sexta-feira, dezembro 31, 2010

NOTAS FALSAS

Mãe e filha tentaram passar notas falsas
Uma mulher e a filha tentaram passar notas falsas de 200 e 500 euros numa farmácia e num supermercado em Vila Nova de Poiares, disse a GNR.
As suspeitas, romenas, tentaram adquirir produtos para bebés na farmácia que pretendiam pagar com uma nota de 200 euros, enquanto no supermercado procuraram adquirir géneros alimentares com uma nota de 500 euros.
Em ambos os casos os responsáveis dos estabelecimentos suspeitaram das duas mulheres e não aceitaram as notas, alertando as autoridades.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

O Pai Natal vai passar em Poiares ....

Afinal - a do Copo tambem se aplica aos nossos Bombeiros



A discussão e a feitura de um Orçamento de Estado é sempre e necessariamente ideológica. A esquerda quer distribuir o que não tem, e a Direita quer cortar onde não sabe.
É por isso e natural o discurso demagógico à populaça. Da Esquerda que diz que não pode cortar ainda mais nas prestações sociais, reformas, saúde e companhia (como se os recursos dos Estado estivessem todos alocados e a trabalhar diligente e eficazmente para o "Estado Social"); à Direita que ao querer apertar a torneira impulsivamente, acaba sempre por "meter mais água".
O que me aborrece e me deixa estupefacto, é que no meio desta borrasca ideológica pouco pragmática e sem soluções à vista, eu e a maioria dos portugueses ainda não conseguimos compreender como se chegou a este buraco negro de mais de 8% de défice público?
Andaram o Governo, a Oposição e as Instituições com responsabilidade na matéria, a olhar este tempo todo para o copo como se estivesse "meio cheio", quando na realidade já há muito que estava "meio vazio"?

Como sempre neste país, somos especialistas em apagar fogos mas nunca a vê-los serem ateados.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Coimbra: Carlos Encarnação sai «farto de aturar este Governo»

Coimbra: Carlos Encarnação sai «farto de aturar este Governo»

"Há uma quantidade de obras que ao longo do tempo têm vindo a ser olhadas com absoluto desprezo por parte do Governo e são questões absolutamente essenciais para o futuro de Coimbra, porque delas depende o planeamento da cidade e a organização da cidade", sublinhou.
Carlos Encarnação disse que "Coimbra não pode continuar assim", e que ele próprio não poderia também continuar a tolerar isso "em nome da dignidade de Coimbra", e por "uma questão de honestidade política" para com a cidade que o elegeu.
Na sua perspetiva, "a democracia é equidade", e o "Governo não tem qualquer sentido de equilíbrio" do desenvolvimento nacional, e em relação a Coimbra o que tem feito em relação às obras essenciais "é cancela-las ou adia-las ad eternum".
"Não tendo eu idade, nem saúde, nem disposição anímica para continuar nisto, a única solução que eu tenho, como pessoa absolutamente livre, e independente, é bater com a porta. Dizer: acabou o meu terceiro mandato hoje, e façam favor de ser felizes, mas continuando a fazer o que estão a fazer com Coimbra comigo não contem", declarou.
Sobre o seu futuro, Carlos Encarnação realçou que já tem 64 anos, que já não tem ambições políticas, e que se quer dedicar à família.
"Não me estou a ver noutro desafio político", frisou, acrescentando que o seu contributo para o país até pode ser a trabalhar em instituições de solidariedade social.
A refletir na decisão que hoje revelou publicamente há um mês e meio, confessou que o passado dia 8 foi decisivo. Foi nesse dia que assumiu o abandono da presidência da Câmara de Coimbra, uma autarquia para a qual fora eleito pela primeira vez, vereador, há 30 anos

