quarta-feira, agosto 30, 2006

Coimbra já emite passaportes electrónicos

O Governo Civil de Coimbra começou ontem a emitiro novo Passaporte Electrónico Português.
O pedido é presencial e, se necessário, o documento pode ser entregue ao titular no mesmo dia e no aeroporto de Lisboa. Cumpridas as apresentações oficiais, o Governo Civil de Coimbra começou ontem, às 9h00, a emitir o novo Passaporte Electrónico Português. Agora, basta dirigir-se aos serviços, pessoalmente e na posse do Bilhete de Identidade. As fotografias são tiradas no Governo Civil e os dados pessoais são obtidos por transferência, depois de uma consulta à base de dados, pelo que não é necessário o preenchimento de formulários.Continua a ser possível obter o Passaporte Electrónico no próprio dia, desde que o pedido de emissão tenha sido feito até às 12h00, acrescentando-se ainda a possibilidade de o novo documento poder ser entregue a partir das 17h00 do mesmo dia, ao titular e no aeroporto de Lisboa ou 24 horas depois do pedido no domicílio. Agora, a emissão continua a ser feita nos governos civis e lojas do cidadão, mas a personalização do documento só pode ser feita na Imprensa Nacional Casa da Moeda, onde fica centralizado todo o processo.As alterações justificam o custo do documento e, em vez dos cerca de 30 euros pagos anteriormente, são pedidos 60 euros para a emissão normal de um novo passaporte electrónico, um valor que baixa 10 a 20 euros se o pedido for feito por pessoas com mais de 65 anos e menores de 12 anos, respectivamente Informações e esclarecimentos sobre o novo Passaporte Electrónico Português podem ser obtidos no site http://www.pep.pt

domingo, agosto 27, 2006

Universidade vai abrir a emblemática torre do século XVIII aos visitantes


Subir 180 degraus para ter uma vista ímpar da cidade dos estudantes. Em 2005, visitaram a Universidade de Coimbra 157 mil pessoas, número que a instituição quer superar este ano. A abertura da torre em 2007 e a construção, no prazo de uma década, de um edifício que fará a ligação entre o circuito turístico e a oferta museológica da instituição, são novas apostas.
Só deverá acontecer no próximo ano, não sendo, no entanto, o esforço físico recomendável a quem tenha vertigens ou padeça de claustrofobia. É verdade. Vai ser possível subir à simbólica torre barroca da Universidade de Coimbra (UC). A torre, por si só, vale a visita. E a cidade vista do cimo da torre tem uma perspectiva diferente, de 360 graus, que poucos outros edifícios conseguirão oferecer.
É que é preciso subir muitos degraus a eito, o que só se aconselha a gente saudável. O espaço estreita à medida que se ascende numa escadaria em caracol, com, mais ou menos, 180 degraus. Edificada entre 1728 e 1733 (substituindo outra, da autoria de João de Ruão), a torre da UC, obra do arquitecto António Canevari, aloja, além dos relógios, três sinos, um dos quais, conhecido pelo nome de "Cabra", ainda hoje regula a vida académica.
Paralelamente, mas já no espaço temporal de uma década, seguindo a lógica de profissionalizar os serviços turísticos da instituição de ensino superior fundada em 1290, está prevista a construção de um edifício (em fase de projecto), a erguer entre o Colégio de S. Jerónimo e a Faculdade de Medicina, que faça a ligação entre o circuito turístico à volta das escolas e a oferta museológica crescente que a UC vai disponibilizar. Recentemente, também o cárcere académico foi alvo de uma intervenção, passando a integrar, desde Junho, o circuito turístico, que compreende, ainda a Biblioteca Joanina ? de longe, o edifício mais procurado ?, a Capela de S. Miguel, a Sala dos Grandes Actos (ou Sala dos Capelos), ou a Via Latina.
Se, em 2005, visitaram a UC 157 mil pessoas ? 20% das quais portuguesas (incluindo escolas), a instituição espera atingir, em Dezembro deste ano, as 170 mil. A época alta vai de Páscoa a Outubro, mas Agosto parece ser dos melhores meses. A prová-lo estão os muitos turistas que, de máquina fotográfica ao peito, munidos de mapas e de guias, acorrem ao Pátio e ao Paço das Escolas (durante mais de quatro séculos o Paço Real), que aglutinou, em 1544, todas as faculdades então existentes, após a instalação definitiva da Universidade em Coimbra, em 1537 ? depois de um percurso itinerante de quase três séculos entre Lisboa e a cidade do Mondego.
Um bilhete geral para o actual circuito turístico custa seis euros.

sábado, agosto 26, 2006

LOUSÃ - Caça a veados pode ser autorizada em Novembro

O número de animais tem vindo a crescer, da mesma forma que têm aumentado os prejuízos nas culturas. A solução para o problema pode passar pela autorização da caça aos veados, já a partir de Novembro, no âmbito de um projecto de regularização do número de animais daquela espécie cinegética que se situa no meio milhar.Os veados têm causado alguns prejuízos nas culturas, pretende-se abrir a zona à caça, para regularização do número de animais disse António Gravato, director da Circunscrição Florestal do Centro (CFC).
A caça de veados naquela área é uma das reivindicações, feitas há cerca de um ano, pela Federação Portuguesa de Caçadores (FPC) como forma de atenuar os prejuízos causados por aqueles animais aos agricultores. A proposta, segundo o responsável das Florestas, engloba questões científicas e legais, relacionadas com o abate controlado dos veados, sendo de esperar que estabeleça regras rígidas, nomeadamente um sistema de quotas que garanta a estabilização do número de cervídeos.
Os animais não estão todos na serra: Já há veados em Miranda do Corvo, longe da zona de caça nacional. Não têm comida no seu habitat, descem a serra e provocam estragos nas culturas.

