sexta-feira, abril 27, 2007

POIARES - Karting. Formação de Condutores

Foi já apresentado o projecto Escola Nacional de Karting (ENK) Augusto César Torres, núcleo do Centro, que começará a funcionar no kartódromo de Vila Nova de Poiares. Fundada em 2005, a ENK “estende-se” agora ao Centro do país, com o propósito de “transformar o karting num desporto acessível”, de modo a cativar novos praticantes. Segundo Fernando Meireles, presidente da ENK, actualmente são já “50 os miúdos, com idades entre os sete e os 15 anos, federados”, embora muitos outros evoluam na modalidade. Meireles lembrou que há já algum tempo que a ENK procura estabelecer protocolos com as autarquias, surgindo agora o acordo com a Câmara de Vila Nova de Poiares – localidade com ligações ao desporto automóvel – de onde se espera surjam frutos, já que o kartódromo municipal “tem excelentes condições”. O presidente referiu ainda que a ENK está a desenvolver esforços para (re)colocar o karting no âmbito do desporto escolar, de forma a chegar “ao maior número possível de miúdos”, lembrando que “uma boa forma de evitar a sinistralidade rodoviária é ensiná-los a conduzir desde cedo”. António Joaquim Pereira assumiu o projecto da ENK no Centro, reiterando a necessidade de “ensinar a condução”, como ajuda “à formação”. Segundo o responsável, neste momento, o núcleo tem já cinco pilotos inscritos, número que espera ver dobrado no primeiro ano de funcionamento. Joaquim Pereira sabe que “nem todos poderão ser campeões”, mas destacou a importância de poderem usufruir da experiência. Os alunos da categoria iniciação e evolução A terão um kart em regime de aluguer (600 e 1.000 euros, respectivamente), enquanto em evolução B e C a viatura pertence ao piloto.Para além da formação, a ENK do Centro não esqueceu a vertente competitiva, criando a Poiares Kart Cup, que decorrerá a 1 e 2 de Setembro (1.ª prova), 29 e 30 de Setembro (2.ª), 27 e 28 de Outubro (3.ª) e 17 e 18 de Novembro (4.ª).

Jaime Soares- No seu melhor

Ora vejamos a entrevista dada ao Figueirense.
- Este governo tem maioria absoluta mas é um governo autista. ( saberá o que é autista? )
-...os responsáveis políticos que ao tomarem esta atitude analisaram profundamente os reflexos que poderá ter e aquilo que são os desabafos e reclamações que vão chegando dos munícipes
-Nós encontrámos uma autêntica parede a obstaculizar tudo aquilo que se quer fazer “lá” chegar, com responsáveis a responder com silêncio às justas reivindicações e necessidades das populações
- têm de ir para a rua e manifestarem-se sobre aquilo que entendem que está ser altamente pejorativo e prejudicial às populações
- investimentos que efectivamente já deviam estar há muito tempo concretizados ou pelo menos iniciados
- São muitos casos que podemos chamar à coacção, como o encerramento de maternidade...
- A juntar a tudo isto há aquilo que são as atitudes autistas e que se fazem na minha opinião por questões económicas que não têm tanta razão de ser como querem fazer passar..
- O município de Poiares, pelos rácios, vai ter menos 12,5 por cento. Como não podem descontar de uma vez só os tais 12,5 por cento, o município vai andar cinco anos a pagar 2,5 por cento ao ano, o que quer dizer que daqui a cinco anos vai ter menos 12,5 por cento dos valores das verbas para as Finanças Locais que era transferida...
-Vai ter ainda muito menos porque temos de calcular a inflação, o aumento de impostos, ou seja, a partir de 2009 Poiares é capaz de ter menos 22 por cento de verbas que tem actualmente.
- O nosso país está a ir para um mau caminho.....
- ...é necessário mudar de atitude, que é necessário fazer reformas com as populações que neste caso estão a ser feitas nas suas costas com prejuízos muito graves.
- Não para fazer cair governos, porque não é possível, não para criar uma situação de instabilidade, mas única e exclusivamente para dar um grito de revolta perante situações que há necessidade de inverter.
- Mas isto é como que uma negociação, também na política há negociações, e eles devem estar preparado para depois ceder, mas aqui infelizmente não há qualquer cedência nesta situação.
- A velocidade é tanta que muitas vezes umas reformas tropeçam nas outras criando descredibilidade, desemprego, uma situação que leva o país a produzir menos porque as pessoas perdem a vontade de fazer coisas.
- O cidadão começa a pensar ‘deixa ver se consigo alguma coisas para mim e para os meus e não quero saber do que se passa ao lado’.
- Esta é uma manifestação de abrangência nacional.

