sexta-feira, dezembro 21, 2007

Na Risca Silva - Corpo em decomposição

O corpo de uma mulher foi ontem encontrado, na Risca Silva, debaixo de uma cama em avançado estado de decomposição. A hipótese de crime não está posta de parte.O corpo de uma mulher, aparentemente com pouco mais de 50 anos, foi ontem encontrado no interior da sua habitação, na Risca Silva, em avançado estado de decomposição. A mulher encontrava-se deitada de bruços, debaixo da cama, apenas com a cabeça de fora e, ao que tudo indica, estaria morta há já algum tempo.Trata-se de uma situação que os Bombeiros confirmam, tendo em conta o avançado estado de decomposição do corpo, o intenso cheiro no interior da habitação e as muitas cartas de correio debaixo da porta. A forma como foi encontrada, debaixo da cama, leva as autoridades a colocarem a hipótese de crime. «Não é normal uma senhora daquela idade estar morta debaixo da cama».
O alerta foi ontem dado por populares que notaram a ausência da mulher. GNR e bombeiros deslocaram-se ao local, arrombaram a porta e depararam-se com o corpo debaixo da cama. Mas, ao que conseguimos apurar no local e junto de fonte dos bombeiros, a mulher já andava desaparecida há algum tempo. Por já ter notado o seu desaparecimento há tanto tempo, arrisca -se mesmo a dizer que «já estava morta há mais de um mês».
Aparentemente, e segundo os populares, vivia sozinha, numa pequena casa um pouco degradada, porque o companheiro foi morto há cerca de um ano supostamente por envolvimento em roubos.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Autarcas do Centro elegem administrador para o QREN

Os autarcas da região Centro elegem o presidente da Câmara de Tomar como administrador executivo da respectiva Unidade de Gestão do QREN uma vez que Alberto Santos renunciou ao lugar para o qual tinha sido escolhido em Setembro.
A confirmar-se o voto maioritário em António Paiva, o autarca terá de suspender o seu mandato uma vez que este lugar não é compatível com a liderança do Executivo municipal. Jaime Soares, presidente de Poiares, quis gerir este dossier e será o já velho autarca do PSD a apresentar hoje o nome de
António Paiva, aos outros, em reunião a realizar na Ass. Nac.de Municípios.
«Jaime Soares esteve reunido com representantes das várias regiões e foi contactando os que não queriam estar presentes e assim foi fácil chegar ver quem queria o lugar», o autarca como sempre não deixou de criticar quem não alinha com ele, neste caso Alberto Santos, que é administrador executivo da ERSUC, por se ter demitido.
Alberto Santos tinha sido escolhido por unanimidade, em Setembro, pelos autarcas para ocupar aquele lugar executivo na unidade que vai gerir os fundos comunitários, mas como não tinha mais paciência para os aturar, já estava saturado.

Mais um que não alinhou.

O Preço da Agua nos varios Concelhos

Um breve estudo comparativo para averiguar o preço actual do precioso líquido nos concelhos da região. Numa altura em que o preço da água distribuída ao domicílio está na iminência de sofrer grandes aumentos, em consequência da adesão dos municípios aos sistemas multimunicipais de abastecimento de água, mostra-se um estudo comparativo dos custos que os consumidores domésticos pagam actualmente pelo metro cúbico do precioso líquido em vários concelhos da região.
Em Oliveira do Hospital, o município está a cobrar 50 cêntimos por m3 aos consumidores classificados no escalão mínimo – para um consumo entre 0 a 7 m3 – e 4,91 € no escalão máximo, ou seja quando os dígitos dos contadores ultrapassam os 50 metros cúbicos. É um dos municípios da região, em que o preço da água é mais elevado, sobretudo, ao nível dos consumidores pertencentes ao escalão máximo.
No concelho de Seia, que tem a particularidade de oferecer uma tarifa social com preços muito mais razoáveis para famílias numerosas e idosos, a água é substancialmente mais barata comparativamente a Oliveira do Hospital, uma vez que os senenses pagam menos 35 cêntimos por m3 no escalão entre 0 e 3 m3 e mais 5 cêntimos no escalão seguinte, mas que permite um consumo até 10 m3.
No escalão máximo – mais de 20 m3 – os consumidores daquele concelho levam vantagem, já que despendem por cada mil litros de água menos 2,88 € do que o consumidor oliveirense.
No município de Arganil, que assinou recentemente um contrato de concessão com a empresa Águas do Mondego, SA, a autarquia local cobra 18 cêntimos nos consumos familiares até 5 m3 e no escalão máximo – mais de 25 m3 –, aquele valor dispara para os 2,50 €.

Cenário diferente é o dos municípios em que a Águas do Planalto S.A. é a empresa concessionária do Sistema Intermunicipal de Abastecimento de Água em Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Tondela, num universo de aproximadamente 80.000 habitantes.

Água em maior quantidade e melhor qualidade
Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Tondela, nestes concelhos, o preço da água, que já tem outra vigilância em termos de controlo de qualidade, é igual para todos os consumidores, e o tarifário nem é muito superior ao dos municípios atrás referidos. Assim, enquanto que no escalão mínimo – entre 0 e 5 m3 – a empresa concessionária factura 0,5466 € por m3, no máximo – mais de 30 m3 – esse valor passa a ser de 3,6496€.

Preços elevados

Relativamente à taxa de saneamento – um valor que vem incluído no recibo da água – as empresas concessionárias propôs aumentos que chegam a atingir os 78 por cento. “Os custos propostos são extremamente elevados para aquilo que são as possibilidades económicas das gentes dos nossos concelhos.: “Com as perdas que há no sistema, a quanto é que iremos pagar a agua?

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Cuidados com os fundamentos da ASAE

Não às novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E.

Ao: Ministério da Economia e Inovação da Republica Portuguesa

A A.S.A.E., Autoridade de Segurança Alimentar e Económica tem vindo a impor sobre a restauração portuguesa um conjunto de regras e obrigações que em nada favorecem o povo português, pondo inclusivamente em causa valores culturais da nossa sociedade. Sob a bandeira da higiene e da segurança e escondidas atrás de supostas regras comunitárias (que não parecem estar em vigor em mais nenhum país da União Europeia), a A.S.A.E. instaurou um conjunto de medidas que vão desde a proibição da venda de produtos alimentares não empacotados, à proibição da utilização de chávenas de porcelana para chás e cafés, ou de copos de vidro para outras bebidas. De acordo com estes regulamentos todos os alimentos devem estar empacotados e etiquetados com prazos de validade, mesmo os preparados no próprio local de venda e as bebidas deverão ser servidas em copos de plástico.
Além dos duvidosos e obsessivos principios higiénicos em que estas medidas se inserem, estas são de um cariz claramente anti-ambiental, estando em causa um drámatico aumento da produção de lixo, essencialmente plástico, um material resultante da refinação do petróleo. Em vez de uma política dos três R(reduzir, reutilizar, reciclar), temos aqui uma política do desperdício e da total falta de consciência ambiental.
Depois há naturalmente a questão cultural. Como nos podem exigir que bebamos café em copos de plástico, como podem impedir a venda de bolas de Berlim nas praias, ou proibir que os cafés vendam produtos de fabrico próprio não empacotados? Os cafés sabem sempre melhor numa chávena e os produtos acabados de fazer, que tantas vezes chamamos "frescos", são aqueles que nos atraem aos locais onde são feitos?
Contra a subserviência ao monopolio dos plásticos e do petróleo e a favor da tradições do bem comer e bem beber portuguesas, assinamos esta petição. Não podemos permitir que estraguem aquilo que de melhor existe no nosso país e, de certa forma, aquilo que faz de todos nós portugueses.
Não à implementação das novas medidas de higiene alimentar da A.S.A.E., já!

Cumprimentos

http://www.petitiononline.com/naoasae/



LOUSÃ - Gang juvenil julgado por 80 crimes

O caso conhecido por «papa-quilómetros» começa a ser julgado no tribunal da Lousã
Um gang de sete jovens, com idades entre os 16 e os 26 anos, começa a ser julgado no Tribunal da Lousã esta quarta-feira, num processo em que é acusado, nomeadamente, de 18 crimes de furtos de veículos.
Entre 2006 e inícios de 2007, o grupo praticou mais de 80 assaltos, em Penela, Lousã, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Soure, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Miranda do Corvo, Ansião, Alvaiázere, Fátima, Ourém e Tomar.
Nos tribunais das comarcas de Tomar, Condeixa, Penela, Ourém, Ansião e Ferreira do Zêzere correm outros processos, no seguimento do rasto de assaltos consumados pelo gangue «papa-quilómetros», como ficou conhecido das autoridades.
O grupo, constituído por cinco rapazes e duas raparigas, é acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de furto simples, furto e uso de veículos, roubo e condução ilegal praticados em vários concelhos da região Centro.
O grupo furtava viaturas com recurso a gazuas e, noutros casos, assaltava pessoas sob a ameaça de armas brancas e com agressões físicas, obrigando as vítimas a entregar dinheiro, telemóveis e até sapatilhas de marca que traziam calçadas.
Quatro elementos do gangue viriam a ser detidos em flagrante delito pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR da Lousã, no dia 3 de Março, na localidade de Almalaguês (limite dos concelhos de Miranda do Corvo e Coimbra), com um veículo furtado em Coimbra no dia 26 de Fevereiro.
No âmbito deste processo, o MP constituiu ainda arguidos sete receptadores, com recurso a escutas telefónicas, entre eles um mecânico, um vendedor de automóveis e um vigilante, por aquisição de bens «sabendo que eram de proveniência ilícita».

