terça-feira, junho 22, 2004

Um site que vale a pena visitar...e consultar






O Distrito

O Distrito de Coimbra está localizado na Região da Beira Litoral e apresenta, aproximadamente, a configuração de um rectângulo, numa área de 3.974,9 km2, distribuída por 17 concelhos.

Coimbra é um distrito de contrastes onde a vizinhança do mar e a zona montanhosa cria grandes diferenças de clima, havendo zonas de clima temperado, muito próximo do clima mediterrâneo, e zonas muito frias, no interior, onde é frequente a precipitação de neve.

O distrito é atravessado pelo rio Mondego, o maior rio que nasce em Portugal, que em muito condiciona a vida de todo o distrito, tanto no aspecto económico quer no aspecto social.

A importância turística deste distrito advém-lhe da sua situação geográfica que lhe proporciona praias (Figueira da Foz e Mira), termas (Amieira, Arrifana, Bicanho, Caldas de S. Geraldo, Caldas de S. Paulo, Caldas de Várzea Negra, e Fonte do Brulho em Verride); paisagem alpestre visitável, de grandes tradições (Serra de S. Pedro de Açor ou de Arganil, a do Calcorinho, a da Lousã, etc...).

Advém-lhe ainda da sua história, documentada em monumentos de todas as épocas de significado nacional, grande parte deles no concelho de Coimbra: o Arco e Porta de Almedina, os Arcos do Jardim; o Convento de Santa Clara-a-Nova; o Convento de Santa Maria de Celas, o Convento de S. Francisco; o Mosteiro de Celas, o Mosteiro de Lorvão, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha; as Igrejas de Santa Cruz, de Santa Justa, de Santo António dos Olivais, de S. Bartolomeu, de S. Salvador e de S. Tiago; a Sé Nova e a Sé Velha, a Quinta das Lágrimas, o Aqueduto de S. Sebastião.

São também de destacar: o Museu Machado de Castro; o Museu Nacional da Ciência e da Técnica, o Museu Monográfico de Conímbriga; todos classificados como Património da Humanidade; a Anta do Pinheiro dos Abraços e a Ponte Romana de Bobadela, em Oliveira do Hospital, classificados como Imóveis de Interesse Público.

Mapas de todas as Freguesias e Concelhos de Portugal"

domingo, junho 20, 2004

Miranda do Corvo - Antigo matadouro dá lugar à pré-escola


As antigas instalações do matadouro de Miranda vão ser transformadas em pré-escola. A autarquia deliberou e a empreitada está adjudicada, mas o PS, através de Jorge Cosme, contesta a localização daquela infra estrutura

A Câmara Municipal de Miranda do Corvo adjudicou a empreitada de construção de uma pré-escola nas antigas instalações do antigo matadouro à firma Conímbriga L.da, por 428.690,85 euros, acrescido de IVA.
O edifício terá uma área de construção de mil metros quadrados e será constituído por cinco salas de actividades, refeitório e cozinha, salão polivalente e sala de repouso, isto no piso 0 que é totalmente reservado para as actividades lúdicas das crianças. No piso 1, que terá acesso directo para a estrada, ficarão os serviços administrativos.
A construção deste imóvel, com capacidade para 125 crianças, insere-se também no projecto de requalificação da Praça da Feira dos Bois e já foi motivo de candidatura ao Plano de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas
Segundo a presidente da autarquia, Fátima Ramos, «notámos logo de início que existiam grandes carências a este nível, pois não existe na sede de concelho uma pré-primária a funcionar, estando as crianças no pavilhão gimnodesportivo».

quarta-feira, junho 16, 2004

Miranda do Corvo - Autarquia é conivente com eventuais infractores.

A mais importante empresa de Miranda do Corvo, a Isidoconstruções ? Empresa de Obras Públicas e a maior empregadora do concelho, está em guerra declarada com a Câmara Municipal e com a presidente Fátima Ramos. Tudo porque a autarquia não autorizou a construção de estaleiros e oficinas na zona industrial a esta empresa, e deixou construir armazéns no mesmo local, mesmo sem licenças. «A Câmara pactua com ilegalidades», desabafou o administrador da Isidoconstruções, António Gama

A guerra é longa e dura desde 1998. Fátima Ramos herdou o problema do anterior executivo camarário, mas de acordo com o administrador da Isidoconstruções ? Empresa de Obras Públicas de Miranda do Corvo, António Gama, a autarca «tem agravado as divergências» e, pior ainda, «tem pactuado com eventuais infractores».
A história conta-se de uma penada e baseia-se, essencialmente, na pretensão desta empresa em alargar os seus negócios e, consequentemente, aumentar o seu quadro de pessoal que ronda, nesta altura, mais de uma centena de funcionários.
Nesta perspectiva [e depois de ter comprado o respectivo terreno], solicitou à autarquia de Miranda para construir, na zona industrial, «oficina, estaleiros e escritórios/sede da empresa», explica António Gama. A resposta veio através de uma vereadora, que o informou que tal «não era possível», uma vez que a área pretendida «estava numa zona de protecção da própria zona industrial», ou seja, «fora do loteamento industrial».
António Gama não se conformou, mas salienta que era capaz de aceitar ?a nega? da Câmara, não fosse o que veio a suceder a seguir: «Há cerca de um ano começaram a aparecer construções no mesmo local, e tomei a iniciativa de avisar o vereador Reinaldo Conceição, que não tomou nenhuma medida», acusa o empresário, sublinhando que, como resposta, ouviu do vereador: «Vocês têm sempre a mania de que são as vítimas».
Face a esta alegada discriminação, António Gama entendeu pedir esclarecimentos a Fátima Ramos, «no dia 26 de Maio», ouvindo da boca da autarca que «a Câmara tinha pleno conhecimento de que aquelas construções eram ilegais», e que a Assembleia Municipal «tinha o mesmo conhecimento».