quinta-feira, abril 19, 2007

Arbitragem de conflitos tem nova casa

Instalações da Associação de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra foram inauguradas ontem. Cidadãos podem dirigir-se à Avenida Fernão de Magalhães. O Ministério da Justiça prevê, assim, a criação de novos centros de arbitragem de conflitos na área da propriedade industrial, permitindo que os litígios sejam sanados fora dos tribunais."A propriedade industrial foi identificada pela Direcção-Geral da Administração Extra-Judiciária como uma área em que, frequentemente, há litígios nos tribunais do comércio. Por vezes não é fácil. Queremos criar um centro de arbitragem com potencial para resolver todo e qualquer conflito em matéria de propriedade industrial", sustentou o governante. A criação de um centro nesta área terá outras vantagens: "quanto melhor for o sistema de resolução dos conflitos, mais contribuímos para o desenvolvimento económico", adiantou o secretário de Estado. João Tiago da Silveira falava ontem aos jornalistas após a sessão de inauguração das novas instalações da Associação de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra (AACCDC). Até aqui, a associação funcionava perto do Arco de Almedina em "condições deficientes". "Tornou-se premente a concretização daquilo que sucessivamente os serviços reclamavam, os utilizadores exigiam e a administração pretendia – a ocupação de um outro espaço que se adeque às funções desempenhadas e que permita que os julgamentos sejam realizados neste espaço", lembrou Pina Prata, presidente do conselho de administração. A resposta chegou ontem com a inauguração da nova sede, localizada no 1.º andar do número 240 da Avenida Fernão de Magalhães. "Escolhemos este espaço para servir todo o distrito em articulação com a Rede Intermunicipal de Apoio ao Consumidor mas também com o objectivo de aliviar os tribunais", disse. Este centro de arbitragem envolve 15 dos 17 municípios do distrito de Coimbra e tenciona alargar-se à totalidade dos concelhos. A necessidade de fomentar a divulgação e a dinâmica do sistema de informação, mediação e arbitragem levou a AACCDC a lançar, em 2006, o projecto de criação da Rede Intermunicipal de Apoio ao Consumidor, com objectivo de facilitar o acesso à justiça a nível distrital. "Além de Coimbra vamos ter adesão de outros municípios (Figueira da Foz, Cantanhede, Penacova e Vila Nova de Poiares) à rede permitindo um apoio mais eficaz a todo o distrito". Rápido e gratuitoActualmente existem 32 centros de arbitragem licenciados nas mais diversas áreas, nove dos quais são co-financiados pelo Ministério da Justiça. Destes nove, seis são centros de arbitragem de conflitos de consumo, dois são do sector automóvel (seguro automóvel e prestação de serviços) e um de dívidas hospitalares.A associação e o seu Centro de Arbitragem de Conflitos têm vindo a resolver, desde 1992, litígios de consumo, de forma rápida e gratuita, (desde que os custos não ultrapassem os 3 740,98 euros). Actualmente beneficia os cidadãos de 15 municípios do distrito de Coimbra (aguarda-se a adesão de Pampilhosa da Serra e de Miranda do Corvo), resolvendo rapidamente os conflitos que, de outra forma, nunca chegariam a tribunal judicial ou se arriscavam a "arrastar-se" nos tribunais.
in DB

