terça-feira, junho 26, 2007

INCÊNDIOS - Não há meios que cheguem” se houver incúria dos cidadãos

O Governador civil de Coimbra visitou ontem o CMA da Lousã. Lamentou que, numa semana, tenham sido identificados 24 queimadas ilegais e três tentativas de fogo posto.O governador civil avisou, ontem, na Lousã, que a existência de condições logísticas e humanas para o combate a incêndios de nada serve se houver “descuido” e “incúria” dos cidadãos e se estes não respeitarem as boas práticas estabelecidas para a prevenção dos fogos florestais.“Temos boas condições, mas não tenhamos ilusões: se o descuido dos cidadãos multiplicar focos nascentes não há meios possíveis” para um combate eficaz aos incêndios.
“Este é o principal problema e, aqui, não haverá uma dúzia de meios aéreos que chegue
O CMA da Lousã vai receber, em breve, um novo meio aéreo de combate a incêndios cujo raio de actuação chegará aos 50 quilómetros.
O espaço tem estado relativamente a salvo do fogo, ao contrário das zonas de “grande pressão humana”, onde é registado o maior número de incêndios e que, nos últimos 10 anos, arderam uma média de cinco vezes. Só em Foz de Arouce arderam, na última década, mais de 200 hectares. Outra conclusão do POM 2007 é a de que o sábado e o domingo são os dias de maior incidência dos fogos. No que diz respeito aos horários, refere ainda o POM 2007, os períodos mais críticos costumam ocorrer entre as 13H00 e as 17H59. Curiosamente, a hora do almoço (12H00-12H59) é relativamente calma. Nos últimos anos, têm sido também registados fogos entre as 23H00 e as 00H00. Outros dados constantes no documento é que foram os populares que, entre 2001 e 2006, mais alertaram para a existência de incêndios. Deram mais de metade dos alertas, directamente para as forças de combate ou através do 117.O presidente Fernando Carvalho, aproveitou a ocasião para avisar que o problema dos incêndios não é sempre de âmbito concelhio, uma vez que há fogos “importados”. “Não sei como vamos encontrar solução, mas os grandes incêndios ocorrem no limite do concelho” . Exemplificou: em 2005, o incêndio que entrou em Coimbra e que, antes, já havia consumido, uma área considerável de floresta na Lousã, teve origem no vizinho concelho de POIARES. QUEM DIRIA!!!

POIARES - Plano Estrategico

Poiares aprovou “Plano Estratégico”
É um documento «absolutamente fundamental e estratégico para a definição do futuro de Poiares». Fala-se do PDICE – Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, aprovado na assembleia municipal. Define o caminho que o concelho deverá trilhar no futuro, em prol do desenvolvimento. Falamos no Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo PDICE), aprovado na última reunião da Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares. Em causa está um projecto elaborado por especialistas de renome da Universidade de Coimbra, que traça um conjunto de propostas que apontam «o caminho a percorrer para que Poiares possa continuar a melhorar os bons níveis de desenvolvimento que tem vindo a evidenciar».O documento, aprovado com um voto de louvor apresentado pela bancada social-democrata, sublinha a localização geo-estratégica do concelho, considerando Poiares como «uma verdadeira porta de entrada e saída para o Pinhal Interior», destacando os dois eixós rodoviários que se cruzam no concelho, a EN2 e EN17. Relativamente à última, reputa as obras de requalificação como «absolutamente vitais para o crescimento e desenvolvimento económico do concelho», sem esquecer o projecto de ligação de Poiares ao IP3. No que se refere a sectores estratégicos, o PDICE aponta os sectores automóvel, florestal, o artesanato e a gastronomia como “pontos-chave”, sem esquecer o papel do turismo, tendo em conta, nomeadamente a importância que lhe é atribuída pelo QREN. O documento refere ainda como «elementos fundamentais e determinantes do futuro económico do concelho», o aeródromo da Serra do Bidueiro e o projectado Centro de Negócios, a instalar na zona industrial. Na reunião e como não podia estar calado, Jaime Soares, presidente da autarquia, referiu-se ainda à polémica que envolveu as antigas práticas de praxe na Escola Dr. Daniel de Matos, esclarecendo o que se passou e, em particular, a actuação da autarquia e como se viu envolvido em tudo isto. O autarca de Poiares fez ainda um “ponto de situação” relativamente à atribuição de fogos nos bairros de habitação social dos Pinheirais e Vale de Gião, sublinhando o sentido de solidariedade social que preside ao processo e reiterando que as casas devem ser «destinadas a quem delas precisa realmente e que, de outra forma, não teria possibilidades de ter uma habitação condigna». A reunião não terminou sem que Jaime Soares tecesse um conjunto de considerações de ordem política, elogiando a «postura correctíssima da bancada socialista na análise e discussão dos assuntos». Um facto que associou à ausência do líder do PS, com quem, de resto, têm sido frequentes as “trocas de galhardetes” como com todos os lideres da oposição desde os primeiros tempos em que o elegeram como presidente de câmara. «Nós não mudámos, tal como os burros que não mudam só porque são burros, estivemos todos, como sempre, pelo que espero que, no futuro, se retirem as ilações desta reunião», adiantou Soares, reiterando que «ao contrário de outras», a reunião «decorreu com grande elevação, foi bem participada, dei todos os esclarecimentos que quis, com satisfação, porque senti que havia alguma receptividade, respeito pessoal e político em relação a tudo o que se estava a tratar». Saudando a bancada socialista por «esta nova postura, que espero seja para continuar», o autarca de Vila Nova de Poiares considerou, ainda, que a última reunião da assembleia municipal foi «verdadeiramente exemplar» porque desta vez ninguem o contestou.Na reunião foram ainda aprovados questões relacionadas com a sinalização nas localidades de Venda, Vendinha, Vale de Vaz, Entroncamento e Vila Chã, aplicação de lombas no Outeiro do Crasto, estacionamento reservado para cidadãos com mobilidade condicionada e ainda a alteração e ampliação do Plano de Pormenor da Zona Industrial.
Do D.C.