Eleições da Distrital de Coimbra do PSD para 5 de Fevereiro,

Jaime Soares marcou ontem as eleições da Distrital de Coimbra do PSD para 5 de Fevereiro, deixando alguns recados internos, dirigidos aos que sobrepõem os interesses pessoais aos colectivos
As eleições foram marcadas dentro dos prazos estatutários e sem «ceder a pressões», argumentou ontem o presidente da Mesa da Assembleia Distrital do PSD, ao fazer o enquadramento temporal - lembrou que o actual líder distrital Pedro Machado tomou posse a 20 de Dezembro de 2008 - antes de criticar os que se «movimentam apressadamente em candidaturas».
Sem se referir directamente a Marcelo Nuno, candidato assumido, Jaime Soares reparou «na vontade rápida de se assumirem», desejando que esse «frenesim se torne uma prestação séria às populações».  A atitude daqueles que estavam na lista de Pedro Machado e o abandonaram numa perspectiva de poder só tem um nome: «traição», sentenciou Jaime Soares, ao admitir o seu apoio a uma eventual recandidatura do actual líder distrital, «um político honesto, transparente, com grande visão estratégica, que poderá vir a servir o país se o PSD estiver atento».
A data de 5 de Fevereiro, em que as urnas funcionarão entre as 17h00 e as 21h00, foi também escolhida por ser após as presidenciais e para dar margem à possibilidade de surgimento de novas candidaturas. Uma hipótese do agrado de Jaime Soares, porque a luta de ideias enriqueceria o debate político e permitiria tirar ensinamentos para melhor servir as populações.
Sem afastar ou confirmar uma possível candidatura liderada por si, o presidente da Mesa Distrital foi, contudo, categórico ao desejar que não haja qualquer semelhança entre as eleições distritais do PSD e as que recentemente ocorreram para a Federação de Coimbra do PS, com «cenas ridículas e sem dignidade política».

“Exame de consciência”
Com o mandato da distrital a terminar, Jaime Soares aproveitou o momento para um breve balanço ir desancando em quem não confia nele  e destacando o trabalho de reunião dos militantes, a vitória nas europeias com um resultado que já não sucedia há 20 anos, e o mérito da representação legislativa, com um cidadão de Coimbra a encabeçar a lista.
Já nas autárquicas admitiu o falhanço no objectivo de conquistar a liderança no distrito não querendo assumir a sua responsabilidade no desaire, expressando «o grande lamento» pelas situações vividas em Oliveira do Hospital e Figueira da Foz, em que houve quem não quisesse entender que os interesses colectivos, o servir as populações, estão acima dos interesses pessoais. Como as próximas autárquicas são só em 2013, terão «tempo para um exame de consciência». Já no «desaire de Penacova», Jaime Soares entende que o ex-presidente social-democrata teve uma atitude ao jeito «do depois de nós, só o caos».Este é o meu lema.
No Diario Coimbra

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Manuel Antunes: “Cavaco Silva é mais-valia neste momento de crise”

Manuel Antunes,o mandatário distrital de Coimbra da recandidatura do Presidente da República considerou, hoje, que Cavaco Silva “representa a liderança moral de que tanto necessitamos” e “a sua longa e rica experiência política e formação académica são mais-valias preciosas neste momento de crise”.

Na abertura oficial da sede distrital de campanha, situada na Rua da Sofia, o cirurgião Manuel Antunes declarou que Cavaco Silva “nunca deixou de cumprir o que prometeu” e disse acreditar no candidato como pessoa “experiente, autónoma, independente, disciplinada, ética, rigorosa, frugal, informada, justa, determinada”, como Presidente “à altura das circunstâncias, à altura das enormes responsabilidades que sobre si impendem”.

Para o director do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, a recandidatura de Cavaco Silva “visa despertar a energia e as qualidades dos portugueses para construir um futuro baseado no esforço, no rigor, na inovação, na frugalidade, na ética, na transparência, na equidade e na justiça”.

“Sabemos que podemos contar com o seu indiscutível sentido de missão e a sua rigorosa disciplina na acção, que nem mesmo os que se lhe opõem nesta eleição ousam contestar”, sublinhou, para acrescentar que “há, é certo, quem lhe queira assacar também culpas pelo estado actual do país, convenientemente esquecendo que não é ao Presidente da República que compete governar”.

Para o director de campanha, Jaime Soares, presidente da Câmara de Poiares, “tudo será feito para uma acção abrangente, ampla e activa”, para que Cavaco Silva “ganhe logo à primeira volta”.

Na abertura da sede, que funcionará diariamente das 10h00 às 19h00, foram apresentados os mandatários e responsáveis de campanha dos 17 concelhos do distrito, sobressaindo no conjunto os presidentes eleitos pelo PSD das Câmaras de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Pampilhosa da Serra e Penela.

AGORA É QUE VÃO SER ELAS

PSD - Eleições Para a Distrital de Coimbra

Jaime Soares tem de marcar eleições até 21 de Janeiro.

Candidatura de Marcelo Nuno apresentou plataforma de estudos para suporte técnico da Comissão Política Distrital e a pensar também na formação de autarcas e quadros políticos

O prazo do mandato de Pedro Machado à frente da Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata (PSD) terminou a 21 de Novembro, cabendo agora ao ainda presidente da Mesa da Assembleia Distrital, Jaime Soares, convocar eleições num prazo que expira a 21 de Janeiro de 2011. Caso não o faça, a responsabilidade passa para a Assembleia Nacional. Este é, aliás, o cenário que a candidatura de Marcelo Nuno prevê, como tal, aponta que o período mais provável para a realização do acto eleitoral se situe entre finais de Fevereiro e princípio de Março.