GNR - Brigada Século XXI


Mais rápido e com menos papéis. É assim que vai funcionar o novo Sistema de Contra-Ordenação de Trânsito (SCOT) da BT. Operação com o mesmo nome marcou, ontem, a sua entrada em funcionamento.A partir de agora, os papéis em triplicado das multas de trânsito vão deixar de existir. Com o novo Sistema de Contra-Ordenação de Trânsito (SCOT), da Brigada de Trânsito (BT), todo o processo vai ser feito por computador, de forma muito mais rápida e com menos papéis. O pagamento será feito através do sistema Multibanco.Ontem, a BT de Coimbra realizou a Operação SCOT. Uma operação de âmbito nacional que marca a implementação da nova forma de procedimento. O SCOT já está “em vigor desde dia 1 de Abril”, mas o dia de ontem foi uma espécie de oficialização do sistema: “a partir deste momento não há retrocesso”, até porque, adianta, “este é o futuro das polícias”. Uma das vantagens do SCOT é que “o auto, ao ser elaborado, é remetido on-line para a Direcção Geral de Viação” (DGV), algo que “antes tinha de ser feito novamente no destacamento”. Além do tempo que os agentes da BT deixam de perder em frente do computador, o sistema até é amigo do ambiente, uma vez que, em vez das anteriores multas em triplicado, agora são impressas apenas duas folhas A5, uma para a BT, outra para o condutor autuado. Para a DGV segue apenas via Internet, não sendo impresso qualquer documento.Além disso, ao introduzir os dados no sistema, o agente fica a saber se existe alguma irregularidade em relação ao condutor ou à viatura.O tempo é outra das vantagens. Agora, em vez de preencher aquele enorme formulário, o agente apenas tem que introduzir no computador a matrícula do carro e o número da carta de condução da pessoa que o dirige e todos os dados lhe são fornecidos. Para a multa, também basta inserir o código correspondente e o sistema apresenta uma descrição da contra-ordenação. Muito mais rápido, portanto.Uma questão importante é, claro está, o pagamento. O condutor “não tem que pagar as infracções na hora. Se não o fizer, os documentos são-lhe retirados e é-lhe dada uma guia de substituição válida para 15 dias”. Esse é o tempo que o cidadão tem para pagar. Para reaver os documentos, o pagamento deve ser feito, nos primeiros cinco dias, no destacamento e, a partir do oitavo, na DGV.Para aprender a trabalhar de acordo com as novas tecnologias, os agentes da BT receberam “formação, em Janeiro. “Qualquer agente está apto” a trabalhar com o SCOT.Em Coimbra, a Operação SCOT esteve na estrada entre as 10H00 e as 12H00 no IC3, perto de Condeixa, e durante a tarde, entre as 14H00 e as 17H00, na Estrada Nacional 234, em Cantanhede.

quarta-feira, abril 18, 2007

PENELA aqui tão perto


PENELA -A vila que abraça o castelo
Penela é o concelho mais a Sul do distrito de Coimbra. O seu castelo do século XII é o principal cartão de visita, mas o município tem muito mais para oferecer.Penela é terra antiga que remonta ao tempo da invasão dos mouros. Fundada ainda antes da nacionalidade, Penela teve o seu primeiro foral em Julho de 1137, concedido por D. Afonso Henriques, sendo portanto um dos municípios mais antigos do país. A este facto (concessão do Foral) não terá sido alheia a grande importância estratégica de Penela no contexto da reconquista. Do castelo (tomado pelos mouros já depois de 1137) num lugar estratégico - “a penha”-, pode observar-se uma beleza ímpar. A brancura das terras calcárias, roxo da flor das urzes é complementada pelo casario alvo, o dourado dos trigais e a cor dos extensos vinhedos. Porém, a paisagem é ainda mais bonita quando apreciada do lado norte e nascente, com a Serra do Sicó e grande várzeas agrícolas bem características daquele região, e que direccionam o caminho a seguir para a Lousã. Aliás, a serra da Lousã, a serra do Rabaçal e Penela com o seu castelo, transmitem ao concelho uma assinalável riqueza em património histórico-cultural, com a mais valia de ali nascer o rio Dueça, espelhando e colorindo a paisagem da vila.A completar o paraíso, não poderia faltar o “manjar dos deuses”: queijo do Rabaçal (Região Demarcada do Rabaçal), que é considerado um dos melhores de Portugal, o mel colhido nas encostas da serra, os enchidos, o cabrito assado com grelos e a chanfana ou as castanhas e nozes, tão típicos daquela região.Situado a sul de Coimbra, com seis freguesias e perto de sete mil habitantes, o concelho é caracterizado a nascente pela serra do Espinhal, xistosa, pela faixa central de grés, em que assenta Penela e a poente uma extensa área de calcário. A região é também caracterizada por fertéis campos, situados nas margens do Rio Dueça e dos seus afluentes. Características que ainda hoje fazem deste pedaço de terra um concelho rural, mas que pode bem ser aproveitado em termos turísticos. Durante bastantes anos, com uma economia assente na agricultura de subsistência, de que o reflexo mais duradouro são, de facto, as nozes, cuja abundância esteve na origem da criação da feira franca, em 1433, Penela dá agora passos largos a caminho de “um lugar ao sol”. O objectivo é fazer da ruralidade uma mais-valia.