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Jaime Soares nada consegue resolver na Figueira


Mantém-se impasse político na câmara
Jantar de Ribau Esteves com a maioria PSD não resolveu a crise política que afecta a câmara, cuja solução tem vários cenários em aberto.
A ementa, à base de peixe e marisco, era leve, tendo em conta a hora a que a refeição começou e face ao ambiente pesado que se respirava no jantar que juntou à mesa a maioria PSD, Ribau Esteves e tambem Jaime Soares. No final do repasto, o secretário-geral do PSD manifestava-se optimista quanto ao futuro. Apesar de continuar incerto, uma vez que Jaime Soares não consegue encontrar uma solução para a crise política que afecta a câmara.
Assim sendo, tudo continua na mesma. Ou seja, ainda não foi desta que Duarte Silva e Paulo Pereira Coelho chegaram a um entendimento quanto ao modelo de gestão autárquica a seguir. “A responsabilidade primeira é do líder...”, lembrava Santana Lopes, sábado, na Figueira . É o que se continua a ouvir, no PSD e na opinião pública. O que é que o Jaime Soares cá anda a fazer?
Candidato natural
A reflexão de Duarte Silva inclui se vai, ou não, candidatar-se a um terceiro mandato. Para o presidente da Distrital, Jaime Soares que ninguem percebe, ele é ao mesmo tampo a favor dos dois e é tambem contra os dois. Tem dias. Aguardam-se pelos resultados das próximas eleições para a Concelhia. Para, depois, poder ter um discurso politicamente correcto a favor de quem ganhar.
A politica cá na nossa zona é assim.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Ainda o PSD no Distrito de Coimbra

Há dois meses, na ressaca da vitória nacional de Luís Filipe Menezes, uma certa oposição coimbrã do PSD apressou-se a pressionar o singular e curioso líder distrital dos sociais-democratas. Mas Jaime Soares sendo já um veterano continua de saude e em bicos de pes. Por isso, aguentou o embate, teimando em não se demitir. E até deixou que dissessem que aceitaria eleições antecipadas. Mas, claro, que não saiu. Saía para onde? O resultado, já se sabe, foi um notório “encolhimento” dos que não gostam do também deputado e bombeiro, mas que conhecem bem o efeito do truculento e por vezes mal educado “rolo compressor” que o ainda confrade e autarca produz.É isto, mais coisa menos coisa, o que de relevante se passa no PSD de Coimbra. Jaime Soares sabe o que quer: aguentar, a todo o custo, o mandato de presidente da Distrital até ao limite, entrando em polemicas com as entidades governamentais e ate com a Brigada de Transito, com tudo e com todos fazendo com que as crispações de agora se diluam e preparando o terreno para, na altura certa, continuar posicionado nos lugares cimeiros da situação e ir dando umas machadadas aqui e outras ali, ate que a aposentação o leve.Entretanto, ele sabe que corre poucos riscos nos municípios que o PSD domina. Em Arganil, Miranda, Montemor, Oliveira, Pampilhosa, Penacova, Penela e até em Poiares, as oposições não se revelam, por enquanto, por aí além espevitadas. E no caso mais bicudo – na Figueira da Foz – até poderá vir a redundar em benefício de Soares, caso subsistam as divisões e os demais absurdos que por lá grassam. Já no concelho de Coimbra, a caminhada de Encarnação e companhia parece ter mais um mandato garantido. Quase exclusivamente por demérito alheio. Por isso, o partido – que até tem, como líder concelhio, o filho do presidente da câmara – pode continuar confortavelmente sem fazer coisíssima nenhuma, à espera que o tempo passe.

sábado, dezembro 08, 2007

Miranda do Corvo: Autarquia denuncia contaminação do Rio Ceira

A Câmara de Miranda do Corvo denunciou hoje que foram detectados focos de poluição na maior captação de água no concelho, no Rio Ceira, que abastece 70 por cento da rede pública.
Em comunicado, o executivo presidido pela social-democrata Fátima Ramos refere que, «num espaço de tempo muito curto, nos dia 23 de Novembro e 3 de Dezembro, foram detectados focos de poluição na zona da captação de água de Braços».
O vereador Sérgio Sêco adiantou que a autarquia já alertou os serviços do ambiente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e a respectiva brigada da GNR. «Quando nos apercebemos da situação cortámos logo o abastecimento a partir daquela captação e passámos a consumir água de Coimbra», explicou o vereador social-democrata.
Apesar de não ser prejudicial à saúde, a água apresentava um cheiro e aspecto desagradável.
A situação não é nova e já se verificou várias vezes, sem que até ao momento as autoridades encontrassem o foco poluidor.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Autarquias - Ruas lembra que lei é igual para todos.

A Assembleia Municipal de Lisboa viabilizou o empréstimo, mas muitos municípios estão insatisfeitos. Lacónico mas claro o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, sublinhou que o empréstimo de 400 milhões à Câmara de Lisboa “é um problema local que foi resolvido”. Mas, na qualidade de presidente da autarquia de Viseu, Ruas afirmou que “a lei é igual para todos” e que o “enquadramento legal tem que ser igual para todos os municípios”. O autarca social-democrata lembrou ainda que as contas do seu município estão equilibradas mas que se precisasse “faria a mesma coisa” que a capital.
O dia de ontem foi marcado por sucessivas reacções de autarcas, um pouco por todo o País, a lembrar ao presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que foi a Lei de Finanças Locais – aprovada no seu consulado – que criou ainda mais espartilhos às finanças autárquicas. Mais, querem ter acesso às mesmas condições de Lisboa. Aproveitando o momento, as autarquias mais endividadas prometem hoje uma posição sobre a retenção de transferências de verbas do Orçamento do Estado face a 2006, admitindo recorrer aos tribunais. Sobre o empréstimo a Lisboa, o autarca Jaime Soares, de Poiares, pondo-se em bicos de pés, afirmou que todos os municípios do País terão de ser tratados “à mesma dimensão de Lisboa”, esquecendo-se que sobre Lisboa qualquer macaco dá opiniões ou quer dar opiniões. Veja-se o que se passa com o Aerporto de Lisboa. Qualquer artolas quer riscar com o que LISBOA ha-de ter.
Ate os borra botas mandam bocas e acham-se com direito de dar opinião sobre a Capital de um país livre .
É que na óptica da Câmara de Lisboa, o plano de saneamento financeiro, que inclui o empréstimo de 400 milhões de euros, reconverte a dívida a fornecedores em dívida à banca, sem aumentar o endividamento líquido. E esta? heinnnn

sexta-feira, novembro 30, 2007

LOUSÃ - Edifício da Câmara foi assaltado

O edifício da Câmara Municipal da Lousã foi assaltado esta madrugada, tendo os assaltantes levado uma quantia em dinheiro ainda não apurada, disse o presidente da autarquia, Fernando Carvalho.
Segundo o autarca, os assaltantes entraram por uma pequena janela virada para o jardim municipal e provocaram danos nas secções da tesouraria, contabilidade e águas, roubando o dinheiro que estava depositado num dos dois cofres existentes.
O assalto foi notado cerca das 07:00 horas da manhã pela empregada de limpeza, que alertou os responsáveis da autarquia.
Fernando Carvalho adiantou que os valores em causa se referem ao movimento financeiro da Câmara efectuado na tarde de quinta-feira.
«Temos alarmes, mas não funcionaram. Não sei porquê», salientou o presidente da edilidade.
As instalações da autarquia estão encerradas ao público para a recolha de vestígios e investigação, reabrindo às 14:00 horas.
Diário Digital / Lusa

quinta-feira, novembro 29, 2007

O Presidente de Poiares agora quer Tuneis


O autarca continua a teimar e quer túneis na Estrada da Beira EN17. Quase que propõe um Tunel entre Ceira e o Pego Negro para evitar a travessia das povoações.
O autarca de Poiares insiste na necessidade de requalificação da EN17 e defende a construção de túneis voltando a chamar a atenção para aquilo que toda a gente já conhece e que sabe que ele é culpado desta embrulhada toda, tambem dos graves problemas e entraves que aquela via colocou ao desenvolvimento dos concelhos do interior do distrito de Coimbra após a sua insistência num projecto descabido e gastador. Como a melhor defesa é o ataque, Jaime Soares continua a desculpar-se com "as péssimas intervenções que foram realizadas na Estrada da Beira", nomeadamente no que toca à sinalização horizontal, à sinalização vertical e à luminosa. E agora contra os radares e contra as brigadas da GNR. Vem agora, Jaime Soares com uns bonecos apresentar aquilo a que chama um segundo projecto, que não se sabe de quem é a autoria, sem qualquer reconhecimento geologico, que considera "a única hipótese de verdadeiramente melhorar e requalificar a Estrada da Beira "e que passa pela realização de dois túneis. O primeiro túnel ligando a designada 'curva da ferradura', em Ceira, à localidade de S. Frutuoso, aproveitando depois o traçado actual da EN17, melhorado e alargado, até à localidade de Ponte de Ribas, onde se iniciaria o segundo túnel até ao ramal da Lousã. O traçado continuaria depois a céu aberto até ao novo nó rodoviário na localidade de Ponte Velha, onde iria entroncar com a nova variante à Lousã. Para o presidente da Câmara de Poiares, "todas as outras hipóteses estão completamente esgotadas e esta seria a única forma de retirar o fluxo de tráfego de dentro das localidades, aumentando por isso a segurança". E significaria também uma redução de dois terços do tempo médio, nos horários de maior fluxo de tráfego, de uma viagem entre o Ramal da Lousã e Coimbra, e vice-versa. Com este projecto, "teríamos uma Estrada da Beira completamente nova, ao lado da antiga, deixando de ser a via de autêntico subdesenvolvimento em que se transformou, para ser mesmo um buracão. Os seus criticos acham que já se gastou dinheiro de mais e com esta teimosia o melhor é ficar queito. A solução de tuneis e viadutos é mais uma loucura em esbanjamento de dinheiros publicos. Sera que as pessoas sabem qual a definição de uma linha reta?

terça-feira, novembro 27, 2007

ARGANIL - Claudino Romeiro, está de luto

Claudino Romeiro, observador FPAK no Rali Casinos do Algarve, está de luto, com o falecimento da sua esposa, Teresa Romeiro. Na noite de sábado para domingo, Teresa Romeiro, de 56 anos de idade e que durante anos a fio acompanhou de perto as incidências dos desportos motorizados e uma grande devota dos ralis em particular, faleceu aos 56 aos de doença prolongada.
Teresa Romeiro, que vivia em Coimbra, leccionava em Arganil e entregava-se às causas em acreditava, empregando-se a fundo na capacidade de trabalho no sentido de transmitir o sal e a pimenta da vida aos mais jovens. Neste momento de grande tristeza, os amigos associam-se à dor da família de Teresa Romeiro, em especial uma palavra de conforto a Claudino Romeiro neste momento de profundo pesar.

terça-feira, novembro 20, 2007

Variante do IC6 entre Catraia dos Poços e Poço do Gato (Tábua), um investimento estimado em mais de 6

A primeira fase da Variante de Tábua, no valor de 11 milhões de euros, vai ser adjudicada quarta-feira, em cerimónia presidida pelo secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.
Na ocasião, será também aberto o concurso público para a segunda fase daquela Variante e do troço do Itinerário Complementar 6 (IC6) entre Catraia dos Poços (Arganil) e Poço do Gato (Tábua), um investimento estimado em mais de 60 milhões de euros.
A construção do IC6, bem como dos IC7 e IC37, é uma reivindicação antiga dos autarcas e populações da região da Beira Serra, sendo vistas como obras estruturantes para o desenvolvimento económico local.
«Vamos agora começar a concretizar a nossa ambição de proporcionar melhores acessos a uma população que tem sido esquecida pelos sucessivos governos», disse Paulo Campos, acrescentando que o lançamento do troço do IC6 «é um passo importante para lutar contra o isolamento a que a zona tem estado sujeita».
O concurso público que amanhã será anunciado (IC6) terminará a 31 de Janeiro.
Durante a cerimónia em Tábua, será ainda feita, pela empresa Estradas de Portugal (EP), a apresentação do troço do IC6 entre Catraia dos Poços e Venda de Galizes.
O restante traçado do IC6, que deverá servir também os concelhos de Seia e Gouveia, está ainda, segundo o secretário de Estado, em fase de auscultação pública, existindo três propostas apresentadas pela Secretaria de Estado e uma pelo Núcleo de Desenvolvimento Empresarial do Interior e Beiras.
Quanto a divergências entre os autarcas da região sobre as opções do traçado, que podem beneficiar uns concelhos em detrimento de outros, Paulo Campos disse à Agência Lusa que irá ouvir os diversos intervenientes, de forma a tomar uma opção consensual.

