quarta-feira, dezembro 27, 2006

Estrada que une concelhos divide autarcas do PSD

Como não podia deixar de ser e que este blog ha anos que alertava, zangaram-se os compadres.
Mais do que evidente que o caos que se gerou na Estrada da Beira se deveu à actuação de Jaime Soares, que com a mania dos protagonismos e de pato-bravismo que comprometeu por muitos anos uma ligação condigna do interior a Coimbra.
Bastava saber ler e escrever para entender que as melhorias propostas e exigidas por Jaime Soares à antiga JAE, seria um desperdicio de dinheiros publicos e ficaria uma javardice sem eficiencia nenhuma. Hoje em dia em que um autarca de outro concelho propõe uma solução, lá aparece o carcassinha a mandar vircom asneiredo e má criação, com medo que lhe roubem o protagonismo. A ligação a Coimbra pela Serra do Carvalho é mais do que evidente uma solução inteligente que já no Sec. XIX era defendida pela Engenharia Militar.Em pleno Sec. XXI aparece ainda um artista, a mandar vir com as soluções inteligentes. A Estrada da Beira, que une Coimbra ao interior do distrito, está a dividir autarcas do PSD, por causa da apresentação de uma proposta de construção de uma via alternativa, anunciada esta semana pelos vereadores PSD da Lousã. Os vereadores do PSD da Lousã defenderam esta semana uma via alternativa à Estrada da Beira, a entroncar no futuro traçado do IC3, entre Tomar e Coimbra, cujo trajecto definitivo será conhecido no final do primeiro trimestre de 2007.
«A construção do IC3 com passagem nas Torres do Mondego será fundamental para se poder viabilizar uma alternativa à Estrada da Beira, que se encontra estrangulada», disse o vereador social-democrata Pedro Curvelo, que, enquanto candidato à autarquia da Lousã, já tinha defendido esta solução.O autarca social-democrata defendeu que «esta alternativa é uma via estruturante para resolver os problemas de acessibilidade rodoviária a Coimbra, não só da Lousã mas também de todo o interior do distrito, incluindo Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra».«Consideramos que a construção do IC3 associada à variante de Foz de Arouce e o seu prolongamento com a via alternativa da Estrada da Beira poderá alavancar definitivamente o nosso desenvolvimento», sustentou. Segundo Pedro Curvelo, o projecto que propõe permitirá um trajecto com cerca de 21 quilómetros (desde as rotundas da Lousã à da Portela) «rápido, seguro e sem atravessamento de povoações até Coimbra, a uma velocidade de 90 quilómetros por hora que se fará em cerca de 14 minutos». Para isso, acrescentou, basta que o novo traçado do IC3 contemple um nó de ligação na margem esquerda do Mondego, «que permita posteriormente ligar uma nova via alternativa da Estrada da Beira, entre o final da futura Variante de Foz de Arouce (Lousã) e as Torres do Mondego».
O presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares (PSD), lamentou que o autarca social-democrata da Lousã tenha avançado com uma proposta alternativa sem debater o assunto com a autarquia.«Não conheço a proposta, mas entendo que é uma atitude pouco ética o PSD da Lousã não ter tido previamente uma conversa com quem tem procurado soluções e feito propostas sobre a Estrada da Beira», disse Jaime Soares, presidente da Câmara de Poiares e da Distrital do PSD de Coimbra.
O presidente da autarquia de Poiares afirmou que, «se a proposta tiver viabilidade e valor», não terá problemas de a «apreciar e apoiar», mas não deixou de criticar a atitude dos seus companheiros de partido.«O PSD da Lousã não descobriu nada. Todos sabemos que a actual estrada está esgotada e não tem hipóteses, mas é uma atitude inqualificável divulgar uma proposta sem, no mínimo, termos conversado, já que somos altamente interessados», criticou Jaime Soares.Na opinião do autarca de Poiares, as soluções deveriam ser discutidas entre as autarquias atravessadas pela Estrada da Beira, mas Jaime Soares reconhece «liberdade aos vereadores social-democratas da Lousã para apresentarem projectos». «Este é o pior caminho para procurar protagonismos partidários e pessoais e esgrimir argumentos políticos», considerou no entanto Jaime Soares. Já o presidente da Câmara Municipal da Lousã, o socialista Fernando Carvalho, referiu que «é desfasado estar a discutir a proposta do PSD, quando se está ainda a discutir o novo traçado do IC3». «Esse é um assunto de interesse para a Lousã», disse, por seu turno, a presidente da autarquia de Miranda do Corvo, a social-democrata Fátima Ramos, instada a comentar a proposta dos companheiros de partido do concelho vizinho. Para a autarca, que é também vice-presidente da distrital do PSD de Coimbra, «o que interessa neste momento é a construção do IC3, porque vai permitir melhor acesso à auto-estrada, a Coimbra e ao IP3». «O importante é que o Governo opte pelo novo IC3, com o traçado previsto entre Penela e Miranda do Corvo, e avance com a sua concretização o mais rapidamente possível», acrescentou.
Para o que estamos guardados? Para aturar velhos rabugentos, mal encarados e com esgares de doença?
Fatima Campos Ferreira tinha razão quando o mandou calar no Pros e Contras e não de deu hipotese de meter o bico, apesar de se ter posto em bicos de pes na 1º fila. Foi uma vergonha e desonra para a raça poiarense.

sábado, dezembro 23, 2006

Novo dispositivo operacional na Circunscrição Florestal do Centro

A Circunscrição Florestal do Centro, que reuniu os directores de departamento da Direcção Geral dos Recursos Florestais – Centro, reforçou o dispositivo operacional de prevenção integrada, com seis novas viaturas 4x4 e três tractores-carros.
A reunião com os directores de departamento realizou-se ontem, na Figueira da Foz, finda a qual o director da Circunscrição Florestal do Centro (CFC), António Gravato, apresentou as viaturas à comunicação social e falou das directrizes a pôr em curso já no próximo ano.Com a aquisição de seis viaturas e três tractores-carros, a CFC reforçou o seu dispositivo operacional de prevenção integrada. Os seis Mitsubishi Strakar L200 surgem com um equipamento de primeira intervenção e que integra um kit de material de sapadores, enquanto que os três tractores-carros destinam-se a operar em parques florestais com maior intensidade de utilização nas áreas de recreio e lazer, com o objectivo de prevenir, sensibilizar e dissuadir comportamentos de risco.Estes três veículos, distribuídos para as serras da Boa Viagem (Figueira da Foz), Buçaco e Crasto (Viseu), permitem operar nos cerca de 200 mil hectares em que o Estado intervém na área de jurisdição do CFC.Por outro lado, o CFC viu reforçada a sua área de intervenção com a integração de mais 16 equipas de sapadores florestais, que compreende mais 80 pessoas a operar no terreno, enquadradas por organizações de produtores florestais, conselhos directivos de baldios e câmaras municipais, para efectuar trabalhos de prevenção, detecção e primeira intervenção de fogos florestais nas áreas privadas. Com este novo reforço, a região centro passa a ter 117 equipas de sapadores florestais que totalizam cerca de 550 postos de trabalho especializados. Os elementos que integram estas equipas receberam recentemente formação específica em silvicultura preventiva, maquinaria e equipamento de roça de mato, condução TT, detecção, vigilância, primeira intervenção e apoio aos bombeiros, tanto no combate como no rescaldo aos incêndios florestais. Pretende-se que este reforço conjugado possa contribuir para a redução do fenómeno dos incêndios com a consequente valorização do património florestal. Refira-se que o CFC passa a ter 57 equipas AGRIS privadas, 106 equipas de sapadores florestais, 10 AGRIS da DGRF e 22 equipas de Sapadores da DGRF – Centro. Trata-se de uma estratégia conjugada, com meios privados e públicos e que tem como comum objectivo a defesa da floresta contra incêndios.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ecomarche de Poiares

Temos recebido alguns mails de leitores deste blog, lamentando a ausencia de produtos conceituados de produzidos na nossa região ou nas proximidades.
Esses produtos foram aceites , aprovados e ( pagos e bem pagos em dinheiros e especie) para aparecerem nas prateleiras dos Ecos e dos Interes.
Não se sabe porquê, é raro haver a Agua de Penacova nas prateleiras do Eco de Poiares ou se a há, está escondida atras de outras aguas ou com os rótulos propositadamente virados ao contrário.
Na mira do lucro e sem interesse em defender os seus clientes poiarenses, os donos-gerentes da loja de poiares resolvem a seu bel prazer meter os produtos que mais lhe convem em detrimento dos acordos de cedencia de posição na Rede Mosqueteiros que se obrigavam com as autarquias a promover os produtos da região para compensar a quebra do comercio tradicional.
Dizia-se na altura: As pessoas que se candidataram e a quem foi entregue o Eco de Poiares, são humildes, boas pessoas e trabalhadoras que vão ajudar as pessoas cá da zona. Não são de Poiares, mas é como se fossem. Têm cá bons amigos. Se as batatas, os feijões, as couves, os nabos, o grão de bico etc forem de boa qualidade e cumprirem as normas da qualidade exigida pelos Mosqueteiros vão ajudar a desenvolver Poiares.
Ao fim de uns anitos, a cevada começou a picar na barriga. Não ha nenhum produto da região que lá seja promovido. Os enchidos de Vilarinho? Há-os em todo o país e é bastante procurado em todas as grandes superficies.
As promessas para que fosse autorizada a abertura desta superficie comercial em Poiares, começaram a ir por agua abaixo.
E a pergunta é:
Porque se escondem propositadamente nas prateleiras a Agua de Penacova? A quem aproveita?À gerência vai-lhe competir dizer que não é verdade. estamos a vêr que daqui para a frente vai aparecer muitos garrafões e garrafas das Aguas de Penacova, nas prateleiras e bem à vista.
Isso é mesmo o que se quer, que os nossos produtos regionais e de proximidade sejam comercializados e consumidos por todos nós, já que são bons e dão emprego ao nosso pessoal.

terça-feira, dezembro 12, 2006

ARGANIL - O primeiro ano foi de planeamento

Ao fim do primeiro ano de mandato o presidente da Câmara de Arganil não terá muita obra feita, mas tem definida uma estratégia para o desenvolvimento do concelho. Ricardo Pereira Alves considera que este foi, fundamentalmente, um ano de planeamento e preparação de projectos, que começam a tomar forma em 2007.
O primeiro ano de qualquer executivo, particularmente para quem entra de novo, é fundamentalmente para fazer o diagnóstico e a situação não dava perspectivas muito animadoras para o futuro.
Hoje a câmara tem a situação financeira controlada e credibilidade externa. Foi feita a restruturação orgânica da câmara e no final de Abril foi aprovado o novo organigrama, um novo quadro de pessoal e um quadro específico do contrato individual de trabalho.
Não existia uma carteira de projectos que permitisse a sua execução imediata. Havia sim uma estratégia, com três objectivos fundamentais: promoção da melhoria da qualidade de vida, desenvolvimento de produtos turísticos competitivos e fortalecimento da estrutura económica para a partir daí desenvolver linhas de acção e realizar iniciativas.