O candidato derrotado por reduzida margem em 2008 não quer esperar pela data concreta para mostrar o que pretende do partido e ontem apresentou a plataforma de estudos e participação cívica “Coimbra tem Futuro”, que será presidida por Paulo Júlio, presidente da Câmara Municipal de Penela.

João Rebelo, Fernando Guerra, Luís Alcoforado, Massano Cardoso, Gil Patrão, José Ricardo e Norberto Pires são alguns dos nomes convidados para integrar os vários grupos de trabalho desta plataforma, aberta a militantes e não militantes do PSD, explicou Marcelo Nuno. De acordo com o candidato, é tempo do partido se abrir ao exterior para «qualificar a sua intervenção».
«Temos gente altamente qualificada no nosso espectro político. Temos de saber aproveitar essas pessoas, sem medo que a sua grandiosidade ofusque o seu desempenho», sublinhou, acrescentando que o que se espera é que do contributo dessas personalidades saia «algum suporte técnico para a intervenção da Comissão Política Distrital».

Mostrar à sociedade um PSD diferente
Na opinião de Marcelo Nuno, é importante que «quando o partido fale saiba o que está a dizer» e, lamentou, «nem sempre isso acontece». Outra mais-valia a tirar da intervenção deste gabinete de estudos passa pela formação de autarcas e de quadros políticos.
«Esta é uma mudança de atitude importante. Queremos mostrar à sociedade que o PSD vai ser um PSD diferente, aberto, sem medos», reforçou o único candidato assumido até ao momento para suceder a Pedro Machado.
Antes, Paulo Júlio falava na necessidade de voltar a credibilizar os partidos políticos e a política, apostando na «participação cívica de todos os cidadãos» e dasafiando-os a não ficar de fora na definição dos desígnios de Coimbra. Outro dos «problemas» identificados tem a ver com o isolamento de algumas secções, especialmente naqueles concelhos onde o PSD não é o partido que “governa” autarquicamente. «Há muito trabalho a fazer», reconheceu, reforçando que a missão que esta equipa se propõe a fazer «não se faz à porta das eleições».
José Manuel Canavarro, que lidera o gabinete de estudos do Partido Social Democrata, a nível nacional, não tem dúvidas de que «esta plataforma vai cuidar do nosso futuro». Para o professor universitário, Coimbra «está em risco» e «vamos ser muito poucos» para que o distrito tenha futuro, até porque «não podemos esperar muito mais deste governo», lamentou, ao mesmo tempo que deixou um desafio: «se não quiserem estar no partido, que estejam na plataforma para que Coimbra tenha futuro». Por isso, «ao trabalho que se faz tarde», concluiu.

DIARIO DE COIMBRA

quinta-feira, dezembro 09, 2010

IC3: PSD/Lousã defende novo itinerário em alternativa à Estrada da Beira

O PSD/Lousã vai apoiar a proposta final das Estradas de Portugal (EP) para o traçado do IC3, que prevê a execução de um nó de ligação na margem esquerda do rio Mondego (Lagoas/Ceira).

Esta solução é defendida pelos social-democratas na perspectiva de que, no futuro, poderá permitir a construção de uma alternativa à EN 17 (Estrada da Beira), através da ligação da variante a Foz de Arouce ao novo itinerário do IC3.

A proposta da EP conta com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN) e vai ao encontro de uma solução defendida pelo PSD e aprovada por unanimidade em Março de 2008, na Câmara e Assembleia Municipal da Lousã, tendente à criação de uma opção à Estrada da Beira.

Segundo o PSD/Lousã, trata-de de uma hipótese que apresenta claras vantagens para o interior do distrito, desde a Lousã à Pampilhosa da Serra, passando por Vila Nova de Poiares, Góis e Arganil.

Aludindo à possibilidade de afirmar a centralidade da cidade de Coimbra no contexto regional e de dotar a freguesia de Ceira de um acesso ao IC3, a secção da Lousã do PSD pretende solicitar aos autarcas do Município de Coimbra que ponderem as vantagens da opção por esta solução.

O novo IC3 e o Sistema de Mobilidade do Mondego foram os temas discutidos ontem pelos militantes do PSD/Lousã que, em plenário, aprovaram tomadas de posição referentes a estes assuntos.

