segunda-feira, setembro 27, 2010

Vai a todas ...

Como não correram bem com ele, Jaime Soares está disponível para a Distrital do PSD

Primeiro, Pedro Machado tem de dizer que não se recandidata. Entretanto, Jaime Soares, o seu predecessor, e que afundou o PSD no Distrito de Coimbra, está “disponível para encontrar uma candidatura de consenso”. O presidente da Câmara de Poiares quer “um PSD com mais credibilidade”, que consiga recuperar das últimas autárquicas. Mas, frisa, as autarquias foram perdidas devido ao demérito da laranja e não ao mérito da rosa. E as responsabilidades, essas, salvaguarda, não podem ser imputadas ao líder da Distrital, que, de resto, elogia.

Pudera, vem dum mau trabalho e dum caciquismo que montou quando esteve à frente da Distrital. Como bom apanagio, diz e dizia mal de tudo e de todos. Mas ainda acha que alguem o respeita ou que lhe acha piada.

Se Pedro Machado a quem ele empurrou para a frente, não se recandidatar e se não for possível criar uma candidatura de consenso, ou seja, uma lista única, então o ultrapassado“dinossáurio” diz que está preparado para voltar à estrada e para afundar mais o PSD e o Distrito de Coimbra. “Estarei disponível para avançar, porque não permitirei que à frente do partido estejam pessoas que representam lóbis, que apenas procurem lugares e que tenham atitudes que não se identificam com o ideário do PSD”, avança. Como o deixaram por la ficar, parece que ainda manda no PSD e acha que os outros são todos burros e camelos.

Manda o bom senso que o aconselhem a ir para casa e que não chateie mais ninguem. Ja disse demasiado mal de muita gente e só atrapalha. Passos Coelho que tome ja medidas, pois teve pena dele nas ultimas eleições e ainda lhe deu uma oportunidade honrosa para estar calado.

Caso avance para a Distrital do PSD, Jaime Soares deixa claro que entra na corrida para defrontar “quem procura servir-se e não servir”. Por outras palavras, o autarca social-democrata pode vir a candidatar-se “contra aqueles que procuram enriquecer à custa do partido e que só querem tachos e empregos”. Exortado a revelar nomes, responde assim: “não é preciso pensar muito para se saber quem é o tipo de pessoas que não serve o PSD em circunstância alguma…”.

Tabu até ao último momento

“Ainda é prematuro para me pronunciar sobre o assunto”, diz Pedro Machado. Há dois anos, lembra, anunciou a candidatura 15 dias antes das eleições e quem se colou foi ele. Neste momento, acrescenta, está ocupado com os preparativos da convenção autárquica do distrito, que se realiza no dia 16 de outubro em Coimbra, e com outras atividades da Distrital. O mandato termina a 20 de novembro (data da vitória) ou a 20 de dezembro (data da tomada de posse).

No PSD, há quem continue a defender que Pedro Machado não deve bater no Governo PS de manhã e elogiar as suas políticas para o Turismo de tarde. Por outro lado, a derrota nas autárquicas deixou o líder distrital aquém das (suas) expectativas. Por isso, não é de estranhar que a motivação para se recandidatar não esteja em alta. Com amigos assim e com gente desta, Pedro Machado diz:“Neste momento, estou disponível para encontrar o maior consenso para que o PSD se possa unir”, não preciso de desestabilizadores ,remata.

Por quem deverá ser então liderada a lista de consenso? Por Pedro Machado, Jaime Soares, João Moura, Paulo Júlio, Luís Leal? Fonte próxima da atual liderança distrital, que optou pelo anonimato, prefere não sugerir um nome. No entanto, arrisca que não deverá ser Marcelo Nuno a desempenhar essa função. Entre os autarcas social democratas, sustenta, Jaime Soares é aquele que terá mais vontade de assumir uma candidatura. Se Pedro Machado não avançar, claro.

terça-feira, setembro 14, 2010

Jaime Soares quer melhores acessibilidades e promete endurecer posições

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares pediu mais uma entrevista para justificar as asneiras que fez ao longo destes anos

.Considera que, apesar dos esforços da autarquia para potenciar o desenvolvimento económico do concelho, continua a existir o “handicap” acessibilidades, eternamente adiadas e que condicionam a decisão dos investidores.