domingo, dezembro 10, 2006

Zona de Intervenção Florestal - exemplo para o país

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, presidiu ontem no concelho de Oliveira do Hospital à apresentação da primeira Zona de Intervenção Florestal, considerando-a um exemplo a seguir no país.
Constituída oficialmente desde o passado dia 30 de Novembro, a ZIF do Alva e Alvoco localiza-se numa das principais manchas verdes do concelho e é uma espécie de “condomínio” florestal.Convencido da importância deste modelo de gestão da floresta, Jaime Silva garante que são iniciativas como esta que «vão levar o grosso» dos dinheiros públicos. «É um dia de orgulho para a floresta portuguesa», afirmou o ministro aos inúmeros proprietários florestais que ontem assistiam, no refeitório da EBI da Ponte das Três Entradas, à apresentação da primeira Zona de Intervenção Florestal do país, acrescentando que «são estes exemplos que o Governo tem a obrigação de apoiar, porque estão a fazer um trabalho que cria riqueza e desenvolvimento local».
Lamentando o estado a que «todos deixámos chegar a floresta», o governante julga que «todos temos a obrigação de deixar aos nossos filhos uma floresta sustentável», e a fórmula melhor para o fazer deverá passar, necessariamente, pelas ZIF. «Um dos sectores prioritários, não tenham dúvidas, é a floresta, mas se organizada em ZIF’s», referiu o ministro da Agricultura, adiantando que a reestruturação no seu ministério passa exactamente por diminuir as despesas de «funcionamento», em detrimento do financiamento de projectos capazes de gerar riqueza, como é o caso das ZIF, que irão funcionar como uma espécie de “condomínio”, onde os proprietários florestais deverão ver assegurada a gestão das suas parcelas. Criada com o objectivo de permitir uma gestão sustentada da propriedade florestal, esta Zona de Intervenção terá como principal preocupação a diminuição do risco de incêndio, e como passos seguintes a valorização de toda a fileira, garantiu o director executivo da CAULE - a entidade promotora da ZIF do Alva e Alvoco. A trabalhar neste processo desde Outubro de 2005, José Vasco de Campos cedo percebeu que esta era a melhor forma de resolver os problemas dos proprietários, numa zona muito “pulverizada”, como é esta em que incide a ZIF, conseguindo reunir ao fim de um ano 459 proprietários num total de 4741 hectares. Aproveitando a presença do ministro da Agricultura e também do secretário de Estado do Desenvolvimento Rural na cerimónia de apresentação pública do projecto, o director da CAULE – Associação Florestal da Beira Serra – pediu mais “celeridade” nos processos, nomeadamente na questão do cadastro dos terrenos. Na “linha da frente” em matéria de ZIF’s, José Vasco de Campos aproveitou ainda para solicitar à tutela que facilite os negócios jurídicos dentro destas áreas, de modo a pôr ordem neste “caos” de registos. «É impensável que uma propriedade pague mais de registo do que aquilo que ela vale», considerou o engenheiro técnico florestal, que além da pulverização da propriedade, elege como “inimigo” número um da floresta as acácias – também conhecidas por mimosas – para quem pediu mais atenção por parte do Governo, pois se não forem atacadas «podem trazer graves danos à floresta e à biodiversidade». Depois de um ano de trabalho intenso, que levou à criação da primeira ZIF do país, José Vasco julga agora que o sucesso desta Zona de Intervenção passa também pelo «envolvimento das autoridades locais».l

GOIS - promove inclusão social de 150 jovens

O município de Góis viu aprovada a sua candidatura ao Programa Escolhas. Os trabalhos de preparação começaram este mês e em Janeiro o projecto “Escolhas de Futuro” deverá arrancar em grande. Depois da aprovação, por parte do Governo, da candidatura do município de Góis ao Programa Escolhas, a Câmara Municipal já está a trabalhar no terreno para, a partir de Janeiro, fazer chegar o projecto “Escolhas de Futuro” a 150 crianças e jovens do concelho. As oportunidades que este projecto permite são muitas, sempre tendo em vista áreas fundamentais – a promoção da inclusão social e formação profissional, a ocupação dos tempos livres e participação comunitária, a plena integração na sociedade e a inclusão digital – quatro áreas que, de resto, são as apostas de intervenção do “Escolhas de futuro”, um programa que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos sócio-económicos mais vulneráveis. Promovido pela Câmara Municipal de Góis e gerido pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER), o projecto “Escolhas de Futuro” pretende «responder a um conjunto de problemas que foram encontrados no diagnóstico social», afirmou Helena Moniz, vice-presidente da autarquia, explicando que os problemas encontrados são os que já se conhecem: a população envelhecida, com baixo nível de escolaridade e pais com reduzida preocupação com a vida escolar dos filhos. Um cenário que levou a autarquia a fazer a candidatura ao programa Escolhas para «aproveitar cada uma das medidas e adaptá-las à nossa realidade», explicou a vereadora que, recentemente se deslocou a Lisboa para a assinatura dos protocolos de cooperação do programa nacional Escolhas que, no município de Góis, assume a denominação de “Escolhas de Futuro”.
Neste ponto privilegia-se o «envolvimento dos jovens nos movimentos associativos e na própria comunidade», explica a vereadora, que enfatiza a prioridade que será dada aos jovens imigrantes, de modo a que eles possam mais facilmente se sentirem inseridos na comunidade. E porque Góis é um concelho com baixo nível de escolaridade, o trabalho no programa “Escolhas de Futuro” passa também pela inclusão escolar, «combatendo o abandono e apoiando o sucesso escolar», diz a vereadora, que para isso aposta no estudo acompanhado e na criação de um gabinete de apoio psicossocial, este último uma «lacuna» no concelho.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Poiares - Continua a saga dos cães

Como em Poiares parece que não ha mais nada a fazer ou para fazer obra de legislatura, mantem-se o braço-de-ferro entre o mandatado da Câmara e a Agir .A autarquia de Poiares alargou o prazo, mas deu um segundo ultimato à Associação Agir Pelos Animais. Na véspera do dia “D”, tudo se mantém na mesma. Aguarda-se assim pelo 3º ultimato....Parece a guerra do Solnado.Os animais estão na Quinta da Moenda e a autarquia vai recorrer aos tribunais . Jaime Soares mantém-se intransigente e vai cumprir a deliberação que fez aprovar no executivo municipal, tomada por unanimidade, no passado dia 20. Ou seja, se a Agir não retirar os animais da Quinta da Moenda até amanhã, a Câmara vai «solicitar ao tribunal um mandado judicial para poder entrar nas instalações, cumprindo a lei, e retirar os animais». O presidente de Poiares afirmou ontem no meio da rua que não recua um passo relativamente à posição assumida pelos seus pupilos e, se amanhã os animais se mantiverem no local, «imediatamente a seguir vamos fazer o pedido ao tribunal». Afirmando que pretende agir em conformidade com o que lhe vai na cabeça e com os termos da lei, Soares defende a retirada dos animais da Quinta da Moenda, mantendo-os, de seguida, de quarentena durante o período recomendado num quintal. O autarca não vê quaisquer problemas na retirada dos animais e na sua transferência para o futuro canil municipal, que, afirma, está finalmente a ser restruturado para resolver o problema. Aliás, para Jaime Soares o “problema” reside sim nos animais, que «estão sem condições e sem licença» e representam uma ameaça em termos de saúde pública, pois estão numa «situação caótica» e se ficarem mais uns dias no quintal não virá mal ao mundo. Acusando a Agir de «prepotência», Soares reafirma que a associação transformou Poiares no «caixote do lixo», canalizando para ali cães vindos dos mais variados pontos do distrito, em particular de Coimbra. Relativamente à necessidade de dar tempo à associação para conseguir um espaço onde possa instalar os animais, o autarca Poiares, é taxativo: «não tenho nada a ver com isso. Poiares já sofreu demasiado com os meus caprichos e com os da Agir. Poiares já pagou uma factura que não deve», afirmam os incredulos poiarenses. «Em Poiares, os poiarenses tratam bem as pessoas e os animais, mas há situações que ultrapassam todos os limites», adiantam, apontando o “dedo” crítico aos responsáveis da autarquia e da associação, que «não souberam ter uma convivência salutar com os poiarenses».Por isso Jaime Soares afirma que irá «até às últimas consequências», dentro das suas competências e das competencias dos outros», o que passa, não apenas pelo mandado judicial que autorize a retirada dos animais, mas também pela queixa-crime e cível contra o presidente da autarquia e da Agir - também aprovada pelos poiarenses, «por tentativa de agressão entre funcionarios das duas entidades, insultos, enxovalhos e monstruosas mentiras.
“Saímos quando tivermos condições”. Se Jaime Soares não cede um milímetro, a Agir assume idêntica posição. «Saímos quando tivermos condições para sair e neste momento não temos», disse Samuel Vieira. Segundo aquele responsável, a associação recebeu várias ofertas de pessoas que, alertadas para a situação, disponibilizaram espaços, na zona de Coimbra e também de Condeixa. Todavia, «não conseguimos criar as condições de um dia para o outro», esclarece, sublinhando a necessidade de começar pela limpeza do terreno, uma operação que em termos logísticos é complicada, tendo em conta que «a Agir não tem funcionários». Actualmente, de acordo com Samuel Vieira, estarão cerca de duas dezenas de animais na Quinta da Moenda e, satisfeito, refere que no último mês, graças ao mediatismo do “braço-de-ferro” entre a associação e a autarquia, «demos mais cães» que nos últimos meses. Tambem já ofereceram alguns cães ao presidente, para ele mandar guardar as cabras para a chanfana, o que ele agradeceu, mandando-os amarrar no jardim em frente à Camara, para morderem tambem nas canelas dos tipos que lá vão fazer filmagens para o Portugal no Coração.Samuel Vieira explica que não existe nenhuma “birra” por parte da associação, afirma a legalidade da presença na Quinta da Moenda e sublinha que desde 1998 (a associação foi constituída em 1995) manifestam vontade de mudar para outro local. Reconhece os incómodos e queixas dos vizinhos e refere as muitas diligências feitas nesse sentido ao longo dos últimos anos, algumas das quais envolveram a própria autarquia. A “mudança” praticamente estava concluída, com a transferência para Montemor, «mas nunca deixaram de deixar cães na Quinta da Moenda», recorda, apontando para um número já muito inferior às duas centenas que ali conviveram noutros tempos.Todavia, na véspera do dia “D” Samuel Vieira é inflexível: «Não vamos sair quando o presidente quer, mas quando tivermos condições para o fazer», o que, acrescenta, «até pode acontecer muito em breve», mas «não vou fugir», diz, sublinhando que «não é uma questão de dar ou não dar o braço a torcer», mas de «reunir condições». Por isso vai aguardar, esperando que se a câmara for buscar os animais tenha condições para os recolher e manter em boas condições e afirma que o canil do município não reúne esses requisitos.
Assim, aguarda-se para ver onde Jaime Soares vai guardar agora os seus cães. Os cães como bem ele chama, de raça poiarense.

quinta-feira, novembro 23, 2006

LOUSÃ - Eleições na Misericordia

Antigos autarcas do PSD e PS disputam Misericórdia da Lousã
As eleições para os corpos gerentes da Misericórdia da Lousã vão ser disputadas amanhã pelo deputado do PS Horácio Antunes e o actual provedor, o social-democrata João da Franca, num sufrágio que irá decorrer entre as 21 e as 23h00
A disputa promete ser uma das mais renhidas de sempre, numa instituição com 937 «irmãos» (associados), reeditando um confronto entre PS e PSD, num município governado pelos socialistas desde 1983.
Em 1991, João da Franca, que chegou a ser candidato do PSD à Câmara Municipal, conquistou a provedoria da Santa Casa da Misericórdia, derrotando o socialista Luís Gonçalves, presidente da Assembleia Municipal desde 1983.
Ao longo dos últimos 15 anos, João da Franca foi sempre reeleito para o cargo, ganhando as sucessivas eleições aos adversários.
Concorro à Santa Casa da Misericórdia porque entendo que há muito a melhorar ao nível das respostas sociais e é preciso quem saiba organizar, projectar e realizar», disse Horácio Antunes, candidato da lista B.
Encabeçando a lista A, João da Franca, planeia ampliar o Lar de idosos, com a construção de um edifício com capacidade para 32 pessoas, cujo projecto está aprovado pelo Instituto da Segurança Social.
Horácio Antunes, ex-governador civil de Coimbra e
presidente da Câmara entre 1983 e 1999, foi eleito deputado à Assembleia da República em 2005.
Membro da Assembleia Municipal da Lousã, eleito pelo PSD, João da Franca cumpriu dois mandatos como presidente da Junta de Freguesia de Foz de Arouce, de onde saiu
derrotado pelo PS nas autárquicas de 2005.
Os dois candidatos vão ter pela frente uma lista de espera com cerca de 90 idosos e 170 crianças que aguardam por vaga nas valências da instituição.
A Santa Casa construiu um bloco para idosos há 25 anos e nunca mais conseguiu realizar obras. Há 25 anos que a lotação é praticamente a mesma, dando resposta muito fraca às solicitações, criticou Horácio Antunes.

