domingo, fevereiro 24, 2008

ARGANIL - “Se eu cresci na miséria, não me posso agora queixar da fartura”

“Se eu cresci na miséria, não me posso agora queixar da fartura”
Benvinda Matias tem 102 anos. Nasceu a 15 de Fevereiro de 1906 na localidade de Benfeita,
concelho de Arganil. É mais de um século de uma vida que diz ter sido “muito espinhosa” e que, tornada filme, “ninguém havia de querer perder”. Gazeta das Caldas esteve com ela na freguesia de Alfeizerão, dias depois de ter festejado o seu aniversário e ficou a saber um pouco da sua história.
Benvinda é a única sobrevivente de uma família com nove filhos e da sua infância pouco se lembra. “Comecei a trabalhar no campo ainda muito pequena, um trabalho que fiz durante muitos anos. Molhava a roupa e voltava a enxugá-la no corpo, e era assim dia após dia”. E hoje, quando as pernas já não têm força para mais que alguns passos, é precisamente dos campos que tem mais saudades. “Tenho pena de não poder sair, ir ver o verde que está lá fora, estar no meio da natureza”, lamenta.
O casamento chegou aos 23 anos, mas a vida de trabalho duro não acabou. Deu à luz dois filhos, um dos quais nado-morto. Aos 35 ficou viúva, com uma criança de seis anos completamente dependente de si. “Foi para o meu filho que trabalhei toda a vida”, afirma sem qualquer arrependimento, pois hoje é ele quem tenta dar-lhe todo o conforto. “Não quer que nada me falte e dá-me tudo quanto pode, com muito amor”, garante. Com este filho, aventurou-se além fronteiras. Esteve sete anos em Moçambique, um país que deixou na altura em que se tornou independente. “Fomos para lá com intenção de ficar, mas começaram os problemas e tivemos que voltar para Portugal”. Um regresso que não lamenta, pois “se lá é bom, cá é muito melhor”.
Se pudesse voltar atrás, “talvez não trabalhasse tanto e de certeza que havia de aprender a ler e a escrever, mas o que passou, passou”, e apesar do cansaço de toda uma vida de labuta orgulha-se de “não ter ficado a dever nada a ninguém, nem ao Governo. Vivi para trabalhar e trabalhei até poder”.
Com mais de um século de vida, é na Casa de Repouso Dona Florinda, na localidade de Sapeiros, em Alfeizerão, que passa os seus dias, há cerca de um ano, com mais dez idosos. Apesar de quem trata de Benvinda Matias garantir que “tem uma cabeça muito boa, ainda com muita genica”, a centenária lamenta que “agora se faz pouco, nem para falar dá... Não sou daqui, não conheço ninguém. Vou falar de quê?”. Além disso, “as mãos tremem, as pernas falham e os olhos já não vêem como dantes”, pelo que os dias vão passando, serenamente.
“A minha vida agora não é a melhor, mas também não é má. Tenho comer, e bom, e tenho quem olhe por mim. Se eu cresci na miséria, não me posso agora queixar da fartura”. Para a idosa, prova da forma como é bem tratada foi a sua festa de aniversário, “uma festa muito bonita e que me fez muito feliz”, afirmou ao nosso jornal.
Muito direita e de cabeça erguida no seu sofá, Benvinda Matias diz pesarosamente: “já fui muito jeitosa, como todas as jovens senhoras, agora estou toda enrugada”, mas é com os olhos cheios de esperança que acrescenta: “há uns anos, quando fui ao médico, ele disse-me que já não se faziam corações como o meu. Por isso, acho que ainda vou andar por aqui durante mais um ano”.