E esta de 8 Jan 2005? - sobre Cavaco Silva

O pessoal parece que tem a memoria curta ou não tem vergonha nenhuma.
Eis um post de 2005 sobre um mal estar e um violento ataque feito por Jaime Soares a Cavaco Silva com os piores insultos que se podem inferir de uma figura publica.

Jaime Soares, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e número três da lista social-democrata por Coimbra às legislativas torce o nariz a uma possível candidatura de Cavaco Silva à presidência da República. "Pode ser candidato para alguns e muita gente votar nele. Mas não farei campanha em circunstâncias nenhumas pelo professor Cavaco Silva. Se o partido entender apoia-lo, pedirei a suspensão da actividade partidária durante esse período", garante.
Para o também presidente da Distrital de Coimbra do PSD "só está no partido quem quer estar e quem não quer pode sair", pois quando a família partidária não serve só existem duas opções: mudar para outra ou tornar-se independente. A porta que esteve aberta para Cavaco Silva entrar, com certeza que está aberta para ele sair quando quiser. A mim não me deixa saudades, afirma.
Segundo Jaime Soares, Cavaco Silva está desactualizado e parece mais identificado com a época em que deitaram abaixo o muro de Berlim do com aquilo que eu gostaria de ver em termos de modernidade e de inovação.
O antigo primeiro-ministro devia fazer esquecer o problema com Fernando Nogueira, que infelizmente não foi um erro de percurso. Aquilo que se passou com Fernando Nogueira está a passar-se agora com Santana Lopes. Mesmo que tivesse alguma razão do ponto de vista ético, existem muitas formas de resolver os problemas, acrescentou.
O não de Cavaco Silva aos cartazes da campanha do PSD é duramente criticado por Jaime Soares. Mal daquele que renega a sua família, pois renega-se a si próprio! E quando isto acontece é o desnorte e termina a reserva moral, afirma.
Cavaco Silva, a quem o autarca de Vila Nova de Poiares reconhece grande capacidade e honestidade na defesa da causa pública, tem um feitio extremamente complicado e com os tabus e estas atitudes, demonstra que está desajustado da vida pública.
Quanto às eleições legislativas, Jaime Soares está confiante, já que as melhores propostas e as pessoas melhor preparadas estão nas listas do PSD a começar por mim. Isso dá-nos um capital de manobra bastante importante, considera.
Em entrevista paga ao Diário as Beiras, que será publicada a 13 deste mês, por altura das comemorações do 107.º aniversário da restauração do concelho, Jaime Soares deita água na fervura provocada pela divulgação da lista de candidatos a deputados por Coimbra. É a lista que mais se identifica com a competencia e com as bases. Uma parte foi alterada, mas ainda não sou o presidente do partido pelo que não tenho responsabilidade numa decisão que é de outros. Por vezes, é mais fácil atacar quem está mais em baixo. Quase que acampei na sede do partido, em Lisboa, para que as teses aprovadas em Coimbra tivessem validade. Não me pesa a consciência, explica.
O passado recente levanta alguns problemas ao PSD, que tem dado muitos tiros nos pés, alguns deles com armas pesadas. O PSD é o partido com a maior liberdade de expressão e em que os militantes dizem o que lhes apetece. No PSD a asneira não paga imposto, aliás nunca pagou. Algumas pessoas, em vez de se preocuparem com os interesses do partido, preocupam-se com o seu próprio ego, critica, defendendo que há momentos e locais para se discutirem as coisas, ainda que alguns ?pretendam discuti-las na comunicação social, enquanto outros fazem tudo para o evitar.
Post de 8.1.05

Lembram-se disto em 30 Jan.2005 ?



Em belo tempo Jaime Soares nunca mais queria ver Cavaco Silva.
Cavaco tinha atraiçoado o Presidente da Distrital de Coimbra do PSD. lem de ter ajudado a derrubar o seu amigo Santana Lopes e de ter acabdo politicamente com o seu amigo Fernando Nogueira, pensava-se que de duas uma:

Ou Cavaco desistia da vida politica e nunca mais punha os pes no Distrito de Coimbra com a autorização do seu presidente Distrital do PSD, ou então Jaime Soares demitia-se de todos os cargos para que tinha sido nomeado e eleito pelo PSD.
Pensava-se assim que só lhe restaria tomar conta dos Bombeiros e da Associação Desportiva Poiarense e o jornal " O Poiarense".

Nada disto ainda aconteceu. É de estranhar, pois agora tem de o gramar e começar a elogia-lo...e a dizer " Cavaco é o melhor Candidato do PSD para Presidente da Republica.
É preciso ter mesmo descaramento.Em Viseu nada disso se passou.Haja quem os tenha no sitio.

