em penetrar no apartamento devido aos fumos, tendo sido obrigados a utilizar uma viatura auto-escada para retirar uma senhora e duas crianças que ficaram retidas no quarto andar.
Embora ainda não sejam conhecidas as causas, tudo indica que tenha sido um curto-circuito a provocar as chamas numa divisão que servia de escritório.
As operações de socorro, que envolveram 25 bombeiros e 6 viaturas, foram dadas como terminadas às 7h 45m.
Durante todo o dia de ontem a Polícia Judiciária procedeu a investigações.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nem sei o que pensar! Só há pouco tempo soube da morte trágica desta jovem que, por acaso, foi minha dentista. Uma excelente profissional, a melhor que conheci até hoje! Um ser humano raro pela sua simpatia, carinho, simplicidade e disponibilidade. Pediu-me para a tratar por tu, fiquei de boca aberta, nunca tinha tratado nenhum médico por tu!Conversámos algumas vezes, sempre no consultório, mas foi o suficiente para nunca mais me esquecer dela. Tínhamos para aí 29 ou 30 anos quando a conheci!Foi pouco tempo (ela faleceu com 31), mas valeu por uma vida inteira. O que mais me impressiona é que ela também era filha única como eu e eu não consigo imaginar o desespero daqueles pais! A única consolação que lhes posso dar é que eles só podem ter muito orgulho na filha que Deus lhes deu.
Regina Dias