Jaime Soares no seu melhor

Acusando Vítor Baptista de «lavar as mãos como Pilates» com «a única preocupação de agradar ao chefe» do partido, Jaime Soares que quer agora agradar ao chefe, mas não sabe a qual deles, diz que lamenta que o presidente da Federação de Coimbra do PS «tenha chegado ao ponto de criticar» o vice-presidente da Assembleia da República, Manuel Alegre. Como defensor de causas justas, assim tipo chanfana, diz que «Nem o colega de partido consegue respeitar», frisando que Alegre, enquanto ex-candidato a Presidente da República, «foi sufragado por uma parcela importante do povo português» na eleição presidencial de 2006, ganha por Cavaco Silva. Jaime Soares parece recordar Cavaco Silva a quem nunca mais queria ver. Já nem sabemos porquê. Parece que Cavaco recusou em tempos alinhar na Confraria da Chanfana e do Grão de Bico. Vítor Baptista , uma abencerragem tambem como Soares, coveiros do Distrito de Coimbra e da sua cidade,demarcou-se hoje dos dirigentes socialistas que contestaram nos últimos anos a co-incineração em Souselas, em particular Manuel Alegre, acusando-o de ter cometido «erros políticos estratégicos».«Houve erros políticos estratégicos de alguns dirigentes do PS. Um deles foi Manuel Alegre, a quem Carlos Encarnação (presidente social-democrata da Câmara de Coimbra) até agradeceu com uma estátua», declarou este Vítor Baptista cheio de ciumes.
Frisando que ao longo do tempo teve «sempre a mesma posição» favorável à co-incineração dos resíduos industriais perigosos (RIP), recordou que o monumento em homenagem do poeta e ex-candidato independente à Presidência da República foi inaugurado, em Coimbra, «um mês antes das eleições autárquicas» de 2005.Nessas eleições, Vítor Baptista disputou a presidência da Câmara Municipal a Carlos Encarnação, que foi eleito para um segundo mandato.
O social-democrata Jaime Soares que é um estudioso das matérias, que passa noites a estudar e a ler, acusou hoje o seu homólogo do PS no distrito de «não dar qualquer guarida» aos direitos das populações nas áreas da saúde e do ambiente, ao apoiar a decisão do Governo de avançar com a co-incineração na cimenteira de Souselas, na área norte do concelho de Coimbra.
Carlos Encarnação disse, antes das acusações do deputado do PS, que só na segunda-feira tomará posição sobre o arranque da co-incineração em Souselas.
A Cimpor anunciou quinta-feira que a co-incineração arrancou já na fábrica de Souselas, depois de «verificadas todas as condições para o seu licenciamento».

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

PENACOVA - Semana da Lampreia

O Estado português poderá vir a ser accionado judicialmente, ainda este ano, caso não providencie na resolução do problema da subida da lampreia, no açude-ponte de Coimbra, afirmou ontem o líder da Confraria da Lampreia, Eustácio Flórido, durante a apresentação do XI Fim-de-semana da lampreia, que começa amanhã e termina no domingo, em Penacova.
Trata-se de uma antiga reivindicação das populações daquela região e dos apreciadores daquele prato sazonal, sem solução à vista, assunto que já andou pela Assembleia da República.
Este ano são 13 os restaurantes aderentes à iniciativa, à espera dos sete milhares de pessoas previstos para a referida data, provenientes de todo o país.
Cada lampreia terá um custo de 60 euros e a dose ficará pelos 20 euros.
Maurício Marques, presidente do município, destaca, uma vez mais, a importância da "escada da lampreia", em Coimbra, mas garante a qualidade e quantidade do produto, apesar de tudo.
Por outro lado, afirmou que foi graças ao festival que se recuperou a doçaria regional conventual.
A quem almoçar ou jantar em Penacova, durante este fim de semana, a Edilidade oferecerá um pastel de Lorvão ou Nevada, além da água de Penacova.
Como inovações, Maurício Marques apontou a junção do arroz carolino do Vale do Mondego com a lampreia e a oferta de ementas bilingues e personalizadas, com informação turística do concelho, aos restaurantes locais.
O comércio aderiu à iniciativa, praticando horários especiais, a par do lançamento da "Rota saberes & sabores", com a venda de produtos artesanais e tradicionais, ao longa das ruas da vila, sobretudo ligados ao rio Mondego, além de variada animação.
Simultaneamente, decorrerá na "Capital da Lampreia" o V Capítulo da Confraria da Lampreia, com a consequente reunião dos maiores gastrónomos do país, a fim de provarem o "prato nobre" de Penacova.

Eleições na Academica

Jaime Soares em bico de pes, lá se vai metendo sem ninguem dar por ele. Por isso ate já merece o epíteto de ilustre academico e notável da Briosa.
Depois da reunião em Lisboa, num jantar promovido pela Casa da Académica de Lisboa, notáveis da Briosa reuniram-se ontem à noite em Poiares. Castanheira Neves, José Belo, Luís Providência, Maló de Abreu, Álvaro Amaro, Mário Campos, Jaime Soares, Vasco Ribeiro, Manuel António e Mário Martins foram alguns dos ilustres academistas presentes no Restaurante “O Confrade”, em Poiares, cuja autarquia é presidida por Jaime Soares, que, à mesa, durante o jantar, aproveitaram para falar sobre a Académica, instituição que, de uma forma ou de outra, une todos os presentes. Em causa, encontra-se o acto eleitoral de Abril para a presidência da Briosa, numa corrida para a qual, para já, apenas José Eduardo Simões (que ainda não tornou oficial a sua vontade de se recandidatar) e Maló de Abreu parecem avançar. Ontem, a possível formação de uma lista para destronar Simões não chegou a ser um tema específico de conversa, mas tal como alguns dos académicos presentes já tinham revelado na véspera ao DIÁRIO AS BEIRAS, em Lisboa, a ideia de todos os ilustres que ontem se reuniram passa mesmo por encontrar uma alternativa ao mandato de José Eduardo Simões. “Não somos só estes [à mesa], somos mais do que isso, vale a pena mobilizar um grupo de pessoas”, sublinhou Castanheira Neves durante o jantar.
Uma das curiosidades inerentes ao encontro de ontem foi mesmo a presença de Maló de Abreu, candidato derrotado há três anos na corrida às urnas com Simões. O médico dentista encontra-se ainda a formar a sua lista e terá, junto dos restantes, procurado apoios para apresentar oficialmente a sua candidatura. Essa é mesmo a grande dúvida do momento nos bastidores da Briosa: avançará Maló com alguns dos académicos que ontem estiveram em Poiares ou haverá uma terceira lista, com um candidato que ainda não foi encontrado? Nenhuma dessas duas hipóteses está ainda confirmada, mesmo no seio dos próprios intervenientes, e os próximos dias, nesse particular, serão decisivos. As eleições ainda não têm data marcada e cabe ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Almeida Santos, definir essa data, algo que deverá acontecer até ao final do mês de Fevereiro.
Os académicos demonstraram algum incómodo, dando a entender que ainda não chegou o timing certo para publicamente assumirem qualquer posição.

