sexta-feira, dezembro 21, 2007

Na Risca Silva - Corpo em decomposição

O corpo de uma mulher foi ontem encontrado, na Risca Silva, debaixo de uma cama em avançado estado de decomposição. A hipótese de crime não está posta de parte.O corpo de uma mulher, aparentemente com pouco mais de 50 anos, foi ontem encontrado no interior da sua habitação, na Risca Silva, em avançado estado de decomposição. A mulher encontrava-se deitada de bruços, debaixo da cama, apenas com a cabeça de fora e, ao que tudo indica, estaria morta há já algum tempo.Trata-se de uma situação que os Bombeiros confirmam, tendo em conta o avançado estado de decomposição do corpo, o intenso cheiro no interior da habitação e as muitas cartas de correio debaixo da porta. A forma como foi encontrada, debaixo da cama, leva as autoridades a colocarem a hipótese de crime. «Não é normal uma senhora daquela idade estar morta debaixo da cama».
O alerta foi ontem dado por populares que notaram a ausência da mulher. GNR e bombeiros deslocaram-se ao local, arrombaram a porta e depararam-se com o corpo debaixo da cama. Mas, ao que conseguimos apurar no local e junto de fonte dos bombeiros, a mulher já andava desaparecida há algum tempo. Por já ter notado o seu desaparecimento há tanto tempo, arrisca -se mesmo a dizer que «já estava morta há mais de um mês».
Aparentemente, e segundo os populares, vivia sozinha, numa pequena casa um pouco degradada, porque o companheiro foi morto há cerca de um ano supostamente por envolvimento em roubos.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Autarcas do Centro elegem administrador para o QREN

Os autarcas da região Centro elegem o presidente da Câmara de Tomar como administrador executivo da respectiva Unidade de Gestão do QREN uma vez que Alberto Santos renunciou ao lugar para o qual tinha sido escolhido em Setembro.
A confirmar-se o voto maioritário em António Paiva, o autarca terá de suspender o seu mandato uma vez que este lugar não é compatível com a liderança do Executivo municipal. Jaime Soares, presidente de Poiares, quis gerir este dossier e será o já velho autarca do PSD a apresentar hoje o nome de
António Paiva, aos outros, em reunião a realizar na Ass. Nac.de Municípios.
«Jaime Soares esteve reunido com representantes das várias regiões e foi contactando os que não queriam estar presentes e assim foi fácil chegar ver quem queria o lugar», o autarca como sempre não deixou de criticar quem não alinha com ele, neste caso Alberto Santos, que é administrador executivo da ERSUC, por se ter demitido.
Alberto Santos tinha sido escolhido por unanimidade, em Setembro, pelos autarcas para ocupar aquele lugar executivo na unidade que vai gerir os fundos comunitários, mas como não tinha mais paciência para os aturar, já estava saturado.

Mais um que não alinhou.

O Preço da Agua nos varios Concelhos

Um breve estudo comparativo para averiguar o preço actual do precioso líquido nos concelhos da região. Numa altura em que o preço da água distribuída ao domicílio está na iminência de sofrer grandes aumentos, em consequência da adesão dos municípios aos sistemas multimunicipais de abastecimento de água, mostra-se um estudo comparativo dos custos que os consumidores domésticos pagam actualmente pelo metro cúbico do precioso líquido em vários concelhos da região.
Em Oliveira do Hospital, o município está a cobrar 50 cêntimos por m3 aos consumidores classificados no escalão mínimo – para um consumo entre 0 a 7 m3 – e 4,91 € no escalão máximo, ou seja quando os dígitos dos contadores ultrapassam os 50 metros cúbicos. É um dos municípios da região, em que o preço da água é mais elevado, sobretudo, ao nível dos consumidores pertencentes ao escalão máximo.
No concelho de Seia, que tem a particularidade de oferecer uma tarifa social com preços muito mais razoáveis para famílias numerosas e idosos, a água é substancialmente mais barata comparativamente a Oliveira do Hospital, uma vez que os senenses pagam menos 35 cêntimos por m3 no escalão entre 0 e 3 m3 e mais 5 cêntimos no escalão seguinte, mas que permite um consumo até 10 m3.
No escalão máximo – mais de 20 m3 – os consumidores daquele concelho levam vantagem, já que despendem por cada mil litros de água menos 2,88 € do que o consumidor oliveirense.
No município de Arganil, que assinou recentemente um contrato de concessão com a empresa Águas do Mondego, SA, a autarquia local cobra 18 cêntimos nos consumos familiares até 5 m3 e no escalão máximo – mais de 25 m3 –, aquele valor dispara para os 2,50 €.