O deputado socialista prometeu ainda a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados que, na sua opinião, «já poderia estar concluída há sete ou oito anos atrás se tivessem sido apresentados projectos credíveis aos Ministérios da Saúde e Segurança Social».
Horácio Antunes adiantou ainda que, se for eleito, irá avançar com projectos até ao final de Dezembro para apresentar candidaturas que possibilitem a concretização dos seus objectivos.
Por seu turno, João da Franca adiantou que a ampliação do lar de idosos, orçada em 400 mil euros, «é o seu grande projecto para o próximo triénio».
«No entanto, não iremos descurar a aquisição de um espaço para a instalação de um serviço de Unidade de Cuidados Continuados e acamados e melhoria de todos os serviços», acrescentou o actual provedor.
Como obra marcante do seu último mandato, João da Franca destaca a construção da nova creche, inaugurada há cerca de ano e meio, com capacidade para 68 crianças.
A actual falta de respostas sociais da Santa Casa, que lhe é imputada pelo adversário, deve-se, na sua opinião, à explosão demográfica do concelho, «que se transformou num dormitório de Coimbra, sem que a Lousã estivesse preparada».
«Vai ser muito difícil nos próximos anos terminar com as listas de espera, a não ser que o Governo disponibilize verbas, o que actualmente não se vislumbra com os cortes orçamentais», referiu João da Franca.

quarta-feira, novembro 22, 2006

SERPINS - ganha jardim-de-infância

A Câmara Municipal da Lousã consignou ontem a construção do Jardim-de-
-infância de Casal de Santo António, em Serpins, numa cerimónia presidida pelo Director Regional de Educação do Centro.
A empreitada foi consignada à empresa Armando Rodrigues Lda. por 174.832 euros, dos quais 98.370,51 são comparticipados pela edilidade e 76.461,49 euros pelos fundos comunitários do FEDER.
A educação é uma aposta muito grande deste executivo, que, feitas as contas, investiu nos últimos anos cerca de 1,5 milhões de euros (300 mil contos) no sector sublinhou o presidente da autarquia, Fernando Carvalho.
Na sua intervenção, Fernando Carvalho criticou ainda aqueles que, na oposição, «fizerem política» com o encerramento de algumas escolas sem condições, dizendo que «hoje podemos oferecer melhores equipamentos e com maior capacidade”.
Com capacidade para 25 crianças, o Jardim-de-infância de Casal de Santo António sala de actividade, de prolongamento de apoio, gabinete, arrumos, instalações sanitárias, recreio coberto, parque de equipamentos de recreio e arranjos exteriores.
O Director Regional de Educação do Centro, Carlos Jorge Gomes, salientou a aposta educativa do executivo de Fernando Carvalho na qualificação e construção de espaços com qualidade para as crianças.
A Lousã é concelho que aposta de forma significativa na educação, dando condições para que as populações se fixem e as crianças tenham meios e instalações de qualidade. Segundo vereador Jorge Alves, responsável pelo pelouro da Educação da autarquia lousanense, o jardim-de-infância de Casal de Santo António, que vai ser construído em anexo à escola básica do 1.º ciclo, deverá entrar em funcionamento no próximo ano lectivo.

terça-feira, novembro 21, 2006

LOUSÃ - Associação de Turismo Sustentável muda-se para a Lousã


Associação de Turismo Sustentável muda-se de Lisboa para a Lousã
A Associação Portuguesa de Turismo Sustentável e Ecoturismo (ATECO) vai transferir a sua sede de Lisboa para a Lousã, anunciou hoje em Coimbra o presidente da autarquia, Fernando Carvalho.
Esta mudança é para nós um grande motivo de satisfação e o reconhecimento pelo trabalho que temos feito nestas áreas, disse o autarca na apresentação do Fórum de Turismo e Montanha, que vai decorrer na Lousã no dia 25 de Novembro, no salão maior do Hotel Mélia Palácio.
Segundo Fernando Carvalho, a ATECO vai dar apoio no programa do Ecomuseu da Serra da Lousã, que é uma das nossas bandeiras do turismo cultural, para além de trazer outras mais-valias ao ecoturismo e ao turismo sustentável.
O autarca mostrou-se bastante satisfeito com esta conquista, frisando que não é normal uma instituição deslocalizar a sua sede de Lisboa para outra parte do país.
O protocolo de transferência da sede, que será assinado no decorrer do evento pela ATECO e pela Câmara da Lousã, coloca um conjunto de obrigações aos dois outorgantes.
A presidente da ATECO, Maria João Burnay, explicouque uma das razões para a mudança se deveu «à centralidade» da Lousã no território nacional, que permite projectar as questões do turismo sustentável para todo o país.


Podemos considerar a Lousã o berço do turismo e do ecoturismo. Quem não se lembra dos cidadãos estrangeiros com preocupações ambientais que há várias décadas se começaram a fixar na serra da Lousã», frisou Maria João Burnay, salientando a abertura e sensibilidade da autarquia para aquelas questões e a existência de uma massa crítica muito interessante ao nível do turismo rural.
No decorrer do Fórum de Turismo e Montanha será também lançado o número seis da Revista Turismo e Desenvolvimento, sob o título “Turismo de Montanha”, editado pela Universidade de Aveiro, com base no I Congresso de Turismo de Montanha, que se realizou em 2005 na Lousã.
«Trata-se de uma revista científica, cujo projecto editorial tem três anos, dedicada exclusivamente ao turismo de montanha, com reflexões críticas sobre o desenvolvimento sustentável e o turismo», explicou Paula Mata, da Universidade de Aveiro, instituição que tem colaborado activamente com a autarquia lousanense em áreas como a ecologia, o ambiente e o turismo.
O Fórum de Turismo e Montanha vai contar com intervenções do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Alfredo Marques, do presidente da Região de Turismo do Centro e da Associação de Turismo do Centro, Pedro Machado, entre outros responsáveis ligados ao sector.
Durante o evento será também anunciada a data do II Congresso de Turismo de Montanha, a realizar em 2007.
Ainda relacionado com o turismo, o autarca Fernando Carvalho informou que dentro de quatro ou cinco meses deverá estar concluída a Pousada da Juventude da Lousã, que irá disponibilizar 60 camas.

MIRANDA DO CORVO - Doença vitimou Emídio Simões

O empresário mirandense Emídio da Costa Simões, de 69 anos, faleceu ontem de madrugada, vítima de doença prolongada, realizando-se hoje o seu funeral, às 11h00, para o cemitério de Miranda do Corvo.
Emídio da Costa Simões era sócio-gerente da empresa António Simões e Filhos L.da, uma fábrica de produção de abobadilhas cerâmicas, situada na Pisca, próximo de Vidual, na freguesia de Rio de Vide, que utiliza as mais avançadas tecnologias e exporta para Espanha.
Ao longo da sua vida foi um empresário e cidadão preocupado com o concelho de Miranda do Corvo, cujos problemas vivia com intensidade, tendo sido dirigente de várias colectividades, onde se destaca a sua paixão pelo Clube Atlético Mirandense, de que foi presidente por várias vezes, a primeira delas aos 18 anos de idade.
Foi um homem bairrista que ajudou as colectividades e participou na gestão de muitas delas, recordou o seu amigo Augusto dos Santos Paulo, antigo director do jornal Mirante.
Emídio Simões soube acompanhar as evoluções técnicas e aplicá-las à indústria, conntribuindo imenso para o progresso e desenvolvimento de Miranda do Corvo.

segunda-feira, novembro 20, 2006

SEMIDE - Recuperação do Convento


A presidente da autarquia de Miranda do Corvo, Fatima Ramos exortou ontem o Governo a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista do Convento de Semide, único monumento classificado do concelho. Recriando um cenário da época medieval na Praça José Falcão, com saltimbancos, jograis e jogralesas, a autarquia de Miranda do Corvo comemorou ontem a passagem dos 870 anos sobre a atribuição da Carta de Foral ao concelho. O dia era de festa, mas a presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, aproveitou as comemorações para fazer reivindicações ao Governo. Na presença do adjunto do Governador civil, do delegado regional da cultura do centro e do director regional dos Edifícios e Monumentos do Centro, a autarca social-democrata desafiou o poder central a intervir rapidamente na consolidação do claustro quinhentista, que ruiu parcialmente no temporal de 25 de Outubro último. A recuperação do Convento de Semide estava prevista iniciar-se este ano, mas só deverá começar em 2007, devido a um despacho da Direcção-Geral do Orçamento que suspendeu vários projectos de obras públicas na região.
Recuando no tempo, décadas antes da atribuição da Carta Foral, Fátima Ramos lembrou que o castelo da vila foi destruído por um ataque árabe e que nunca foi mandado reconstruir, fazendo votos para que o Governo não deixe cair o Convento de Semide, que remonta ao século XII.As comemorações dos 870 anos começaram logo pela manhã com o hastear da bandeira nacional no edifício dos Paços do Concelho e um concerto com a Filarmónica Mirandense.O programa incluiu uma sessão solene durante a tarde, com a presença de Maria Helena Coelho, especialista em História da Idade Média, que contextualizou e analisou a Carta de Foral atribuída por Afonso Henriques em 1136.O documento continha normas de convivência entre os habitantes e destes com a entidade outorgante, constituindo um código de direito público através do qual se pretendiam regulamentar os tributos e as garantias dos cidadãos, incluindo as questões de justiça. A Carta de Foral de Miranda do Corvo foi atribuída à vila, mas a concessão passou por um casal de moradores, Marina e Uzberto, que segundo Maria Helena Coelho, integrava o grupo de nobres que gravitavam à volta de Afonso Henriques.Os festejos prosseguiram com um recital do cantor Nuno Guerreiro, acompanhado pelo maestro Augusto Mesquita, e a inauguração de uma réplica do pelourinho manuelino do século XVI, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, executado pelo escultor Camarro, autor de várias estátuas espalhadas pela vila de Miranda do Corvo.

Jaime Soares continua a frente da Distrital do PSD


Jaime Soares, foi novamente eleito, para um terceiro mandato consecutivo, como presidente da Distrital de Coimbra do PSD.
Candidato único, por não ter aparecido mais ninguem, Jaime Soares só conseguiu 87 por cento dos votos nas eleições para a Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, que decorreram no passado sábado. A abstenção situou-se nos 49,2 por cento dos militantes com cotas em dia, dando assim uma afluência inferior a 10% dos militantes, o que prova o desinteresse dos militantes por estes candidatos presentes e ausentes.
Jaime Soares gostava que a participação tivesse sido maior mas já sabia que mais ninguem estava para concorrer. Com uma lista única encabeçada por si, os militantes naturalmente não apareciam, justificou o líder da distrital. Não obstante o nível da abstenção, para Jaime Soares os resultados não foram uma surpresa. "Pelo menos, os que foram votar não tinham outro remédio e os que não apareceram mostraram mais uma vez a falencia da politica distrital mostrando um cartão amarelo. É um facto inédito em Coimbra que, em três candidaturas e três mandatos, nunca tivesse aparecido uma lista opositora, tamanho é o desinteresse pela fraqueza dos politicos locais. Num distrito com pessoal de nivel e categorizadas, como é possivel que os partidos se arrastem com 5ª e 6ª escolhas?. É um sinal de desconfiança dos eleitores e militantes, sobretudo quando há gente de muito valor no distrito, com capacidade de intervenção e de dádiva..Neste que é o terceiro mandato ? e que será o último de acordo com o que está definido estatutariamente ? Jaime Soares garante que vai manter a vontade de lutar pelo partido e vai estar atento a todas as movimentações no país em termos de governação aonde se julga ser um expert."Queremos criar uma estratégia no distrito que leve a redefinir as políticas desastrosas deste governo e dos outros que por lá passaram. Queremos que o PSD seja, em 2009, uma alternativa forte e que o partido tenha a serenidade suficiente para voltar ao poder" com Marques Mendes ou outro qualquer. A recandidatura de Jaime Soares acontece porque mais ninguem se quis candidatar e escolheu um "futuro em unidade" como lema.
Nas eleições e completando a lista, foram ainda eleitos como vice-presidentes da estrutura, João Moura (presidente da Câmara Municipal de Cantanhede) e Fátima Ramos (presidente da autarquia de Miranda do Corvo, da chanfana).O ex-secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, é presidente da mesa da assembleia distrital, tendo a seu lado, Fernando Antunes para vice-presidente, Maurício Marques (secretário) e Anabela Gaspar.Fernando Pedro Baptista continua como presidente do Conselho Jurisdição Distrital, com Hermano Almeida na vice-presidência, Jorge Veigas (secretário), Pedro Curvelo, Vítor Gaspar, Abílio Cardoso, Ramiro Ferreira Miranda, Graça Oliveira.Integram ainda a lista Pedro Machado (tesoureiro); Paulo Júlio, José Manuel Canavarro, José Elísio, Mário Alves, Ricardo Alves, Maria João Castelo Branco, Manuel António Domingues, Fernando Martinho, Luís Barreto, Carlos Lopes, Eduardo António Pereira, Pedro Manuel Henriques, Joaquim José Barraca, Nuno Alexandre Marques. E por inerência Cláudia Feteira, Paulo Jorge Leitão e José Alberto Coelho.
"in resumo DB"