Ainda o Campo de Golf

Transcrevemos uma passagem importante do post do blog Acorda Poiares http://acorda-vnpoiares.blogspot.com/ sobre a ideia do Campo de Golf.

Sr. Presidente Jaime Soares, ACORDE!!!! A idade tem dessas coisas, as vezes adormece, ou esquece algumas coisas. Ainda não viu que a realidade do campo de golfe é outra! Apesar de os estudos apontarem para que se deva construir campos de golfe, nesta região centro que tem tão poucos não pode ser tão banalista, e mal estruturada aposta. Outros concelhos da região com melhores acessos apostam numa melhor qualidade e condições oferecidas a este tipo de população alvo. Mira aposta num campo com 18 buracos + 9, e em Viseu em campo com 27 buracos, Coimbra também avança, e a Curia é outro com expansão. Pensando nisto, para que nos servir o campo com 14 buracos, nem é carne nem é peixe, nem é nada! Será muito mau investimento para o concelho se realmente for assim! Por isso acorde e veja as coisas de outra forma. Hipotecar muito dinheiro que poderá ser utilizado de uma forma melhor no concelho.

Um Campo de Golf de 14 buracos? Isto não lembra o diabo, mas faz lembrar um colega dele tambem autarca, que lá para as bandas do norte resolveu mandar construir uma piscina com 40 metros de comprimento.
E isto porque seria maior que as piscinas dos municipios vizinhos, queria fazer-lhes inveja.
Como todas as pessoas alfabetas devem compreender , ha medidas normalizadas para este tipo de equipamentos.
Como já se fala nos 14 buracos de Poiares, propõe-se que se faça com mais um buraco, nem que seja para enterrar o proponente.
Quem te manda a ti sapateiro, tocar rabecão.

terça-feira, novembro 13, 2007

POIARES continua na lista negra de endividamento

Três municípios saem da lista negra de endividamento - Macedo de Cavaleiros (PSD), Penamacor (PS) e Vila Franca do Campo (PSD) deixaram de constar da lista negra dos 22 municípios que ultrapassaram os limites de endividamento líquido em 2006, soube-se junto de fonte ligada ao processo.
Os municípios de Carrazeda de Ansiães (PSD), Mangualde (PSD), Nazaré (PSD), Santa Comba Dão (PSD/CDS), Torres Novas (PS), Trancoso (PSD) e Vila Nova de Poiares (PSD) continuam na lista, mas os valores do excesso de endividamento foram revistos.
Doze autarquias viram confirmados os valores de ultrapassagem do limite de endividamento líquido em 2006, e como tal deverão sofrer um corte de 10 por cento das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) pelo número de duodécimos necessário à regularização da situação.

domingo, novembro 11, 2007

LOUSÃ - plantação de 20 mil árvores

O Ministro da Agricultura lamenta os 50 por cento de taxa de execução dos projectos
Reflorestação a meio gás. Cerca de metade dos projectos de reflorestação aprovados em Portugal não está a ser posta em marcha, comprometendo as verbas destinadas a apoiar aquele tipo de acções. O ministro da Agricultura pediu que “façam o favor de plantar, porque a verba está lá”. O ministro da Agricultura alertou ontem para o facto de apenas 50 por cento dos projectos aprovados de reflorestação estarem executados, durante o arranque de uma acção de plantação de 20 mil árvores na Lousã. “Quando fui à Assembleia da República apresentar os resultados da época de incêndios dei um grito de alerta, dizendo que tinha algumas acções no programa Agris com projectos aprovados, a verba comprometida, e estavam com percentagens de execução de 50 por cento”, referiu Jaime Silva, frisando que “mantém o alerta” e pedindo a quem tem projectos aprovados que, “a partir do momento em que houver condições propícias, façam o favor de começar a plantar, porque a verba está lá”.
De acordo com o governante, “depois do projecto aprovado temos de gastar as verbas no prazo de dois anos, e apenas temos 50 por cento de execução”. Afirmou ainda que o novo quadro comunitário de apoio, em vigor até 2013, vai disponibilizar 100 milhões de euros por ano para a floresta, “assim haja projectos”. O ministro da Agricultura falava na Lousã, distrito de Coimbra, onde ontem um grupo de cerca de 150 pessoas oriundas de várias zonas do País, que incluía pais e filhos, deu início ao processo de reflorestação de uma área de nove hectares, junto à serra. Os 150 voluntários concentraram-se no Centro de Técnicas e Operações Especializadas da Lousã, e depois da cerimónia de abertura, que foi presidida pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, lançaram mãos ao trabalho, com a supervisão de técnicos especializados. Até final do mês 500 voluntários pretendem plantar 20 mil espécies folhosas numa área de pinhal, paredes-meias com o aeródromo da Lousã, ameaçada pela doença vulgarmente conhecida por anéis vermelhos e pela proliferação de acácias, árvores invasoras. No âmbito do projecto «Floresta Unida», que aposta na intervenção em zonas infestadas por pragas, doenças ou espécies infestantes e na dinamização de acções de prevenção, formação e apoio no combate aos incêndios, a iniciativa é financiada pelo Barclays Portugal, banco que oferece as árvores e as ferramentas necessárias. “A Zona Barclays Verde será um espaço propício ao desenvolvimento do ecossistema local, numa aposta de floresta sustentável a longo prazo”, referiu o presidente da instituição bancária em Portugal, Peter Mottek. Neste e nos próximos dois fins-de-semana, os voluntários plantarão cinco mil sobreiros, seis mil carvalhos, duas mil cerejeiras bravas, cinco mil castanheiros e dois mil cedros do Buçaco. Com o sol forte e o pó fino a entranhar-se no corpo, entregam-se à tarefa de plantar árvores em valas previamente abertas. Pais e filhos participam na iniciativa, porque estão preocupados com as alterações climáticas, e também para terem um dia diferente.
Espécies invasoras. Sustentabilidade florestal. O responsável pelo projecto Floresta Unida, David Lopes, explicou à Agência Lusa que a reflorestação pretende “criar uma zona de compasso apertado entre as árvores, permitindo que, depois, a sua sombra incida sobre as espécies invasoras, e evite a sua propagação”.
Explicou igualmente que, “durante os primeiros três ou quatro anos, iremos proceder a uma acção mecânica (abate) das acácias que não prejudique as árvores plantadas, para que mais tarde a sombra resultante do crescimento das novas espécies não permita o crescimento das invasoras”. O projecto conta com o apoio técnico da Direcção-Geral de Recursos Florestais, da empresa Fire Paradox e do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro da GNR, entidades consideradas como os “os três pilares para a sustentabilidade florestal”.

sábado, novembro 10, 2007

Condições para haver emprego

(post sacado do http://acorda-vnpoiares.blogspot.com/ )

Num país em constante luta por emprego vivemos num concelho onde se tenta fomentar a fixação de empresas que aumentem o número de pessoas empregadas. A própria Câmara tem permissivas para atrair novos investidores. No site da Câmara pode-se mesmo ler que esta tem conseguido "chamar até si muitos investidores, devido às excelentes condições postas aos industriais." Se as condições são as que estão no respectivo site, certamente não serão as únicas que são impostas. Antes o fossem!! E digo impostas, pois as histórias que se ouvem, são a de um presidente de câmara que além de dar as condições coloca imposições, e por isso os empresários fogem com as suas empresas para concelhos vizinhos.
Minipreço e Lidl tentaram-se instalar em Poiares, mas tiriam de ser construidos onde o presidente quissesse e não onde pretendiam. Ou outra tipo de empresa que quase já teria uma forma de organização pensada pelo autarca. E assim vemos as coisas a passarem cada vez mais ao lado deste concelho que não tem os acessos necessários para aumentar os seus números de empregados. Será que o "quero, posso e mando" não tem limites? Quanto mais tempo se irá pactoar com este tipo de liderança que prejudica mais do que beneficia!?!
http://acorda-vnpoiares.blogspot.com/
Que venha o Lidl ou o Minipreço. O Ecomarche ja engordou demasiado e tem comportamentos menos dignos para os seus clientes. Engordaram demais e já estão é bons para a matança.

quinta-feira, novembro 08, 2007

POIARES - Acima da média em quase tudo

Perguntaram a Jaime Soares - Que obras da primeira metade do mandato tem para apresentar?
Este jardim [à Raça Poiarense], com piscinas, pavilhões, corte de ténis ao lado. E não esquecer a transformação do quartel de bombeiros em centro cultural! Poiares está acima da média em quase tudo. Estamos a fazer um novo quartel, a entregar dois bairros sociais, a recuperar o edifício da Câmara...
Poiares aparece na lista de câmaras acima do limite legal de endividamento. E os seus críticos dizem que a autarquia está falida... O que os meus críticos dizem não me preocupa, porque Poiares tem uma oposição que não presta, que não vale nada, que são uns anormais. E as contas? São de quem quer fazer obra. Quando as tinha controladas, o Governo PS alterou as regras a meio do jogo [após a entrevista, disse que sairia da lista, se o Estado pagasse o que deve]
O processo de peculato em que foi absolvido tirou-lhe o sono?
Só tirava se a minha consciência estivesse preocupada. Era só a má-fé de uma oposição desonesta. Era preciso era sentar no banco dos réus os que me acusaram e não provaram nada. Como um senhor Saldanha Sanches que anda aí sempre a dizer mal...
Tenho sentido dificuldades em encontrar munícipes que dêem, sem anonimato, opinião sobre si. A maioria diz temer represálias...
Se isso é verdade, eu acompanho-o, a ver se alguém se recusa…Era capaz de ser condicionante... Não!... Podem é ter medo de si 'Quem é este indivíduo? Não lhe vou responder a nada que não sei quem é…' Medo de mim, não! Através do voto universal e secreto, sou presidente da Câmara há 33 anos. Nas eleições, praticamente nem apareço nas secções de voto.

