segunda-feira, julho 30, 2007

Que espectaculo - É um artista português


No PSD Jaime Soares critica os dois candidatos de Coimbra à liderança d PSD. O líder distrital de Coimbra do PSD, Jaime Soares, criticou esta sexta-feira os militantes locais que se candidatam à liderança do partido, o advogado Castanheira Barros e o autarca José Maria Barroca, demarcando-se da sua iniciativa.
"Não reconheço neles capacidade política para o exercício do cargo", declarou à agência Lusa Jaime Soares, bombeiro e presidente da Câmara Municipal de Poiares desde 1976.Vice-presidente da mesa do congresso do PSD, Jaime Soares frisou que apoia a recandidatura à presidência do partido do actual líder, Marques Mendes, a quem manifestou "total solidariedade", tendo em vista a sua vitória nas eleições directa de 28 de Setembro.Castanheira Barros, que enquanto advogado se tem destacado na luta contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos, em Coimbra e Setúbal, formalizou esta quinta-feira a sua candidatura, no mesmo dia em que José Maria Barroca, presidente da Junta de Freguesia de Taveiro, no concelho de Coimbra, anunciou a sua entrada na pugna eleitoral."A candidatura dos militantes a estes lugares obriga a uma experiência de grande intervenção política e a um passado de provas dadas a favor do partido", disse Jaime Soares, ao considerar que os dois candidatos de Coimbra não reúnem essas condições.O presidente do PSD no distrito de Coimbra ressalvou, no entanto, que, enquanto "simples militante" entende que Castanheira Barros e José Maria Barroca "têm total liberdade para se candidatarem aos lugares em disputa no partido, desde que tenham garantidos os requisitos estatutários"."Mas estas coisas não se podem fazer com leviandade", concluiu, exigindo àqueles militantes "mais responsabilidade e respeito pelo partido que os alberga".Além do actual líder social-democrata, Marques Mendes, estão já anunciadas as candidaturas do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, de Castanheira Barros e José Maria Barroca.As eleições directas para a liderança do PSD estão agendadas para 28 de Setembro, seguindo-se um congresso a 12, 13 e 14 de Outubro, em Torres Vedras.

sexta-feira, julho 27, 2007

Tribunal de Lousã

Quatro acusados de passagem de moeda falsa conhecem sentença
O Tribunal da Lousã profere hoje à tarde a sentença a aplicar a quatro homens acusados do crime de passagem de moeda falsa em postos de combustíveis, no distrito de Coimbra
Os arguidos, de 42, 31, 32 e 33 anos, residentes nos concelhos de Lousã e Poiares, são acusados de terem passado notas falsas de 100 e 200 euros em cinco postos de combustível, nos concelhos da Lousã, Coimbra e Tábua, logo após a entrada em circulação do euro. De acordo com a acusação, os «arguidos agiram com a intenção de colocarem as referidas notas (que bem sabiam ser falsas) como se verdadeiras fossem, podendo as mesmas facilmente passar por autênticas, perante a generalidade das pessoas de qualquer meio social ou cultural, nas condições normais de recebimento de dinheiro». Foi ainda apreendida uma nota de 500 euros falsa, em casa de um dos réus, durante uma busca domiciliária.Apenas um dos arguidos, de 32 anos, residente na Lousã, compareceu a julgamento, no dia 12 de Julho, confessando perante o colectivo de três juízes os factos constantes da acusação e mostrado arrependimento.Os outros três estiveram representados pelos seus advogados.
Hoje, a partir das 14h, é conhecida a sentença do colectivo de juízes, presidido pela magistrada Isabel Valongo.