quinta-feira, novembro 16, 2006

Poiares - Canil 2º episodio

Como se previa, ainda haverá mais episodios neste caso.
A Agir tem até ao final do mês para retirar os cães
Jaime Soares agastado por não cumprirem aquilo que quer,disse ontem que a associação ?Agir pelos Animais? não cumpriu o prazo para retirar os animais que acolhe na Quinta da Moenda, em Santa Maria, dando até ao final mês para que o faça.O veterinário municipal foi ao local e constatou que os cães continuavam presentes, pelo que autarquia resolveu dar mais 15 dias para que sejam retirados.«Eles não tiraram nada, pelo que vou accionar a parte legal e dar até ao fim do mês para tirarem os cães», disse o autarca, explicando que, uma vez que se trata de terrenos privados, vai ser necessária uma autorização judicial para os serviços da câmara entrarem e retirarem os cães, caso a associação não o tenha feito entretanto. So não disse que se retirar os cães, para onde os levará.
O prazo de cinco dias para que a Agir deslocasse os animais do local expirou ontem às 10h30, altura em que o veterinário municipal se deslocou ao local. Perante a impossibilidade de fazer algo mais que constatar o não cumprimento do aviso, cabe agora à autarquia solicitar ao tribunal a autorização necessária para que os seus funcionários possam entrar na quinta.Recorde-se que a Agir, com toda sua boa vontade ao recolher e proteger os cães abandonados criou anticorpos no concelho de Poiares, essencialmente no seu presidente que nunca pretendeu construir um canil em Poiares promovendo assim o despejo deles noutros concelhos. A Agir criou um abrigo no qual chegou a acolher 200 animais.Perante a pressão da população e de diversos órgãos autárquicos, nomeadamente o presidente da câmara e a Junta de Freguesia de Arrifana, os cães existentes foram retirados no início do Verão, mas, de acordo com Samuel Vieira, presidente da associação, as pessoas continuaram a abandonar animais no local, pelo que as crispações voltaram a agudizar-se no início desta semana.Na sequência desta ocorrência, Jaime Soares não sabendo como lidar com estas situações,reafirmou ontem a intenção de processar, cível e criminalmente, Samuel Vieira, «pelas difamações e tentativa de agressão a funcionários». Ora toma...
"Res.in DC"

segunda-feira, novembro 13, 2006

Poiares - Controversia com o canil

O abrigo para cães que a Associação Agir pelos Animais mantém em Santa Maria, Vila Nova de Poiares, é o centro da discórdia entre autarquia e defensores dos caninos. Uma situação que ontem descambou em ameaças e tentativas de agressão.Samuel Vieira, dirigente da Agir, é acusado por Jaime Soares de ter tentado agredir dois funcionários camarários que se deslocaram ao local onde estão recolhidas algumas dezenas de cães abandonados. De acordo com Jaime Soares, os dois funcionários da autarquia, a mandado dele deslocaram-se ontem ao local, em Santa Maria, com intenção de fotografar a situação em que se encontram os animais que, na óptica do edil, «estão ao abandono», com o objectivo de fazer chegar as imagens à Imprensa.
este abandono é quase tão grande como os cães abandonados pelo concelho de Poiares. O dirigente da associação terá tentado, logicamente impedir pelos seus meios a captação das imagens. Jaime Soares como um grande educador das massas, frisou que Samuel Vieira ainda terá dado um murro no espelho da carrinha em que se faziam transportar, num relato digno da populaça sub-saariana. «O senhor Samuel Macedo assumiu os actos à Polícia Municipal», disse o autarca, sublinhando que, na sequência desta ocorrência «vou accioná-lo judicialmente».Ora toma que é pra aprenderes.
O diferendo entre a Agir e a Câmara de Poiares tem cerca de 13 anos. Como não ha um canil no concelho, nem vontade de o criar porque dá grande despesa, maior que a dos outdoors da chanfana, a associação, sem fins lucrativos instalou--se na ?Quinta da Moenda?, junto à localidade de Santa Maria e foi recebendo animais abandonados até que, em Junho deste ano, teve que retirar os mais de 200 cães que estavam no local.
A verdade é que actualmente já estão no local algumas dezenas de canídeos, o que levou a autarquia a emitir um aviso para a retirada dos animais no prazo máximo de cinco dias, após o que são recolhidos pelos serviços municipais.
Samuel Vieira ripostou e enviou um comunicado à Imprensa onde manifesta repulsa pela atitude do autarca, acusando-o de ter inviabilizado a construção de um canil «adequado ao concelho».A Agir que «não faz recolha de animais, mas continuam deixá-los aqui e nós recolhemo-los, não os podemos deixar amarrados a uma árvore à espera que morram». Acusou a autarquia de prepotência e disse que «não deixa de ser estranho que quando tínhamos 200 animais, o veterinário municipal só detectou dois doentes, e o delegado de saúde só soube descobrir que não tínhamos esgotos, que é algo que em Poiares não existe».
Era bem feito que as pessoas fossem abandonar os cães à porta da Câmara amarrados ao trinco só para ver o que o Presidente faria.
Samuel Vieira acusa ainda a câmara de ter bloqueado o processo para a criação de um canil com condições. «Em 1998 adquirimos um terreno e até fizemos um projecto de impacto paisagístico, mas passado tempo disseram-nos que não podia ser porque iriam construir um bairro social lá perto», revelou, ironizando que, «como ainda não há bairro, deve ser uma promessa de todas as eleições».O dirigente da Agir relatou que «então propusemos a troca por um terreno mais deslocado, fomos lá ver e aceitámos, apesar de parecer que tinham escolhido para não aceitarmos». A aceitação do terreno proposto pela câmara parece ser o único ponto de concordância entre as partes, muito embora nunca se tenha concretizado a criação do canil, por razões que razão desconhece.
Por um lado Samuel Vieira vai dizendo que a autarquia não os recebe como já é habito , e por outro, Jaime Soares diz que é a Associação que não quer avançar.
?É um perigoso mentiroso?, esta frase lapidar não se sabe para qual deles é.
O edil de Poiares como um lidimo mandante ficou ?tocado? por ter tido conhecimento do comunicado da Agir através dos jornalistas e lançou que «o texto está eivado de grosseiras mentiras e o seu autor é um perigoso mentiroso, já que quer fazer passar para a opinião pública uma escabrosa, uma despudorada mentira».
Grande tirada sacada la dos alfarrabios da Risca Silva. Nem o Padre de Trancoso nem o Bandarra se enxergariam.

Nota : Isto vai continuar....ai vai vai. Para quando o 2º episodio do Canil de Poiares?

sexta-feira, novembro 10, 2006

POIARES - Explosão destruiu casa .Houve milagre

Ainda não se conhecem os porquês, mas a destruição marcou encontro, na última madrugada, com uma residência, em Poiares. Uma explosão destruiu uma casa e debaixo dos escombros, quase sem um arranhão, ficou o proprietário Manuel dos Santos, de 58 anos, residente na localidade de Vendinha, freguesia de Santo André, Vila Nova de Poiares, terá razões de sobra para agradecer aos céus. Isto porque escapou, praticamente ileso, de um acidente que lhe poderia ter custado a vida. Uma explosão, provocada por causas ainda desconhecidas, destruiu-lhe a casa enquanto dormia e os escombros caíram-lhe em cima. Valeu-lhe a mesinha de cabeceira, que criou um vão de respiração, e a sorte, que impediu que os tijolos, barrotes e telhas o esmagassem.
A casa ficou desintegrada, os Bombeiros de Poiares, que foram alertados para a situação às 2h30 da madrugada, por vizinhos de Manuel dos Santos. A primeira informação dirigida aos bombeiros apontava para uma explosão e consequente destruição da habitação, na localidade de Vendinha, e para o facto do proprietário e único habitante se encontrar, aos gritos, debaixo dos escombros.
O homem estava deitado na cama, com as pernas presas, debaixo de um amontoado de escombros, sendo a mesinha de cabeceira que acabou por salvar a vida de Manuel dos Santos.
Mais 30 bombeiros foram ao local, que permitiram acelerar a tarefa de retirar os escombros para recuperar a vítima.
Manuel dos Santos, reformado, divorciado, seguiu numa ambulância para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde após ter efectuado os necessários exames, pôde regressar, cerca das 5h00, a Vila Nova de Poiares, tendo apenas sofrido escoriações muito ligeiras.
Havia portas, janelas, tijolos e telhas espalhados por um raio de 40 metros de distância da casa, e os estilhaços da explosão provocaram alguns danos nas casas da vizinhança, para além de terem causado danos elevados em três viaturas que se encontravam estacionadas junto à casa, uma do proprietário e outras duas dos vizinhos.

terça-feira, outubro 24, 2006

MIRANDA DO CORVO - Enxurrada destruiu acesso a Lobazes

A passagem provisória em terra batida sobre o Rio Dueça que dá acesso à localidade de Lobazes em Miranda do Corvo foi destruída ontem de manhã por uma enxurrada, obrigando as populações da outra margem a percorrerem vários quilómetros para apanharem a automotora. A destruição da passagem obriga agora os moradores de Porto do Rio, Morada, Casais de S. Clemente, Urzelhe e Cerdeiras a percorrem uma distância superior a oito quilómetros para embarcarem na estação de Miranda do Corvo, se quiserem ir para Coimbra ou Lousã.
Pior ainda estão as pessoas que vivem no Porto do Rio, a escassos metros da travessia destruída, que para se deslocarem a Lobazes, onde têm família e terrenos, vão ter de percorrer entre 10 a 12 quilómetros.A passagem cedeu esta manhã (ontem) pouco depois das 9h00, as manilhas não conseguiram escoar tanta água e arrastaram a terra. Os pilares do pontão começaram a ser construídos em Maio, mas o empreiteiro em Julho, Agosto e Setembro pouco fez. Pontão deveria estar concluído desde Março .A travessia em terra batida, com manilhas a assegurar a passagem das águas, tinha sido improvisada por causa das obras de construção de um novo pontão sobre o Rio Dueça, cujo prazo terminou em Março, contando já com uma prorrogação concedida pela autarquia.Esta obra de arte insere-se na empreitada de rectificação e pavimentação da estrada que liga Lobazes a Urzelhe, na freguesia de Lamas, que tinha um prazo de execução de 180 dias.
A presidente da Câmara Municipal, Fátima Ramos, disse que está agendada uma reunião para amanhã com o empreiteiro para o pressionar a executar o pontão o mais rápido possível».Numa das últimas sessões da autarquia, a vereação deliberou multar a empresa Redevias, responsável pela obra, por causa dos atrasos verificados na execução da empreitada.