Jardim à Raça Poiarense


Vai ser inaugurado em Janeiro o designado Jardim Raça Poiarense, mais conhecido pelo Jardim do Chibo.
O Jardim exalta a "raça" dos poiarenses com símbolos de miseria dos seus antepassados , rodeados de palmeiras, um simbolo do 3º mundo.
À volta das colunas de pedra que se erguem ao centro de uma plataforma, estão as figuras em metal que representam o desgraçado do almocreve, o burro de 4 patas e a mulher que sabia fazer palitos. Mais em redor ainda, são imensas as palmeiras adultas que simbolizam as terras do terceiro mundo, numa área de dois hectares e meio, e há uma gaiola onde vão morar aves exóticas e aonde querem colocar um macaco ou um chibo, relvados, um parque infantil, uma rampa de desportos radicais. O arquitecto que se lembrou de toda esta simbologia fez um bom trabalho e conseguiu com esses simbolos, retratar tão bem Poiares. É um retrato de um passado que mostra as miserias escondidas de Poiares aos seus visitantes. O espaço, que vai ser inaugurado em Janeiro e custou "uns bons milhares de euros", JaimeSoares quer que lhe chamem , "Jardim à Raça Poiarense" apesar da maioria lhe querer chamar o Jardim do Chibo ou o da " Má Raça". E é a obra mais emblemática da primeira metade, que agora termina, do actual mandato da Câmara de Poiares. Muito acossado, o autarca do PSD um anti Filipe Menezes, que vai presidindo à câmara há 33 anos, como um jeová, enerva-se e gagueija subindo o tom ao afirmar que se está "nas tintas para as más interpretações" do nome do jardim. "Só por má fé!... porque quem manda aqui sou eu. E como se matriculou na Faculdade da 3ª idade acha-se com douta sabedoria para aplicar uma nomenclatura. "Olhe para a beleza disto!", exalta, de braços abertos exortando a Santa da Ladeira . Com Palmeiras e Gaiolas parece que estamos a chegar ao Biafra. A beleza e a alusão à "raça poiarense" são, sustenta, uma homenagem aos seus conterrâneos, de condição e profissões humildes, que resistiram às adversidades e, "hoje, são indivíduos importantíssimos por este país fora", cujos filhos já não suportam tal presidente. "Monumento à raça poiarense?! Cheira mesmo a Hitler", reage António Miguel, candidato derrotado do PS nas últimas eleições, que assumiu o lugar de vereador e, ainda esta segunda-feira, abandonou a reunião do Executivo, por se ter sentido "insultado" e alvo de "ataques desabridos", por parte do presidente.A razão do desaguisado terá sido um subsídio proposto por Jaime Soares à Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares, mas poderia ter sido o "Jardim à Raça Poiarense", ou outro dossiê autárquico qualquer. A política em Poiares faz-se assim, com polémica e tensão, à medida do temperamento de Jaime Soares. Para o autarca, a culpa mora toda na oposição do PS, o único partido com representação no Executivo. "Poiares tem uma oposição que não presta, que não vale nada, que são uns anormais", atira o também comandante dos bombeiros locais, presidente da distrital do PSD e homem influente em muitas outras entidades locais. Para Jaime Soares, os seus opositores "fazem política de terra queimada", porque não querem reconhecer o trabalho da Câmara. Por isso, faz questão de mostrar ao JN 80 fogos de habitação social prontos a estrear, com T4 a 40 mil euros, de afirmar que tem a maior zona industrial do distrito de Coimbra, de garantir que o concelho tem duas estações de tratamento de águas residuais (ETAR) a funcionar. A oposição aponta defeitos. Aos bairros sociais, por estarem demorados, à zona industrial, por alegadamente mandar esgotos sem tratamento para uma ribeira que vai desaguar no Mondego, e às ETAR, por não estarem a funcionar, acusa. O vereador António Miguel diz mesmo que há zonas com um "cheiro nauseabundo", justamente por a ETAR da vila, que deveria tratar esgotos de milhares de pessoas, não trata, alega. "O conhecimento que temos é que a ETAR está a funcionar. A Câmara pediu um alvará em 2006 e nós pedimos auto-controlo, que ainda não nos chegou", afirma a CCDRC, que devia fiscalizar eventuais crimes ambientais, mas parece evitar guerras com a "má raça poiarense" e não serem insultados na praça publica.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Ministro da Saúde tem “fantasmas virtuais”

A FEDERAÇÃO DE BOMBEIROS DE COIMBRA na voz do seu bombeiro presidente diz que o ministro da Saúde tem “fantasmas virtuais”
Os Bombeiros de Coimbra reafirmam coabitação “séria” com o INEM, mas retomam críticas ao Governo e acusam Correia de Campos de viver com “fantasmas virtuais”. A Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra está descontente com as políticas levadas a cabo pelo ministro da Saúde. Isso mesmo foi reafirmado, em comunicado, pelo porta voz da estrutura, Jaime Soares, depois de Correia de Campos ter apelado, em Coimbra, na inauguração da nova sede do INEM, ao entendimento entre as instituições. Segundo o comunicado redigido à pressa e em nome da Federação, o ministro deixou nas entrelinhas algumas mensagens, que os bombeiros, tais como Jaime Soares entendem “como uma afirmação de acusação gratuita, atribuindo a estes a culpa de todos os males que se têm vivido por esse país fora, no que concerne ao funcionamento das estruturas ligadas ao sector”. Este Jaime Soares afirma que o ministro se quer “desculpabilizar” de graves situações, que têm ocorrido no sector da emergência médica. No comunicado pode-se ler que todo o trabalho dos bombeiros tem sido feito à custa do seu esforço, “sempre à mingua de recursos”. Outra das críticas apontadas é o excesso de gastos com o INEM, o que denota um mau aproveitamento dos serviços. “Assim soubesse o país aproveitar as estruturas e os recursos humanos existentes nos bombeiros, potenciá-los e articulá-los de forma a que pudessem ter integrado esta nova estrutura de socorro de saúde”, acrescenta. Atendendo às exigências da sociedade, a federação apela à inovação e modernidade do sector da emergência médica. No documento, fala-se ainda do aumento significativo do afluxo de serviço dos bombeiros provocado pelo encerramento de maternidade e pelo fecho dos Serviços de Atendimento Permanente ou pela alteração dos horários dos centros de saúde. Situações que “agravaram as dificuldades financeiras dos bombeiros porque, mesmo com este aumento do afluxo de serviço, estes não deixaram de prestar socorro às populações que servem, nem de assegurar o transporte”, rematou Jaime Soares que recordou o acidente do Subaru em Vale de Vaz e as quezilias que teve com o INEM.

domingo, outubro 28, 2007

Jaime Soares explica sanções aplicadas pelos municípios

Jaime Soares naquilo que lhe compete aconselha o governador civil do distrito de Coimbra a “ser equilibrado, justo e rigoroso nas suas análises e posteriores declarações”.
O representante da AN Municípios na área da Protecção Civil não gostou de ouvir as declarações de Henrique Fernandes, em relação à aplicação de sanções no que concerne aos autos de contra-ordenação levantados pela GNR, em matéria de falta de limpeza dos espaços florestais, ou de queimadas proibidas”.Para Jaime Soares – que, recentemente, aconselhou o 2.º comandante da GNR nesse sentido –, não pode Henrique Fernandes esquecer de que os baixos números de ignições de fogos florestais se devem às “favoráveis condições climatéricas” e a duas entidades que têm contribuído, uns para a eliminação dos fogos florestais, outros para evitar a sua propagação – as autarquias, “na área de prevenção e planeamento (a maior parte das vezes em substituição do Estado)” e os bombeiros. De seguida, Jaime Soares adianta os números dos autos de contra-ordenação levantados e dos seus resultados, de acordo com informação recolhida em 207 municípios portugueses:
• Autos de contra-ordenação levantados pela GNR e entregues aos municípios – 4.382
• Sanções aplicadas / Admoestações – 1.182
• Coimas aplicadas – 713
• Processos em fase de instrução – 2.366
• Processos arquivados – 121
O autarca lembra, depois, que a admoestação é uma sanção prevista em lei e que as coimas aplicadas se “baseiam estritamente numa análise rigorosa, mas não como atitude repressiva”. Por outro lado, os processos em fase de instrução estão a ser “rigorosamente analisados, porque os relatórios dos autos de contra-ordenação, na esmagadora maioria dos casos, não são tão explícitos quanto se desejaria para que se possa fazer uma justiça conscienciosa”. Já no que concerne aos arquivamentos, sublinha o facto de os infractores “corrigirem em tempo, e como tal cumprindo a lei, os pressupostos que deram origem à contra-ordenação”.O dirigente da ANMP reafirma que os municípios “não querem, à custa de multas ou de coimas, angariar verbas para engordar os seus orçamentos”. E acrescenta que as sanções, “a serem aplicadas, deixariam muitos cidadãos do mundo rural à míngua de rendimentos”.Assim, Jaime Soares aconselha o governador civil a que, “antes de fazer declarações precipitadas e injustas, sobreponha os valores da solidariedade e humanismo à repressão e à aplicação de coimas a qualquer preço, não devendo esquecer que a floresta é também um bem social”. A concluir, recorda a proposta, que a ANMP subscreve, de criar um livro de instruções para que o agente de autoridade, ao preencher o auto de contra-ordenação, refira rigorosamente, ao momento, as razões objectivas da contra-ordenação, nomeadamente a situação climatérica, o local da queimada e os cuidados que estavam a ser tidos pelo infractor.
In Diário das Beiras

sexta-feira, outubro 26, 2007

Saúde, incêndios urbanos, florestais e prevenção

No 125º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Barcelos a palavra foi dada a Jaime Soares, comandante dos bombeiros voluntários de Poiares por ter faltado à ultima hora a drª Magda Almeida, médica adjunta do comando dos B.V. de Barcelos , acabando por palestrar sobre incêndios urbanos e florestais.
Segundo ele, que também é Presidente da Câmara, actualmente tem-se evoluído muito quanto ao tipo de construção urbana, no que concerne à segurança. Defende que a responsabilidade de futuros incêndios em habitações ou espaços comerciais deveria unicamente recair sobre o Arquitecto e os proprietários dos imóveis. Falando dos fogos florestais que representam unicamente 7% da actividade dos bombeiros, alertou para o facto de muitos políticos se terem aproveitado deles para se promoverem. Deu como exemplo o seu caso, que começou como bombeirito levado pela mão de um comendador e chegou aonde chegou levado ao colo pela mão do povo da sua terra, que lhe achou piada na altura.
Segundo ele, “fogos evitam-se, não se combatem” e falando do número de bombeiros “não há bombeiros a menos, tem havido incêndios a mais”, atacou vivamente todos os organismos criados para o combate aos incêndios florestais, desde a GNR aos comandos distritais e municipais. Para ele “os bombeiros são suficientes. É dentro das estruturas dos bombeiros que se devem recrutar as pessoas para coordenarem os trabalhos relacionados com os incêndios florestais”. Lamentou tambem alguma incapacidade das chefias dos bombeiros, pois aconteceu no seu concelho um dos maiores fogos que ha memoria na zona centro, foi ele que assumiu o comando das operações de tal maneira desastrada que Coimbra so não ardeu toda, por mero acaso. Houve quem discordasse veementemente destas declarações primárias, pois sendo o fogo uma consequencia da natureza, tem de ser tratado cientificamente e é hoje tema de grandes estudos de Universidades Internacionais.
São estas com os seus meios cientificos que hão-de produzir trabalho para o combate a fogos florestais e não meia duzia de curiosos já viciados que deverão tratar e abordar estes temas.