É Preciso ter Lata ( do post de 26.1.06)



Jaime Soares acredita que Cavaco Silva vai voltar a credibilizar a política.

Representantes distritais das restantes candidaturas assumem derrota.
O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, Jaime Soares, com a lata que lhe é habitual veio considerar que os portugueses fizeram a melhor opção ao elegerem Cavaco Silva como Presidente da República.
Foi feita a opção possivel para afirmar a credibilidade e auto?estima de muitos portugueses, disse Jaime Soares que nunca acreditou nem acreditava nem acredita em Cavaco Silva
Jaime Soares definiu a vitória do candidato apoiado pelo PSD como a demonstração de um sentimento arreigado dos portugueses para fazer voltar ao de cima a credibilização da polítia que anda muito em baixo, essencialmente nas autarquias.
Cavaco Silva vai fazê?lo, acrescentou, e vai mandar espiolhar as contas das autarquias e dos autarcas como as do Isaltino ,da Felgueiras e tambem do Avelino. Estes foram os primeiros , agora vão ser umas centenas. Que se cuidem os mais distraidos.

Jaime Soares director da campanha de Cavaco Silva

Presidenciais: Sede conimbricense de Cavaco Silva abre quinta-feira

A sede distrital de Coimbra da campanha para a reeleição de Cavaco Silva será inaugurada pelas 17h00 de quinta-feira (09 de Dezembro).

A referida infra-estrutura funcionará na rua da Sofia, 175B.

O director local de campanha é Jaime Soares, presidente da Câmara Municipal de Poiares e da Mesa da Assembleia Distrital de Coimbra do PSD.

terça-feira, novembro 30, 2010

"Espertalhões" que se colocam e colocaram ao lado de quem "vai ganhar não terão guarida"

Pedro Passo Coelho avisou , em Coimbra, que “os espertalhões que sabem colocar-se, na hora certa”, ao lado de quem “vai ganhar” que “não terão guarida, nem complacência” por parte do partido que lidera.
“Não queiram ver nisto, mais uma vez, um acertar de contas partidárias”, pois, “não é de partidos que falamos”, afirmou o presidente do PSD, que falava no encerramento do XXI congresso nacional da JSD (Juventude Social Democrata).
Quem é competente, garantiu, “pode ter qualquer orientação partidária” e pode “servir o país” tanto no sector público como no privado, referiu.
“Não é isso que está em causa, mas não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias” para se servirem a si próprios, “como muitas vezes observamos na nossa sociedade”, advertiu.
“Não há postos adquiridos para todo o sempre”, disse ainda o líder social-democrata quando deixou a “nota” – “com simplicidade e sem pretensão”, como sublinhou – a “todos aqueles que começam a mexer-se depressa, antes que o tempo de mudança chegue”.
Além disso, garantiu, “quando chegar a hora da mudança, ela não será feita só para a frente, nós teremos o cuidado também de corrigir injustiças que vêm de trás”.
Haverá um tempo em que “quem de direito pedirá responsabilidades pela situação a que chegamos”, disse, noutro momento da sua intervenção, Passos Coelho. “Esse dia” não será, no entanto, de “desforra”, nem para “nos vingarmos daqueles que decidiram mal”, frisou.

Trata-se, sustentou, de “apurar responsabilidades”, para se “apurarem os erros” e, assim, “tirar uma lição para o futuro” e “não repetir os mesmo erros do passado”, conclui.

sábado, novembro 20, 2010

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES!

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.
Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar àsociedade.
Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!

Ora vejamos:

* o nosso Presidente da República é um reformado;
* o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;
* o nosso ministro das Finanças é um reformado;
* o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
* o ministro das Obras Públicas é um reformado;
* gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;
* o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
* entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP
* o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);
* o presidente do nosso municipio de Poiares é um reformado e acha que é insubstituivel
E assim por diante...
Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?
Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganharuma pensãozita?
Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos?
Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós!
Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...
Joaquim Fidalgo Jornalista

Dá que pensar!