Incêndios florestais em Miranda do Corvo e Arganil

Mais de 200 bombeiros combateram dois incêndios florestais de grandes proporções que atingiram hoje os concelhos de Miranda do Corvo e de Arganil, anunciou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.
Um dos sinistros deflagrou às 09h25 em Meãs, Miranda do Corvo, tendo sido combatido por 131 bombeiros de dez corporações, com o apoio de 28 viaturas, e ainda dois Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR.
Segundo a fonte do CDOS de Coimbra, o fogo foi considerado circunscrito às 11h09.
Durante a noite, um outro incêndio deflagrou, às 03h03, no concelho de Arganil, na zona de Chãs Grandes, mobilizando 73 bombeiros, de dez corporações, com 17 viaturas.
Foi circunscrito às 06h18, mantendo-se no local os Bombeiros de Arganil, em operações de vigilância e rescaldo, adiantou o CDOS de Coimbra.

Arganil - a história é antiga de milénios,

Em Arganil, a história é antiga de milénios, como testemunha a necrópole megalítica da Lomba do Canho que uma guarnição Romana ocupou muitos séculos depois.Milenar quando falamos do Mosteiro de Arganil que, com segurança sabemos, existia em 1086, e que terá sido transferido para a Mata de Folques cerca de 1190. A riqueza territorial do Mosteiro não parará de aumentar pelo menos até à centúria de seiscentos. S. Goldorfe, o seu primeiro Prior, não será alheio a este facto. Generoso e humilde em vida, reconhecido pelos seus prodígios curativos, o seu culto atraía muita gente temente a Deus.Mas, em Arganil, a vida monacal não existiu apenas em Folques. O convento franciscano de Santo António de Vila Cova do Alva foi solenemente inaugurado em 1723. A extinção das Ordens Religiosas levou-o para mãos particulares e o tempo e o gosto trouxeram-lhe irremediáveis alterações. E é ainda a História que marca a paisagem em S. Pedro, lugar que deve o seu nome à Capela que desde os finais do século XIII nos conduz a Marinha Afonso e seu marido, D. Fernando Rodrigues Redondo, que mandaram edificar os Paços de Arganil e esta Capela que continua a ter S. Pedro como orago. E a História poderá continuar pelas palavras do Padre A. Carvalho da Costa porque "... tem esta villa pessoas nobres..." e deles nos ficaram Capelas, como a dos Mello na Matriz de Arganil mandada edificar por Pedro Fonseca, Capitão Mor da Vila e Administrador das Minas de Ouro de Folques. Em Arganil, são ainda as Capelas do Senhor da Agonia, do Senhor da Ladeira, da Santíssima Trindade e da Nossa Senhora do Mont'Alto que fundem a história com a devoção das Gentes.No final do Verão quando Setembro chega, a Senhora do Mont'Alto continua a ser lugar de devoção. Mas há também a Festa. E as bandas de Música. E o bem comer. Porque os enchidos, o arroz de miúdos à moda de Folques, o cabrito assado acompanhado de grelos fresquinhos e pão caseiro e a Tijelada, provavelmente criada no Mosteiro de Folques, no século XVII, continuam a alegrar os nossos dias.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Presidente de Poiares crê que outros municípios seguirão o modelo de Lisboa

Jaime Soares, que em Dezembro passado admitiu recorrer ao mesmo expediente que a Câmara de Lisboa viu agora chumbado pelo Tribunal de Contas, disse que ficou à espera para ver os contornos em que isso se iria processar.
"Vou esperar para ver que soluções são encontradas", declarou, manifestando-se convicto que a Câmara de Lisboa encontrará uma via para alterar o "chumbo" do Tribunal de Contas, e que o modelo irá "fazer jurisprudência".Aquele órgão de controlo dos actos da administração não autorizou que a Câmara de Lisboa contraísse um empréstimo na banca para satisfazer dívidas a fornecedores, por entender que o plano de saneamento financeiro não era suficientemente pormenorizado."Não vale a pena estarmos todos a fazer o mesmo", aludindo aos meios técnico-jurídicos disponíveis no município da capital, o que lhe confere outra capacidade para desbravar um caminho que poderá ser aproveitado por outros municípios também a viver quotidianamente com dificuldades em satisfazer os compromissos a curto prazo com fornecedores.