domingo, outubro 22, 2006

IP3 é um atentado à segurança dos condutores

O IP3 é uma estrada criminosa, porquanto não oferece garantias de segurança a quem ali circula. O Observatório de Segurança de Estradas e Cidades concluiu agora um estudo que prova isso mesmo. A organização não governamental quer tirar daí todas as ilações e responsabilizar quem de direito. Por isso, esta semana vai avançar com uma participação criminal junto da Procuradoria Geral da República
Por norma entende-se que, num qualquer acidente, a culpa é do(s) condutor(es). Distracções ou outro tipo de situações anómalas, mas sempre directamente ligados a quem vai sentado ao volante, são os culpados dos acidentes que se verificam nas estradas. Por princípio esquece-se um facto que o Observatório de Segurança de Estradas e Cidades considera fundamental, ou seja, aquilo que são as estradas em si mesmas. Isto porque a construção/sinalização das vias é, em muitos casos, um factor preponderante na ocorrência de acidentes de viação.
Quando a estrada provoca acidentes, não significa só que os condutores tenham culpa, mas também tem a ver com os defeitos da estrada. E é precisamente isso que, se verifica com o IP3.Tendo em conta a incidência de sinistralidade verificada neste itinerário, sobretudo entre Coimbra e Penacova.
O IP3 representa um acumulado de erros técnicos, que limitam a margem de segurança e transformam a circulação naquela via numa verdadeira aventura. Ou seja, bons condutores e carros topo de gama são os que correm menos riscos. Tudo o resto representa um desafio, pois a estrada tem um traçado muito perigoso.
A probabilidade de haver acidentes, nomeadamente despistes, é muito grande naquela zona.
Nas curvas, com raios muito apertados e distância de visibilidade de paragem muito reduzida, a situação agrava-se e o condutor sente-se enganado. Por isso, ou se é muito bom condutor e consegue controlar a viatura, ou tem um veículo de gama alta, o que facilita o controlo do carro, ou a possibilidade de ocorrer um acidente é bastante grande. Com condições atmosféricas mais adversas, nomeadamente piso molhado, a situação agrava-se significativamente e a margem de segurança reduz-se em conformidade.
Um IP para uma velocidade de 60/70 km/hora é muito mais barato que um IP para velocidades de 100km/hora. Para além das diversas curvas, também a afamada descida do Botão mereceu uma particular atenção dos engenheiros responsáveis pelo estudo. Localizamo-nos no quilómetro 51,30, no sentido Viseu ? Coimbra, e encontramo-nos perante outro dos pontos negros. As pessoas já não morrem aqui, mas continua a haver choques e feridos.
Os separadores de betão acabaram por salvar vidas. Em causa está uma descida com 1.900 metros e uma inclinação de 8% que, de acordo com as normas técnicas, afirmam os responsáveis, nunca poderia ter uma extensão superior a 300 metros. Ficamos com 1.600 metros em excesso, o que motiva grandes velocidades. Com duas vias era uma matança.
Com a superação da segunda via, as velocidades são menores, mas os despistes continuam, embora com menor gravidade.
Ainda sobre as curvas do traçado do IP3 entre Coimbra e Penacova, quase todas estão sinalizadas para uma velocidade de 100 km/hora, o que exigiria que a construção respeitasse um raio superior a 700 metros, o que não acontece, bem pelo contrário, a média cifrar-se-á num raio de 300 metros.
Se as curvas respeitassem este raio nunca aqui teria morrido ninguém, a não ser por culpa dos condutores. Não havia um passado triste do IP3 se tivesse sido bem construído.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Puxar pela região Centro enquanto produto turístico


Pouco mais de um mês depois de ter tomado posse, Pedro Machado está apostado em revolucionar o conceito de Turismo na região Centro. Dentro de meio ano estará pronto o Plano Estratégico. Para já atraem-se autarcas e privados para a nova estratégia.É preciso pôr o turismo a mexer e puxar pela região Centro nesta área. É com este dinamismo e também confiança nas potencialidades turísticas desta zona do país que Pedro Machado encara o desafio que aceitou há pouco mais de um mês, quando tomou posse como presidente da Região de Turismo do Centro (RTC). Consciente das deficiências ? a falta de campos de golfe ou de unidades hoteleiras suficientes, a ausência de um aeroporto a menos de 60 quilómetros de Coimbra ou alguma falta de protagonismo que a região tem tido nos últimos tempos são apenas algumas ? Pedro Machado acredita que a região Centro tem atractivos e atributos suficientes para ir mais longe e capacidade para ombrear com outras regiões do país».Temos de acabar com o discurso miserabilista, dos coitadinhos entalados entre Lisboa e Porto. A região Centro deve assumir a sua relevância porque ela tem o que de melhor que existe a nível nacional», afirmou. O presidente da RTC transmitiu, durante um encontro informal no Hotel Astória, e é isso mesmo que pretende dizer aos autarcas dos 24 municípios que compõem a Região de Turismo do Centro, no decorrer de reuniões que tem marcadas com o objectivo de convidar cada um dos autarcas para serem parceiros estratégicos do novo desígnio» que pretende para o Turismo da Região Centro.
Os encontros arrancam hoje, com três concelhos do distrito de Viseu (Carregal do Sal, Mortágua e Santa Comba Dão) e continuarão no próximo dia 18 com visitas a Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, do distrito de Leiria. Ainda antes do final deste mês, Pedro Machado deverá reunir também com os autarcas do distrito de Coimbra.Plano estratégico em seis meses. Há que reconhecer a enorme importância que os autarcas têm, quer para a promoção da marca, quer para o desenvolvimento do turismo na região Centro, preparando-se para levar aos presidentes de câmara um conjunto de novidades preparadas pela RTC.Um dos projectos mais importantes é a criação de um Plano Estratégico para o Turismo. O papel dos presidentes das autarquias, mas também dos privados (nomeadamente unidades hoteleiras e restaurantes, com os quais Pedro Machado reunirá na próxima sexta-feira) é fundamental para a concretização dos objectivos da nova RTC. Por isso, a Região de Turismo do Centro criou um Gabinete de Apoio ao Investimento a que municípios e investidores poderão recorrer para saber como, onde e em que moldes investir, com que apoios e com que lucros.Está também criado um plano de formação, desenvolvido pela Região de Turismo do Centro, onde será possível melhorar a qualificação» das pessoas que trabalham nesta área, especialmente nos Postos de Turismo, onde a informação é determinante para as escolhas do turistas. Para além disso, a RTC disponibiliza o seu pessoal técnico para ajudar autarquias e privados a normalizar a imagem gráfica dos suportes de promoção turística distribuídos na Região Centro. Uma aposta forte no Turismo, até porque, considera Pedro Machado, esta é a única área que pode ser uma salvação para muitos concelhos da Região Centro.

ARGANIL - Livros e música animam

Os livros conjugam-se com a animação e convidam a uma deslocação à Praça Simões Dias. Arranca hoje em Arganil a XIII edição da Feira do Livro, um evento da responsabilidade da Câmara Municipal, que congrega cerca de 20 editoras, incluindo as livrarias locais, nomeadamente a ?Comarca de Arganil? e o ?Jornal de Arganil?. O evento, que se prolonga até domingo, conta também com uma vertente de animação e vai decorrer em frente à autarquia, numa tenda preparada especialmente para o efeito.O objectivo do certame, que conta com a colaboração dos Agrupamentos de Escolas de Arganil e Coja, através das suas bibliotecas escolares, passa sobretudo, por "agitar e provocar as pessoas no bom sentido, criar movimento na vila, incentivando em especial os jovens à leitura". O evento é também constituído por uma vertente de animação, que conta com a presença de António Fontinha, José Craveiro e Isabel, na noite de sexta-feira em sessões de contos e música pelo grupo cojense "Ensaios da Noite". No sábado e a fechar a noite de domingo há poesia com ?poetas da nossa terra?.
Na ocasião vai ser oferecido aos alunos do 9.º, 10.º, 11.º e 12.º ano um "Roteiro do Centro Histórico de Arganil". Trata-se de uma obra da autoria do Amândio Galvão, que a viúva, Maria Celeste Galvão, em memória do marido, decidiu oferecer aos alunos do concelho de Arganil.

Sete mil assinaturas contra encerramento dos SAP

Reunidas durante mais de hora e meia com representantes da ARS Centro, comissões de utentes de cinco concelhos do distrito receberam a garantia de uma nova audiência com Fernando Regateiro. Contra o encerramento dos SAP, reclamam por alternativas Representantes de comissões de utentes de saúde dos concelhos de Cantanhede, Condeixa, Montemor-o-Velho, Soure e Tábua entregaram ontem na Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro um abaixo-assinado com sete mil assinaturas, contra o encerramento dos SAP (Serviço de Atendimento Permanente).Depois de uma reunião de cerca de hora e meia com dois vogais do Conselho de Administração da ARS, os representantes das comissões saíram com a garantia de que, provavelmente, na próxima semana serão convocados para uma outra reunião, mas dessa vez com a presença de Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde.Anabela Sotaia, de Condeixa, diz que, no futuro, o abaixo-assinado poderá ter repercussões na decisão do Governo.
no futuro, as populações estarão a movimentar-se para que lhes seja devolvido aquilo que lhes foi retirado: um bem precioso, que é o direito à saúde de proximidade.
Não há articulação entre todas as medidas, os municípios, os centros de saúde... parece que estão todos de costas viradas.
Recorde-se que a comissão de utentes de Penacova entregou um abaixo-assinado em Junho, subscrito por cerca de três mil pessoas. Em Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra estão também a ser preparados documentos idênticos.

terça-feira, outubro 10, 2006

LOUSÃ - Avalanche de BTT serra abaixo


Quase mil bicicletas a descer a Serra da Lousã ao mesmo tempo justifica bem o nome que a organização atribuiu à iniciativa que ontem teve lugar: Avalanche.

Ao atingir a sua 6.ª edição, a prova beneficiou da experiência adquirida em anteriores certames e da adesão de atletas - para além de centenas de meros amadores e curiosos -, que não quiseram perder a oportunidade de participar na maior prova de downhill que tem lugar no país.
Pedro Vilanova, do Montanha Clube, mostrou-se muito satisfeito, no final, pela forma como a prova decorreu, destacando o facto de não terem acontecido acidentes graves, para além de pequenos ferimentos, que sempre acontecem. Neste capítulo garantiu que foi dada a maior atenção às questões de segurança, com a presença de mais de 50 pessoas da organização nos controlos, ao longo dos trilhos, para além da GNR e bombeiros.
O principal responsável pela organização afirma que esta prova já é incontornável no panorama europeu da modalidade, tendo beneficiado dos apoios financeiros do Programa Comunitário das Aldeias do Xisto e do Licor Beirão, que permitiu o acompanhamento aéreo da jornada, com filmagens em simultâneo para o canal televisivo XTreme Sport.
Sendo uma prova sui generis no panorama competitivo ? até porque todos podem participar ?, é também motivo de ?convívio entre os atletas de downhill e free-ride, que andam toda uma época no picanço, mas chegam aqui com outro estado de espírito?, explicou Pedro Vilanova. Mesmo assim, houve quem se empenhasse a fundo para atingir os primeiros lugares. Foi o caso de espanhol Tomás Misser (1.º lugar), André Beato e Nuno Silva, ambos da Lousã, tal como Carina Padilha e Leonor Bandeira, melhores classificadas entre as mulheres. A demonstrar a heterogeneidade dos participantes, oriundos de vários pontos do país, está o facto da diferença horária entre a chegada à meta do primeiro e do último ter ultrapassado as duas horas.