domingo, julho 22, 2007

Tambem em Poiares - Produção de plantas de citrinos passa a ser certificada

Produção de plantas de citrinos passa a ser certificada Associação de Viveiristas do Distrito de Coimbra (AVDC) desenvolve projecto pioneiro com vista à certificação da produção de plantas de citrinos. O processo divide-se em várias fases e permitirá, para além de garantir a variedade e a qualidade sanitária das plantas, fazer cumprir uma lei de 1994. Apesar de a legislação o exigir desde 1994, só agora os produtores portugueses vão estar em condições de garantir a variedade e a qualidade sanitária das plantas de citrinos. Tudo graças a um projecto que, desde 2003, está a ser desenvolvido pela Associação de Viveiristas do Distrito de Coimbra (AVDC) com vista à certificação das árvores que produzirão limas, limões, tangerinas, laranjas ou clementinas um pouco por todo o país.Um trabalho pioneiro, único em Portugal, financiado no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio (QCA), que agora começa a dar os seus frutos. Ou seja, após quatro anos de trabalho, a AVDC começa agora a estar em condições para entregar aos viveiristas portugueses (numa fase inicial serão 35, todos membros da associação) plantas bravas de citrinos e ainda as borbulhas – pequenos ramos - que permitirão a enxertia e o crescimento da árvore, com certificado de «qualidade varietal e sanitária».Uma parceria entre a associação e as direcções regionais de Agricultura e Pescas do Centro e do Algarve que, há quatro anos, arrancou com a aquisição de sementes de plantas de citrinos certificadas por terras espanholas, uma vez que em Portugal o processo só agora está a começar.últimos quatro anos, o trabalho da associação tem sido dividido em várias fases. Por um lado, pode dizer-se que, pela primeira vez em Portugal, em Coimbra existe uma verdadeira «maternidade» de plantas de citrinos, explicou Eduardo Baptista, presidente da AVDC, ou seja, um local onde nascem e crescem as primeiras plantas de citrinos, com variedades definidas e livres de doenças. Uma maternidade ainda com sementes espanholas, mas já também com sementes portuguesas certificadas, nascidas no âmbito deste processo.Num espaço de três meses, é possível ver crescer em tabuleiros próprios milhares de pequenas plantas que serão entregues a viveiristas para serem plantadas em solos, num processo que, a partir de agora, será completamente fiscalizado pela associação e pelas autoridades do Ministério da Agricultura. «Antes não havia análise dos solos, não havia controlo rígido», adiantou Flávio Pereira, técnico da associação. Agora será complicado «furar o esquema». Estas pequenas plantas terão de crescer mais de um ano até que possam ser sujeitas ao processo de enxertia, sendo-lhes introduzida a borbulha que dará origem à planta do citrino. Para além da «maternidade», nas estufas da associação estão, também, plantas em crescimento e outras já enxertadas. Estas últimas permitirão a produção das borbulhas certificadas, que deverão ser adquiridas pelos produtores, com a garantia de qualidade que não existia quando, como explica Flávio Pereira, «se iam buscar as borbulhas aos pomares, sem se saber qual a variedade do produto, nem sequer se estava ou não livre de quaisquer vírus».A partir de agora tudo será diferente. Todas as plantas entregues aos viveiristas serão numeradas e referenciadas, para além de irem acompanhadas por um selo azul, emitido pela associação, que confirmará a sua certificação, informou, explicando que neste primeiro ano o processo chegará apenas aos associados da AVDC e que, só depois, se alargará a todo o pais. Isto sendo certo que, na área dos citrinos, quase 90% dos 140 viveiristas portugueses estão instalados na Beira Litoral (concelhos de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Poiares). Neste momento a associação tem entre 600 e 700 mil plantas, de 15 variedades diferentes, em condições de certificação. Convém ainda frisar que este projecto, um investimento de 340 mil euros, financiado a 70% pela Medida.8 do III QCA, vai de encontro às exigências da comunidade europeia no sentido de que, em 2009, toda a produção agrícola ter de ser certificada. «Quem não aderir será penalizado», rematou Eduardo Baptista.