quinta-feira, outubro 25, 2007

POIARES - ETAR da Ribeira dos Moinhos

Águas do Mondego analisa nove propostas para ETAR da Ribeira dos Moinhos
noticia saida em 2007-03-20 no http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4926

Leirislena/OH2 – Águas, Técnica e Serviços e Constrope/Águas em Processo/Nantaise des Eaux são dois dos consórcios que estão a disputar o concurso para concepção/construção da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Ribeira de Moinhos, lançado pela Águas do Mondego.
Em declarações ao AmbienteOnline, Joaquim Baptista, director do departamento de planeamento e obras da empresa, adiantou que «será construída uma ETAR e um emissário para tratar as águas residuais e domésticas da vila de Poiares, bem como de algumas povoações do concelho de Vila Nova de Poiares». A unidade tem capacidade para cerca de 6000 habitantes-equivalentes.
Entre as nove propostas em avaliação, encontram-se também os agrupamentos Lena/Aquino & Rodrigues/Ecotécnica, Marsilop/Construtora Abrantina, Britalar/Aurélio Martins Sobreiro & Filhos e Empreiteiros Casais de António Fernandes da Silva/Elite. A lista fica completa com Domingos da Silva Teixeira/Espina & Delfin, DHV FBO/José Coutinho/Obrecol/Sotecno-Gaio. A empresa Irmãos Cavaco concorre individualmente. As propostas variam entre 1,6 e 2,3 milhões de euros.
Com um prazo de execução de um ano, Joaquim Baptista estima que a obra possa avançar durante o mês de Agosto e que o contrato com o vencedor do concurso seja assinado até Julho.

FUTEBOL - Campeonato Distrital de Infantis

Série A - 5.ª Jornada

Nogueirense 7-1 Brasfemes
Poiares 5-0 Atl. Arganil
Lousanense B 2-4 Tabuense
Tourizense 4-2 Lousanense A
Poiares B 1-2 Góis

Classificação

1. Tourizense 15 pontos
2. Poiares A 12 (-1 jogo)
3. Lousanense A 9 (- jogo)
4. Tabuense 9 (-1 jogo)
5. Lousanense B 7
6. Góis 6 (-1 jogo)
7. Atl. Arganil 4 (-1 jogo)
8. A. Gândaras 3 (-2 jogos)
9. Brasfemes 3 (-1 jogo)
10. Poiares B 3
11. Nogueirense 3 (-1 jogo)

Próxima Jornada (27/10)

Atl. Arganil - Nogueirense
Tabuense - Poiares A
Lousanense A - Lousanense B
Góis - TourizenseA.
Gândaras - Poiares B

POIARES - Estores C. Carvalho, Lda



A Estores C. Carvalho Lda: Aposta contínua na qualidade e formação.
Implementada no mercado desde Janeiro de 1989 e a laborar em na zona Industrial de S. Miguel de Poiares há cerca de 13 anos, a empresa Estores C. Carvalho, Lda tem vindo a apostar continuamente na modernização, no incremento da qualidade e na formação dos seus colaboradores.
Face à exigência crescente do mercado e também pelo facto de desempenhar já um importante papel no seu sector de actividade, a empresa sediada na Zona Industrial procedeu recentemente à implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, em conformidade com as normas de referência NP EN ISO 9001: 2000 e NP EN ISO 9000: 2005, processos validados em Fevereiro último por entidade certificadora independente.
Este importante passo na actividade da empresa surgiu a partir da intenção dos seus responsáveis em procurar uma melhoria contínua, assente em três vectores de relações privilegiadas e mutuamente benéficas, designadamente, com os clientes, por forma a manter uma boa imagem (cumprindo as suas exigências e superando as suas expectativas); com os fornecedores (considerando-os parte integrante do sucesso e garantia de qualidade); e com os colaboradores (zelando pela sua integração, formação e motivação, garantindo-lhes um ambiente de trabalho adequado quer ao nível de exigência quer aos objectivos definidos pela empresa).
Tendo como principal actividade o fabrico e a montagem de caixilharias em alumínio, estores e tectos falsos, a Estores C. Carvalho, Lda. tem como lema, desde a sua fundação, proporcionar resposta às necessidades do mercado no mais curto espaço de tempo, aliando a prontidão e a experiência à elevada qualidade quer dos produtos quer dos serviços que disponibiliza.
Para Carlos Alberto Carvalho, sócio-gerente da empresa, entre as claras vantagens da implementação do Sistema de Gestão de Qualidade está “a simplificação e organização das componentes de produção e logística, tornando a empresa mais eficaz e melhor preparada para prestar ao cliente um melhor serviço”.
Tendo por base “uma boa carteira de clientes” e como mercado alvo todo distrito de Coimbra, Carlos Alberto reconhece que, apesar das dificuldades de que toda a gente fala, não se pode queixar de falta de trabalho: “As encomendas não baixaram, mas é na cobrança que as coisas se tornaram mais complicadas”, remata.
Fundação: 1989
Ramo: Fabrico e montagem de caixilharias em alumínio, estores e tectos falsos
Morada: Zona Industrial de Poiares, 3350-214 São Miguel de Poiares

quarta-feira, outubro 24, 2007

Futebol Jovem

Proximo fim de semana
Agenda




Feira da Arvore em Semide


Mais de três milhões de árvores para plantação produzidas anualmente no distrito de Coimbra.
Cerca de 80 por cento da produção de árvores para plantação saem de viveiros de Miranda do Corvo, Coimbra e Lousã, representando mais de três milhões de unidades e oito milhões de euros de volume de negócios anuais.
"A comercialização tem sido normal. Este é um sector onde não tem existido crise", disse Eduardo Batista, presidente da Associação dos Viveiristas do Distrito de Coimbra (AVDC), que representa 60 dos cerca de 200 produtores credenciados.
De acordo com dados daquela associação, em 2006/2007 foram vendidos 3,3 milhões de unidades, das quais 80 mil eram critrinos e 2,5 milhões eram espécies pomóideas (pereiras e macieiras) e prunóideas (cerejeiras, pessegueiros e ameixieiras), sem contar com as plantas ornamentais.
Para divulgar e promover a actividade dos viveiros, a Junta de Freguesia de Semide, no concelho de Miranda do Corvo, promove no próximo fim-de-semana a oitava edição da Feira da Árvore, na Escola Ferrer Correia, no Senhor da Serra.
Arménio Luís, presidente da Junta de Semide, afirmou que na freguesia "se encontra a maioria das pessoas que desenvolve esta actividade no país, sendo por isso uma área de grande expressão que importa apoiar e desenvolver".
Além de Semide, esta actividade assume também grande relevância nas freguesias de Ceira (Coimbra) e Lousã.
Integrada na Feira da Árvore, realizam-se as Jornadas Técnicas dos Viveiristas, sábado, a partir das 09:30, subordinadas ao tema "Exigências de qualidade são a base de produção".
A iniciativa inclui uma visita ao campo de multiplicação de plantas-mãe de citrinos da AVDC, que começou este ano a produzir material certificado para os seus associados.
Flávio Pereira, técnico da associação, disse que este ano foram retiradas 80 mil "borbulhas certificadas para enxertias", adiantando que o campo terá capacidade para, em 2009/2010, produzir acima das 600 mil.
Durante a Feira da Árvore, a organização promove a primeira prova gastronómica de chanfana, prático típico da freguesia de Semide, confeccionado a partir de carne de cabra não importada e assada em vinho tinto.

terça-feira, outubro 23, 2007

" ENTÃO PROVE "

Cada vez que alguém aparece na comunicação social a fazer uma denúncia relevante há sempre um bando de picuinhas que exprime imediatamente a sua indignação com vozinha de contratenor: "Se assim é, então prove."
Escondida atrás de um suposto rigor legalista e confundindo as regras do espaço público com as leis dos tribunais, a brigada do "então prove" é perigosamente conservadora e gosta do cheiro a pântano, crescendo à sombra da nossa falta de cultura democrática. Alguém resmunga sobre a corrupção nas câmaras? Então prove. Uma alminha aponta o dedo à incompetência na função pública? Então prove. Um desgraçado queixa-se das falhas no sistema judicial? Então prove. Como se cada vez que uma pessoa abrisse a boca para protestar tivesse obrigatoriamente de estar munido de dossiês e documentação em papel timbrado. Nove em dez vezes, o "então prove" é apenas uma forma mais ou menos elaborada de proteger o estado das coisas e tapar a boca a quem se queixa. Certamente por causa deste exagerado calor de Outono, que sobreaquece as cabecinhas, quatro ou cinco pessoas importantes lembraram-se de ir para os jornais dizer o que lhes vai na alma. Não é normal. O normal é que as pessoas importantes dêem entrevistas mastigadas, soltando um recadito ali, uma frase cabalística acolá, num português remoído que depois é decifrado por meia dúzia de entendidos que peroram sobre o assunto durante dois ou três dias. Mas não foi isso que aconteceu com as últimas entrevistas de Catalina Pestana ou Pinto Monteiro, só para dar dois exemplos. Estes decidiram, por uma vez, dizer coisas relevantes e denunciar o que vai mal. Resultado: uma carga violenta da brigada do "então prove". Catalina Pestana apontou o dedo à Casa Pia e apanhou traulitada dos antigos estudantes, que a mandaram ir-se queixar à polícia. Pinto Monteiro acusou o Ministério Público de feudalismo e imediatamente o sindicato dos magistrados pediu a sua cabeça; depois disse não saber se tinha o telefone sob escuta e a Ordem dos Advogados exigiu esclarecimentos "urgentes". É claro que convém a gente com responsabilidades não se passar da cabeça e vir para a praça pública ter conversas de café. Mas não é isso que tem acontecido. A ex-provedora da Casa Pia e o procurador-geral da República deram entrevistas valiosas e nomearam fragilidades inadmissíveis no nosso sistema. E, como de costume, o monstro do statu quo acordou para exigir que não o incomodem. Triste sociedade esta, que devota tanto amor à lei da rolha. E assim vamos andando aos caídos, muito caladinhos e compostinhos.
in DN