domingo, outubro 08, 2006

COIMBRA mais uma vez posta de lado

Guimarães começa segunda-feira a preparar candidatura a Capital Europeia da Cultura 2012
"Temos gente, estruturas, ideias e projectos. Precisamos agora de saber qual a programação do evento, qual o entendimento do Governo sobre o projecto e qual o pacote financeiro", afirmou António Magalhães, frisando que "Guimarães tem provas dadas quer na organização de eventos quer no cumprimento de prazos de obras".António Magalhães comentava o anúncio hoje feito pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, de que Guimarães será Capital Europeia da Cultura em 2012, considerando que "reúne as características que a colocam numa boa posição para ser a escolhida".O autarca adiantou que o município vai criar uma estrutura permanente, liderada por uma personalidade local ligada à cultura, cujo nome será escolhido ainda este ano."Teremos alguém que se responsabilize quer pelos projectos culturais quer pelas obras em infra-estruturas e de recuperação urbana que forem necessárias", declarou, garantindo que, "quando o evento arrancar as ruas da cidade-berço não serão estaleiros". António Magalhães salientou que Guimarães é, desde 2001, Património Mundial da Humanidade, galardão que, acentuou, "tem sabido manter através de uma postura irrepreensível de manutenção do património existente, e que a Unesco conhece".O autarca não põe de parte a possibilidade de virem a ser construídas algumas infra-estruturas de raiz para o evento, mas sublinha que "nos últimos anos foi feito uma grande investimento em estruturas, como é o caso do Centro Cultural Vila Flor e em eventos culturais".A cidade dispõe, para além das diferentes valências do Centro Cultural situado no palácio aquele nome, de um pavilhão multiusos - apto a receber espectáculos - de uma sala-estúdio do Teatro "A oficina", do Complexo Multifuncional de Couros, e de auditórios na Universidade do Minho.Tem ainda dois museus relevantes, o Alberto Sampaio e o Martins Sarmento e diversos espaços ao ar livre, usados para fins culturais, como os da "colina sagrada" do Castelo onde nasceu a nacionalidade portuguesa.Conta também com outros edifícios utilizáveis para concertos como os do Paço dos Duques de Bragança, as duas Pousadas nacionais, e a Citânia de Briteiros, um grande povoado do tempo da chamada "cultura castreja", ainda muito bem conservado.
In: O Publico

quinta-feira, outubro 05, 2006

ARGANIL - Centro de Saúde integra rede nacional de Serviços de Urgência

O Centro de Saúde de Arganil deverá integrar a Rede Nacional de Serviços de Urgências, de acordo com uma proposta agora divulgada, passando assim a ter uma posição de referência na saúde dos concelhos vizinhos.
Durante o mês de Outubro estará em consulta pública a Proposta de Rede de Urgências, que confere ao Centro de Saúde de Arganil a responsabilidade pela resposta a casos urgentes e emergentes em grande parte da Beira Serra.O documento, da autoria da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, propõe o encerramento, no distrito, da urgência do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, mas promove a criação de outras, num pressuposto de uma melhor distribuição geográfica que possibilite o acesso dos utentes a este tipo de serviço, no espaço máximo de uma hora.
Será esta a resposta que o Ministério da Saúde pretende dar ao encerramento de vários Serviços de Atendimento Permanente (SAP), a exemplo do que deverá acontecer em Oliveira do Hospital e, provavelmente em Tábua, concelhos que irão dirigir os seus doentes urgentes para Arganil.Com um edifício novo (inaugurado em Fevereiro de 2004), o Centro de Saúde de Arganil está dotado dos necessários meios de diagnóstico, como sejam a radiologia, ecografia e laboratório de análises clínicas, assim como as valências de mamografia e internamento.De acordo com a proposta tornada pública pela comissão, a criação de um Serviço de Urgência Básico em Arganil é justificada pela distância e tempo do trajecto até à urgência mais próxima (Hospitais da Universidade de Coimbra), assim como pelo facto de ter uma média de 30 mil atendimentos anuais no SAP.
Em relação à área de influência que irá ter o Serviço de Urgência do Centro de Saúde, Carlos Teixeira, clínico refere que, para além de Arganil, serão recebidos utentes oriundos de Tábua e Góis, assim como de parte dos concelhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra.A comissão que elaborou esta proposta preconizou a criação de três tipo de Serviços de Urgência (SU), nomeadamente os Polivalentes (SUP), apenas em hospitais de fim de linha, os Médico-Cirúrgicos (SUMC) e os Básicos (SUB), como é o caso de Arganil.Esta proposta estará em consulta pública durante o mês de Outubro, devendo o Governo tomar uma decisão definitiva em Dezembro, depois de auscultar a Associação Nacional de Municípios, câmaras municipais, ordens dos Médicos e Enfermeiros, associações sindicais e associações de utentes devidamente constituídas.
Nota:in Diario Coimbra

segunda-feira, outubro 02, 2006

SUFOCO ...

O Governo divulgou a lista das 70 câmaras que perdem capacidade de endividamento.Governo e Associação Nacional de Municípios (ANMP) estão em guerra aberta por causa da proposta de revisão da Lei de Finanças Locais. Um dos pontos que tem inflamado os ânimos prende-se com o endividamento autárquico.
Segue-se a lista das 70 câmaras que o Governo diz que vão perder capacidade de endividamento.A ANMP, citando um estudo da Deloitte, diz que, com as novas regras de cálculo, haverá 204 câmaras, entre as 308 do País, que ficarão impedidas de recorrer ao crédito até 2014.Como a futura Lei impõe que todos os anos as câmaras reduzam 10% o excesso de endividamento, isto significaria que as câmaras se vejam "amputadas"de 304 milhões de euros por ano, até 2014.O Governo desmente peremptoriamente estes números, e diz que são apenas 70. E divulga a lista das câmaras em causa, assumindo os seus números.
Municípios: percentagem utilizada do limite proposto:

ALPIARÇA: 157%
AMARES: 171%
ANSIÃO: 112%
ARMAMAR: 170%
AVEIRO: 216%
BARREIRO: 117%
CALHETA (SÃO JORGE): 196%
CARRAZEDA DE ANSIÃES: 169%
CASTANHEIRA DE PÊRA: 181%
CASTELO DE PAIVA: 195%
CELORICO DA BEIRA: 181%
CHAMUSCA: 109%
CONDEIXA-A-NOVA: 108%
COVILHÃ: 227%
ESPINHO: 101%
FARO: 101%
FIGUEIRA DA FOZ: 147%
FORNOS DE ALGODRES: 137%
FUNDÃO: 168%GOUVEIA: 161%
GUARDA: 136%
LAJES DAS FLORES: 205%
LISBOA: 158%
MACHICO: 198%
MAIA: 180%
MANTEIGAS: 120%
MARCO DE CANAVESES: 267%
MESÃO FRIO: 104%
MOIMENTA DA BEIRA: 104%
MONÇÃO: 124%
MONCHIQUE: 117%
MONDIM DE BASTO: 175%
MONTEMOR-O-VELHO: 173%
MOURÃO: 177%
MURÇA: 120%
NAZARÉ: 107%
ODIVELAS: 157%
OLIVEIRA DE AZEMÉIS: 133%
OLIVEIRA DE FRADES: 107%
OURÉM: 110%OURIQUE: 178%
OVAR: 101%
PAREDES DE COURA: 122%
PORTALEGRE: 115%
PORTO MONIZ: 113%
POVOAÇÃO: 107%
REGUENGOS DE MONSARAZ: 119%
RIBEIRA GRANDE: 116%
RIO MAIOR: 125%
SANTA COMBA DÃO: 150%
SANTARÉM: 159%
SÃO PEDRO DO SUL: 194%
SÁTÃO: 127%
SEIA: 164%
SEIXAL: 121%
SESIMBRA: 130%
SETÚBAL: 131%
SINES: 192%
SOURE: 112%
TAROUCA: 102%
TORRE DE MONCORVO: 114%
TORRES NOVAS: 144%
TRANCOSO: 124%
VALE DE CAMBRA: 185%
VELAS: 180%
VILA DA PRAIA DA VITÓRIA: 131%
VILA DO CONDE: 164%
VILA FRANCA DO CAMPO: 194%
VILA NOVA DE POIARES: 172%
VOUZELA: 147%

Os anéis já foram. Sobram os dedos...

domingo, outubro 01, 2006

Cinco acidentes em menos de duas horas tornam IP3 um caos



Cinco acidentes em menos de duas horas tornam IP3 um caos. Seis acidentes no IP3 só no período da manhã, cinco dos quais registados em menos de duas horas (das 8h15 às 9h50) e todos eles entre Penacova e Souselas, levaram, ontem, a confusão àquele itinerário principal.Apesar do aparato e das viaturas envolvidas ( 12 ), não terá havido mais do que três feridos ligeiros.No entanto, um dos acidentes foi suficiente para causar filas de quilómetros e, nalguns casos - quando não foi possível adoptar uma alternativa viária - horas de espera. Tratou-se de um despiste de um veículo pesado, pelas 9h15, na chamada descida do Botão, que provocou o corte da estrada nos dois sentidos, embora a circulação se fosse fazendo, com várias paragens e alguns constrangimentos - só passavam ligeiros - no sentido Coimbra -Viseu.No sentido contrário, por onde circulava o camião, o tráfego esteve cortado durante seis horas: entre as 10h30 e as 16h30. Deste acidente resultou, ainda, o derrame de gasóleo, que tornou demorado o processo de limpeza do pavimento. "Há de tudo. Despistes, dois capotamentos e até choques em cadeia", afirmou, ao telefone, o comandante dos Bombeiros de Penacova, numa altura em que parecia não ter mãos a medir.O primeiro acidente, uma colisão entre dois carros, ter-se-á verificado pelas 8h15, no Alto das Lamas. Seguiram-se, às 9h15, o despiste do pesado; às 9h45, também no Botão, outro desiste, de um ligeiro de mercadorias; à mesma hora, na Livraria do Mondego, mais um despiste; às 9h50, outra vez no Botão, uma colisão entre três ligeiros; e às 12h10, no nó da Espinheira, um choque em cadeia, que envolveu quatro automóveis.Dez viaturas e 40 homens dos Bombeiros de Penacova, além de três viaturas e de mais 15 homens (dos sapadores e dos voluntários de Coimbra e dos voluntários de Brasfemes) foram os meios envolvidos no socorro e na limpeza. Segundo a BT, que teve todas as patrulhas no exterior, além dos seis acidentes no IP3, ontem de manhã, verificaram-se mais dois na EN 1 e outros tantos na auto-estrada.

sábado, setembro 30, 2006

A CRISE DO ESTADO

O Estado está a rebentar pelas costuras. Abandonado anos a fio ao pasto de todos os interesses com total impunidade, revela-se agora sequestrado por eles aos vários níveis de decisão e de confusão de funções e de papéis institucionais dos titulares dos poderes.
Governado com base na regra da infinitude dos recursos, dá-se agora conta que não se pode gastar continuamente o dinheiro que não se tem e decidiu amputar despesa. Por todo o lado se ouve que há menos do que havia e que para o ano se vai ter de gastar menos do que se gastava.

Como se chegou aqui? Através da irresponsabilidade sucessiva de políticos despesistas, sem capacidade de reforma e sem vontade de arriscar um projecto nacional com o poder que democraticamente obtiveram. No íntimo todos os governantes sabiam que o paraíso não seria eterno. No cérebro tudo ajustavam para que tivesse de ser o sucessor de cada um a dar a notícia e, sobretudo, a cometer o delito de fechar a torneira. No interim, foram gerindo os interesses, o melhor que podiam e sabiam, para garantir a eleição para o partido e a sua sobrevivência pessoal num retiro dourado no futuro.
Não existe um sector da vida pública que viva à margem deste ambiente. Poder político, poder económico, poder judicial, poder desportivo, poder mediático, poder religioso. Todos eles estão em profunda crise, ou de credibilidade, ou de valores, ou económica. A novidade não está na crise, que sempre existiu de vez em quando. A novidade está na simultaneidade. A sociedade, que pode ser interesseira mas não é burra, percebeu a situação e retribui com a indiferença. A indiferença cívica de que muitos se queixam, mas que outros continuam a aproveitar para fazer negociatas, salvaguardar interesses privados, confiantes que passam por entre os pingos da chuva.