Encontramos este cartoon no jornal "Expresso".
Anosso ver a situação do cartoon deve-se a dois factores:
Primeiro, porque os estudantes após acabarem o ensino superior não encontram emprego e continuam a estudar compulsivamente, acumulando títulos e diplomas...
Segundo, pelo actual estado do ensino em Portugal, tememos que os professores pelas chatices em reprovar os alunos e pelo medo, desatem a passá-los a torto e a direito. E se hoje em dia ter uma licenciatura é algo banal, imaginem daqui a 10 / 15 anos com o programa das novas oportunidades aclamado pelo actual governo. A respeito deste programa temos conhecidos que o ano passado não tinham o 5º Ano do ciclo completo e este ano frequentam Universidades Privadas. É caso para ficar preocupado e pensar como vai ser o mercado de trabalho daqui a 10 anos (é o prazo que estipulo para alguém sem bases, vontade e cultura conseguir tirar uma licenciatura)... e fazer o paralelismo com a desgraça actual.
Poderão pensar que havera algum tipo de xenofobia cultural, mas não... Para quem estudou 12 anos + 5 e sempre teve uma carreira académica de dedicação, ver agora alguém ter atestados com as mesmas habilitações não se sabe bem como, preocupa e muito...
É que na altura de concorrer ao mercado de trabalho o título é que vai contar...
Em Poiares ha muitos exemplos destes infelizmente.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Novas Viaturas para os Bombeiros

O secretário de Estado da Protecção Civil , anunciouem Coimbra, a distribuição de viaturas por corporações de todo o país

As corporações de bombeiros de todo o país vão receber, «já em Novembro», as primeiras 78 viaturas adquiridas pelo Governo de um “pacote” de 95, em que 17 ficaram de fora à espera do lançamento de novo concurso público. O anúncio foi feito quarta-feira, no Governo Civil de Coimbra, por Vasco Franco, secretário de Estado da Protecção Civil, que presidiu à cerimónia de assinatura de protocolos de atribuição de subsídios às associações humanitárias de bombeiros voluntários do distrito de Coimbra.

«Vamos aprovar, na próxima sexta-feira, os protótipos apresentados, que vão depois entrar em produção e, já em Novembro, teremos as primeiras viaturas a serem entregues. 46 viaturas são de combate a incêndios florestais, as outras são de combate a fogos urbanos, viaturas tanque e de desencarceramento. Serão distribuídas por todo o país, numa média de cinco por distrito», resumiu Vasco Franco, antes de explicar que «só não foi possível adquirir as viaturas ligeiras». Segundo o governante, trata-se de um investimento de 12 milhões de euros.

O secretário de Estado da Protecção Civil divulgou que, em breve, todas as comissões de coordenação e desenvolvimento regional vão abrir programas de financiamento para a aquisição de veículos e para investimentos nas áreas de informação e conhecimento pelas associações humanitárias de bombeiros.

Aproveitando a ocasião, Vasco Franco anunciou, ainda, o aumento de 20 para 30 milhões na última fase de candidaturas ao programa comunitário que financia a requalificação dos quartéis de bombeiros.

«Para satisfazer todas as candidaturas que têm condições para serem aprovadas. Há vários quartéis em construção, há outros a ser requalificados e ampliados. Nós temos várias fases de candidatura e a última fase, que decorreu até ao princípio deste mês, tinha uma previsão inicial de 20 milhões quando as candidaturas eram em valor superior», explicou Franco, confirmando que, «ainda este ano», 1.000 desempregados participarão em programas de limpeza de florestas, no âmbito de um protocolo assinado entre os ministérios da Administração Interna, Agricultura e Trabalho.

Esperamos que no nosso Concelho, os nossos Bombeiros e a Protecção Civil comecem a dar o exemplo nos programas de limpezas da floresta aplicando os fogos controlados, nas envolventes das nossas aldeias.

Já não é sem tempo, pois ja la vão 3 meses e nada fizeram. O que andaram a fazer? Não havia viaturas topo de gama para irem trabalhar nas matas?

Depois queixam-se que o País está a arder e serão criminosos os que agora nada fizerem.

quinta-feira, novembro 04, 2010

“Duarte Silva não quis dar o lugar a Pereira Coelho”, diz Jaime Soares.