sexta-feira, junho 22, 2007

POIARES - II Torneio Futefive

No II Torneio de Futebol Jovem a A.D. Poiares em Escolas e Infantis e o C.F. Marialvas em Iniciados foram os vencedores mas quem ganhou mesmo foi o futebol jovem.
O site do Futefive feito por Poiarenses e para poiarenses é já uma referência para os nossos jovens.
Divulga a actividade desportiva relativa ao futebol que por cá se faz e à ADP.
Era extremamente importante que fosse dando noticias de outras actividades desportivas que passam ou existem em Poiares mas não só na Vila
O Link do Futefive encontra-se no side bar deste blogue, mas no entanto cá vai a indicação dele.
http://futefive.com.sapo.pt
Entrem nele e divulguem o site porque vale a pena ver a juventude poiarense com a tal raça.

quinta-feira, junho 21, 2007

POIARES - Festas de S. João

A Câmara de Poiares organiza no sábado e no domingo os festejos de S. João, no Mercado Municipal, os quais vão contar com a presença da Marcha de Alfama, a grande vencedora das Marchas de Lisboa deste ano. Os tradicionais 'comes e bebes' nas tasquinhas com caldo verde e sardinha assada e, obviamente também a Chanfana (que não podia faltar na Capital Universal), serão uma constante durante os dois dias de festa, cujo início está marcado para as 19h00 de sábado, com baile a partir das 22h00. No domingo, dia de S. João, as tasquinhas irão abrir ao público a partir das 10h00, mas o ponto alto terá lugar às 15h30, com o início do desfile das marchas populares, onde participam “Olho Marinho”, “ERCASOL”, a Infantil da ADIP, uma marcha de Foz de Arouce e a Marcha de Alfama.

quarta-feira, junho 20, 2007

LOUSÃ - Festa dos Campeões

E durou três dias a Festa dos Campeões na Lousã. Tendo como cenário o Campo José Pinto Aguiar, a festa da consagração dos novos campeões da Divisão de Honra, teve na tarde de domingo o seu ponto alto, com a entrega das faixas aos novos campeões. Vítor Correia, presidente do Lousanense, era um homem visivelmente feliz tal como o técnico Arlindo Marcelino, não só pela conquista do campeonato e da consequente súbida de divisão, mas também pelo facto de a decisão tomada em Janeiro pelo presidente, sobre a escolha do técnico, ter resultado na perfeição. Depois de entregues as faixas, Vítor Correia acabou mesmo por afirmar que a mudança de treinadores na segunda volta da prova, foi a melhor decisão que tomou. “Foi uma escolha minha, numa altura em que as coisas não estavam a correr bem para a equipa. Com a conquista do campeonato, foi sem dúvida a escolha certa”, começou por confessar o presidente. No entender do presidente “só faltou a Taça, que era também uma aposta nossa, mas que acabou por ser bem entregue ao adversário que nos venceu”, reconheceu. Nessa final “perdemos a Taça e isso já pertence ao passado, apesar de esse também ter sido um dos nossos objectivos para esta época”, lembrou. Ainda assim e no último dia da Festa dos Campeões, o presidente acabou também por abordar a próxima época, afirmando somente que o objecto principal é manter a equipa nas provas nacionais. No entender de Vítor Correia, “o objectivo é a manutenção na III Divisão, pois o Lousanense e a Vila da Lousã, não têm condições para fazer mais”, reconheceu, acrescentando mesmo que “mais do que isso seria utópico pois não temos condições para tal”. Por último, e sobre a festa que durou três dias, o presidente acabou por lamentar o mau tempo que se fez sentir na sexta-feira e no sábado, que segundo o mesmo “não permitiu que muita gente viesse até cá a esta festa”, contou.

segunda-feira, junho 18, 2007

Jaime Soares considera meios pesados “um desperdício”

