quinta-feira, janeiro 29, 2009

POIARES - Mecânico morreu esmagado por viatura

Um homem de 56 anos morreu ontem esmagado, em Vale de Vaz, pelo próprio veículo que reparava.

Américo dos Reis Ribeiro, de 56 anos, estava a proceder a uma reparação, debaixo de uma carrinha, quando esta começou a mover-se, esmagando-o com um dos rodados.O acidente ocorreu pela 10h15, em Vale de Vaz, junto ao posto de abastecimento Alves Bandeira.

O homem, que trabalhava para a empresa de construção Civifran, sedeada em Alvôco das Várzeas, Oliveira do Hospital, ainda foi transportado com vida em direcção aos Hospitais da Universidade de Coimbra, mas viria a falecer na Estrada da Beira, junto ao entroncamento para Braços.
Segundo os Bombeiros de Poiares, o alerta foi recebido às 10h20 e o socorro estava no local cerca de três minutos depois porque foi ali pertinho. «O homem estava consciente e falou com os nossos bombeiros, que o estabilizaram, avançando imediatamente para os HUC».
O indivíduo teria lesões internas, pelo que os tripulantes de uma VMER do INEM, que foi ao encontro da ambulância, «já nada puderam fazer», tendo sido declarado o óbito.
Com a desgraça deste homem,Jaime Soares aproveitou a ocasião para tecer algumas críticas à forma burocrática como estas questões são tratadas, considerando «desagradável» que, «numa situação em que existe o óbito, sabe-se a origem do acidente e não há suspeitas de crime, os bombeiros tenham que esperar mais de uma hora pelas autoridades» Os policias municipais não servem?.
«Estando uma equipa médica no local, porque não seguiu logo para o Instituto de Medicina Legal?», questiona, revelando que já aconteceu ter a ambulância e respectiva tripulação parada «três e quatro horas».
Trata-se de uma situação que se considera «poder vir a colocar em perigo outras vidas, por falta de socorro», ameaçando-se que, «da próxima vez, as ambulâncias ficarão lá e os bombeiros vão buscar a guarnição».
«Não tem justificação as pessoas estarem ali a fazer o velório», bastando «já ter de estar à espera das macas nos hospitais, numa situação em que os impostos de todos nós subsidia os Bombeiros e estes subsidiam o Estado, quando deveriam ser as unidades de saúde a dispor do equipamento suficiente para fazer a transferência do doente».

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Poiares é durante nove dias Capital Universal da Chanfana

Semana da Chanfana começa amanhã e prolonga-se até dia 19, aproveitando o Feriado Municipal , envolvendo oito restaurantes do concelho. Uma aposta na gastronomia que atrai milhares de visitantes.

Ex-libris da gastronomia da Beira Serra, a tradicional chanfana tem, em Poiares, um dos seus principais baluartes de referência, a quem Jaime Soares quer que lhe confiram, o título de “Capital Universal da Chanfana”. O município, em colaboração com a Confraria da Chanfana, promove a Semana da Chanfana.
O evento começa amanhã, prolongando-se até dia 19, integrado no âmbito do Dia do Município, que se assinala no dia 13. A chanfana é o prato forte deste evento, mas a par de outras especialidades da gastronomia poiarense, há ainda espaço para a realização de um concurso, bem como para a realização de uma “Goat Parede”, protagonizada por 40 modelos de cabras, construídas em fibra de vido e decoradas a preceito.
A Semana da Chanfana afirma-se como um espaço por excelência da promoção deste prato tradicional, confeccionado com carne de cabra velha, assada em fornos de lenha, nos afamados caçoilos de barro preto. è pena que estas cabras sejam já importadas do Chile e da Argentina. A autenticidade e a qualidade deste produto gastronómico, que cada vez mais se afirma como um cartaz turístico da região, vai ser, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, atestada no decorrer de um concurso, que vai eleger e premiar os restaurantes mais fiéis à qualidade e à tradição.
Participam no concurso, de acordo com informação da autarquia de Poaires, sete restaurantes, nomeadamente “As Medas”, “A Grelha”, D. Elvira”, “Estrela da Mó”, “Moendinha”, “O Cantinho do Bitoque” e “O Filipe”. O restaurante “O Confrade”, sede da Confraria da Chanfana, participa na semana, mas não no concurso.
O júri designado para o concurso vai, ao longo da semana, fazer as necessárias provas de degustação, que incluem, ainda, toda uma componente paralela, que contempla o serviço prestado e a higiene do espaço. Não se aceitam elementos de juri que se enfrasquem. Depois da votação, serão apurados os vencedores, a quem é atribuído o tradicional título de “Restaurante Recomendado pela Confraria da Chanfana”.
Mas se a chanfana é o prato de excelência desta Semana da Chanfana, o evento não excluiu – antes pelo contrário – outras especialidades da gastronomia poiarense. Por isso, nos oito restaurantes (“O Confrade” só não participa no concurso) que aderiram à iniciativa, vai ser possível, a partir de amanhã e o dia 19, apreciar, entre outros pratos de referência, o arroz de bucho e os negalhos. Como sobremesa, a escolha de eleição recai necessariamente sobre o “Poiarito”, um doce regional que a Confraria apostou, em colaboração com a Câmara, em desenvolver e cujos ingredientes são o espelho fiel dos produtos endógenos da região poiarense.