domingo, abril 15, 2007

ARGANIL - O mais jovem presidente de Câmara

O grupo de autarcas portugueses com menos de 35 anos decidiu criar uma rede de intercâmbios entre os municípios que representam, com o objectivo de partilhar experiências para resolver problemas comuns e promover iniciativas em parceria.
O segundo encontro dos autarcas "sub-35" decorreu na vila de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, no qual participaram oito do grupo de 14 presidentes de câmaras e assembleias municipais, eleitos pelo PS, PSD e CDU.Espectáculos culturais, eventos desportivos e troca de experiências ao nível da educação e apoio social, como intercâmbios entre jovens e idosos, foram algumas das iniciativas apontadas nas conclusões.Na reunião participaram ainda os presidentes das câmaras de Cartaxo (Santarém), Óbidos (Leiria) e Baião (Porto), além do presidente da Assembleia Municipal de Vouzela (Viseu).Integram também o grupo de jovens autarcas os presidentes das câmaras de Alcochete (Lisboa), Ourique (Beja), Vila Real de Santo António (Faro) e Ponta do Sol (Madeira) e os presidentes das assembleias municipais de Barrancos (Beja), Constância (Santarém), Madalena (Açores) e Moura (Beja).Este foi o segundo encontro do grupo "sub-35" de presidentes de câmaras e assembleias municipais, que reuniu, pela primeira vez, a 27 de Fevereiro, em Arganil (Coimbra).Na altura, os autarcas mais jovens do país decidiram criar um "fórum permanente" de "reflexão e discussão" sobre as questões que mais preocupam os autarcas através de um blogue na Internet, que já está disponível em www.poderlocaljovem.blogspot.com.
O mais jovem presidente de Câmara do país é Ricardo Alves (PSD), de 29 anos, e preside pela primeira vez à autarquia de Arganil.O terceiro encontro dos jovens autarcas vai realizar-se a 20 de Julho, em Óbidos.

sexta-feira, abril 13, 2007

Somos uma raça GENIAL

De facto, tanto para o bem como para o mal, nós os poiarenses somos uma raça GENIAL!
Uma história que ouvi recentemente em Poiares. Um poiarense, que sempre desejou ter uma casa com vista para o Rio Mondego, descobriu finalmente uma casa para reconstruir lá na Serra do Carvalho que cumpria essa condição. No entanto, uma das divisões não tinha janela. Falou então com um arquitecto amigo para que ele fizesse o projecto e o entregasse na câmara de Poiares, para obter a respectiva autorização para a obra. O amigo dissuadiu-o logo: que demoraria bastantes meses ou mesmo anos a obter uma resposta já que não era da côr e que, no final, a resposta seria negativa. No entanto, lá foi dizendo que lhe resolveria o problema. Assim, numa sexta-feira ao fim da tarde, uma equipa de pedreiros entrou na referida casa, abriu a janela, colocou os vidros e pintou a fachada. O arquitecto tirou então fotos do exterior, onde se via a nova janela, conforme solicitação das engenheiras e entregou o pedido à zelosa funcionaria da CMVNP, solicitando que fosse permitido ao proprietário fechar a dita janela. Passado alguns meses, a resposta dos serviços chegou e era avassaladora: invocando um extenso número de artigos dos mais diversos códigos, os serviços da câmara davam um rotundo
não à pretensão do proprietário de fechar a dita janela.
E assim, o dono da casa não só ganhou uma janela nova, como ficou com toda a argumentação jurídica para rebater alguém que, algum dia, se atrevesse a vir dizer-lhe que tem de fechar a janela!
Até parecia que não se tinha passado em Poiares.