Jaime Soares considera meios pesados “um desperdício” . Ainda pensavamos que se estivesse a referir aos pesos dos postes em que as criancinhas foram atiradas.
Mas não, era sobre meios aereos para substituir os varredouros ( bardoiros) com que aprendeu a apagar fogos.
O modo como o Governo está a proceder ao reforço de meios aéreos de combate aos incêndios não merece a aprovação de Jaime Soares, pois preferia os tais bardoiros ou ramos de pinheiro.
Por não ter havido ramos de pinheiro no ano passado é que deixou arder mais de metade do concelho de Poiares e grande parte do de Coimbra. Com essa catastrofe ainda hoje toda a gente se admira como não foi corrido pela borda fora e porque será que ainda lhe dão algum credito. O presidente da Federação Distrital de Bombeiros considera que os meios pesados não se adaptam às condições da floresta nacional, pois bastam uns ramits e umas mangueiras de jardim. Jaime Soares criticou ontem o atraso de alguns dos meios aéreos para o combate aos incêndios florestais – os seis helicópteros russos (kamov) que deviam ser helicopteros do Catanga ou do Mali– e alerta que, caso as condições climatéricas não estivessem a ajudar, o país estaria longe de estar a beneficiar do «recorde» de meios aéreos – 52 –, anunciado pelo Governo. No entanto, mais do que o atraso dos kamov e da sua falta de certificação oficial para actuar, o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra discorda da forma como a frota está a ser renovada, falando mesmo em «desperdício». Por isso insiste que essa renovação não é boa, melhor seria usar as magirus da tropa carregadas de bidons de agua.Ao chamar a atenção para o facto de o Governo não estar a ter em conta a geografia, a geologia, a mineralogia, a zoologia, a biologia, a topografia, mesmo a caligrafia e a democracia e a historia do país, Jaime Soares, alerta que, «às vezes, não é a quantidade o importante, mas a adaptabilidade, a manobrabilidade, a estanquicidade, a maldade, a vaidade, e a animosidade dos equipamentos». E recorda que o tempo lhe deu razão quando, no passado, se manifestou contra os kits instalados nos C-130 que lhe deixaram arder o concelho todo. «Custaram milhares de contos e não tiveram qualquer aproveitamento nesse fogo. E tinha tudo a ver com inadaptação», salienta. E o mesmo poderá acontecer com os negociados aviões Beriev, que terão «grande dificuldade de adaptação» à floresta portuguesa e problemas no abastecimento nas albufeiras. «Duvido que tenham utilidade nas zonas montanhosas do norte e centro. Pode ter nas zonas de planície alentejanas», frisa, acrescentando que preferia que o Governo investisse na compra de mais canadairs e que os colocasse em «locais estratégicos», uma vez que se tratam de aviões «mais versáteis do que qualquer Beriev», defende.O mesmo acontece com os kamov (helicópteros pesados), lamenta. «Há zonas em que esses meios são demasiado grandes para actuar», reforça, frisando que o Ministério da Administração Interna ainda «está a tempo de recuar nalgumas opções. Isso seria uma atitude corajosa», defende.Mais dromadairs para o distritoRelativamente à distribuição dos meios aéreos no distrito de Coimbra, o presidente da Federação Distrital critica a «pouca quantidade» de dromadairs disponibilizados e que ficarão sediados na Lousã, Cernache e Coja. A proposta de Jaime Soares seria que estivessem dois na Lousã e um em Cernache e que em Coja ficasse um helicóptero médio, à semelhança do que já acontece em Pampilhosa da Serra. «Era preferível haver um meio pesado para dois médios, porque na maior parte do distrito, o helicóptero pesado tem dificuldades de adaptação. Se são poucos meios, vale mais que tenham mais rentabilidade», conclui.
Estaremos cá para ver, ou não havera ainda substitutos para aparecerem na televisão?