«Temos, notoriamente, o melhor parque industrial do distrito e, um dos melhores a região, com cerca de um milhão e 200 mil hectares de lotes disponíveis», refere o autarca, constatando que «o esforço da câmara em criar estruturas que atraiam investidores», é contrariado pela falta de estradas «em condições».
Jaime Soares defende que «se isto fosse um país com regras e onde se controlasse a despesa pública, seria possível fazer investimentos realmente necessários», lembrando mais uma vez a necessidade de melhorar a Estrada da Beira, ou construir uma nova via entre Coimbra e Poiares.
«Espero que o secretário de Estado das Obras Públicas cumpra as promessas feitas aqui em Vila Nova de Poiares», diz o edil, considerando que «a Estrada da Beira deveria ser uma estrada de desenvolvimento e é, actualmente, uma estrada de subdesenvolvimento, um caminho de cabras ou mesmo um carreiro».
Criticando um Governo que «não tem onde cair morto, mas faz inúmeras auto-estradas desnecessárias», lança também “farpas” aos «meus colegas dos municípios de Góis, Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, que não me apoiaram numa mega manifestação a reivindicar melhorias na EN17».
«Estão satisfeitos com o que têm», diz, recordando que a EN342, requalificada entre Miranda e Lousã, «já custou mais de 10 milhões de contos (50 milhões de euros)», e não se sabe quando é que a obra continua, se algumas vez continuará».
Estes mesmos concelhos vão ser «beneficiados com o IC3 e o “TGV de Serpins”», uma obra «megalómana que não me passa pela cabeça que possa ficar parada», diz o veterano autarca, sublinhando que «não aceito recadinhos da minha colega de Miranda do Corvo, que é muito simpática e até tem uma confraria parecida com a Confraria da Chanfana de Poiares».
Jaime Soares contrapõe não ter ciúmes das estradas «que os outros têm, mas sempre fui solidário e nunca recebi apoio em relação à EN17», apelando a que se «faça qualquer coisa por esta estrada, porque, com uma boa Estrada da Beira é possível o desenvolvimento económico, não só de Poiares, como dos concelhos vizinhas».
Tentando obviar aos constrangimentos existentes, a autarquia de Vila Nova de Poiares optou pela via mais curta, preconizando uma nova estrada até ao vizinho concelho de Penacova e, por inerência, ao IP3 e às vias principais do país.
Trata-se de uma solução cujo projecto está em fase final - «já deveria estar pronto» - e que deverá obviar as dificuldades actualmente existentes na deslocação de e até ao concelho de Vila Nova de Poiares e que, na óptica do presidente da câmara, afasta os investidores. A via em questão terá 6,5 quilómetros e vai ligar a zona do campo de futebol de Poiares à Ronqueira (Penacova), passando por Santa Maria.

Os maiores viadutos
da Europa em Coimbra
Uma das suas mágoas é não serem aproveitadas as ideias lançadas pelos técnicos do município, relativamente a soluções para melhorar as acessibilidades, sendo que, na sua perspectiva, continuam a ser tomadas decisões megalómanas.
O exemplo que dá prende-se com os anunciados viadutos que ligarão o IC3 a Coimbra. «Hoje em dia, a construção de túneis é tecnicamente mais fácil e mais barata, mas o Governo optou por viadutos», diz Jaime Soares, revelando que, «a informação que tenho é que os maiores viadutos da Europa, com 140 metros de altura, vão ficar situados nos vales dos rios Ceira e Mondego».
Também a nível das infra-estruturas criadas, tendo em vista o desenvolvimento, há queixas relativamente aos organismos do Estado, revelando que «esperamos há meses um visita de Basílio Horta – presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – ao nosso Universal Parque», o novo nome da zona industrial de Poiares, que «tem sido feito com tostões, enquanto outros o são com milhões».
Jaime Soares considera que, assim, «torna-se difícil potenciar as infra-estruturas», garantindo, no entanto, que o esforço da autarquia tem sido grande, no sentido de criar desenvolvimento económico no concelho.
Para além da vertente empresarial, a câmara tem tido intervenção em áreas como a Educação dos mais jovens e nos cuidados com a terceira idade.
Exemplo disso são os três centros escolares - um dos quais ser inaugurado no dia 5 de Outubro - que Jaime Soares considera tratarem-se de «estruturas de alta qualidade», só mostrando pesar por «hoje não se aprender nada», apesar das boas condições.
O autarca salienta também o facto destas novas escolas terem sido construídas por «fundos da União Europeia e da autarquia, com uma mínima participação do Estado», criticando quem «anda a inaugurar creches todos os dias, sem ter contribuído com um tostão».
Jaime Soares lembra os esforços feios para apoiar os mais idosos, «que são pessoas já debilitadas e que sentem ainda mais a crise económica», razão pela qual considera de «uma injustiça criminosa os cortes nos apoios à terceira idade».
«Preferem dar subsídios a malandros que não querem trabalhar, “polidores de esquinas”, portanto», critica, sustentando que «enquanto isto se mantiver, este país não vai a lado nenhum». «Sou pelo Estado Social, mas sou contra este tipo de situação», concluiu.