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Floresta Unida planta mais árvores

Militares da GNR começaram ontem aplantar 7500 árvores em redor do aeródromo da Lousã. São as últimas de um conjunto de 20 mil destinadas àquela zona pelo projecto Floresta Unida, que quer, a seguir, reflorestar a Serra da Boa Viagem (Figueira da Foz), Piódão (Arganil) e Serra de Monchique (Algarve).
Nos próximos dois anos, o Floresta Unida, que tem o Banco Barclays como principal patrocinador e conta com o apoio de mais 40 empresas, pretende plantar 200 mil árvores naqueles três lugares, disse o coordenador do projecto, David Lopes. Presente na Lousã, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, diria a um canal televisivo que a meta é um milhão de árvores, até 2010.Ainda segundo David Lopes, a prioridade é reflorestar terrenos públicos que tenham sido afectados por incêndios ou pragas. A escolha dos terrenos à volta do aeródromo da Lousã deveu-se ao facto de os pinheiros que ali existiam terem sido atacados pela doença dos anéis vermelhos.Carvalho, castanheiro, sobreiro, medronheiro e azevinho são algumas das espécies que ali vão crescer. Como no arranque da iniciativa, no final do ano passado, o Governo voltou a fazer representar-se, ontem, na plantação de árvores por militares do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR, através do ministro da Administração Interna e do secretário de Estado José Miguel Medeiros.

domingo, fevereiro 17, 2008

Poiares: Três tentativas lançam o medo

Uma menina de nove anos foi vitima de uma tentativa de rapto, na quinta-feira, em Vila Nova de Poiares. É pelo menos o terceiro caso registado no ultimo mês, embora apenas este tenha sido comunicado às autoridades policiais. A GNR já identificou dois indivíduos que poderão estar envolvidos nos crimes, mas a população continua preocupada.
A pequena Clarisse foi abordada por dois homens que usavam gorro e circulavam num veiculo ligeiro, pelas 10h30, quando se dirigia para a aula de Música, na Escola Básica n.º 1, onde frequenta o quarto ano. Anda cá, anda cà!, terá dito um dos individuos enquanto lhe fazia sinal para se dirigir ao carro.
Assustada, a menina começou a gritar e correu ao Centro de Saúde, onde pediu ajuda. Uma funcionária alertou a GNR e a mãe da menor.
Telefonaram-me a dizer que a minha filha tinha lá entrado em pânico, muito nervosa, porque estava alguem atràs dela, contou ontem a mãe da menor, Neide Ramos, de 35 anos.
As autoridades tomaram conta da ocorrência e no mesmo dia identificaram dois indivíduos, suspeitos da tentativa de rapto. A menina tambem foi ouvida no posto da GNR. Ela está traumatizada, ficou em pânico e estava muito confusa, disse um elemento policial.
O caso da Clarisse não é o único de que se fala na localidade. Há relato de mais duas tentativas de rapto. A última há três semanas, numa aldeia próxima, quando dois homens, num carro, tentaram agarrar uma menina de 13 anos, depois desta sair do autocarro que a levava da escola para casa. Valeu-lhe o facto da mãe estar por perto e ter gritado.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Afinal há um outro Jaime Soares

Por varias vezes se nos tem deparado um Jaime Soares com boas credenciais que nos baralha as consultas do Jaime Soaras bombeiro cá da terra.
Cá fica a anotação para que não haja duvidas.

Jaime Soares

Code: 990712093
Name: Jaime Manuel Pontes Soares
Program: Philosophy
Branch: General Studies
Ano Matrícula: 1999
Status: Concluído
Ano Conclusão: 2003/2004
Year: 4
Email: fil99093atletras.up.pt