Pedro Machado avisa Jaime Soares

Segundo as orientações nacionais do PSD para indicar que eventuais cenários de coligações, só serão exequíveis com o CDS-PP , frisou que os casos de candidatos que se podem recandidatar uma última vez serão alvo de uma “análise política”.

O que Pedro Machado deixou bem claro foi a certeza de que não está disposto a pactuar “com a situação de militantes andarem na praça pública ou fora dos órgãos próprios do partido, a contestarem ou a manifestarem-se contra as opções que o partido entende serem as melhores”.

Avisei claramente os militantes e dirigentes, nomeadamente os presidentes das comissões políticas concelhias, que não pactuo com estas situações, que criam situações de desgaste ao próprio partido e ao candidato e dá vantagem às nossas forças opositoras”, referiu Pedro Machado.

E agora? O Emplastro vai recomeçar a insultar o pessoal todo. Ate quem ele foi obrigado a propor para Presidente da Distrital?

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Já anda tudo em frenesim

É por esta altura que o frenesim entra, de rompante, nas adormecidas sedes partidárias. Um bolo de três eleições num só ano faz crescer água na boca.
Se não agarrar agora lugar nas listas, o político (ou candidato ao estatuto) corre o risco de ficar apeado. Mais um par de meses e já o ramo, demasiado composto, se presta menos a desbastes de ocasião.
O processo assenta em discretas movimentações ou despudorados confrontos. Em contagem de espingardas. Em pequenas e médias facadinhas. Só ocasionalmente se exprimem projectos políticos alternativos. Ainda mais rara é a oferta de palco político a quem se destacou na sociedade civil. Os veteranos, quase todos, lutam por poiso elegível. Aos outros, extraídos de bem-comportadas juventudes partidárias ou familiares de políticos de carreira, talvez seja concedida uma oportunidade de tirocínio.
Não é espectáculo que passe na televisão. Mas pressente-se, numa ou noutra notícia, quão fervilhante já anda a preparação dos três sufrágios. Mais a mais num contexto de reserva obrigatória de lugares ao sexo feminino. Anda por aí muito homem danado com essa modernice da lei da paridade, que o empurra para a reforma ou o obriga a esperar por nova vaga. Mulher que, desprevenida, passe por estes dias no Largo do Rato, na Rua de S. Caetano, no Largo do Caldas - eu sei lá... - arrisca-se a ser convidada a candidatar-se.Manuela Ferreira Leite, que ainda não deve ter feito contas aos milhares de mulheres que terá de recrutar, já fixou regras. Quer separar, em definitivo, as águas: autarcas não se candidatam a deputados. Como era de esperar, logo se ouviram protestos, a começar pelos do sempiterno e troglodita presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares.

Sendo uma medida de elementar higiene política, o PSD não a inscreveu na necessidade de renovação de quadros, mas, digamos assim, na clarificação das escolhas. Se vier a concretizar-se, será um passo histórico para acabar com o truque do costume: o senhor presidente da Câmara faz valer o seu prestígio local na corrida ao Parlamento, mas depois - era a brincar - recolhe aos Paços do Concelho. Falta saber se Ferreira Leite leva a coisa a peito. Se também está disponível para não se recandidatar à Assembleia Municipal de Arganil e impedir que o seu "vice", António Borges, volte a disputar a de Alter do Chão.Ora aqui está um bom tema de debate, antes que a campanha aqueça: acabar de vez com a promiscuidade política, tão velha como a nossa democracia, de governantes que mantêm um pé nos parlamentos locais.