domingo, outubro 21, 2007

Se o Governo pagasse o que nos deve Poiares não tinha dívida

Poiares ultrapassou os limites do endividamento. Uma verba «curta», no entender de Jaime Soares, que encara esta situação como um juro a pagar pelos custos do desenvolvimento do concelho. Todavia, o presidente da autarquia não deixa de sublinhar que se o Governo «pagasse o que deve», Poiares não estava na “lista negra”. Vila Nova de Poiares integra «por “uma unha negra”», de acordo com Jaime Soares, a lista das 22 câmaras que ultrapassaram os limites de endividamento. «O valor é insignificante», afirma o presidente da autarquia, sublinhando que «se analisarmos o valor do endividamento em relação ao crescimento do concelho, temos uma diferença, para mais, superior a 7000 por cento».Significa que, «apesar de preferir não estar na lista» e «fazer uma gestão controlada» dos recursos do município, o edil poiarense entende que estes são os custos do progresso. «Sempre geri a Câmara nos limites do endividamento», afirma o autarca, que não deixa de sublinhar que «as regras do jogo foram alteradas a meio do mandato», o que põe em causa «todo o planeamento efectuado». Soares sublinha, ainda, os “dados viciados”, uma vez que os valores são obtidos por comparação com o ano de 2005. Significa que «os municípios que se endividaram muito em 2005, não aumentaram a dívida em 2006».«Apanharam-nos por muito pouco, o valor é residual e o custo é absolutamente compensado pelo aumento de 5 por cento deste ano», diz ainda, tendo em conta a “ameaça” de redução das verbas do FEF (Fundo de Regularização Municipal). Para além disso, «e muito mais importante» é, no entender do presidente da Câmara que há 33 anos gere os destinos de Vila Nova de Poiares, a obra feita. «A obra é altamente compensadora e o património do município – não falo de estradas ou escolas, mas de património que o município podia, se quisesse, alienar – dava para pagar todas as dívidas».A dívida deve-se à obra feita, ao facto de Poiares «fazer um esforço enorme para que os poiarenses sejam cidadãos de primeira, como são os dos grandes centros urbanos», que beneficiam de um conjunto de regalias que não chegam a Poiares. «Se tivesse de fazer uma gestão de merceeiro (com todo o respeito pelos merceeiros), de deve e haver, éramos ainda hoje um município como há 33 anos, que tinha 22 casas em volta da Igreja. E, felizmente, Poiares cresceu, desenvolveu-se», afirma, satisfeito Jaime Soares, apontando para os indicadores de poder de compra e de qualidade de vida, que colocam Poiares «a meio da tabela».«Terei de equilibrar as contas, para cumprir a Lei, mas não vamos limitar o ritmo do crescimento», afirma, tranquilo. Mais cáustico, aponta o dedo acusador ao Governo, «que não cumpre». «Se o Governo nos pagasse o que deve, Poiares não tinha qualquer dívida», afirma o autarca, referindo o protocolo estabelecido com o Ministério da Cultura para a construção da Biblioteca. «O Ministério da Cultura deve-nos milhões de contos e não paga», garante, acrescentando que no «PIDDAC só estão 26 mil euros para a Biblioteca, quando o Ministério nos deve na casa dos 250 mil euros». A «dívida» do Governo avoluma-se somando as contas do Ministério da Administração Interna, referentes à Polícia Municipal, «que nos deve 100 mil euros». «Se tivéssemos essas verbas, não tínhamos ultrapassado o limite do endividamento», remata Jaime Soares, afirmando que, apesar de tudo «estamos a pedir a correcção, porque há valores com os quais não concordamos».

quinta-feira, outubro 18, 2007

PSD- Vice-presidência conquistada à custa de deputada por Coimbra

Vice-presidência do PSD conquistada à custa de deputada por Coimbra
Zita Seabra, a cabeça de lista de deputados eleitos por Coimbra, foi o nome que os social-democratas do distrito conseguiram ver incluído numa das seis vice-presidências da Comissão Política Nacional do partido, liderada por Luís Filipe Menezes, na eleição realizada no Congresso do passado fim-de-semana.
Anteriormente, com Marques Mendes à frente do PSD, foram vice-presidentes Calvão da Silva e Carlos Encarnação, cargo ocupado por Paulo Pereira Coelho na liderança de Durão Barroso, enquanto que na de Pedro Santana Lopes coube apenas um lugar de vogal a um militante de Coimbra, tendo sido Nuno Freitas o escolhido.
Nos novos órgãos eleitos neste Congresso, entrou como vogal da Comissão Política José Manuel Canavarro, pró-reitor da Universidade de Coimbra e ex-secretário de Estado adjunto da ministra da Educação, assim como Paulo Pereira Coelho, deputado e vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Do distrito de Coimbra foram eleitos para o Conselho Nacional Marcelo Nuno, vereador da Câmara de Coimbra (pela lista proposta por Luís Filipe Menezes), João Moura, presidente da Câmara de Cantanhede (pela lista B), o jurista Gonçalo Capitão e Cláudia Feteira, vereadora da Câmara de Poiares (ambos pela lista G). No Conselho de Jurisdição Nacional entrou Filipa Guadalupe, que encabeçou uma das listas concorrentes.
Em termos de número de eleitos para órgãos nacionais o distrito de Coimbra terá ficado a perder, comparativamente com a situação anterior, com fontes partidárias a estranharem que elementos como os presidentes de Câmara de Arganil, Penela e Penacova não tenham sido convidados.

FOGOS FLORESTAIS - Autarcas e GNR trocam críticas

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) reagiu ontem com dureza às críticas feitas pela GNR sobre a forma como as autarquias punem a falta de limpeza das matas e de prevenção aos incêndios florestais. À denúncia da falta de seguimento dado aos autos levantados pelos militares da Guarda, Jaime Soares responde com números e adianta que a ANMP é a favor da dissuasão e não da repressão.
Este ano, de acordo com a informação de 210 municípios, foram levantados 4382 autos. Destes, 1182 resultaram em admoestações, 2366 estão em fase de instrução e 713 em coimas. Houve ainda 121 autos arquivados. Jaime Soares lembra que a lei não prevê apenas o pagamento de uma coima mas outras formas de sanção como a admoestação.
"A multa nem sempre faz sentido. Até porque há autos que são cegos. Por exemplo, deve-se punir alguém que estava a fazer uma queimada em dia de chuva?" questiona o responsável da ANMP com a pasta dos fogos. Jaime Soares garante que todos os autos são investigados mas que, nalguns casos, se justifica mais enviar uma carta a explicar ao notificado que não deve repetir o seu comportamento de risco do que multá-lo.
A ANMP defende até que seja criado um manual que dê instruções ao agente que preenche o auto, de modo a que este contenha mais informação que contextualize e ajude os presidentes de câmara a decidir como actuar e punir. Por exemplo, se a queimada foi feita num dia de chuva essa informação é relevante e deve constar do auto levantado.
"Aplicar a lei não passa só por multar toda a gente que é notificado. Há que ter um papel pedagógico nesta fase em que se opera uma mudança cultural deste tipo e tendo em conta que a lei ainda é recente", afirma.
A resposta dos autarcas vem na sequência das críticas feitas pelo segundo comandante da Guarda, Mário Cabrita. Na terça-feira, no balanço da época de fogos, o responsável da GNR acusou os autarcas de não aplicarem a lei, muitas vezes por questões eleitoralistas.
Jaime Soares responde no mesmo tom. "A GNR que faça o que tem a fazer, que nós, autarcas, fazemos a nossa parte. E deixem-nos em paz", afirmou, acrescentando que os autarcas não querem governar com o dinheiro das multas.

terça-feira, outubro 16, 2007

No PSD Carlos Encarnação já em pré-campanha

A fotografia de Carlos Encarnação a dançar com uma dançarina, em Trouxemil, acabou com todas as dúvidas: ele já está em pré-campanha.
O presidente da Câmara de Coimbra percebeu depressa que a mudança no PSD vai ter consequências. E que a sua ambição europeia feneceu de vez. Por isso, vamos voltar a vê-lo dançar com outros dançarinos e, quiçá, recuperar mesmo aquela imagem inconfundível do avô com a netinha ao colo. Carlos Encarnação é, apesar de tudo, um homem de sorte, no contexto da nova ordem instituída no PSD. O próprio Marcelo Nuno, hoje por hoje um dos novos homens-fortes do partido, deixou claro o regime de excepção que está em aberto, para o edil, nas primeiras declarações públicas após as eleições de 28 de Setembro... as mesmas em que tratava de começar a empurrar Jaime Soares borda fora. A questão interna fica, então, resolvida - mais a mais com a inesperada ascensão do filho a líder concelhio -, pelo que a única coisa, mesmo, que Encarnação vai ter que manter sob controlo é o crescendo de oposição, feroz, determinada e imprevisível, que vai ter, de quinze em quinze dias, por parte do seu ex-número dois, Horácio Pina Prata.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Orçamento de Estado beneficia Penacova no PIDDAC

Orçamento de Estado beneficia Penacova mas esquece “reivindicações antigas”. Mais de um milhão de euros é quanto o município de Penacova viu inscritos no PIDDAC. Do lado oposto, Cantanhede, Mira e Soure ficaram a “zero”, enquanto que Góis conseguiu pouco mais do que isso.
De entre os municípios com menor dotação orçamental, destaque para Pampilhosa da Serra, também este um concelho de interior, com 22.623 euros que vão ser investidos na construção do Centro Social e de Cultura e Recreio de Trinhão. Nos restantes concelhos, as verbas inscritas são de 113 mil euros para Arganil, 24.084 euros para Condeixa-a-Nova, 53 mil euros para Miranda do Corvo, 38.416 euros para Montemor-o-Velho, 31.417 para Oliveira do Hospital, 31.548 para Penela, 78.930 para Tábua e 56.969 para Vila Nova de Poiares, para além de Coimbra e Figueira da Foz com uma dotação de, respectivamente, 44.080.952 e 7.419.000 euros.