sábado, julho 21, 2007

Jovens autarcas reúniram-se na sexta-feira em Óbidos

Os jovens autarcas reúniram-se em Óbidos sem agenda em ambiente informal.
O grupo de jovens autarcas municipais com menos de 35 anos reúniu-se em Óbidos, sem "uma agenda política" para mais um encontro "informal" e "descomprimido" daquele fórum de discussão autárquica.
O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Telmo Faria, disse que a terceira reunião do grupo, marcada para sexta-feira, "não tinha uma agenda política", explicando que este era um "grupo muito informal" e que provavelmente discutirá os assuntos "na ordem do dia".
Segundo Telmo Faria, este é um grupo de discussão autárquica constituído por "jovens quadros que estão há pouco tempo no poder", e o encontro decorrerá de forma descomprimida e "em ambiente mais social", aproveitando para jantar no Mercado Medieval da vila de Óbidos.
O grupo de jovens autarcas pretende, "a pretexto de uma certa geração, poder discutir sobre formas de intervenção no poder local, mas não o confronto" com outras gerações, afirmou Telmo Faria.
"Reflectir sobre o poder local passa por encontrarmo-nos, por conviver e trocar impressões", acrescentou o autarca de Óbidos.
O grupo é constituído pelos presidentes das câmaras municipais do Cartaxo (Santarém), Óbidos (Leiria), Baião (Porto), Alcochete (Lisboa), Ourique (Beja), Vila Real de Santo António (Faro), Ferreira do Alentejo (Beja), Arganil (Coimbra) e Ponta do Sol (Madeira) e pelos presidentes das assembleias municipais de Barrancos (Beja), Constância (Santarém), Madalena (Açores), Vouzela (Viseu) e Moura (Beja).
Os "sub-35" reuniram-se pela primeira vez em Fevereiro deste ano, em Arganil, tendo o segundo encontro decorrido em Ferreira do Alentejo, em Abril.
Na reunião de Arganil, os jovens autarcas municipais decidiram criar um blogue na Internet – www.poderlocaljovem.blogspot.com - como espaço de discussão permanente.
Durante o encontro foram abordados temas como as restrições orçamentais e as competências nas áreas da educação, questões sociais, saúde e fisco que o Governo quer transferir para as autarquias, para o grupo elaborar uma intervenção autónoma no seio da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) visando renovar as políticas locais e seus protagonistas.
Já em Ferreira do Alentejo, o grupo decidiu criar uma rede de intercâmbios entre os municípios para partilhar experiências, resolver problemas comuns e promover iniciativas em parceria, como espectáculos culturais, eventos desportivos e troca de experiências ao nível da educação e apoio social.
Deste encontro saíram os quatro "princípios" a debater pelo grupo de autarcas "sub-35": a autonomia do poder local e a relação com o poder central, a modernização e inovação das autarquias, a criação de condições para o favorecer o empreendedorismo jovem e a necessidade de uma "maior equidade" entre as regiões.

domingo, julho 15, 2007

INEM acusava Jaime Soares ( 26-8-2004)

Nos Alertas do Google sobre Jaime Soares, apareceu agora e pelos piores motivos uma noticia do forum enfermagem dada em 26-8-2004.
Ora vejam.
Vila nova de poiares: INEM acusa Jaime Soares
http://www.forumenfermagem.org/index.php?option=com_content&task=view&id=87&Itemid=2

26-Ago-2004
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) acusou o comandante dos Bombeiros de Poiares, Jaime Soares (e também presidente da Câmara), de ter impedido o acesso de uma equipa de emergência às vítimas de um acidente, sábado, no concelho. Segundo um relatório ontem divulgado pelo INEM, Jaime Soares impediu a equipa "de aceder ao local, assim como conhecer o número real de vítimas". O acidente de viação, registado na madrugada de sábado na estrada da Beira, Vila Nova de Poiares, causou um morto e cinco feridos.O relatório, a que a agência Lusa teve acesso, foi elaborado por uma médica dos Hospitais da Universidade de Coimbra responsável pela viatura de emergência activada para o acidente. "À chegada ao local , o senhor comandante dos Bombeiros de Poiares, fazendo "gestos inadequados", informou a equipa médica "que já não havia vítimas no local" pois ele mesmo teria coordenado a sua evacuação. Segundo o relatório, de regresso a Coimbra, a viatura do INEM viria a interceptar, sucessivamente, duas ambulâncias: uma que transportava dois feridos ligeiros e que prosseguiu viagem "após as avaliações" da equipa médica, outra com dois feridos graves, "sem qualquer tipo de imobilização nem estabilização". Em declarações à Imprensa, Jaime Soares exigiu a demissão dos responsáveis distritais e nacionais do INEM, criticando a alegada demora e a actuação da equipa da emergência médica no acidente e acusou o INEM de "falta de sentido ético e de espírito de parceria". Durante a tarde de ontem, a Lusa tentou, sem sucesso contactar Soares.