LOUSÃ - As Neves do Coentral

Gelo chega a Lisboa à maneira do século XVIII
Cortado em cubo e cuidadosamente acamado em palha, o gelo da serra da Lousã chegou de padiola ao café Martinho da Arcada, Lisboa, numa recriação da entrega de gelo à corte, datada de finais do século XVIII.
Organizada pela Lousitânea - Associação de Amigos da Serra da Lousã, a entrega e transporte de gelo visou recriar o percurso que o gelo fazia desde o neveiro de Santo António, na freguesia de Coentral, concelho de Castanheira de Pêra, até Lisboa.
Ao som da música e danças tradicionais portuguesas, o rancho folclórico «Neveiros do Coentral» acompanhou toda a cerimónia, em que não faltou o almotacel (ou almotacé) - antigo inspector camarário de pesos e medidas que fixava o preço dos géneros - a quem coube provar o gelo antes de ser entregue à «família real», que também marcou presença no Terreiro do Paço.
A receber o gelo estava também o actual proprietário do café Martinho da Arcada, que agradeceu aos organizadores da iniciativa, pela «preocupação e cuidado» com que recriaram uma «tradição tão importante e já perdida».
«Foi muito bom a Lousitânea ter trazido esta iniciativa a Lisboa e ao Martinho da Arcada, que sempre se tem preocupado em manter e reviver as tradições portuguesas».
Transportado em carros de bois pelas descidas íngremes das encostas do Coentral, antes de chegar a Lisboa, o gelo - este já não fabricado a partir da neve como no século XVIII - passou por Constância, onde foi colocado numa embarcação tradicional do Tejo, como era feito nos finais de Setecentos antes de ser entregue no Café das Neves (actual café Martinho da Arcada).
Julião Pereira de Castro era, na altura, o neveiro real de D. José I e o proprietário do então Café das Neves, sendo o responsável pela entrega de gelo à corte, onde era utilizado no fabrico de refrescos e de gelados.
A Lousitânea é uma associação que, entre outras iniciativas culturais, visa recriar tradições das Aldeias do Xisto, um total de 23 aldeias espalhadas por 13 municípios do Pinhal Interior, no centro de Portugal.
Casal Novo, Talasnal, Cedeira, Aigra Nova, Aigra Velha, Gondramaz, Chiqueiro, Candal, Ferreira São João, Casal São Simão, Pedrógão Pequeno, Álvaro, Janeiro de Baixo, Janeiro de Cima, Barroca, Fajão, Pena, Benfeita, Comareira, Martim Branco, Sarzedas, Foz do Cobrão e Água Formosa são as 23 Aldeias do Xisto.
Estas aldeias situam-se nos concelhos de Arganil, Castelo Branco, Figueiró dos Vinhos, Fundão, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Penela, Sertã, Vila de Rei, Vilha Velha de Ródão, Castanheira de Pena, Mação, Pedrógão Grande e Proença-a-Nova.

sábado, junho 16, 2007

Ate o Carrefour ja faz chanfana

Não ha duvida que ha que proteger a Chanfana.

Mas que descaramento

INGREDIENTES:
1.50 Lt vinho tinto maduro, q.b. pimenta preta moída, q.b. sal, 1 folha(s) louro, 6 cravinhos, 4 dente(s) alho, 2 cebolas, 50 gr banha, 0.50 dl azeite, 2 kg borrego
PREPARAÇÃO:
1.Compre a carne de borrego no talho e peça para lha preparem e cortarem em pedaços grandes, a carne tem que ser tenra e gorda. 2.Coloque a carne dentro do tacho de barro preto e introduza todos os ingredientes. 3.Regue tudo com o vinho tinto que deverá só cobrir a carne, tape o tacho e leve a cozer em forno bastante quente (deverá ser forno de padeiro de preferencia). 4.Enquanto cozinha nunca deve mexer na carne, apenas adicionar vinho caso seja necessário, para que nao se queime. 5.O tempo de cozedura que deverá ser entre 3 a 4 horas, conforme a idade do animal. Nota: Esta é mais uma receita de chanfana, que contradiz o que vem sendo dito, que a chanfana deve ser feita com carne de cabra velha.

quarta-feira, junho 13, 2007

Jaime Soares na confusão

Na Câmara Municipal da Figueira da Foz arrasta-se um braço-de-ferro entre o presidente da autarquia, Duarte Silva, e o número dois, Paulo Pereira Coelho, ambos do PSD. Todas as estruturas do partido têm conhecimento da situação e dizem-se preocupadas com o que se passa, mas tanto a Comissão Política Concelhia, como a Distrital e até o líder nacional foram incapazes de acabar com o assunto.
O caso tem já bastante tempo, o suficiente para qualquer pessoa prevenida se aperceber de que iria agravar-se e poderia acabar mal. O primeiro grande facto ocorreu quando Duarte Silva retirou a confiança a Paulo Pereira Coelho, tirou-lhe a vice-presidência e este, como resposta, entregou-lhe os pelouros. A situação não está fácil para Jaime Soares, que também presidindo à autarquia de Poiares deveria manifestar solidariedade a Duarte Silva, mas tem, igualmente, contra si, uma certa lealdade e proximidade para com Paulo Pereira Coelho.
O “caldo” foi-se entornando e, mais recentemente, o copo transbordou quando Paulo Pereira Coelho votou com os vereadores do PS a retirada de competências ao presidente da Câmara. Ainda por cima, outro vereador social-democrata, com responsabilidades acrescidas por ser o presidente da Comissão Política Concelhia, faltou propositadamente àquela reunião da edilidade. José Elísio justificou que “do ponto de vista político era a melhor atitude a tomar”, mas a sua ausência mais pareceu que estava a “lavar as mãos” como Pilatos, ou, pior ainda, permitiu, assim, que houvesse votos suficientes para a proposta dos socialistas ser aprovada.
Eleitos todos na mesma lista, deveria imperar um sentimento de solidariedade, mas tal deixou de acontecer, com ninguém a ter a coragem de dizer basta! E isto não apenas pelo interesse do partido, mas, essencialmente, em nome da população da Figueira da Foz que os elegeu para governar (bem) o concelho.
Tal como veio a acontecer com a Câmara de Lisboa, não será de admirar que tenha de ser Marques Mendes, presidente nacional do partido, a intervir. Terá de colocar fim ao braço-de-ferro, tomando, naturalmente, uma posição por um dos lados.