quinta-feira, abril 12, 2007

Jaime Soares finalmente a ser julgado

O presidente da Câmara Municipal de Poiares começou ontem a ser julgado, num processo em que é acusado de abuso de poder e peculato.
Em causa estão obras realizadas há alguns anos na sua habitação, para construção de anexos, onde o autarca terá utilizado mão-de-obra, materiais e maquinaria da câmara, assim como a construção de muros de suporte na Quinta do Torrel, alguns em terreno da autarquia e outros que terão sido erguidos em terrenos pertença da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) e de outros proprietários. Em julgamento está também a construção de fornos (para assar chanfana) que alegadamente terão sido feitos pela autarquia nas instalações da ADIP.Passando aos factos, e sobre as obras nas traseiras da sua habitação, o autarca afirmou que nunca entrou «absolutamente nada que fosse património da Câmara Municipal» na sua casa. Funcionários entraram, admitiu, mas «ao fim-de-semana e fora do horário normal de funcionamento da Câmara Municipal». Sobre os terrenos na Quinta do Torrel, o arguido lembrou que foram adquiridos pela ADIP e, posteriormente, um lote foi comprado pela autarquia, onde funciona agora a feira, e outros por uma empresa privada para a construção de um hotel que nunca passou de um projecto. Os muros foram «reconstruídos» e não construídos de raiz, mas, frisou, apenas porque as intempéries destruíram essa vedação. E se os muros foram também reconstruídos nos terrenos da ADIP foi porque esta IPSS cedeu terrenos à autarquia que permitiram a construção de acessos que eram necessários, sendo esta uma forma de «compensação».
Funcionários ao serviço do autarca.Quatro das oito testemunhas de acusação ouvidas pelo colectivo de juízes disseram ter visto funcionários camarários, que identificaram, a trabalhar na casa do arguido, durante a semana e em horário laboral. A situação dos trabalhadores acabaria por não ser confirmada por três das outras testemunhas, todas funcionárias ou antigas funcionárias da autarquia, que embora confirmando terem trabalhado na casa do arguido, afirmaram terem-no feito ao sábado, logo, fora do horário laboral.
Sobre os muros construído na Quinta do Torrel, as testemunhas pouco adiantaram, mas a maior parte disse conhecer o local em causa, afirmando que os muros foram «construídos de raiz» e não reconstruídos como o arguido tinha afirmado. Uma situação que levou o advogado de defesa, Rodrigo Santiago, a pedir uma acareação, que não foi aceite pelo colectivo, visto o arguido não estar a prestar depoimento, logo «não estar obrigado a dizer a verdade».

quarta-feira, abril 11, 2007

Arganil - incêndio no Sarzedo

Um incêndio urbano no Sarzedo, provocou hoje a destruição de uma casa antiga, em madeira, e deixou desalojada uma idosa que vivia sozinha, disse fonte dos bombeiros locais.
«O incêndio foi provocado por um cobertor eléctrico. A senhora saiu de casa de manhã para ir ao centro de dia e deixou-o ligado», afirmou António Pinheiro, segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Argus.
As chamas propagaram-se a toda a habitação «até aos barrotes do telhado», deixando a casa totalmente destruída.
Os bombeiros foram alertados por volta das 16h00 para o incêndio na aldeia, situada a cerca de três quilómetros de sede de concelho.
«Quando chegámos tivemos dificuldades em descobrir o ponto de ignição. Estava muito fumo, muito calor, a casa toda a arder», sublinhou António Pinheiro.
No combate às chamas estiveram envolvidos 25 homens e seis viaturas dos Bombeiros Voluntários de Argus.