quinta-feira, julho 05, 2007

Voleibol - VIII Summer Cup

Voleibol: VIII Summer Cup atrai quase mil jovens à região Centro
Lousã, Góis, Penela e Vila Nova de Poiares são os quatro concelhos envolvidos na VIII Summer Cup, um torneio de voleibol que arrancou ontem (dia 4) e se prolonga até ao próximo domingo envolvendo 56 equipas – nacionais e estrangeiras – e quase mil praticantes da modalidade, sobretudo jovens com idades compreendidas entre os 13 e 15 anos.
Considerado já um dos maiores encontros do voleibol juvenil europeu, a 8.ª edição da Summer Cup disputa-se nas instalações desportivas das escolas secundárias dos quatro concelhos envolvidos. Para além das inúmeras equipas nacionais e da equipa anfitriã – o Lousã Volley Clube – a presente edição do torneio conta ainda com representantes da Bélgica, França, Espanha e Itália.
Iniciado em 2000, o torneio tem evidenciado um crescimento notável conjugando a componente competitiva com o convívio entre todos os participantes, contribuindo assim para divulgar a modalidade e a região Centro.

POIARES - Mais um prego no caixão

O embate de um camião contra uma grua instalada no meio da ponte da Ponte de Mucela, na E. N. 17, que liga Coimbra à Guarda, está a gerar polémica devido a alegadas falhas na sinalização das obras em curso naquela travessia. Por causa do aparatoso acidente, a estrada ficou cortada nos dois sentidos. Ontem de manhã chegou de Lisboa uma grua de 200 toneladas para desobstruir a via.
A Direcção de Estradas de Coimbra solicitou ao presidente da câmara de Poiares para que autorizasse o desvio do trânsito de pesados pelas estradas municipais do concelho. O edil impôs condições: "eu autorizaria caso garantissem, por escrito, os prejuízos nas estradas". Pelo tipo de exigência, não obteve resposta e nunca mais foi contactado sobre o decorrer dos trabalhos.
Tudo aconteceu na ponte da Ponte de Mucela da EN17 na terça-feira. O pesado, conduzido por Arlindo Cavadas, circulava no sentido Coimbra/Guarda, quando colidiu numa grua que ocupava 75 por cento da estrada.
"Isto só num país do terceiro mundo! Comecei a buzinar, ainda tentei passar, mas bati na grua. Porque não estava a GNR a desviar o trânsito dos pesados? Agora, depois do acidente, onde por sorte não morremos todos os que estavam na ponte, já estão os agentes da GNR a fazer isso". O motorista foi socorrido pelos Voluntários de Poiares, primeiro transportado para o centro de saúde local, depois para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
O manobrador da grua, António Gomes, saltou e escapou com vida: "Comecei a gritar para toda a gente fugir, pensei que o camião nos matasse a todos". O operador da máquina assegura que tinha autorização para ocupar a estrada: "se for preciso, em tribunal, tenho provas disso", dispara António Gomes.
Na altura do acidente, a grua descarregava betão que operários mergulhadores colocavam na base dos pilares da ponte sobre o rio Alva. A ponte pertence metade ao concelho de Poiares e outra ao de Arganil.
Após o sinistro, agentes da GNR de um e de outro concelho vigiavam a ponte de cada lado.Acidente corta ponte em obras e lança polémica sobre sinalização.
Mais de 24 horas depois do acidente, a ponte continuava ontem cortada ao tráfego. Contactada a GNR de Coimbra não foi possível apurar quando é que a via ficaria transitável em tempo útil.
O presidente da autarquia de Poiares, Jaime Soares, criticou a escassa sinalização no local, dizendo que "uma máquina de grandes dimensões ocupar a quase totalidade do tabuleiro da ponte merecia um reforço de sinalização, a distância e visibilidade adequadas". Jaime Soares assegura que foi contactado, antes do início das obras, por responsáveis da Direcção de Estradas de Coimbra para que autorizasse o desvio do trânsito de pesados pelas estradas municipais do concelho. O edil impôs condições: "eu autorizaria caso garantissem, por escrito, os prejuízos nas estradas". Jaime Soares garante que não obteve resposta e que nunca mais foi contactado sobre o decorrer dos trabalhos.