4º Moto Rali Turístico do Pinhal Interior Norte

O 4º Moto Rali Turístico “Na Rota das Aldeias do Xisto II”, que se realiza nos dias 30/06 e 01/07 de 2007, pretende mostrar as mais belas aldeias e praias fluviais da Zona do Pinhal. Assim, num percurso de montanha, convidativo a excelentes curvas com bom piso, iremos visitar: Pessegueiro, uma vez que ficou a promessa de começar no final da 1ª ronda, Machio de Cima, Álvaro, Madeirã, Pedrógão Pequeno, Pedrógão Grande, onde irão almoçar as melhores iguarias da região, de onde seguirão para a praia fluvial do Mosteiro, Vila Facaia, Figueiró dos Vinhos, praia fluvial da Aldeia de Ana de Aviz, Fragas de S. Simão, Casal de S. Simão, Ferraria de S. João, S. João do Deserto, praia fluvial da Louçainha, Nossa Srª da Piedade de Tábuas, Gondramaz, Miranda do Corvo, Aldeias serranas da Lousã e a Vila da Lousã onde pernoitarão no espectacular Meliá Palácio da Lousã (*****).No Domingo irão partir em direcção a Góis passando pelas aldeias de xisto existentes neste concelho com o respectivo almoço de despedida tendo como pano de fundo as águas límpidas e cristalinas do Rio Ceira.Como vem sendo hábito irão ser brindados com alguma água. Não se esqueçam do fato de banho.A partida será na Praia Fluvial de Pessegueiro, no sábado dia 30 de Junho às 9:01 para a equipa nº1.Para mais informações podem contactar o Góis Moto Clube através de:Tel. / Fax: 235 778 913Telmv: 934 770 873/4E-mail: geral@goismotoclube.net e o www.goismotoclube.net

terça-feira, junho 12, 2007

POIARES - Marigold de portas abertas à comunidade

A empresa Marigold, situada na Zona Industrial , promove no próximo dia 16, uma manhã de "Portas Abertas à Comunidade" e no dia 18 realiza as II Jornadas do Ambiente e Segurança. São iniciativas que vêm no seguimento de trabalho iniciado há dois anos atrás, e um dos objectivos é criar maior empatia com a população e com as empresas e outras entidades, sedeadas ou não, no concelho de Vila Nova de Poiares. A empresa vai dar a conhecer o processo produtivo a todos os empresários e comunidade em geral, dado que na manhã de dia 16, algumas linhas de produção estão em plena actividade, tal como alguns departamentos. A administração pretende também dar a conhecer as preocupações da empresa e o seu envolvimento no âmbito da legislação Ambiental e de Higiene e Segurança do Trabalho, sobretudo através das palestras que irão decorrer na manhã de dia 18 de Junho, assim como procurar sensibilizar a comunidade empresarial, os parceiros, fornecedores, prestadores de serviços da Marigold para as Boas Praticas Ambientais e de Segurança. As II Jornadas Técnicas decorrem no Cine-Teatro dos Bombeiros . A Marigold Industrial é uma unidade industrial que está a laboral na Zona Industrial e é sinónimo de excelência, em termos de qualidade, rendimento, no assessoramento e no suporte técnico que é prestado aos clientes.Entre a gama de produtos, destacam-se as luvas de Resistência Química, luvas de Limpeza Industrial, luvas de Laboratório, luvas de Controlo de Contaminação Electrónica, luvas de Controlo de Contaminação Farmacêutica, luvas de Controlo de Contaminação Alimentar, luvas de Resistência Mecânica, luvas Térmicas. A Marigold Industrial POrtugal é a designação comercial da Comasec Internacional, uma companhia fundada por Francis Bèrend, depois da descoberta do PVC, em 1948. A Comasec foi a primeira empresa a introduzir luvas sintéticas no mercado europeu.