quarta-feira, agosto 23, 2006

SOUSELAS - Sinal de trânsito não pára co-incineração


O ministro do Ambiente garantiu que não será um sinal de trânsito na estrada municipal 336 que vai parar a co-incineração.
A alteração da lei é uma das medidas possíveis para contornar a decisão da Câmara de Coimbra.O ministro do Ambiente, Nunes Correia, desvalorizou a postura municipal de trânsito aprovada na Câmara Municipal de Coimbra (mas que ainda carece de discussão pública, aprovação pela Assembleia Municipal de Coimbra e publicação no Diário da República) que impede a circulação de resíduos perigosos na estrada municipal 336, afirmando que o interesse nacional se sobrepõe aos interesses locais.
Parece-me uma atitude improcedente, porque não se pode admitir que uma decisão a nível local possa ser um obstáculo à resolução de um problema nacional, que não vai prejudicar Coimbra ou Souselas, corroborando afirmações de Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente.

terça-feira, agosto 22, 2006

Incendiários são quase todos reincidentes

Das 700 investigações que a PJ tem desenvolvido na problemática dos fogos criminosos, 30 resultaram em detenções de alegados incendiários que, na sua grande parte, são reincidentes.
O coordenador do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio aos Fogos (GPAA) da Polícia Judiciária, Pedro do Carmo, disse que há uma "elevadíssima" percentagem de indivíduos identificados como autores de fogos florestais que são reincidentes.
Pedro do Carmo, director nacional adjunto da Directoria de Coimbra, disse que a reincidência no crime de fogo posto deve ser tida em conta nas medidas de coação emanadas pelos tribunais.
O perfil do incendiário mantêm-se inalterável, acrescentou a fonte, adiantando que os autores de fogo posto são normalmente homens, com idades entre os 20 e os 50 anos, desempregados, com baixo nível de escolaridade e consumidores de álcool.Os autores actuam sem motivação definida, muitas vezes apenas com o desejo de provocar agitação, adiantando-se que são poucos os casos de autores de fogo com doença psiquiátrica.O maior número de fogos aconteceu no distrito do Porto (4.354), seguindo-se Braga (2.637) e Aveiro (1.856), que perfazem 46 por cento do total de ocorrências.Contudo, o distrito de Braga foi onde se verificou a maior área ardida (6.940 hectares), seguido por Viseu (5.146 hectares) e Porto (5.024 hectares).

Cartões Multibanco - Aumentam as vítimas de clonagem

Aumentam as vítimas de clonagem de cartões. A GNR de Leiria recebeu nos últimos quatro dias mais de 130 queixas de vítimas de levantamentos nas contas bancárias feitos através de cartões de Multibanco clonados nas zonas de Alcobaça e Caldas da Rainha. Segundo o comandante do destacamento de Leiria da GNR, Pedro Rosa, desde sábado até ontem de manhã, mais de 130 queixas foram apresentadas à GNR, a maioria no posto da Benedita, Alcobaça, mas algumas também nas Caldas da Rainha.
Todos os dias temos recebido novas queixas. No fim-de-semana foram cerca de 20, mas ontem chegaram à centena e hoje (ontem) já são 130. A tendência, explica o comandante, é o número de queixosos aumentar até ao próximo fim--de-semana.
À medida que as notícias vão saindo na comunicação social, as pessoas ficam mais alerta e apercebem-se de movimentos estranhos nas suas contas.

domingo, agosto 20, 2006

Mirandense - no ano de regresso à 2.ª Divisão

Fazer o melhor campeonato possível. Diginificar o clube e a região. É esse o propósito do Mirandense no ano de regresso à 2.ª Divisão. Nuno Raquete é o treinadorde um grupo jovem, sem vícios e que está preparadopara resistir as dificuldades inerentes à competição.
Em termos de competição as coisas têm ido ao encontro daquilo que tínhamos projectado. Temos defrontado adversários de outros campeonatos e mantém-se a incógnita em torno da reacção que a equipa terá perante formações do nosso escalão. Mas em traços gerais o balanço é positivo, principalmente pela atitude e reacção dos jogadores. É verdade que saíram muitos jogadores influentes, mas agora não podemos pensar mais nisso. Os métodos de trabalho estão a ser bem assimilados e tem havido um bom intercâmbio entre equipa técnica e os atletas. Há quem diga que já ninguém se identifica com a equipa porque os jogadores são quase todos de fora, mas num clube sem camadas jovens - tem apenas uma equipa de juniores ? não há outra solução. Mas esta época nem há essa desculpa uma vez que temos muitos jogadores de Miranda e de outras localidades próximas. As pessoas têm de perceber que as coisas fazem-se consoante a competência e não pelo facto de serem, ou não, da vila. Quanto a nós, compete-nos construir uma equipa que pretende representar condignamente uma localidade e os seus habitantes.