Subitamente, depois de termos sido preparados com método, ciência e paciência pelos socialistas ditos pragmáticos para anos a fio de tanga (?o pior está para vir? era o título de uma entrevista de José Sócrates, poucos meses atrás, no Expresso, lembram-se?), parece que lentamente se está a reinstalar nova fase da nova ilusão do oásis. Umas décimas aqui, umas décimas ali, e como por encanto parece que os problemas se dissolvem no papel de jornal que anuncia as estimativas e as projecções. Até o petróleo está a baixar. Fácil demais para quem mostrou tanto afã em anunciar dificuldades.
Eu não acredito que ?isto? já está resolvido. E o pior que podia acontecer ao país é que se convencesse disso. O perigo aumentará à medida que se for aproximando a data das próximas eleições. Mas a verdade é esta: nenhuma das causas da crise do Estado está resolvida.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Poiares ETAR - Abastecimento de água garantido em 2009

Em 2009 o abastecimento de água a Coimbra, Miranda do Corvo, Lousã, Mealhada, Condeixa e Penela já será feito pelo Sistema Multimunicipal do Mondego. A Águas do Mondego aprova hoje o lançamento do concurso da obra que é a artéria principal do sistema. O Conselho de Administração da Águas do Mondego (AM) deverá formalizar hoje o lançamento do Concurso Público Internacional para aquela que é considerada a grande obra do Sistema Multimunicipal do Mondego que prevê, lá para 2009, o abastecimento de água a Coimbra e aos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Mealhada, Condeixa e Penela.
Trata-se do coração, da artéria principal do sistema, , que envolve um investimento de cerca de 30 milhões de euros, permitirá ainda deixar a estrutura dimensionada para, mais tarde, vir também a servir os concelhos de Montemor e Soure.Em termos concretos, os trabalhos englobarão a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas (ETA) na Boavista, que terá uma capacidade para 1,5 metros cúbicos de água por segundo; da construção de reservatórios (um central junto ao Pólo II), adutoras e estações elevatórias que virão melhorar as condições de abastecimento de água na cidade de Coimbra e servir a totalidade do município de Miranda do Corvo, e ainda a execução de troços que servirão os municípios da Lousã e Penela. No fundo, esta obra irá servir 370 mil habitantes, prevendo-se o abastecimento de 170 mil metros cúbicos de água por dia. Em Janeiro de 2007 a obra estará adjudicada e, uma vez que estão previstos dois anos e meio de trabalhos, lá para meados de 2009 todo o sistema estará pronto a funcionar.Convém frisar que o lançamento deste concurso não ficará prejudicado pela decisão do Governo de adiar todas as obras lançadas depois de Agosto deste ano. Uns 47% dos trabalhos serão financiados "pela tarifa", ou seja, pelos utilizadores do sistema, enquanto que 53% virão do Fundo de Coesão, uma quantia que virá contribuir para a redução das disparidades sócio-económicas entre cidadãos da União Europeia.Durante a reunião de hoje do Conselho de Administração da AM deverá igualmente ser formalizado o lançamento do concurso público para a concepção e construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Nova de Poiares. A obra, que deverá ser adjudicada em Janeiro de 2007, terá a duração de cerca de um ano e deverá vir a servir seis mil habitantes daquele concelho.Trata-se, segundo Joaquim Baptista, de uma obra de requalificação da ETAR já existente em Poiares que, adiantou, está subdimensionada para o número de habitantes daquele concelho. A nova ETAR terá sistema de tratamento de lamas activadas e incluirá desinfecção e reutilização do efluente para rega e águas de serviço.

terça-feira, setembro 26, 2006

ARGANIL - Dois dias para conhecer realidade do concelho

A tardia reabilitação da EN342, os arranjos nas acessibilidades na freguesia de Piódão e a intervenção na capela de S. Pedro são alguns dos problemas que o governador civil de Coimbra vai conhecer de perto na sua visita a Arganil.O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, vai conhecer de perto o concelho de Arganil, palmilhando sete das 18 freguesias do concelho. Durante a sua visita, a decorrer hoje e amanhã, o presidente da autarquia vai dar a conhecer as potencialidades e problemas com que se depara o concelho, esperando da visita algum resultado junto da Administração Central, nomeadamente para a resolução de alguns problemas que teimam em não ser resolvidos. É uma oportunidade de aproximação do poder central à administração local e à comunidade, refere Ricardo Pereira Alves.Durante a visita, o edil de Arganil, espera dar a conhecer as potencialidades e os pontos fortes do concelho, mas espera, antes de mais, alertar para a necessidade de resolução de problemas que são da responsabilidade da Administração Central. No topo da lista de preocupações estão as acessibilidades no concelho, em especial a EN342, assunto que será debatido durante a visita à freguesia de Coja. A estrada que liga Lousã, Góis e Arganil que é um velho anseio das populações, não só de Arganil. Certa é também a abordagem à necessidade de ligação da EN342 a Coja, uma obra que, de resto, foi prometida por um governante e para a qual já se começou o estudo prévio que neste momento está parado. Os incêndios do ano passado e a enxurrada que em Julho destruiu parte da aldeia são motivos fortes para o autarca de Arganil pedir ajuda ? mais uma ? para resolver o problema das estradas de Piódão.O último ponto de passagem do governador civil será a Capela de S. Pedro, classificada como Monumento Nacional desde 1931. Será a última, mas não menos importante visita de Henrique Fernandes no concelho de Arganil. A intervenção é urgente, é da responsabilidade do Estado.
O período da tarde é reservado a uma visita às freguesias de Pomares e Piódão, esta tendo como temática a conservação/intempéries, a primeira com uma breve caracterização do turismo no concelho de Arganil. Um turismo que já se vai concretizando, mas que precisa ainda de ganhar algum potencial em oferta. É preciso, acima de tudo, «qualificar os espaços e estabelecer uma boa ligação entre esses espaços. Um circuito turístico importante será a ligação entre Benfeita (alvo de obras de requalificação no âmbito do Programa das Aldeias de Xisto), Piódão, Fraga Pena e Mata da Margaraça.
Amanhã a visita começa em Arganil, onde o edil vai dar a conhecer dois importantes projectos: o futuro Centro Empresarial e Tecnológico de Arganil, um espaço onde vai nascer uma incubadora de empresas e laboratório de cariz tecnológico, que neste momento está em estudo com a Universidade de Coimbra, e a piscina aquecida que deverá nascer na antiga Cerâmica Arganilense. Este será um espaço de turismo e lazer, um «projecto ambicioso de requalificação ambiental e paisagística» e para o qual há um estudo prévio «praticamente concluído», explica o autarca. Mais potência para central de biomassa, porque Arganil é um concelho com uma densa mancha florestal que importa explorar, a biomassa será o tema em destaque na visita a S. Martinho e Pombeiro da Beira, as duas freguesias localizadas na Barragem das Fronhas e para a qual o Governo deu luz verde para a instalação de uma central de biomassa. A matéria que temos justifica uma central, diz o autarca que sublinha, no entanto, que a voltagem permitida de três megawats é manifestamente insuficiente, logo, conclui, não é um investimento rentável. É por isso que vai aproveitar a visita do governador civil para ?reivindicar? cinco megawats para a central de biomassa que possa vir a ser erguida na Barragem das Fronhas.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Estrada entre pontes só abre no final do ano

A estrada entre a Ponte Rainha Santa Isabel e a Ponte da Portela, com ligação directa à Estrada da Beira, deverá ser aberta ao trânsito até ao final deste ano.Com um atraso de nove meses em relação à data prevista de conclusão de obras, anunciada aquando da adjudicação, o troço do IC3 - com uma extensão de 2,4 quilómetros em traçado paralelo ao Rio Mondego - revelou?se um ?bico de obra? face aos problemas que os engenheiros detectaram no terreno.
A conclusão da empreitada está prevista para o 4.º trimestre do corrente ano, estando a ser executadas as bacias de decantação, que devido às condicionantes físicas existentes originaram alteração da data prevista de abertura ao tráfego. Na realidade, desde o início dos trabalhos, a cargo da construtora Teixeira Duarte, que se temiam dificuldades em ultrapassar a pouca consistência das terras das margens por onde passa a estrada, acompanhando a curva do leito do rio naquele local. Aliás, por isso mesmo, todas as intervenções realizadas durante a construção deste lanço do IC3 foram sendo monitorizadas pelo Ministério do Ambiente, como anunciou, em Maio do ano passado, a entidade adjudicante. Este tipo de empreendimentos passa por um crivo muito apertado do MA devido à proximidade do leito do rio e por estar integrado numa zona verde.O traçado contempla, não só duas faixas de rodagem em cada sentido com separador central, como também vias colectoras de um único sentido, sobreelevadas em relação à estrada principal, para acesso local. Orçado em 17 milhões de euros, todo o traçado tem uma cota superior aos terrenos da beira?rio, uma vez que a infra?estrutura viária nasceu em leito de cheia, como confirmaram os próprios técnicos. As ligações viárias previstas contemplam - além dos acessos às pontes Rainha Santa e Portela - oito outras ligações ao Pólo II da Universidade e à Urbanização da Quinta da Portela que está em desenvolvimento acelerado.Do lado Poente, como foi necessário conciliar o projecto da estrada com a estrutura de captação de água da Boavista, foi escavada uma galeria com cinco metros de profundidade, onde foi instalada uma nova conduta de abastecimento, dirigida às urbanizações do Pinhal de Marrocos e parte da Quinta da Portela. A escavação desta galeria revestiu?se de alguns cuidados técnicos porque, embora o solo seja rochoso, não foi possível utilizar explosivos, devido às captações de água existentes.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Cinco concelhos recebem incentivos



Cinco concelhos do distrito de Coimbra vão receber a ajuda do Estado para concretizarem projectos de âmbito local. Os contratos-programa foram assinados ontem. Pampilhosa da Serra, Montemor-o-Velho, Cantanhede, Góis e Mira. Cinco concelhos vão poder contar com o apoio financeiro do Estado para a concretização de projectos necessários para o desenvolvimento regional e local. Os contratos-programa de cooperação técnica e financeira foram assinados ontem ? na Pampilhosa, em Coimbra e em Mira ? em cerimónias que contaram com a presença do secretário de Estado adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita e do Governador Civil de Coimbra, Henrique Fernandes.Os contratos-programa, que traduzem um investimento elegível de 8,7 milhões de euros, representam uma comparticipação estatal de mais de três milhões de euros.A maior fatia do bolo foi para Pampilhosa da Serra, para a reabilitação de estradas municipais, destruídas pelos incêndios que assolaram o concelho no ano passado. O investimento elegível para a reabilitação de 29 estradas ? em três anos ? acende a mais de 3,7 milhões de euros, sendo a comparticipação do Estado de 1.882.672 mil euros.Equidade A intervenção, em curso, no espaço urbano na Carapinheira, em Montemor-o-Velho ? cujo investimento elegível ascende a um milhão e 100 mil euros ? vai receber uma comparticipação estatal de cerca de 275 mil euros. Por seu turno, Góis vai ter que investir até 750 mil euros para requalificar os Paços do Concelho, mas conta com um incentivo de 375 mil euros. Quanto a Cantanhede, quer construir um recinto para a realização da feira quinzenal. A obra ascende a um investimento de 639. 769 mil euros, com 159.942 mil euros de participação do Estado.Estes contratos-programas foram os primeiros a serem assinados desde que o secretário de Estado adjunto e da Administração Local assumiu funções (há 18 meses). Eduardo Cabrita lembrou que, quando chegou ao cargo, detectou que tinham já sido assinados 81 contratos-programa, 65 por cento dos quais eram da mesma cor política do então Governo . Ontem, o governante garantiu uma criteriosa distribuição dos fundos públicos. "Tem que haver uma visão nacional estratégica e equidade de tratamento entre as autarquias".