segunda-feira, junho 11, 2007

Omenagem à hortografia

A senhora menistra da Educação açegurou ao presidente da República que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente. Ou seja os erros hortográficos já vão contar para a avaliassão que esses testes pretendem efetuar. Vale a pena eisplicar o suçedido, depois de o responçável pelo gabinete de avaliassões do Menistério da Educação ter cido tão mal comprendido e, em alguns cazos, injustissado. Quando se trata de dar opiniões sobre educassão, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos. Como se sabe, as chamadas provas de aferissão não são izames propriamente ditos limitão-se a aferir, a avaliar - sem o rigôr de uma prova onde a nota conta para paçar ou para xumbar ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o menistério da Educação recolha dados sobre a qualidade do encino e das iscólas, sobre o trabalho dos profeçores e sobre as competênssias e deficiênçias dos alunos. Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros hortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes excandalisadas que julgaram estar em curso mais uma das expriências de mudernização do encino, em que o Menistério tem cido tão prodigo. Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi eisplicado, havia patamares no primeiro deles, intereçava ver se os alunos comprendiam e interpetavam corretamente um teisto que lhes era fornessido. Portantos, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros hortográficos, os sinais gráficos e quaisqueres outros erros de português excrito. Valorisando a competenssia interpetativa na primeira parte, entendiasse que uma ipotetica competenssia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevê-se uma compozição. Aí sim, os erros hortográficos seriam, digamos, contabilisados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalisados: á horas pra tudo, quer o Menistério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da hortografia.Á, naturalmente, um prublema, que é o de comprender um teisto através de uma leitura com erros hortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inoçência, que escrever mal era pensar mal, interpetar mal, eisplicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliassão entende que um aluno pode dar erros hortográficos desde que tenha perssebido o essencial do teisto que comenta (mesmo que o teisto fornessido não com tenha erros hortográficos). Numa fase posterior, pedesse-lhe "Então, criançinha, agora escreve aí um teisto sem erros hortográficos." E, emendando a mão, como já pedesse-lhe para não dar erros, a criancinha não dá erros. A questão é saber se as pessoas (os cidadões, os eleitores, os profeçores, "a comonidade educativa") querem que os alunos saião da iscóla a produzir abundãnssia de erros hortográficos, ou seja, se os erros hortográficos não téêm importânssia nenhuma - ou se tem. Não entendo como os alunos podem amostrar "que comprenderam" um teisto, eisplicando-o sem interesar a cantidade de erros hortográficos. Em primeiro lugar porque um erro hortográfico é um erro hortográfico, e não deve de haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um profeçor a deixar passar em branco os erros hortográficos é uma injustiça e um pressedente grave, além de uma desautorizassão do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliassão do Menistério quer saber como vão os alunos em matéria de competenssias, que trate de as avaliar com os instromentos que tem há mão sem desautorisar ou humilhar os profeçores. Peçoalmente, comprendo a intensão. Sei que as provas de aferissão não contam para nota e hádem, mais tarde, ser modificadas. Paço a paço, a hortografia háde melhorar.

Escrito por:Fr.J. Viegas , às segundas-feiras

quarta-feira, junho 06, 2007

“Duarte Silva está a ter alguns descuidos”, diz Jaime Soares


O presidente da Distrital do PSD reagiu com “muita preocupação” à retirada de competências ao Prof. Engº Duarte Silva, que na sua opinião “tem tido alguns descuidos”. Jaime Soares manifesta “solidariedade a todos os eleitos do PSD e ao presidente da Concelhia”, José Elísio. Contudo, é com “muita preocupação” que encara a retirada de competências ao Duarte Silva Todavia, o líder distrital social-democrata acrescenta: “o presidente da câmara é um homem digno e sério, mas está a ter alguns descuidos”. Que, contudo, não especificou.Um dos “descuidos” do edil da Figueira, segundo Jaime Soares, será a “falta de diálogo” com todos os membros da vereação da maioria PSD. “A confirmar-se aquilo que me tem sido dito, é grave que não se realizem reuniões preparatórias, antes das reuniões de câmara, com todos os vereadores do partido, para se evitarem situações como as de segunda-feira”.O presidente da Distrital do PSD exige “respeito pelo partido e pelos figueirenses”. Enfatiza, por outro lado, que, “entre os eleitos nas listas do PSD, não podem existir projectos pessoais...”. Avançou ainda que “já disse ao presidente do partido (Marques Mendes) que a situação na Figueira não pode manter–se”.

"Monsenhor Nunes Pereira – O percurso de uma vida"

Até 17 de Junho, a Casa do Artista de Góis acolhe a exposição fotográfica "Monsenhor Nunes Pereira – O percurso de uma vida", da autoria de José Maria Pimentel. Criada com o apoio da Delegação Regional de Cultura do Centro, a mostra, integrada nas comemorações do centenário do nascimento do Monsenhor, segue depois para o concelho de Arganil, onde estará patente de 29 de Junho a 15 de Julho, com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Coja.
A Pampilhosa da Serra, no concelho natal do artista, recebe a exposição de 27 de Julho a 15 de Agosto, sendo Montemor-o-Velho o destino seguinte da sucessão de imagens sobre Nunes Pereira, que aí marcarão presença entre 1 e 16 de Setembro. Em Coimbra, a exposição estará aberta ao público de 27 de Setembro a 17 de Outubro. Em todos estes municípios, a iniciativa conta com o apoio das edilidades e do INATEL.
Na inauguração em Góis, a vice-presidente da autarquia, Helena Moniz, manifestou a satisfação do município pela "inclusão de Góis no roteiro definido para a homenagem a tão ilustra figura da nossa cultura regional, cujo génio ultrapassou fronteiras".
António Pedro Pita, director regional de Cultura do Centro lembrou que as imagens expostas "fazem parte de uma obra magnificamente editada há já alguns anos", acrescentando ter sido propósito dos promotores da iniciativa "construir com imagens publicadas uma exposição inédita".
Para José Maria Pimentel, o Monsenhor Nunes Pereira "continua vivo através disto" e "foi um exemplo para todos nós" pela forma de "viver até ao fim" e de "trabalhar por paixão a fazer o que gostava". Esse exemplo de vida está, na opinião do autor da exposição, nas imagens que agora podem ser vistas em Góis e que irão depois percorrer mais quatro concelhos.