“Duarte Silva não quis dar o lugar a Pereira Coelho”, diz Jaime Soares a quem ja ninguem passa cartão.
O antigo líder da Distrital de Coimbra do PSD pensa que ainda manda alguma coisa ou que lhe reconhecem merito quer puxar de galões de cortiça como presidente da assembleia da mesma estrutura. Revela aquilo que toda a gente sabia mas que ninguém admitia. “Houve quem deitasse areia na engrenagem porque queria ser candidato”, afirma Jaime Soares.
Numa entrevista meio a serio meio ficção dara para conjugar o que se passa nos bastidores.
Vai candidatar-se à Distrital de Coimbra do PSD?
Acha que já cumpriu a sua missão de dizer mal de tudo e de todos e de não promover ninguem no seu partido para o substituir já na sua visivel incapacidade fisica e mental. Mas nunca se negou a pôr em bicos de pes para aparecer nas televisões e nas entrevistas aos orgãos de comunicação social. No seu partido apostou sempre do lado errado. Quando perdia dava no dia seguinte a cambalhota de 180º e dizia-se solidario com o vencedor.Ao sair destes cargos de favor, entrará em depressão aguda.Porém, está convencido que há pessoas que serão capazes de o ajudar ainda a suportar a crise, tão bem ou melhor do que ele, uma candidatura alternativa. Já anda a magicar em lixar alguem, como o tem feito sempre e com os resultados que todos já conhecem.
A maioria ja foge dele como o diabo da cruz.
Com quem está a tratar do assunto?
Trata consigo proprio, pois então.Seria muito mau estar aqui a revelar nomes, mas pode dizer que há muitas pessoas que lhe devem favores e com alguma craveira política e intelectual prontas para avançar. Mas convém lembrar que Pedro Machado ainda não disse se vai ou não recandidatar-se, pois tem-lhe feito a vida negra.
Está tentar convencer Pedro Machado a recandidatar-se?
Acha que o dr. Pedro Machado se deixaria influenciar por quem quer que seja ou se deixa enganar por mim ? Tem uma vida muito activa, que se divide por várias funções, mas não lhe chega aos calcanhares em tantos lugares para os quais éstá sempre disponivel como um voluntario oferecido. Contudo, acredita ( sorrisos) que tem um futuro político à sua frente muito importante, com outro tipo de responsabilidades, e essas, sim, poderão leva-lo a que não tenha disponibilidade para exercer todos os cargos que actualmente exerce, incluindo o de presidente da Distrital do PSD. Eu é que ainda consigo manter todos os cargos que me ofereceram e não os quero abandonar. Foi pena não ter podido continuar.
Há quem impute a derrota do PSD nas autárquicas a Pedro Machado…
Isso é das mentiras mais incríveis que se possam imaginar! A derrota deveu-se mais cá ao chefe porque gerei aquelas confusões todas nas concelhias. Meti-me aonde não era chamado e lixei aquilo tudo. Muitas das questões relacionadas com as autárquicas passaram-se quando ainda me mantinha la pela distrital e já ninguem queria saber do que eu dizia. Em relação à Figueira da Foz, por exemplo, todos sabemos os problemas que houve na câmara (no segundo mandato) em que não consegui fazer nada…
O que é que fez, como presidente da distrital, para resolver esses problemas, que acabaram por contagiar o processo eleitoral para a concelhia?
Tudo o que me era possível fazer. Juntei os protagonistas e tentei resolver os problemas. Ouvi-os, durante horas, nomeadamente, o presidente da câmara (Duarte Silva) e o vice-presidente (Paulo Pereira Coelho). Depois de os ouvir adormeci porque estava cheio de sono e eles usavam uma linguagem que eu não entendia. O curso das novas oportunidades não dava para mais.
Mas não evitou que o secretário-geral do partido, Ribau Esteves, viesse à Figueira para tentar pôr cobro ao conflito…
Devido à minha manifesta incapacidade para o cargo, foi pior a emenda que o soneto: por pouco não chegaram a vias de facto quando queria decidir por eles… Estive nessa reunião, que tinha uma estratégia previamente negociada, que passava por, um ano ou um ano e meio antes do fim do mandato, Duarte Silva sair e Paulo Pereira Coelho assumir a presidência como eu digo que faço com os meus vice presidentes ( mas não faço).
Quem é que não cumpriu esse compromisso?
Sei lá. Já estava a dormir. Parece que não o cumpriu quem não saiu ou quem não entrou Não se apercebendo, Duarte Silva deixou-se envolver numa teia da qual já não conseguia sair nem entrar.
A dada altura, já não tinha condições para ser recandidato como eu, mas a direção nacional do partido decidiu recandidatar todos os autarcas que reunissem determinadas condições, coisa confidencial.
Mas também foram criadas muitas dificuldades, porque havia pessoas que queriam ser candidatos. Alguns deles, quando se aperceberam que não tinham essa possibilidade, começaram a meter areia na engrenagem.
Já perceberam? Ou não perceberam o que eu quis dizer. Eles tambem não perceberam e ficaram na mesma.
Mais uma derrota minha, mas eu estou sempre do lado do vencedor e assim sou vitorioso com o Duarte Silva.O Pereira Coelho fica para a proxima se eu por ca ainda andar.
Quem eram essas pessoas?
Não estavam fora da vereação.
Acha que José Elísio e Teresa Machado queriam ser candidatos?
Não.
Então, restavam Lídio Lopes e Paulo Pereira Coelho, além de Duarte Silva…
Sim, mas não vamos por exclusão de partes. Cada um que retire as suas ilações. (…) Estava convencido que o acordo de cavalheiros ia ser cumprido, mas houve quem quisesse pôr areia na engrenagem. Copiaram-me a tactica.
Mas sabia que alguns dos vereadores não queriam que Duarte Silva fosse substituído por Paulo Pereira Coelho.
Sim, mas isso pouco importava se Duarte Silva fosse fechado a esse tipo de pressões. A chave do processo estava na mão de Duarte Silva.