terça-feira, abril 10, 2007

Académica: Jaime Soares quer ser candidato à presidênciaJaime

Académica: Jaime Soares quer ser candidato à presidência.
Antigo vice-presidente e presidente-adjunto da Direcção liderada por Campos Coroa, auto intitula-se, ser candidato à presidência da Académica de Coimbra nas próximas eleições.
Pensa que está preparado para, no momento próprio, com as pessoas que entender serem as melhores, levar por diante um projecto que vai ser o que Deus quizer, afirmou o auto proposto.
Teve o descaramento de dizer que as pessoas que já se perfilaram para disputar as eleições são «co-responsáveis pela situação que se vive actualmente» no clube de Coimbra.
Sócio número 1.435 da Académica com inscrição de certeza depois do 25 de Abril, Jaime Soares afirmou a necessidade de «pôr cobro a todas as situações desagradáveis de gestão e administração do clube», frisando que «há problemas graves que se agudizaram, apesar de em devido tempo ter alertado e apresentado soluções , do tipo das autarquias em que se tira dinheiro da gaveta, se ameaçam fornecedores e não se pagam juros, pois ninguém tem o direito de se arrogar dono da Académica e como tal fazer da Academica um "clubio" da futricagem».
Será que vai por algum dinheiro do seu bolso?
Manifestando a intenção de «manter os valores da Académica, tendo em conta que os tempos são outros e bem diferentes», Jaime Soares, sublinhou que «os valores da Academia e os valores desportivos estarão sempre no meu horizonte, como bom estudante que foi até à 4ª classe e de desportista que abandonou o clube da sua ingrata terra, para ir defender as cores dos adversarios mais proximos». Por isso sempre foi um lagartão anti-Academica, pelo menos anti- Academica dos estudantes.
«Não será por falta de outras pessoas futricas, que não as já anunciadas, que a nossa (???)Académica ( de quem ???? ) deixará de ter uma Direcção competente e capaz, porque quando tal acontecer, não deixarei cair o que têm sido, ao longo dos tempos, as minhas responsabilidades na construção de um futuro melhor para a AAC-OAF», salientou.
Jaime Soares é o terceiro candidato que se perfila às eleições da Académica, após as intenções divulgadas por Maló de Abreu, candidato derrotado em 2004 pelo actual presidente José Eduardo Simões, e depois por Luís Santarino. José Eduardo Simões ainda não divulgou publicamente se vai, ou não, recandidatar-se.
As eleições deverão ser marcadas pelo presidente da mesa da Assembleia Geral (AG), Almeida Santos, numa reunião magna extraordinária solicitada por cerca de 50 sócios, pois a ordem de trabalhos da próxima AG ordinária, marcada para 11 de Abril, não prevê tal assunto.
Segundo os estatutos do clube, as eleições devem realizar-se no final dos três anos de mandato, ou seja, depois de 17 de Dezembro de 2007, ou até 15 de Abril do ano em que devem ter lugar.
(in DD)

quinta-feira, abril 05, 2007

PENACOVA - Moinhos abertos

Poderão ser visitados no concelho os moinhos das serras de Portela de Oliveira, Gavinhos e Atalhada. A Rede Portuguesa de Moinhos organiza, amanhã, o Dia dos Moinhos Abertos de Portugal. Em Penacova, são três os moinhos abertos, em três serras diferentes: Portela de Oliveira (Moinho Vitorino Nemésio), Serra de Gavinhos e Serra da Atalhada. Trata-se de uma iniciativa de grande abrangência territorial e que envolve a colocação de um número crescente de moinhos tradicionais, em funcionamento simultâneo durante um dia, visitáveis e abertos a todos. Pretende-se atingir um impacte duradouro e reforçado a cada ano na salvaguarda dos moinhos portugueses. A Rede Portuguesa de Moinhos é um espaço de encontro de pessoas e instituições que de alguma forma conhecem, estudam, possuem, exploram, recuperam ou promovem a reutilização dos moinhos tradicionais portugueses. Conjuga as novas tecnologias com actividades de carácter mais tradicional, ajustando-se aos ritmos de vida e estádios de desenvolvimento tecnológico de realidades tão diversas como o mundo urbano e o mundo rural, o interior e o litoral, as ilhas e o continente, investigadores, autarcas, empresários, entusiastas, amadores, molinólogos, estudantes, professores, estabelecimentos de ensino, mas também moleiros e proprietários de moinhos. Actuando no espaço cultural da lusofonia, a rede e tem atraído atenções de pessoas e organizações nos Países de Língua Oficial Portuguesa, nomeadamente no Brasil, onde os moinhos tradicionais estão historicamente ligados à exploração pioneira daquele rico e vasto território, bem como ao desenvolvimento pré-industrial do país. A rede Portuguesa de Moinhos foi criada em Abril de 2006, tendo iniciado a sua actividade operacional em Agosto e atingindo já cerca de uma centena de participantes activos de 46 munícipios do continente e ilhas. Conta entre os seus membros com câmaras municipais, juntas de freguesia, escolas, associações de desenvolvimento, associações culturais e de defesa do património, museus, investigadores, empresários, curiosos, moleiros, estudantes e entusiastas dos moinhos e do património rural. Funciona em articulação estratégica com a TIMS – The International Molinological Society (Sociedade Internacional de Molinologia), proporcionando um interface entre as duas redes, nos níveis nacional e internacional, dando acesso a conexões efectivas com pessoas, organizações e redes nacionais em mais de trinta países em todo o mundo. Mas este dia constitui também uma oportunidade única para aumentar o número de pessoas e instituições que constituem a Rede Portuguesa de Moinhos, actualmente 81 de todo o continente e Açores, reforçando a sua implantação e representatividade nacional e, consequentemente, a sua capacidade de acção a favor dos moinhos tradicionais.