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

LOUSÃ - Amor de Mel


“Amor de Mel” para promover os produtos e a região

A Lousãmel e a Região de Turismo do Centro apresentaram a campanha “Amor de Mel”, uma forma de promoção dos produtos endógenos da Serra da Lousã.
O Hotel Meliá Palace da Lousã foi ontem palco de uma conferência de imprensa promovida pela Lousãmel, com o apoio da região de Turismo do Centro, durante a qual foi apresentada a campanha “Amor de Mel”.
Com o intuito de promover o mel da Serra da Serra da Lousã – DOP, produto certificado, a campanha passa pela criação de 42 frases diferentes que são colocadas nos frascos de 30 gramas de mel. Embora a apresentação da “Amor de Mel” tenha decorrido ontem, a campanha não termina após o Dia dos Namorados. A acção de divulgação do mel da Lousãmel apenas aproveitou a data para realizar “um casamento perfeito entre o amor e o mel”, referiu Ana Paula Sançana.
Na conferência de imprensa participaram Luís Antunes, vice-presidente da Câmara da Lousã, António Carvalho, presidente de direcção da Lousãmel, Ana Paula Sançana, engenheira agrária da Lousãmel, Pedro Machado, presidente da Região de Turismo do Centro, José Brito, presidente da Câmara da Pampilhosa e presidente da Assembleia da Lousãmel, e de Jorge Cosme, representante do Governo Civil de Coimbra.

Divulgação estratégica

Com o romantismo ligado ao turismo, a campanha é promovida em restaurantes, de dez localidades, nomeadamente da Lousã, Poiares, Arganil, Figueiró dos Vinhos, Góis, Miranda do Corvo, Penela, Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra e Coimbra. Para além das unidades de restauração, a campanha também é abrangida pelo V Concurso Nacional de Moda, inserido no programa “Namorar Portugal 2008”, a decorrer em Vila Verde.
O desafio lançado aos restaurantes deve-se ao facto de haver nestes estabelecimentos pratos acompanhados ou elaborados à base de mel. Contudo, novas propostas serão efectuadas a restaurantes após esta primeira fase de divulgação do mel, tal como serão também reveladas frases novas, a acompanhar os frascos promocionais.
A roupagem especialmente idealizada para “Amor de Mel” serve de referência para quem pretende levar uma recordação da região Centro. A divulgação dos frascos de mel de 30 gramas nos restaurantes é uma estratégia de marketing e divulgação do mel da Lousã. “Colocar o nosso produto em sítios estratégicos é fundamental, porque nós queremos que as pessoas cheguem aos hotéis e sejam presenteados com o nosso mel”, afirma Ana Paula Sançana.

E viva a Academica

Grupo de notáveis académicos ??? volta a reunir para a semana
«Já não resta muito tempo para salvar os valores matricias da Académica». Quem o diz é Alfredo Castanheira Neves, advogado de Coimbra, ex-dirigente da Briosa e um dos académicos que anteontem à noite se reuniu em Santa Luzia no âmbito do momento pré-eleitoral que se vive na Académica.
O jantar, admitiu Castanheira Neves, marcou o início de uma «reflexão profunda sobre o presente mas essencialmente sobre o futuro da Académica». Estiveram ainda presentes Álvaro Amaro, João Bandeira, Manuel António, Dória Cortesão, José Belo, Lino Vinhal, Jaime Soares e Mário Campos.
Para a próxima semana, acrescenta Castanheira Neves, o grupo volta a reunir-se com mais meia dúzia de académicos e aí, admite o jurista, é possível que seja tomada uma posição de apoio a algum eventual candidato às próximas eleições (que se devem realizar na primeira quinzena de Abril). «Até lá cada um vai reflectir sobre o diagnóstico que foi feito», frisa, afirmando que, no seu entender, «é preciso refundar a Académica».
O antigo vice-presidente da Briosa diz que não é seu objectivo recriar a Académica dos anos 60, mas acredita que é possível «salvar os valores matriciais que ainda restam» e adaptá-los aos futebol dos nossos dias.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Montaria aos Javalis - mais um Fracasso

Na montaria realizada no domingo no concelho de Poiares, os caçadores não conseguiram abater nenhum javali. Organizada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, a Região de Turismo do Centro e o Clube de Caçadores de Vila Nova de Poiares, a montaria foi bastante participada, com monteiros vindos dos mais variados pontos do país, a que se juntaram também convidados e acompanhantes, distribuídos por uma “mancha” com cerca de 60 hectares e com 30 “portas” disponíveis. Uma montaria muito mal preparada em que já era previsivel o que iria acontecer.
Terminada a batida seguiu-se o almoço-convívio, no restaurante “O Confrade”, este sim ja bem preparado para o discurso já gasto do presidente, em que se juntaram organização, caçadores, convidados e acompanhantes, para se deliciarem com a gastronomia de Poiares, com destaque para a chanfana, o arroz de bucho e o “Poiarito”, uma especie de 2ª sessão da semana da chanfana.
O presidente da Câmara, Jaime Soares, que apareceu no almoço, sublinhou a importância da iniciativa, que, a par da vertente desportiva, também serviu para estabelecer e reforçar os laços de amizade e companheirismo que unem os caçadores, e que ficaram bem demonstrados no salutar convívio e sã confraternização”.
Dizem que foi prometido que no proximo ano como alternativa, poderá ser feita uma batida às cabras que parece que tambem não existem por estes montes fora, ou então aos saca-rabos que ha por aí em barda. Como não houve caça, não houve leilão. Para o ano há mais.