Eleições no PS Distrital

Vitor Baptista apoiado por 11 líderes concelhios e Ruivo por quatro
Os presidentes das Concelhias de Miranda do Corvo e Mira são os únicos a não assumirem uma posição pública sobre qual o candidato que “patrocinam” para a Federação do Distrito de Coimbra do PS

As eleições para a Federação do Distrito de Coimbra do Partido Socialista (PS) prometem “aquecer” o fim-de-semana seguinte à “escaldante” dupla actuação da banda irlandesa U2, no Estádio Cidade de Coimbra. Marcadas para 9 de Outubro, as eleições colocam frente-a-frente Victor Baptista e Mário Ruivo, reeditando o “duelo” de 25 de Outubro de 2008 em que Baptista levou a melhor por 678 votos.
Agora, a menos de um mês do acto eleitoral, que decidirá se Baptista avançará para o quarto mandato consecutivo ou se Ruivo assumirá, pela primeira vez, a “cadeira do poder” do número 21 da “Dr. Oliveira Matos”, rua onde está instalada a sede da Federação do Distrito de Coimbra dos socialistas, as “máquinas logísticas” de ambas as candidaturas divulgam, publicamente, os nomes de diversos militantes que as apoiam.
O Diário de Coimbra procurou saber, no que às 17 concelhias socialistas diz respeito, nomeadamente de quem as preside, qual dos candidatos merecerá o seu voto. Os sítios das candidaturas de Mário Ruivo (www.mudarparavencer.org) e de Victor Baptista (www.victorbaptista2010.com) são, só por si, espaços de divulgação dos apoios “presidenciais”, com o actual líder da Federação de Coimbra a receber a concordância de 11 líderes concelhios.
Apesar da manifestação pública do apoio individual de quase todos os presidentes das 17 concelhias socialistas do distrito de Coimbra, que reforçaram tratar-se de uma escolha enquanto militantes, estes sublinharam a filosofia do PS em que cada militante é livre de escolher a opção que entender, sem estar obrigado a seguir uma determinação colectiva por parte da concelhia a que pertence.
Dos municípios em que o PS ganhou nas autárquicas de 13 de Outubro de 2009, Victor Baptista conta com o apoio dos seguintes líderes concelhios: Nuno Moita (Condeixa), João Portugal (Figueira da Foz), Lurdes Castanheira (Góis), Ricardo Simões (Penacova) e Mário Jorge Nunes (Soure). Além destes, Cristina Jesus (Cantanhede), Carlos Cidade (Coimbra), Emílio Torrão (Montemor-o-Velho), Carlos Ferrão (Pampilhosa da Serra), Renato França (Penela) e Miguel Novo (Vila Nova de Poiares) também estão do lado de Baptista.

Ganhar ou vencer?
O recandidato à liderança distrital dos socialistas, Mário Ruivo, é assumidamente apoiado pelos presidentes das concelhias de Arganil (Carlos Teixeira), Lousã (Luís Antunes), Oliveira do Hospital (Francisco Rolo) e Tábua (Rui Brito). Destes, apenas o município de Arganil não é liderado por um presidente eleito pelas listas do PS nas autárquicas de 2009.


quarta-feira, setembro 08, 2010

Poiartes 2010


A XXl Feira Nacional de Artesanato e Xl Mostra de Gastronomia de 10 a 13 de Setembro de 2010 em Vila Nova de Poiares conta com a presença de alguns artistas com nome feito no panorama do espectáculo Português, sendo destaque no dia 10 "Romana", no dia 11 "Emanuel" e no dia 12 "José Alberto Reis". Sendo destaque o lX Grande Capítulo da Confraria da Chanfana.

sábado, setembro 04, 2010

“Este sistema criou elites” - diz Jaime Soares

Como tal, Jaime Soares aconselhou a que sejam «equacionados os apoios, que não há, ao voluntariado e ao associativismo», confirmando «as tremendas dificuldades económicas das associações humanitárias, com as reparações das viaturas, os combustíveis e os salários». Sobre os ordenados, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares lembrou que, «apesar de serem mistas, estas estruturas têm pessoas em permanência».

Sem falar em benefícios, o líder da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra defendeu que «devem existir algumas componentes sociais que protejam os voluntários», exigindo «um estatuto social do bombeiro para potenciar mais, no espaço português, o associativismo e o voluntariado que estão em dificuldades».

«Há muita coisa para mudar», prosseguiu Soares, que logo criticou: 

«Este sistema de Protecção Civil criou elites. Fez investimentos nas elites, mas em determinados campos, nos quais o investimento era necessário, nada foi feito».

sexta-feira, setembro 03, 2010

VIVAM AS CABRAS!

Soubemos, no pico do verão, que um exército de cabras - integrando um projecto luso-espanhol - vai começar a pastar terrenos da raia, desrespeitando o traçado fronteiriço que tanto custou a definir.
No seu pastar incansável, irão "limpar" terrenos abandonados, pastoreadas, decerto, por pastores bilingues e com o leite será produzido queijo que, terá uma meia cura republicano/monárquica.
A ideia parece meritória e representa um avanço no desenvolvimento do interior, que passará a ter um número muito superior de cabras per-capita relativamente ao sempre beneficiado litoral.
Se a limpeza feita pelas cabras resultar e se o seu leite vier a ser rentável, deverá ser equacionada a sua utilização futura na "limpeza e preparação" das listas partidárias, sempre que haja eleições internas, o que poupará os lancinantes dramas a que, invariavelmente assistimos e que tão desprestigiantes se revelam.
O problema é que deverá ser muito mais difícil um entendimento intra-partidário, sobre os militantes com direito a voto por causa das clientelas, do que estabelecer o número de cabras num projecto internacional de pastorícia.
Vivam as cabras!

http://bomdiamondego.blogspot.com