quinta-feira, outubro 11, 2007

PSD eleições no Distrito - Figueira da Foz

Mas que pouca vergonha reina no Distrito de Coimbra com este PSD. Jaime Soares afundou e continua a insistir em afunda-lo.
O presidente demissionário da concelhia da Figueira da Foz, José Elísio Oliveira, apoiante de Pereira Coelho e vários elementos afectos à candidatura marcaram presença na sede, a qual apresentava a porta aberta com uma chave na fechadura.
José Elísio Oliveira disse que a decisão do Conselho de Jurisdição Distrital - em anular a repetição das eleições - «repôs a legalidade democrática» no partido, não indicando a origem da chave.
Já Guilherme Silva, presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, afirmou não entender «a confusão» instalada na Figueira da Foz.
«Não percebo a confusão. As decisões dos conselhos de jurisdição não têm efeitos suspensivos. A situação não faz sentido nenhum», declarou.
Já fonte da candidatura de Lídio Lopes acusou a concelhia cessante de ter arrombado a porta da sede, para onde está marcado o acto de posse, pelas 21:30 de hoje, com a presença de Jaime Soares, presidente da Comissão Política Distrital.
Ninguem se entende.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Fausto Correia faleceu em Bruxelas

O eurodeputado socialista Fausto Correia, 55 anos, faleceu esta terça-feira em Bruxelas, vítima de ataque cardíaco.
Natural de Coimbra, Fausto Correia, foi deputado socialista, secretário de Estado da Administração Pública, dos Assuntos Parlamentares, Adjunto do Ministro de Estado e Adjunto do Primeiro-ministro.O eurodeputado, eleito em 2004, repartiu a sua vida pela política e pelo jornalismo, integrando os quadros do ‘República’, e tendo sido fundador do diário ‘A Luta’. Além de eurodeputado, Fausto Correia era actualmente deputado da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo. No Parlamento Europeu, era membro da Comissão Parlamentar das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos. Era uma pessoa muito estimada e admirada em Poiares.

sábado, outubro 06, 2007

Postal Antigo escrito da Venda Nova

Um Postal a vender na internet no ebay por 10 dolares

Isto devia ser algum folar por altura da Pascoa

ARGANIL - Rallye de Portugal Histórico

Quando o Rallye de Portugal Histórico já se encontra na estrada a caminho do norte, aqui vão os horários aproximados de passagem dos concorrentes na zona de Arganil, numa prova que tem um percurso secreto.
ZONA DE ARGANIL - SÁBADO DIA - 6/10/07:
PIÓDÃO - 10:28;
CASA DO PPD - 11:26;
SELADA DAS EIRAS - 12:15 +/-;
ARGANIL (MONT`ALTO) - 12:30;
PARQUE FECHADO (ALMOÇO);
ARGANIL (MONT`ALTO) - 14:30;
GÓIS - 15:13;
PEDROGÃO GRANDE - 16:03.
Dada a falta de informação no site oficial do ACP, seria interessante, numa verdadeira atitude de respeito pelos adeptos e público em geral e como forma de promoção essencial, que no próximo ano fossem divulgados neste site previsões das horas de passagem nos locais míticos que mais contribuiram para a história do rali.http://www.rallydeportugalhistorico.pt/index.php?Fotos da edição de 2006, aliás a primeira deste Rali Histórico, podem ser vistas na Galeria dos leitores, na Homepage do AutoSport.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Corrido por indecente e má figura.....


Demissões sucedem-se no PSD. A Distrital do PSD vai reunir-se na próxima semana, após a vaga de demissões, na reunião de anteontem. Na foto ate parece um doutor.Sobre a mesa vai estar a antecipação de eleições. O presidente da Comissão Política distrital do PSD garantiu só agora, que vai avançar com a proposta de eleições antecipadas. Jaime Soares ressalvou, no entanto, que durante os próximos dias vai reunir com os vice-presidentes e também com o presidente da Assembleia Distrital, Paulo Pereira Coelho, para apresentar esta proposta e colher opiniões sobre o assunto, pois não quer sair assim a pontapé. Vai também, adiantou, conversar com o novo líder do partido. O passo seguinte será a marcação de uma nova reunião da Distrital, no decorrer da próxima semana para discutir a proposta.Foi esta a reflexão, feita por Jaime Soares, no dia seguinte à realização de uma reunião da Comissão Política Distrital, onde acabou por ser confrontado com o pedido de eleições antecipadas e a demissão de alguns elementos. “Defendo eleições antecipadas porque reconheço que se está a viver um novo ciclo político no país e, muito em especial, no distrito de Coimbra”, explicou, ontem, Jaime Soares. “Uma vez que o mandato da actual Distrital termina em meados de 2008 e que eu não me posso recandidatar, reconheço que devemos ajudar a criar condições para que a nova equipa tenha tempo de preparar as respostas aos embates que chegarão em 2009”, acrescentou.“Implosão” previsível. Mas o facto é que a “implosão” era mais do que previsível. Tudo porque, ao nível distrital, há muito que a estrutura liderada por Jaime Soares quase se resume ao próprio presidente. O estrabuchar do moribundo.Como dizia, ontem, um autarca do PSD, a tentação do seu homólogo de Poiares para o “exercício da democracia musculada”, a par da “cada vez mais evidente incapacidade de estimular o trabalho político com elevação e energia” – na expressão de um outro destacado social-democrata –, foram afastando dirigentes e militantes, mais ou menos próximos.

Distrital de Coimbra do PSD vai ter eleições antecipadas

O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD Jaime Soares foi obrigado a solicitar a convocação de eleições antecipadas, porque se considerou ser esta a melhor forma de surgir uma equipa com tempo para preparar os sufrágios que o partido terá de enfrentar em 2009.
Esta decisão é, um reflexo da mudança na liderança nacional do partido, com a vitória de Luís Filipe Meneses, assunto que foi debatido terça-feira em reunião da Assembleia Distrital. Os 12 elementos mostraram-se favoráveis à convocação de eleições para os órgãos distritais, cujo mandato terminaria em Setembro/Outubro de 2008, visto a grande incapacidade de liderança e gestão e com nove a anunciarem a demissão. Destes, seis formalizaram a sua saída - entre eles dirigentes da Figueira da Foz e José Manuel Canavarro, de Coimbra -, enquanto outros três (presidentes de Câmara) ficaram de o fazer ontem.
Com eleições em perspectiva, não deverão faltar candidatos à liderança da Distrital afectos a Filipe Menezes, tais como Paulo Pereira Coelho (que pasme-se tem o apoio do saneado Jaime Soares) e Marcelo Nuno (com o apoio de Carlos Encarnação).
Ao ser saneado, Jaime Soares diz que ainda deseja “fazer parte da solução e não do problema”, evitando que “haja instabilidade” mais do que a que havia nos ultimos anos. Sublinha, ainda, que tem muita pena de ter sido corrido e que ainda gostaria de ver “uma rápida clarificação” na Figueira da Foz, o que não foi capaz de resolver, nomeadamente quanto às eleições para a Comissão Política Concelhia. Sobre o diferendo vivido na Câmara, espera que os novos dirigentes consigam resolver a situação, sublinhando que pela sua parte só conseguiu um simples“acordo de cavalheiros” e “iria ficar tudo sanado”.
Pois foi....

quarta-feira, outubro 03, 2007

Poiares quer avançar com campo de golfe

Poiares quer avançar com campo de golfe .Pretende afirmar-se com um empreendimento único na região e constitui mais um cartaz turístico de Vila Nova de Poiares. Fala-se no campo de golfe de 18 buracos, cujas primeiras obras já começaram. Jaime Soares reconhece que o projecto é ambicioso e não esconde «uma certa dose de loucura», que considera «necessária» para se conseguirem «realizar os sonhos». Em causa está a construção de um campo de golfe de 18 buracos. O projecto começa agora a “caminhar” e adivinha-se um processo moroso até à conclusão, uma vez que, como sublinha o presidente da autarquia de Vila Nova de Poiares, «a Câmara ainda não tem todos os terrenos», nem o escasso orçamento permite “devaneios”.Actualmente, a Câmara tem cerca de 30 dos 60 hectares de terrenos, que fazem a linha de fronteira entre as zonas residencial e industrial. O campo de golfe vai surgir precisamente nesta cintura, procurando criar um espaço verde de valor acrescentado, em termos de turismo e lazer. Ha quem discorde da localização pois este terreno está metido num buraco e sem horizonte visual pela frente. A sua localização numa zona com classe paisagistica seriaro ideal. O projecto está em marcha, mas o horizonte temporal para a concretização do investimento que, de acordo com as contas de Jaime Soares deverá ultrapassar em muito os três milhões de contos, não tem fim à vista e assim pode morrer á beira da margem.
Quanto ao futuro, J.Soares não tem dúvidas da adesão que o campo de 18 buracos vai suscitar nos amantes do golfe, sobretudo tendo em linha de conta que, em termos de região, a oferta está, actualmente, limitada aos campos existentes na Curia e em Viseu esquecendo-se do de Tondela que sendo optimo está às moscas. Daí, defende Jaime Soares, a mais-valia que este projecto de Vila Nova de Poiares representa para toda a região.

terça-feira, outubro 02, 2007

Não se fala noutra coisa

Marcelo Nuno mostra porta da rua a Jaime Soares.
As eleições no PSD estão a provocar “ondas de choque” em Coimbra. Marcelo Nuno quer que Jaime Soares tire ilações e saia de imediato com a mesma dignidade que Marques Mendes fez mas este, porém, garante que fica até ao fim para arrumar a papelada e armadilhar a tenda.“Ao darem a vitória a Luís Filipe Menezes, as bases do PSD mostraram que estão cansadas e desencantadas com estes senhores do poder tais como Jaime Soares.”. Marcelo Nuno desafia, assim, os actuais dirigentes distritais, que estiveram com Marques Mendes, a fazerem um exame de consciência e a retirarem as conclusões políticas que é urgente tirar. Dirigindo-se, em concreto a Jaime Soares líder da Distrital de Coimbra, o ex-presidente da concelhia e presidente da Mesa do Plenário do PSD de Coimbra garante que “os resultados mostraram, de forma inequívoca, que não estão com a nomenclatura e recusam continuar ao lado de políticos que teimam em manter o partido ao abandono”.
Em resposta, Jaime Soares teimoso e desvairado garantiu que cumpre “sempre até ao fim” os seus mandatos e que “não há ilações a tirar” da vitória de Luís Filipe Menezes. “O PSD tem um novo líder e eu hoje, como no passado, respeito os líderes que os militantes escolhem”, e cumpro sempre o que os chefes mandarem.: “Logo que haja lealdade do presidente para comigo, enquanto dirigente distrital e militante responsável, não deixarei de manter o mesmo sentido de lealdade”. Mas Marcelo Nuno, que foi mandatário concelhio em Coimbra da candidatura de Menezes, não desarma. E acusa: “a Distrital não se reúne há cerca de um ano, tal é desmotivação e o desalento daqueles que o acompanharam nessa altura e que perceberam, finalmente, que se trata de alguém que apenas está agarrado ao poder”. A título de exemplo, diz ser “inaceitável” que a Distrital ande tão distraída em relação a tudo o que se passa em Coimbra, nomeadamente, com a deslocalização dos serviços público que representa um verdadeiro ataque do PS ao distrito. Adiantando que, com este alheamento e abandono, a Distrital está a prejudicar não só o distrito, como os autarcas, em especial os autarcas social-democratas, Marcelo Nuno desafia o partido, no distrito, a aceitar o cartão vermelho, dado pelas bases, que exigem novo fôlego e nova dinâmica na forma de fazer oposição. Marcelo garantiu, ainda, que a reviravolta a nível nacional tem que ter, forçosamente, efeito ao nível das concelhias e das distritais. Por isso, acusa o líder da Distrital de “falta de visão, para não ver o que se está a passar”, mas reconhece que Jaime Soares “tem condições para sair a bem, para que as pessoas lhe agradeçam o muito que deu ao partido e à política distrital”.
“Daqui não saio”Em resposta, e em varias declarações , Jaime Soares faz outras contas e considera, mesmo: “se há alguém que tenha razões para estar satisfeitocom a derrota em Coimbra de Luis Filipe Menezes sou eu, atendendo a que Marques Mendes foi o candidato mais votado no distrito”.
Ora toma .Não tem mesmo emenda.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Afinal em que ficamos.....??