terça-feira, junho 05, 2007

Poiares/Praxe: Escola investiga alunos feridos

O Conselho Executivo da Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, de Vila Nova de Poiares, vai reunir-se hoje com encarregados de educação, para esclarecer os casos de dois alunos feridos com gravidade numa «praxe» escolar.
Dois jovens, entre os 11 e os 12 anos, necessitaram de receber tratamento no Hospital Pediátrico de Coimbra vítimas de lesões graves nos órgãos genitais, depois de terem sido sujeitos a uma prática conhecida como «ida ao poste», que consiste em levar estudantes com as pernas abertas a embater contra postes ou árvores.
Um dos jovens foi submetido a intervenção cirúrgica e o outro é seguido pelos médicos por apresentar uma grave inflamação nos testículos. Um dos casos ocorreu no ano lectivo de 2006 e o outro em Janeiro deste ano.
A presidente do Conselho Executivo da Escola Dr. Daniel de Matos, Maria Eduarda Carvalho, esclarece que, o primeiro caso, ocorrido no ano lectivo 2005/2006, «foi devidamente esclarecido e sancionado de acordo com a lei».
No que respeita ao caso mais recente, registado no início de Janeiro, o documento adianta que ele só foi comunicado e dado a conhecer à direcção da escola no dia 22 de Maio.
«Atendendo à gravidade do sucedido, foram adoptadas medidas pelos órgãos competentes da escola para cabal esclarecimento dos factos, bem como para a sua erradicação», refere o documento.
Segundo o Conselho Executivo, «além das diligências imediatas para apuramento de responsabilidade de alunos, em contacto com os próprios e pessoalmente com os pais e encarregados de educação directamente interessados, foram também informadas dos procedimentos e factos apurados as entidades representativas dos encarregados de educação e as autoridades competentes (GNR/Ministério Público, Câmara Municipal de Poiares)», refere o documento.
Adianta ainda que, do incidente e dos procedimentos e medidas adoptadas, foi dado conhecimento à Direcção Regional de Educação do Centro.
Para além do apuramento das responsabilidades, a direcção da escola frisa também que «reuniu com os respectivos encarregados de educação e com os responsáveis da GNR/Escola Segura, tendo analisado e discutido o assunto nos órgãos próprios da escola (nalguns com a presença de representantes dos pais e alunos) e emitido aviso para toda a comunidade escolar, bem como reforçado medidas de vigilância no espaço escolar».
Para quarta-feira, o Conselho Executivo convocou entretanto uma Assembleia de Escola para «total esclarecimento da situação».
A propósito deste caso, o presidente da Câmara , Jaime Soares, quer exigir a abertura de um inquérito rigoroso na Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, para apurar os autores da «praxe» que provocou ferimentos graves em dois alunos. por forma a que não o acusem a ele de ter metido as suas cunhas nos vigilantes que não vigiaram nada do que se passou. Assim e antes que o ataquem, Jaime Soares considerou o caso «grave» e exigiu a abertura de um inquérito rigoroso que apure a identidade dos responsáveis, para que a escola aplique um castigo «à dimensão dos prejuízos físicos e morais infligidos aos dois alunos».
E numa tirada de mestre e com ela ja fisgada ,veio exigir também a revisão da legislação sobre a autonomia das escolas defendendo uma maior intervenção dos municípios na estrutura de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, considerando que a sociedade civil não tem a representatividade que devia ter. Boa malha.