quarta-feira, abril 04, 2007

Jaime Soares, pretende discutir a saída de alguns serviços desconcentrados do Estado

Distrital do PSD de Coimbra quer analisar com o PS saída de serviços do Estado.
O presidente da distrital de Coimbra do PSD, Jaime Soares, pretende discutir com o responsável da federação do PS a saída de alguns serviços desconcentrados do Estado, para "meter cobro a uma situação desastrosa".
O dirigente social-democrata escreveu uma carta ao presidente da Federação do PS de Coimbra, Vítor Baptista, a solicitar uma reunião, com carácter de urgência, para "analisar, de forma séria e responsável, a transferência das sedes de alguns serviços desconcentrados do Estado e a eventualidade de outros seguirem o mesmo caminho".
"Atrevi-me a tomar esta atitude, pois quando o meu partido era Governo estive sempre disponível para dialogar com Victor Baptista", disse à Lusa Jaime Soares, acrescentando que a reunião visa "tirar conclusões e unir esforços em defesa dos interesses do distrito de Coimbra".
O dirigente partidário, que preside também à Câmara Municipal de Poiares, considera "inaceitável a transferência dos serviços da Direcção Regional de Agricultura e do Instituto Português do Património Arqueológico (IPPAR)".
Jaime Soares pretende discutir outras situações, como a eventualidade da Direcção Regional de Educação ser também transferida de local e o traçado da futura auto-estrada Coimbra-Viseu.
"O traçado anunciado para a auto-estrada Figueira- Viseu está deslocalizado de Coimbra. Devia ser mais próximo da cidade e do troço do IP3, sendo desnecessário ir para tão longe (Mealhada)", defendeu.
A área da saúde, com o encerramento de vários Serviços Permanentes de Atendimento (SAP) no distrito, preocupa também o líder distrital do PSD, que considera "existirem situações gravíssimas em alguns concelhos provocadas pelos encerramentos".
Na sexta-feira, a Federação Distrital do PS de Coimbra manifestou-se preocupada pelo "impacto extremamente negativo", do ponto de vista económico e social, que o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) pode ter no distrito.
Numa moção enviada ao secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, a Federação expressa "inquietação pelo impacto extremamente negativo do ponto de vista económico e social, que o PRACE pode provocar no distrito, se não se tiverem devidamente em conta as especificidades do seu modelo de desenvolvimento, estruturado, ao longo de muitos anos, numa base predominantemente de serviços".
O documento foi apresentado pelo presidente do gabinete de estudos da Federação, Reis Marques, e aprovada, com uma abstenção, pela comissão política distrital do PS.
"Por razões históricas e de localização geográfica, Coimbra é, naturalmente, um pólo aglutinador da região Centro. Em consequência, o seu modelo de desenvolvimento assentou sobretudo na área dos serviços, na qual os serviços decorrentes da localização de organismos da administração desconcentrada do Estado tem tido um peso significativo e decisivo do ponto de vista social e económico", lê-se no texto.