O ex-presidente da concelhia e presidente da Mesa do Plenário do PSD de Coimbra Marcelo Nuno exortou líder distrital do partido, Jaime Soares, apoiante de Marques Mendes, a "retirar as ilações políticas" da vitória de Filipe Menezes.
Marcelo Nuno, mandatário concelhio em Coimbra da candidatura de Filipe Menezes, disse que "o presidente da distrital deve tirar as conclusões óbvias do que aconteceu", salientando que "se inicia um novo tempo com Filipe Menezes, que tem de ter consequências também a nível distrital". Isto quer dizer que Jaime Soares se tivesse vergonha na cara se devia demitir.
No entanto muita gente que o conhece diz que mais uma vez irá fazer uma cambalhota e dentro de dias lá vai aparecer a apoiar Filipe Menezes. Outros já dizem que irá convidar ou que já convidou Filipe Menezes para o Próximo Capitulo da Confraria da Chanfana.

parte do, (Lusa) 30 Set

domingo, setembro 30, 2007

LOUSÃ - Homem de 97 anos conduz há 75

Homem de 97 anos conduz há 75 . Não quer deixar o volante e já pediu a renovação da carta

O motorista João Fernandes, que completa domingo 97 anos, 75 dos quais a conduzir, circula diariamente com a sua carrinha nas ruas da Lousã e espera que lhe renovem a carta, depois de ter passado no exame oftalmológico.
João Alves Fernandes, oriundo de Santiago de Riba-Ul, concelho de Oliveira de Azeméis, radicou-se na Lousã na década de 1940, quando a emergente Companhia Eléctrica das Beiras (CEB), que em 1975 foi nacionalizada, passando a integrar a EDP, lhe dava muito trabalho a fazer.
Na época, o camionista, que agora, devido à idade avançada, já não conduz veículos pesados, utilizando apenas a sua «Opel Astra», dispunha de diversas viaturas, nas quais transportava brita e cimento com que a CEB ergueu o imponente dique de Santa Luzia.
Actualmente, João Fernandes, que na região todos conhecem por João da Gândara (lugar onde viveu quando chegou à Lousã), já não faz longas viagens e muito menos nas auto-estradas.
Circula apenas na vila e redondezas, sempre em marcha muito cuidadosa.
«Sou um dos motoristas mais antigos do país. Gosto de conduzir e preciso do carro para fazer a minha vida por aqui». Casado pela segunda vez, com dois filhos, tem a mulher acamada e vai ao mercado semanal fazer compras.
João da Gândara nasceu a 30 de Setembro de 1910, nas vésperas da implantação da República.
Começou por guiar ainda sem carta, na companhia de um velho cocheiro que detinha uma habilitação para conduzir carros puxados por cavalos.
Em 1932, após ter feito 21 anos, obteve a carta profissional para ligeiros e pesados.

sábado, setembro 29, 2007

E agora, o que lhe " botas" ?

Menezes ganha com 54 por cento dos votos .
E agora de que lado estará a Distrital do PSD ? e Jaime Soares?
Menezes ganhou no concelho de CoimbraNa concelhia de Coimbra do PSD, Luís Filipe Menezes ganhou a Marques Mendes por 341 votos contra 186.
No entanto, foi Marques Mendes quem, no conjunto do distrito de Coimbra – exceptuando a Figueira da Foz onde o acto eleitoral foi anulado –, obteve mais votos, 879, tendo a candidatura de Filipe Menezes somado 762.
Marques Mendes ganhou nas secções do partido em Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela e Poiares.
Menezes superiorizou-se ao seu adversário nos concelhos de Coimbra, Arganil, Cantanhede, Condeixa, Góis e Tábua. Cerca da uma hora da madrugada de hoje, Marques Mendes reconhecer ter perdido a eleição para presidente do partido. Luís Filipe Menezes ganhou as eleições para a liderança do PSD com 54 por cento dos votos contra Marques Mendes com 42,68 por cento. O novo líder do PSD, Luís Filipe Menezes, apelou à união do partido e garantiu que a sua liderança não vai «excluir ninguém», «Ninguém será excluído, todos têm um lugar neste PSD», garantiu Menezes.
«Como líder do PSD, a partir de hoje quero todos os dirigentes, todos os autarcas, simpatizantes que se dividiram de forma frontal unidos à volta do partido, não há dois PSD, só há um PSD», afirmou Menezes garantindo que pretende vencer as três eleições previstas para 2009 - europeias, autárquicas e legislativas. Luís Marques Mendes assumiu a derrota nas eleições directas do PSD e desejou felicidades a Luís Filipe Menezes, novo presidente do partido. «Os votos estão contados (...) eu perdi esta eleição», reconheceu.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Poiares Kart Cup II

É já no próximo fim-de-semana, dia 30 de Setembro que se irá realizar a 2ª prova referente ao Poiares Kart Cup. A primeira jornada, disputada no passado dia 1 de Setembro, consagrou o piloto Ruben Costa como o primeiro vencedor em pista, pertencente à Escola Nacional de Karting (Baltar), assim como os outros pilotos da categoria. Duarte Mano logrou obter o 2ª lugar, depois de uma boa recuperação. O último lugar do pódio foi completo por Pedro Almeida, que teve a sua estreia no pódio.Para a próxima prova estão previstas três categorias, sendo elas a Cadete, K125 e os 4T. De salientar o esforço e dedicação que a organização tem demonstrado na divulgação da própria modalidade e um empenho da própria autarquia local(um exemplo a seguir por outras) neste evento. Estão reunidas mais que condições para um dia de provas que se espera emotivo e de espectáculo para todos os presentes. Até S. Miguel de Poiares…

terça-feira, setembro 25, 2007

Foz de Arouce - Obras no jardim de infância vão começar


Ao consignar a remodelação do Jardim-de-Infância de Foz de Arouce, Fernando Carvalho frisou que a Lousã tem uma cobertura de 100 por cento no pré-escolar e zero por cento de abandono escolar. O presidente da Câmara da Lousã, deu ontem uma boa notícia aos alunos do Jardim-de-Infância de Foz de Arouce. Sentados na tenda montada no pátio, os meninos e meninas assistiram à assinatura do contrato de remodelação do jardim-de-infância e ouviram alguns pormenores sobre a intervenção na escola, que passará a ter um recreio pavimentado, em vez do actual piso de terra batida, iluminado e um parque infantil. A construção de uma sala de apoio, de uma sala polivalente, que servirá também de refeitório, uma nova cozinha e instalações sanitárias renovadas, uma passagem coberta no recreio e a rede de águas pluviais completam a intervenção, que deverá estar pronta dentro de 300 dias, ou seja, no Verão de 2008. A remodelação do Jardim-de-Infância de Foz de Arouce, que é frequentado por 17 crianças, está orçamentada em 175,154 euros (valor com IVA). Do total da verba, 67.921 euros serão suportados por fundos comunitários, através do FEDER, mas a maior fatia do investimento, mais de 107 mil euros, são financiados pela autarquia.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Metro Mondego propõe repartir encargos com a Câmara

Metro Mondego assume todos os encargos inerentes à construção do novo traçado na Solum, mas sugere parceria financeira à autarquia para a requalificação da área envolvente. A Metro Mondego quer repartir com a Câmara Municipal de Coimbra os encargos financeiros da requalificação de toda a zona envolvente à actual Linha da Lousã, entre a Casa Branca e o Bairro Norton de Matos, que ficará liberta aquando da implementação do novo traçado do eléctrico rápido (Estádio – Solum – Casa Branca). A proposta será analisada hoje, no decorrer da reunião do executivo camarário, e solicita à autarquia para que se comprometa, em parceria com a Metro Mondego, a financiar toda a requalificação urbana que está prevista para aquela zona e que deverá implicar, entre outros projectos, toda a alteração da Praça 25 de Abril, a construção de estacionamento para autocarros, táxis e veículos ligeiros e ainda a pedonalização do viaduto que liga o Bairro Norton de Matos à Solum.

sexta-feira, setembro 21, 2007

PSD Coimbra promete luta às medidas do Governo

O PSD diz que Coimbra está a ser alvo de um ataque por parte do Governo socialista e promete reagir, denunciando a situação e tentando congregar «todas as forças sociais no combate a estas atitudes». Em causa está a saída de Coimbra de sedes regionais de vários organismos públicos, sendo que o último caso (a Direcção Regional de Economia vai para Aveiro) motivou dois comunicados ontem divulgados pelo PSD, um da Comissão Política Concelhia, outro da Distrital. Jaime Soares, líder distrital dos social-democratas, encara com «grande preocupação a saída de Coimbra de serviços desconcentrados do Estado» e lembra que além dos casos já conhecidos (Agricultura para Castelo Branco e Economia para Aveiro), «fala-se ainda na possível saída do IPPAR, da Direcção Regional de Educação, da Delegação de Coimbra da Agência Lusa ou da Delegação Regional do Instituto Português da Juventude».
Jaime Soares não anteviu que que o Distrito de Coimbra com um lider como ele à frente do PSD isto tinha mesmo que descambar.
A falta de qualidade, categoria e credebilidade quer dele quer de Vitor Batista do PS teriam que atirar com o Distrito de Coimbra e principalmente com a cidade de Coimbra para um fosso de dificil saída. A culpa não é deles. É de quem lá os pôs que achariam muita piada em ter la dois trogloditas. Como estavam fartos de doutores, toca lá a meter os achadiços.
E agora?
Coimbra no ano passado já era a 11 cidade do país, agora já caminha para a 15.
Enterrem-na mais.
Há muita gente que já não se revê neste pessoal.