Cenário diferente é o dos municípios em que a Águas do Planalto S.A. é a empresa concessionária do Sistema Intermunicipal de Abastecimento de Água em Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Tondela, num universo de aproximadamente 80.000 habitantes.

Água em maior quantidade e melhor qualidade
Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Tondela, nestes concelhos, o preço da água, que já tem outra vigilância em termos de controlo de qualidade, é igual para todos os consumidores, e o tarifário nem é muito superior ao dos municípios atrás referidos. Assim, enquanto que no escalão mínimo – entre 0 e 5 m3 – a empresa concessionária factura 0,5466 € por m3, no máximo – mais de 30 m3 – esse valor passa a ser de 3,6496€.

Preços elevados

Relativamente à taxa de saneamento – um valor que vem incluído no recibo da água – as empresas concessionárias propôs aumentos que chegam a atingir os 78 por cento. “Os custos propostos são extremamente elevados para aquilo que são as possibilidades económicas das gentes dos nossos concelhos.: “Com as perdas que há no sistema, a quanto é que iremos pagar a agua?

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Cuidados com os fundamentos da ASAE

Não às novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E.

Ao: Ministério da Economia e Inovação da Republica Portuguesa

A A.S.A.E., Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem vindo a impor sobre a restauração portuguesa um conjunto de regras e obrigações que em nada favorecem o povo português, pondo inclusivamente em causa valores culturais da nossa sociedade. Sob a bandeira da higiene e da segurança e escondidas atrás de supostas regras comunitárias (que não parecem estar em vigor em mais nenhum país da União Europeia), a A.S.A.E. instaurou um conjunto de medidas que vão desde a proibição da venda de produtos alimentares não empacotados, à proibição da utilização de chávenas de porcelana para chás e cafés, ou de copos de vidro para outras bebidas. De acordo com estes regulamentos todos os alimentos devem estar empacotados e etiquetados com prazos de validade, mesmo os preparados no próprio local de venda e as bebidas deverão ser servidas em copos de plástico.
Além dos duvidosos e obsessivos principios higiénicos em que estas medidas se inserem, estas são de um cariz claramente anti-ambiental, estando em causa um drámatico aumento da produção de lixo, essencialmente plástico, um material resultante da refinação do petróleo. Em vez de uma política dos três R(reduzir, reutilizar, reciclar), temos aqui uma política do desperdício e da total falta de consciência ambiental.
Depois há naturalmente a questão cultural. Como nos podem exigir que bebamos café em copos de plástico, como podem impedir a venda de bolas de Berlim nas praias, ou proibir que os cafés vendam produtos de fabrico próprio não empacotados? Os cafés sabem sempre melhor numa chávena e os produtos acabados de fazer, que tantas vezes chamamos "frescos", são aqueles que nos atraem aos locais onde são feitos?
Contra a subserviência ao monopolio dos plásticos e do petróleo e a favor da tradições do bem comer e bem beber portuguesas, assinamos esta petição. Não podemos permitir que estraguem aquilo que de melhor existe no nosso país e, de certa forma, aquilo que faz de todos nós portugueses.
Não à implementação das novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E., já!