O Bombeiro Jaime Soares está em todas

Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra aplaude demissão do presidente do INEM

Jaime Soares da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra congratulou-se hoje com a demissão do Presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que considera "só pecar por tardia".
Em nota de imprensa hoje divulgada, o presidente da organização afirma lamentar "o autismo dos responsáveis pela tutela" do INEM, por ",ao longo dos últimos tempos, ignorarem por completo os alertas e chamadas de atenção", desta federação e do seu presidente, Jaime Soares.
Sublinha que a federação "há muito tempo tem vindo a alertar para a necessidade urgente de encontrar soluções, que devem ter um único objectivo: servir mais e melhor as populações, sem sobreposições, sem vaidades, sem custos desnecessários".
"É por essa razão que há muitos anos que os bombeiros do distrito de Coimbra tem vindo a reclamar uma profunda reforma de todo o funcionamento do sistema, onde a solidez e o profissionalismo possam coabitar, optando sempre pela lucidez da intervenção a quem precisa e com a eficácia exigida a cada momento".
A federação exorta a tutela para uma tomada de decisão rápida, mas não antes de "assumir que todos devem ser ouvidos, nomeadamente os bombeiros, porque são parceiros fundamentais e insubstituíveis", e porque "tem propostas concretas para fazer, e ajudar a fazer, muito bem, mais rápido e com muitos menos custos".
Entende que haverá benefícios se se souber "aproveitar as estruturas e os recursos humanos existentes nos bombeiros, potencia-los e articula-los de forma a proporcionar ao país uma estrutura de socorro de saúde integrada e eficaz".
"Jaime Soares comprometendo a federação afirma peremptoriamente a sua coabitação colaborante e séria com o INEM para obter os resultados que se desejam na defesa de melhor saúde e qualidade de vida das populações, mas nunca abdicarão de exigir o mesmo tratamento, ou seja, o respeito pela autonomia de cada um, integrados num funcionamento organizado, ao serviço de todos e para o bem-estar de todos".

domingo, fevereiro 10, 2008

Outdoor junto da ADIP

Tem levantado grande celeuma o outdoor que foi colocado na Rotunda da ADIP e que durante a noite foi retirado a pretexto não se sabe de quê.
Aquela pomada ate fazia bem aos calos.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

POIARES - Câmara pondera providência cautelar

Autarquia quer suspender retenção de verbas.
O presidente da Câmara de Poiares revelou esta quarta-feira que está a ponderar apresentar uma providência cautelar para suspender o efeito da redução de transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro devido ao excesso de endividamento líquido de 2006.
«Vamos levar até às últimas consequências a defesa dos nossos pontos de vista. Continuamos a achar injusto. Não corresponde à realidade porque temos a receber da administração central valores muito superiores [ao excesso de endividamento]», disse Jaime Soares.
Um despacho da Presidência do Conselho de Ministros e Ministério das Finanças e da Administração Pública fixa o excesso de endividamento da Câmara de Vila Nova de Poiares (Coimbra) em 2006 em 259.233 euros, determinando a redução de 10% da respectiva transferência do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) pelo número de duodécimos necessário para regularizar a situação.
Jaime Soares frisou que o montante agora estipulado representa «uma redução em cerca de 70 por cento» da verba inicialmente definida para a ultrapassagem do endividamento municipal em 2006.
«Apresentámos justificações e a verba inicialmente prevista foi reduzida em cerca de 70 por cento», sublinhou o autarca.Despacho revê montante.
Publicado quarta-feira em Diário da República (DR), o despacho revê o montante que havia sido comunicado à autarquia num projecto de despacho anteriormente remetido ao município em sede de audiência de interessados.
Em Julho de 2007, a Câmara de Poiares foi notificada de uma ultrapassagem do endividamento líquido em 2006 no montante de 898.948 euros, tendo justificado 639.715 euros.
Em Novembro, a autarquia foi notificada do montante revisto da ultrapassagem do endividamento líquido em 2006 e, segundo o despacho, o município «não se pronunciou em sede de audiência de interessados sobre o novo projecto de despacho conjunto».
«Só estamos nesta situação porque em 2005 fomos honestos na transparência das nossas contas e não fizemos como muitos, que empolaram o endividamento nesse ano, o que os retirou depois do cálculo de endividamento líquido em 2006», afirmou.
Nos termos do despacho, são necessárias nove retenções até 10 por cento do FEF para repor o excesso de endividamento líquido da Câmara de Poiares em 2006.
«Como isto é revisto de seis em seis meses, estamos convictos de que a situação em breve estará resolvida com o pagamento que vamos fazendo, demonstrando que a dívida desce», disse ainda o presidente da Câmara de Poiares, adiantando que aguarda resposta à última reclamação apresentada.
A manutenção da redução da transferência do FEF é reapreciada no primeiro semestre deste ano, após análise da evolução do endividamento municipal verificado em 2007.