segunda-feira, junho 07, 2004

Futebol - A.D.Poiares na III Divisão Nacional

A Associação de Futebol de Coimbra poderá, para a próxima época, ver dois dos clubes seus filiados promovidos à III Divisão Nacional. Ao Mirandense, vencedor da Divisão de Honra, deverá juntar-se o Poiares, 2.º classificado no campeonato e recente vencedor da Taça AFC.
Esta ?benesse? está directamente relacionada com as desistências das equipas secundárias da Académica e do Sporting. Recorde-se que a Direcção da Briosa resolveu extinguir a equipa B, tal como aconteceu com os ?leões?. Como ambas as formações não tinham garantido a manutenção na II Divisão B os respectivos lugares na III Divisão estão por preencher.
Poderia pensar-se que sendo uma das desistentes de Coimbra, seria a respectiva Associação a propor uma nova equipa. Mas tal não se verifica. A razão que levará o Poiares aos Nacionais prende-se com a classificação da AFC no âmbito nacional.
Dos 24 usuais promovidos, 18 são vencedores dos campeonatos distritais a que se juntam os seis segundos classificados das associações distritais mais bem posicionadas. Na presente época a AFC estará classificada em 7.º lugar, pelo que será a primeira a beneficiar das ausências das equipas B da Académica e do Sporting.
De acordo com Orlando Rodrigues, presidente do clube poiarense, a decisão federativa deverá ser oficializada esta semana. Esta subida inesperada deverá provocar também alterações nos quadros competitivos distritais: ou desce menos uma equipa à I Divisão da AFC ou é promovida mais uma formação à Divisão de Honra.





sexta-feira, junho 04, 2004

Estado quer promover ordenamento da floresta

Foram ontem apresentados no Centro de Técnicas e Operações Florestais da Lousã (COTF) os seis Planos Regionais de Ordenamento da Região Centro, correspondentes ao Centro Litoral, Dão e Lafões, Pinhal Interior Norte e Sul e Beira Interior Norte e Sul. Com este instrumento de trabalho, a Direcção Geral de Recursos Florestais pretende gerir melhor os espaços florestais, não só na sua componente produtiva, mas também na conservação da biodiversidade

Gerir e ordenar a floresta são as palavras chave dos Planos Regionais de Ordenamento (PROF) da Região Centro que foram ontem à tarde apresentados no COTF da Lousã, pelo director-geral dos Recursos Florestais.
Segundo Sousa Macedo, «trata-se de uma base de informações que fundamenta decisões e que oferece orientações para o Estado tomar decisões para tornar melhor a floresta».
Não se trata de um plano a curto ou médio prazo, mas um projecto a longo prazo que «há-de contribuir para diminuir os fogos, quando tivermos uma floresta mais ordenada», na opinião daquele responsável.
Os planos foram elaborados pelo consórcio Metacortex, Erena, Escola Superior Agrária de Coimbra, Instituto Superior de Agronomia e Universidade de Évora. Na sua concepção definiram-se cinco funções que passam pela produção, protecção de água e solo, conservação de recursos biológicos, paisagem/recreio/turismo e a silvopastorícia.
O estudo aponta como pontos fracos a falta de planeamento estratégico dos espaços florestais, a elevada fragmentação da propriedade, a desadequação do cadastro e o envelhecimento e desertificação do interior.
Como pontes fortes são enumeradas as áreas classificadas, as paisagens muito interessantes, o potencial para produção de material lenhoso e o potencial social e turístico.

Equilíbrio nas espécies

«Temos de olhar para os espaços florestais como espaços de multifuncionalidade, com uma óptica ambiental e conservação dos habitates» afirmou Sousa Macedo, sustentando que nas áreas ardidas deve haver equilíbrio nas espécies a plantar.
Aliás, uma das inovações dos PROF é a carta de aptidão das espécies ao espaço florestal que consiste no inventário completo de indicadores biológicos e ecológicos que permite indicar qual o tipo de árvore mais adequada a determinada zona.
Toda esta filosofia de actuação terá de ser efectuada em colaboração com os proprietários, até porque 85% da floresta é privada, ressalvou o director-geral dos Recursos Florestais.
«Há necessidade de fazer uma alocação correcta das espécies, cada coisa no seu sítio», sublinhou, defendendo que ao «gerirmos os espaços estamos a enriquecer o mosaico florestal».
Dentro de cada PROF serão ainda definidas Zonas de Intervenção Florestal, sendo que este documento estará também em articulação com a revisão dos Planos Directores Municipais.
Antes do final do ano deverão estar regulamentados os seis Planos Regionais de Ordenamento da Região Centro, depois de terem passado por um amplo período de discussão e consulta pública.