Cumprimentos

http://www.petitiononline.com/naoasae/



LOUSÃ - Gang juvenil julgado por 80 crimes

O caso conhecido por «papa-quilómetros» começa a ser julgado no tribunal da Lousã
Um gang de sete jovens, com idades entre os 16 e os 26 anos, começa a ser julgado no Tribunal da Lousã esta quarta-feira, num processo em que é acusado, nomeadamente, de 18 crimes de furtos de veículos.
Entre 2006 e inícios de 2007, o grupo praticou mais de 80 assaltos, em Penela, Lousã, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Soure, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Miranda do Corvo, Ansião, Alvaiázere, Fátima, Ourém e Tomar.
Nos tribunais das comarcas de Tomar, Condeixa, Penela, Ourém, Ansião e Ferreira do Zêzere correm outros processos, no seguimento do rasto de assaltos consumados pelo gangue «papa-quilómetros», como ficou conhecido das autoridades.
O grupo, constituído por cinco rapazes e duas raparigas, é acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de furto simples, furto e uso de veículos, roubo e condução ilegal praticados em vários concelhos da região Centro.
O grupo furtava viaturas com recurso a gazuas e, noutros casos, assaltava pessoas sob a ameaça de armas brancas e com agressões físicas, obrigando as vítimas a entregar dinheiro, telemóveis e até sapatilhas de marca que traziam calçadas.
Quatro elementos do gangue viriam a ser detidos em flagrante delito pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Lousã, no dia 3 de Março, na localidade de Almalaguês (limite dos concelhos de Miranda do Corvo e Coimbra), com um veículo furtado em Coimbra no dia 26 de Fevereiro.
No âmbito deste processo, o MP constituiu ainda arguidos sete receptadores, com recurso a escutas telefónicas, entre eles um mecânico, um vendedor de automóveis e um vigilante, por aquisição de bens «sabendo que eram de proveniência ilícita».

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Jaime Soares nada consegue resolver na Figueira


Mantém-se impasse político na câmara
Jantar de Ribau Esteves com a maioria PSD não resolveu a crise política que afecta a câmara, cuja solução tem vários cenários em aberto.
A ementa, à base de peixe e marisco, era leve, tendo em conta a hora a que a refeição começou e face ao ambiente pesado que se respirava no jantar que juntou à mesa a maioria PSD, Ribau Esteves e tambem Jaime Soares. No final do repasto, o secretário-geral do PSD manifestava-se optimista quanto ao futuro. Apesar de continuar incerto, uma vez que Jaime Soares não consegue encontrar uma solução para a crise política que afecta a câmara.
Assim sendo, tudo continua na mesma. Ou seja, ainda não foi desta que Duarte Silva e Paulo Pereira Coelho chegaram a um entendimento quanto ao modelo de gestão autárquica a seguir. “A responsabilidade primeira é do líder...”, lembrava Santana Lopes, sábado, na Figueira . É o que se continua a ouvir, no PSD e na opinião pública. O que é que o Jaime Soares cá anda a fazer?
Candidato natural
A reflexão de Duarte Silva inclui se vai, ou não, candidatar-se a um terceiro mandato. Para o presidente da Distrital, Jaime Soares que ninguem percebe, ele é ao mesmo tampo a favor dos dois e é tambem contra os dois. Tem dias. Aguardam-se pelos resultados das próximas eleições para a Concelhia. Para, depois, poder ter um discurso politicamente correcto a favor de quem ganhar.
A politica cá na nossa zona é assim.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ainda o PSD no Distrito de Coimbra