POIARES - Montarias do Centro continuam este fim-de-semana

O programa das Montarias do Centro 2008, iniciativa promovida pela Região de Turismo do Centro, prossegue este fim-de-semana, nos concelhos de Góis e Poiares
Em Góis, a freguesia de Alvares regressa sábado ao calendário, após alguns anos em que foi privilegiado o território do Colmeal, estando a ser preparada uma boa jornada de caça, sendo gastos cerca de 60 quilos de milho por dia, para atrair os javalis.
João Nunes, da Associação Florestal de Góis, entidade que organiza esta montaria - juntamente com a autarquia de Góis e Região de Turismo do Centro disse que existe uma boa mancha, mas não garante a presença dos animais no sábado.
«Pelo menos comer eles têm comido, se lá estarão no dia (da montaria) é que veremos», disse, explicando que, há 50 portas e 20 inscritos por antecipação, sendo que a maioria dos monteiros, por tradição, só se inscreve no próprio dia.
De acordo com este dirigente, «a associação florestal, que é quem tem o conhecimento do terreno, ajuda a organizar» esta iniciativa, conjuntamente com a Câmara e a Reg. de Turismo do Centro, que promove o programa das Montaria do Centro.
Em termos de horário, a montaria de Góis tem marcada concentração para as 8h00, em Amioso do Senhor, Alvares, onde é tomado o taco e sorteadas as portas.
A partida para a mancha é por volta das 10h30, iniciando-se a montaria meia hora depois.
Os monteiros devem regressar a Amioso do Senhor por volta das 15h00, onde almoçam, e onde será realizada entrega de troféus e leilão dos animais abatidos, como é tradição.
No domingo realiza-se a Montaria de Poiares, organizada pela Câmara e pela Associação de Caçadores de Poiares, tendo sido “desenhada” uma mancha na freguesia de Lavegadas, com 30 portas.
Com concentração marcada para as 8h00, junto ao terminal de camionagem, a partida para a mancha é às 10h30, já depois do “taco” e do sorteio das portas. A montaria decorre das 11h00 às 15h00, realizando-se depois uma almoço oferecido pela autarquia, durante o qual serão distribuídos os troféus e leiloados os animais abatidos.
As inscrições podem ser feitas na própria Câmara de Poiares, através do telefone 239 420 850, ou fax 239 421 800.

COJA - Creche já é uma realidade

Depois da Fundação Bissaya Barreto ter encerrado a Casa da Criança em Coja, os meninos em idade pré-escolar vão poder usufruir novamente desta valência, em instalações provisórias implementadas no recinto da EB 2, 3, com capacidade para 25 crianças.
Esta solução resultou de uma candidatura efectuada pelo Centro Social e Paroquial de Coja ao programa PARES, com o objectivo, como reforçou Dina Gonçalves, de «responder às inúmeras famílias que se viram forçadas a deixar os seus filhos entregues aos cuidados da rede de suporte informal, nomeadamente familiares e amigos».
Desta forma, a técnica de serviço social do Centro de Coja reputou a cerimónia de inauguração da creche, que teve lugar no final da tarde de segunda feira, de «um evento notável», demonstrativo do «interesse que as entidades locais tiveram de se adaptar ao desafio que surgiu há cerca de dois anos e a capacidade dos seus responsáveis em estabelecerem e seguirem estratégias viáveis para levarem a efeito este tão forte pedido da comunidade».
Presentes no evento estiveram igualmente alguns pais das crianças que, a partir de hoje, vão poder frequentar a creche, para quem a também directora técnica do Centro Social e Paroquial de Coja dirigiu algumas palavras no sentido de garantir «o nosso maior empenho» em proporcionar aos «vossos filhos um ambiente verdadeiramente familiar, contribuindo assim para o seu perfeito e equilibrado desenvolvimento».
Uma vez que se trata de uma solução provisória, pois futuramente a creche vai ficar integrada no Centro Educativo de Coja, (infra-estrutura que engloba as valências de creche, pré-escolar e 1º ciclo), Dina Gonçalves enfatizou o apoio da Câmara Municipal de Arganil.
«Prova disso é o projecto já em marcha da construção do futuro complexo escolar, onde vão funcionar as instalações definitivas», referiu, reafirmando que, «para já, o serviço de creche vai ser prestado em instalações provisórias, ainda que com toda a dignidade».
Por seu lado, Ricardo Pereira Alves anunciou que o concurso público para a construção do novo Centro Educativo de Coja «já está em marcha e teremos obra no segundo trimestre de 2008», prevendo-se que no ano seguinte a obra fique concluída.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Melhoramentos para o Piodão