domingo, junho 03, 2007

POIARES - Brincadeiras de mau gosto


Uma brincadeira de mau gosto chamada ida ao poste causou ferimentos graves nos órgãos genitais a dois estudantes da Escola 2,3 Dr. Daniel de Matos, em Poiares.
O caso está a chocar as gentes de Poiares e Jaime Soares exigiu ontem a abertura de um inquérito rigoroso ao estabelecimento de ensino para identificar os autores desse acto. Já a vice-presidente do conselho executivo da escola, Maria de Fátima Coimbra, desvalorizou o assunto, considerando que “as notícias sobre agressões são de um alarmismo completamente infundamentado”. Na ida ao poste, os alunos agarram colegas – os do quinto e sexto anos são alvos preferenciais –, seguram-lhes pernas e braços, abrem-lhes as pernas e atiram-nos contra um poste ou árvore. O caso mais grave aconteceu com um rapaz de 16 anos no final do ano lectivo passado e o aluno teve de ser sujeito a uma intervenção cirúrgica. Em meados de Maio, a situação voltou a repetir-se com um aluno de 11 anos. A criança, que frequenta o sexto ano, apresenta uma inflamação grave nos testículos e está a ser seguida por médicos.“O meu filho começou a queixar-se com muitas dores nos testículos em Janeiro”, diz a mãe, garantindo que por “medo e vergonha” a criança escondeu a agressão. Só após muita insistência e algumas idas ao médico é que acabou por confessar. “Para ele foi um terror muito grande”, garante a mãe, salvaguardando que “nada tem contra a escola” e que só denunciou o caso para que “daqui a um ano ninguém em Poiares saiba o que é a ida ao poste”.O caso já levou à realização de várias reuniões na escola. Na última, os pais exigiram a tomada de medidas urgentes para “sanar este problema”, disse o presidente da associação de pais. Para terça-feira está marcada uma assembleia de escola para debater o assunto.
Jaime Soares, considerou o caso “grave” e exigiu a abertura de um inquérito rigoroso na escola para apurar os responsáveis. Que o inquérito deve ir “às últimas consequências” e apurar por que razão a escola “não agiu em conformidade” quando teve conhecimento da primeira ocorrência. “Tivemos conhecimento desta situação no dia 22 de Maio, pelo presidente da associação de pais, mas o que se terá passado ocorreu em Outubro”, disse ao CM a vice-presidente do conselho executivo da escola, Maria de Fátima Coimbra, explicando que “legalmente, em termos de prazos, agora não podemos actuar”. A 24 de Maio, a escola emitiu um comunicado, dizendo que “qualquer prática da vulgarmente chamada ida ao poste, responsável por graves problemas de saúde, será sujeita à medida disciplinar de suspensão de cinco dias ou outro procedimento de âmbito penal mais gravoso”.

sexta-feira, junho 01, 2007

PENACOVA - Novo lar para terceira idade exemplar em Figueira de Lorvão

Um novo lar recebe os primeiros moradores a partir de 1 de Junho. O Solar Billadonnes, situado na aldeia de Telhado, na freguesia de Figueira de Lorvão, no concelho de Penacova, é um sonho tornado realidade da economista Dora Marques, natural da terra.
“É sempre de enaltecer alguém que na sua terra natal faz um investimento desta grandiosidade”, disse o presidente da câmara referindo-se à empresária e ao arrojado empreendimento que, segundo disse, é, dentro do género, um dos melhores da região. Realçou também os novos postos de trabalho que vai proporcionar (cerca de 20).
A anfitriã fez questão de mostrar os trinta quartos, um a um; iguais entre si no conforto, mas diferentes na decoração. São climatizados e possuem instalações sanitarias privativas. A salas de jantar e de estar não deixaram os visitantes indiferentes. Destacam-se pelo bom gosto e também pela sensação de bem-estar. As poltronas em pele com sistema de massagem ficaram-lhes gravadas na retina.
Capela, sala de jogos, biblioteca, piscina coberta, ginásio e salão de beleza são outros mimos, podendo acrescentar-se também as varandas com vista para a paisagem e para o jardim. Três quartos para pessoas acamadas, no mesmo corredor do gabinete médico, foi outro aspecto que não passou despercebido.
O Solar Billadonnes é, ao contrário do que o nome pode sugerir, um edifício de linhas modernas, construído de raiz, pintado de amarelo, arejado e com áreas avantajadas. É, segundo Dora Marques, um lar dirigido para utentes da classe média-alta, sendo Coimbra o mercado-alvo. O de acesso rápido e fácil, pelo IP-3 (nó de Figueira da Lorvão).

Pampilhosa - Confraria do Maranho

O Casino da Figueira abriu as portas ao concelho da Pampilhosa Serra.
De 24 a 30 de Maio foi possível ver uma exposição no hall do Casino que representava a cultura da região, para além de um jantar da Real Confraria do Maranho, no dia 24 de Maio.Fundada em 1993, a Real Confraria do Maranho pretende "mostrar e defender a riqueza e a cultura da Pampilhosa, o que passa obviamente pela gastronomia" afirma José Espírito Santo, mordomo-mor, acrescentando que sendo "uma região muito pobre, pertencente à Beira Interior, o nosso objectivo é dar visibilidade".Produtos como o maranho, com carne de cabra, cabrito, pratos derivados destes animais, como o caso da chanfana, são as iguarias promovidas pela Confraria. Além deste evento, é comum os confrades reunirem-se num jantar de três em três meses, além de promoverem a Pampilhosa junto da Comunicação Social e para o ano será lançado um livro que descreve "a historia, a gastronomia, actividade, a cultura da Pampilhosa da serra" conclui o mordomo-mor.
Segundo maior concelho do distrito de Coimbra, a Pampilhosa da Serra tem uma paisagem de extraordinário contraste, em que a imponência de picos ora agrestes e rochosos, ora calmos e suaves, se alia a vales profundos e tranquilizantes sendo um óptimo local para os portugueses "usufruírem das paisagens deslumbrantes que temos" ao mesmo tempo que "podem também usufruir das nossa gastronomia como o cabrito, chanfana, tigelada e arroz doce, entre outras"