Há dois meses, na ressaca da vitória nacional de Luís Filipe Menezes, uma certa oposição coimbrã do PSD apressou-se a pressionar o singular e curioso líder distrital dos sociais-democratas. Mas Jaime Soares sendo já um veterano continua de saude e em bicos de pes. Por isso, aguentou o embate, teimando em não se demitir. E até deixou que dissessem que aceitaria eleições antecipadas. Mas, claro, que não saiu. Saía para onde? O resultado, já se sabe, foi um notório “encolhimento” dos que não gostam do também deputado e bombeiro, mas que conhecem bem o efeito do truculento e por vezes mal educado “rolo compressor” que o ainda confrade e autarca produz.É isto, mais coisa menos coisa, o que de relevante se passa no PSD de Coimbra. Jaime Soares sabe o que quer: aguentar, a todo o custo, o mandato de presidente da Distrital até ao limite, entrando em polemicas com as entidades governamentais e ate com a Brigada de Transito, com tudo e com todos fazendo com que as crispações de agora se diluam e preparando o terreno para, na altura certa, continuar posicionado nos lugares cimeiros da situação e ir dando umas machadadas aqui e outras ali, ate que a aposentação o leve.Entretanto, ele sabe que corre poucos riscos nos municípios que o PSD domina. Em Arganil, Miranda, Montemor, Oliveira, Pampilhosa, Penacova, Penela e até em Poiares, as oposições não se revelam, por enquanto, por aí além espevitadas. E no caso mais bicudo – na Figueira da Foz – até poderá vir a redundar em benefício de Soares, caso subsistam as divisões e os demais absurdos que por lá grassam. Já no concelho de Coimbra, a caminhada de Encarnação e companhia parece ter mais um mandato garantido. Quase exclusivamente por demérito alheio. Por isso, o partido – que até tem, como líder concelhio, o filho do presidente da câmara – pode continuar confortavelmente sem fazer coisíssima nenhuma, à espera que o tempo passe.

sábado, dezembro 08, 2007

Miranda do Corvo: Autarquia denuncia contaminação do Rio Ceira

A Câmara de Miranda do Corvo denunciou hoje que foram detectados focos de poluição na maior captação de água no concelho, no Rio Ceira, que abastece 70 por cento da rede pública.
Em comunicado, o executivo presidido pela social-democrata Fátima Ramos refere que, «num espaço de tempo muito curto, nos dia 23 de Novembro e 3 de Dezembro, foram detectados focos de poluição na zona da captação de água de Braços».
O vereador Sérgio Sêco adiantou que a autarquia já alertou os serviços do ambiente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e a respectiva brigada da GNR. «Quando nos apercebemos da situação cortámos logo o abastecimento a partir daquela captação e passámos a consumir água de Coimbra», explicou o vereador social-democrata.
Apesar de não ser prejudicial à saúde, a água apresentava um cheiro e aspecto desagradável.
A situação não é nova e já se verificou várias vezes, sem que até ao momento as autoridades encontrassem o foco poluidor.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Autarquias - Ruas lembra que lei é igual para todos.

A Assembleia Municipal de Lisboa viabilizou o empréstimo, mas muitos municípios estão insatisfeitos. Lacónico mas claro o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, sublinhou que o empréstimo de 400 milhões à Câmara de Lisboa “é um problema local que foi resolvido”. Mas, na qualidade de presidente da autarquia de Viseu, Ruas afirmou que “a lei é igual para todos” e que o “enquadramento legal tem que ser igual para todos os municípios”. O autarca social-democrata lembrou ainda que as contas do seu município estão equilibradas mas que se precisasse “faria a mesma coisa” que a capital.
O dia de ontem foi marcado por sucessivas reacções de autarcas, um pouco por todo o País, a lembrar ao presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que foi a Lei de Finanças Locais – aprovada no seu consulado – que criou ainda mais espartilhos às finanças autárquicas. Mais, querem ter acesso às mesmas condições de Lisboa. Aproveitando o momento, as autarquias mais endividadas prometem hoje uma posição sobre a retenção de transferências de verbas do Orçamento do Estado face a 2006, admitindo recorrer aos tribunais. Sobre o empréstimo a Lisboa, o autarca Jaime Soares, de Poiares, pondo-se em bicos de pés, afirmou que todos os municípios do País terão de ser tratados “à mesma dimensão de Lisboa”, esquecendo-se que sobre Lisboa qualquer macaco dá opiniões ou quer dar opiniões. Veja-se o que se passa com o Aerporto de Lisboa. Qualquer artolas quer riscar com o que LISBOA ha-de ter.
Ate os borra botas mandam bocas e acham-se com direito de dar opinião sobre a Capital de um país livre .
É que na óptica da Câmara de Lisboa, o plano de saneamento financeiro, que inclui o empréstimo de 400 milhões de euros, reconverte a dívida a fornecedores em dívida à banca, sem aumentar o endividamento líquido. E esta? heinnnn