A Câmara de Arganil (CMA) assinou, anteontem, um contrato-programa para benefício da rede viária de acesso à freguesia de Piódão, bastante afectada pelos incêndios florestais e enxurradas de 2005 e 2006. Em causa está a beneficiação da ligação Formarigo -Penedos Altos-Piódão, bem como a reposição da transitabilidade nas vias Piódão-Chãs d'Égua e Foz d'Égua-Piódão.
Com as obras, no valor de 762 mil euros, o presidente da CMA, Ricardo Alves, espera melhorar a qualidade de vida dos habitantes e reforçar a atractividade turística daquela aldeia histórica. Ricardo Alves acredita que o investimento - suportado, em partes iguais, pelo Estado e pela autarquia -, pode levar mais pessoas à freguesia de Piódão, "o destino turístico mais procurado de Arganil". "É uma aldeia que deve ser mostrada ao país e ao mundo", sustentou, salientando a sua "beleza natural" e "singularidades".
De acordo com Ricardo Pereira Alves, as empreitadas deverão estar concluídas até ao Verão. E, em curso, está já a referente às ligações Piódão-Chãs d'Égua e Foz d'Égua-Piódão.
Outra ambição passa pela recuperação da Praia Fluvial, "muito castigada pelas enxurradas", bem como do Vale Cadoiço, que lhe é adjacente, informou Ricardo Alves. Para tal, a autarquia candidatou-se ao Programa Operacional da Região Centro, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio III, estando a aguardar a decisão final. Caso seja aprovada, a obra rondará um milhão e 200 mil euros, informou o presidente.
A cerimónia de instituição do contrato-programa contou com a presença do Secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.

Quando o feitiço se vira contra o feiticeiro

Estrada da Beira tem 23 semáforos que não funcionam
Semáforos foram colocados há um ano e não funcionam para contentamento de alguns autarcas e incompreensão geral da população .
Há 23 semáforos instalados, há mais de um ano, na Estrada Nacional 17 (mais conhecida por Estrada da Beira) que nunca entraram em funcionamento. Os autarcas dos concelhos que mais utilizam a via esperam que os sinais, colocados pela Estradas de Portugal no troço entre Vila Nova de Poiares e Ceira (Coimbra), nem sequer sejam ligados."Aqueles semáforos não têm razão de ser. Se os puserem a funcionar é melhor fecharem a Estrada da Beira", reclama Jaime Soares, presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares, um dos concelhos servidos pela EN 17. "Se agora já é um calvário circular, com semáforos seria o fim", sublinha o autarca ao lembrar que a via "já não tem zonas de ultrapassagem e tem limites de velocidade de 50 quilómetros/hora por todo o lado".
O presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, partilha da mesma opinião. "Não concordamos com a ligação dos semáforos", observa, lembrando que "a EN 17 é hoje uma via de difícil ultrapassagem e circula-se a uma velocidade reduzida imposta pela sinalização vertical". O melhor teria sido as recomendações efectuadas de fazer uma nova via pela Serra do Carvalho. A ligação dos semáforos, a maioria deles de controlo de velocidade, por percorrer povoações densamente populacionais "não teria qualquer lógica, e só contribuirá para tornar o trânsito mais lento", defende. Assim só aumentando o limite minimo de velocidade nas povoações da Estrada da Beira, entre Poiares e Ceira. Os moradores que se lixem, que não saiam de casa.
Os semáforos foram instalados pela Estradas de Portugal, no âmbito de obras de beneficiação daquele troço.
As pessoas que moram junto à Estrada da Beira não compreendem a situação. "Se não trabalham o que é que estão cá a fazer?", questiona Maria Assunção Antunes, residente na povoação de S. Frutuoso, e pergunta quem zela então pela nossa segurança? enquanto Pilar Branco lamenta "o dinheiro gasto quando podia ter sido usado em coisas mais importantes". Há que responsabilizar quem foi o culpado em querer que a Estrada da Beira continuasse a passar pelo meio das povoações. No mesmo tom, Carlos Cancela, proprietário de um stand na Ponte Velha conclui "Não tem cabimento instalarem semáforos e não os porem a funcionar". Quem é que mandou desligar os semaforos?
Já a presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Fátima Ramos, alerta para a necessidade de encontrar uma solução que permita compatibilizar os interesses dos automobilistas com a segurança dos peões. Ao menos esta autarca tem a verdadeira noção da responsabilidade. Em particular acusa o seu colega de POIARES de tanta asneira que se cometeu naquela Estrada,
prejudicando os varios Concelhos, desde Arganil, Pampilhosa, Gois, Lousã e mesmo Miranda.