Não seria mais transparente que cada macaco só ocupasse o seu galho?

sábado, janeiro 03, 2009

Arganil conquista Destacamento Territorial da GNR

Arganil vai passar a ter um destacamento territorial da GNR, que ficará com a coordenação de cinco postos territoriais. A notícia foi avançada hoje pelo diário “As Beiras”, que dá conta de que este novo destacamento – entra em funcionamento já em 2009 – passará a coordenar os postos territoriais de Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Tábua.O destacamento territorial da GNR de Arganil foi constituído pelo governo, através da publicação de uma portaria de 16 de Dezembro. O presidente da câmara local, Ricardo Alves, frisou que esta nova estrutura “resultou de um trabalho que a autarquia vem desenvolvendo junto do MAI desde há cerca de um ano, e com as estruturas da GNR”.Este destacamento “fica reforçado o papel de centralidade de Arganil”, Ricardo Alves frisou ainda que esta medida “é importante do ponto de vista da segurança de toda a Beira Serra”, já que – conforme observou – vai passar a existir “outra estrutura operacional e outro tipo de condições”.

"Dinossauros" com carreira autárquica a caminho do fim


O Poder Local em 2009 vai ficar marcado por eleições autárquicas que se realizam pela última vez sem limitação de mandatos e pela despedida de autarcas que estão à frente das câmaras desde 1974.
Os chamados "dinossauros" terão a última oportunidade de ir às urnas no próximo ano antes de entrar plenamente em vigor a lei de limitação dos mandatos dos presidentes de câmara e de junta, embora alguns já tenham optado por não se recandidatar.
Em 2013, os presidentes de câmara e de junta que já tiverem cumprido três mandatos consecutivos ficarão excluídos da corrida, dando cumprimento à lei publicada em Janeiro de 2006.
NO Alentejo há dois casos destes: Victor Martelo (Reguengos de Monsaraz) e Fernando Caeiros (Castro Verde) - este último, contudo, tem neste momento o mandato suspenso paara exercer funções no órgão de gestão do Programa Operacional do Alentejo - In Alentejo.
A estes dois juntam-se os presidentes das câmaras de
Braga Mesquita Machado de Alenquer, Álvaro Pedro e de Poiares o Jaime Soares.
No meio dos dinossauros o nosso autarca já é bem conhecido pelo " labregossaurio", uma especie agora em vias de extinção.

Mais outra da Cartola


Autarquias recusam nomear comandantes na Protecção Civil
Lei prevê desde 2007 um responsável pelo socorro em cada município, mas só duas dezenas cumprem.
A maioria das câmaras do país PSD não nomeou, ao contrário do que a lei prevê há mais de um ano, comandante operacional municipal. Logo que o diploma foi elaborado, a Associação de Municípios onde Jaime Soars ainda anda, manifestou-se contra o cargo.
Publicada em Novembro de 2007, a lei 65/2007 define a organização dos serviços municipais de protecção civil e responsabiliza os presidentes das autarquias pela nomeação do comandante operacional. Em situação de emergência, compete-lhe coordenar o socorro, completando a malha hierárquica de comando que já existe a nível nacional e distrital. Missão particularmente importante em concelhos com vários corpos de bombeiros.
"É um elemento adicional de confusão", contrapõe Jaime Soares, infelizmente o responsável pela pasta da protecção civil na Associação Nacional de Municípios Portugueses. Lembrou que a ANMP deu parecer desfavorável ao documento na fase de consulta, sublinha que houve uma "imposição do Governo" - embora se trate de uma lei da Assembleia da República, nasceu de uma proposta apresentada pelo Ministério da Administração Interna, interlocutor na negociação.
A nível nacional são "muito poucos" os municípios que procederam à nomeação.
Tanta confusão numa cabeça destas. Para o que estavamos guardados. A culpa é de quem tem mantido um semi analfabeto tambem nestas funções.
Quem não vê razões para as câmaras "não cumprirem a lei" é Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. Assegura que na avaliação do simulacro de sismo realizado na região de Lisboa se detectaram "falhas na articulação de meios ao nível municipal", precisamente por não haver, em muitos locais, responsável operacional designado. "Parece-me um problema meramente político, de 'pingue-pongue' entre o Governo e as autarquias", critica. As únicas câmaras com o problema automaticamente resolvido são as que têm corporações de bombeiros municipais: por lei, o respectivo comandante é, por inerência, o responsável operacional.
Jaime Soares quer la saber da Protecção Civil desde que não seja como lhe dzem para dizer.
Poiares está mesmo entregue à bicharada.
Já é de mais. Já cansa e já ninguem acha piada nenhuma a estas tiradas. Já se vai sentindo vergonha de pertencer a tal raça.
Realmente este Jaime Soares "É um elemento adicional de confusão".