terça-feira, setembro 19, 2006

Miranda do Corvo - Desistir do metro será uma ofensa



A presidente da Câmara de Miranda do Corvo disse ontem que será uma ofensa aos cidadãos se o Governo excluir das grandes opções de 2007 o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que abrange o Ramal da Lousã. O sistema, apresentado em Março pelo Governo, prevê um comboio eléctrico ligeiro que pode circular em linhas suburbanas e mesmo dentro das cidades. Há vários anos que o projecto é apresentado como uma cura para as doenças de mobilidade da região, tratamento esse que vem sendo sistematicamente adiado, afirmou Fátima Ramos (PSD). A autarca social?democrata comentou desta forma o despacho da Direcção?Geral do Orçamento, que suspende vários projectos de obras públicas na região centro, entre eles a instalação do SMM, de acordo com a imprensa local. Faço votos para que a cura de emagrecimento que o Governo está a fazer não mate o país e a região, frisou Fátima Ramos, que criticou os ?cortes cegos? do executivo socialista de José Sócrates. Referindo que ?uma gestão rigorosa deve perceber que há áreas onde se pode e deve poupar e outras onde se deve continuar a investir?, a autarca considera que, se o Governo não incluir o projecto nas grandes opções de 2007 é ?uma ofensa às pessoas da região?. O primeiro concurso público para a instalação do metro ligeiro de superfície foi lançado em 2005 pelo Governo de Santana Lopes, tendo a sua extinção sido confirmada, em Maio desse ano, pelo Governo de José Sócrates, depois de os municípios da Lousã e Miranda do Corvo terem recusado avalizar o projecto, que previa o encerramento do troço ferroviário Lousã - Serpins e uma alternativa rodoviária a ligar estas duas localidades. No dia 7 de Março de 2006, o ministro Mário Lino apresentou em Coimbra um projecto diferente - o SMM -, que optava pelo ?tram?train?. A solução agradou aos presidentes das Câmaras Municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.

segunda-feira, setembro 11, 2006

POIARES - passará a ser o Santoinho das Beiras

Jaime Soares quer baptizar Poiares de Santoínho das Beiras.
Depois dos epitetos que foi criando para Poiares lembrou-se agora deste.
No Pavilhão Multiusos, estiveram cerca de 200 artesãos, vindos de norte a sul do país, muitos a trabalhar ao vivo as suas peças. Depois de apreciar os valores artísticos, e atravessando a estrada para o Mercado Municipal, há copo e bucha para toda a gente. A Mostra de Gastronomia ganhou este ano um novo ?palco?, com o qual se tem congratulado. No recinto do mercado, agora reestruturado e reequipado, cabem 12 ?restaurantes? e muitos mais stands de pastelarias e petiscos. Ao todo, segundo o autarca, cabem no local 500 pessoas sentadas. O espaço dispõe ainda de um palco para actuações musicais e outros eventos culturais, que foi estreado já ontem. A ideia de Jaime Soares é transformar o Mercado Municipal num palco de gastronomia, aberto a festivais e encontros à volta da mesa - "um festival de tripas à moda do Porto, um festival de marisco e cerveja, por exemplo. Mas, mais do que isso, o autarca quer ver ali realizados arraiais em tudo semelhantes aos do Santoinho. Daí que também já tenha baptizado o local de "Santoinho das Beiras" ou a " Quinta da Malafaia das Beiras ".

Ponte de MUCELA -- Acidente mata motociclista

Motociclista da Ponte de Mucela perdeu a vida em colisão na Estrada da Beira.
Era militar com 22 anos e morreu ontem à tarde na Estrada da Beira em S. Miguel de Poiares, numa colisão entre a moto em que seguia e um veículo ligeiro. O acidente ocorreu cerca das 16h15, na zona de S. Miguel de Poiares, no sentido de Coimbra.O condutor do motociclo, Joaquim Pereira Ferreira, que era militar de carreira e residia na Ponte de Mucela, no concelho de Poiares, é a vítima mortal.
O jovem foi prontamente assistido pelos bombeiros, mas apresentava graves fracturas externas, O jovem ainda foi transportado com vida aos Hospitais da Universidade de Coimbra pelos Bombeiros de Poiares, acompanhado por uma equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação, mas viria a falecer logo a seguir

domingo, setembro 10, 2006

Estrada da Beira - Aplaude-se a retirada dos semáforos

Este Blog rejubilou com as notícias sobre a possibilidade de retirar a sinalização semafórica da Estrada da Beira. Em causa está quase um tira-teimas com a Direcção de Estradas e um empurrão nas costas do culpado das obras mal feitas que se fizeram nesta estrada.Os semáforos de controlo de velocidade foram colocadas. As estruturas estão montadas, o equipamento instalado e só falta mesmo accionar o botão para que o vermelho, amarelo e verde passem a colorir a Estrada da Beira e acompanhar a rotina da viagem que quem ali circula.
Todavia, a Direcção de Estradas está, a equacionar a possibilidade de proceder à retirada deste equipamento, desistindo da activação dos semáforos de controlo de velocidade, entre a Ponte da Portela e S. Miguel de Poiares. Tudo porque os objectivos pretendidos, em termos de segurança de circulação e redução da sinistralidade, foram conseguidos com a situação actual, ou seja, traços contínuos e passeios. De acordo com aquele organismo, a inviabilização das ultrapassagens perigosas, bem como o efeito psicológico dos passeios, ao indiciarem a possibilidade de circulação de peões, têm funcionado como factores de gestão eficazes, sem necessidade de recorrer à sinalização semafórica. A avaliação ainda está, todavia, a ser feita.
Jaime Soares, paladino e mentor desta Estrada da Beira, manifesta-se agora mais satisfeito porque alguem vai corrigir as asneiras que provocou. O autarca de Poiares que prejudicou os seus colegas da Lousã, de Miranda do Corvo, de Gois e ate mesmo da Pampilhosa, que queria fazer deste troço uma pista de Formula 1 sempre se assumiu frontalmente contra a sinalização horizontal, vertical e semaforização. A Direcção de Estradas é que não foi na conversa e não podia. Ha legislação hoje em dia que é para cumprir. Com a fortuna que se já gastou naquela estrada há que aplicar-lhe todas regulamentações de segurança. Foram as maluquices de Jaime Soares que transformaram esta estrada numa "via de subdesenvolvimento", pois para percorrer 22 quilómetros chega a demorar-se mais de 60 minutos, entre S. Miguel de Poiares e Coimbra, ou vice-versa.
Depois das asneiras, só quer agora soluções equilibradas e ajustadas à realidade em vez de lutar por um novo traçado entre a Ponte Velha e Coimbra pela Serra.
Traçado que toda a gente defendia excepto este autarca e por isso é acusado pelos seus colegas das outras autarquias como o grande culpado em provocar um atrazo de mais de 20 anos á região.
Ainda anda a carpir os 8 Kms de terceiras vias. Havia de ser bonito...como naquele dia que em Ceira se interrompeu a estrada com aqueles kms de filas.
Nem vê que ficam quase tão caras e morosas, como um novo traçado entre a Ponte Velha e Coimbra.

sábado, setembro 09, 2006

POIARES - Jaime Soares sem sorte

O presidente da Câmara de Poiares aproveitou ontem a inauguração d a XVII edição da Feira Nacional de Artesanato - Poiartes 2006 e da VII Mostra de Gastronomia para criticar a oposição.
Há quem esteja na política para servir e fazer coisas como eu, mas há outros que só existem para criticar as asneiras que faço. Não tenho tido a sorte ao longo de muitos anos, de ter uma oposição que fosse capaz de me convencer a demitir e de apresentar alternativas. À informal inauguração seguiram-se as palavras de Jaime Soares, mais de agradecimento e de reconhecimento aos artesãos ? em particular aos da terra ?, às instituições de solidariedade e associações. O grande valor e a grande riqueza do concelho estão nas suas instituições, que sabem exercer bem o seu papel, fazem- -no de forma brilhante apesar das dificuldades.
Jaime Soares deu como exemplo a proposta que apresentou na Câmara Municipal, para a atribuição à Confraria da Chanfana . "uma das maiores de Portugal e da Universalidade que em meia dúzia de anos tem entronizado personalidades de vários sectores da vida nacional, disse do estatuto de instituição de utilidade pública, e que teve votos contra de quem não entende o que é entronizar confrades". Além da XVII edição da Feira Nacional de Artesanato - Poiartes 2006, Vila Nova de Poiares acolhe a VII Mostra de Gastronomia, o XII Festival de Folclore e, no ponto alto das festas, o V Capítulo da Confraria da Chanfana, com a entronização de mais 25 confrades.

sexta-feira, setembro 08, 2006

POIARTES 2006


Começou mais uma Poiartes, Feira de Artesanato e Mostra de Gastronomia de Vila Nova de Poiares.
Os visitantes sempre podem vir à Capital Nacional do Artesanato e Capital Universal da Chanfana, provar esse delicioso prato - Chanfana - e deliciarem-se com o "Poiarito"...No final, nada melhor do que um passeio pela Feira de Artesanato.

quarta-feira, setembro 06, 2006

PENACOVA-Filme holandês passa por Penacova

Foi o deslumbramento pela paisagem que levou o realizador holandês Erik Bruyn a escolher Penacova para gravar algumas cenas de ?Nadine?. As filmagens decorreram anteontem e ontem toda a equipa partiu rumo a Setúbal, para continuar o trabalho"Nadine". Assim se chama a mais recente produção do realizador holandês Erik Bruyn. A película está ainda em fase de filmagem e um dos locais escolhidos para rodar cenas do filme foi Penacova. Anteontem, durante todo o dia, uma equipa composta por cerca de 50 pessoas, entre equipa técnica e artística, esteve em Penacova a gravar algumas cenas do filme. Entre elas nomes conhecidos do panorama cinematográfico português, mas também figurantes locais a quem o realizador entendeu dar a oportunidade de participar, agradecendo desta forma a excelente colaboração da autarquia de Penacova na realização do filme.
O realizador achou por bem imortalizar Penacova numa obra dele, explicou Teresa Sampaio, uma das técnicas portuguesas envolvidas nesta co-produção entre a Holanda, Bélgica e Portugal
A ponte de Penacova, o Largo do Terreiro e o Hotel Palacete do Mondego foram os locais seleccionados por Erik Bruyn para rodar. A vila de Penacova foi escolhida entre um vasto leque de localidades visitadas pelo realizador. A escolha, explicou Teresa Sampaio, teve tão só a ver com o facto da paisagem ser deslumbrante» Mas nem só em Penacova se rodaram cenas. A equipa já passou por Manteigas e Seia e ontem a partida fez-se rumo a Setúbal, para, posteriormente seguir para Aljezur onde tem lugar o final do filme.A passagem por Portugal marcou o arranque das filmagens, apesar de ser aqui que o filme termina. Esta foi uma opção do realizador que, do nosso país parte depois para a Holanda e Bélgica.Monic Hendricx é Nadine, a personagem principal do filme com o mesmo nome. A ela juntam-se vários actores internacionais, mas também alguns nomes portugueses, como Ricardo Pereira, Isabel Ruth, Beatriz Batarda, Nuno Melo e Frederico Baeta. Nadine é uma mulher que sempre pôs a sua carreira acima de qualquer interesse. Aos 42 anos depara-se com a morte dos pais, o que a põe em estado de depressão, chegando à conclusão que nunca foi verdadeiramente mulher. Um dia encontra um ex-namorado com um filho. Nadine rapta o bebé e é aí que Portugal começa a entrar no filme. Nadine foge com medo da polícia e passa por locais como Manteigas, Seia, Penacova, Setúbal e Aljezur, onde fixa alugando uma casa de férias a uma mulher de quem se tornou amiga. Em Aljezur travou também amizade com uma outra mulher. Até ao dia em que está na praia, com o bebé a dormir, e assiste a uma discussão da sua amiga com o vendedor dos gelados. Tentando ajudar, Nadine vai em auxílio da amiga, pedindo a um casal que olhe pelo bebé que dorme. O casal vai á água e a outra amiga, chegando à praia e vendo o bebé só, leva-o para casa. Nadine julga tratar-se de um rapto, tal como ela fez ao seu ex-namorado. Sentiu a dor da perda de alguém que se ama, por isso resolve devolvê-lo aos pais. Segundo Teresa Sampaio, o filme deverá ser montado este ano, esperando que em 2007 possa chegar às salas de cinema.