E aqui o jornalista começou a gozar o panorama fazendo perguntas para rir...
E que aconteceu? Perdeu a chave ou não encontrou a fechadura?
Acho que foi as duas coisas, e os resultados são os que se conhecem.

Regressando às últimas autárquicas, não admite que o PSD as perdeu para o PS, no distrito de Coimbra?
Perdeu muito por minha culpa com as escolhas que fiz e a imposição feita.
Aconteceu em Oliveira do Hospital o mesmo que aconteceu na Figueira, ou seja, as mesmas guerrilhas internas que provoquei com aquelas infelizes escolhas. Só tivemos um problema, em Penacova, porque há líderes de pés de barro que acham que o povo está de olhos fechados. O povo é quem mais ordena.
Já decidiu o que vai fazer quando se reformar da vida autárquica (não pode recandidatar-se à Câmara de Poiares nas próximas eleições)?
Eu ainda penso que sei fazer muitas outras coisas, por isso, não estou preocupado. Cavar terra é uma coisa que não esquece. O problema é que ja não acreditam em mim mas tenho a certeza que será um choque muito grande.
Tenho receio que me façam o mesmo mal como eu fiz aos outros: não é de ânimo leve que se enfrenta uma nova situação, depois de estar 39 anos à frente dos destinos de um município e fazer o que queria.
Eu sei que devia ter saido ha muito dos lugares que nunca quis largar.
Vai escrever um livro de memórias, gostava de voltar a ser deputado ou vai candidatar-se a outra autarquia?
Já me incentivaram a escrever um livro mas tenho vergonha. Não posso dizer que não gostava de voltar a ser deputado, mas essas coisas tornam-se muito difíceis, pela clientela que há no PSD sem a categoria que tenho. Ser um deputado semi analfabeto não é para qualquer um A possibilidade de me candidatar a outra câmara não se coloca porque ninguem me quer la. Mas há bons autarcas do PSD que não se podem recandidatar nos seus concelhos e que podem vir a fazer um bom trabalho noutras câmaras vizinhas. Por exemplo, Luís Leal, de Montemor.
Está a lançar a candidatura de Luís Leal à Câmara da Figueira?
Veria com bons olhos a candidatura de Luís Leal à Câmara da Figueira.
Eu tambem era capaz de fazer uma boa epoca na Figueira. Dava para curar as varizes.

sábado, outubro 16, 2010

Jaime Soares nem sabe onde se meter....

O ainda vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) afirmou hoje, em Coimbra, que o corte de cinco por cento nas transferências do Estado vai levar muitas autarquias à "falência técnica".
Em declarações como presidente da Câmara de Poiares, à margem da I Convenção Autárquica do PSD de Coimbra, Jaime Soares disse que os cortes previstos no Orçamento de Estado para 2011 vão levar muitas autarquias a "entrar em falência técnica" e a "pedir reequilíbrio para sobrevir" aos compromissos com empreitadas em curso.
O autarca social-democrata alertou que muitos municípios vão "perder capacidade de intervenção" e passar por "situações extremamente complexas e difíceis de ultrapassar", sendo obrigados a reduzir imediatamente o investimento e os funcionários fora do quadro de pessoal e a fazer menos festas e festivais no verão.
Tambem menos almoços, jantaradas, festas e passeatas.
"Esta situação só nos leva a uma grande revolta com as atitudes do Governo, que não soube gerir e equilibrar as contas públicas como nós aqui e vai ter também as outras autarquias como bode expiatório, quando são as menos culpadas de todo o processo", frisou Jaime Soares.
O dirigente da ANMP salientou que, na situação de endividamento do país, as autarquias contribuíram com 15 por cento enquanto o poder central foi responsável por 77 por cento.
"Quem faz os males que os pague. Agora esta situação em que somos obrigados a pagar os males que não fizemos vem imediatamente reflectir-se no mal-estar e nas dificuldades das populações", referiu.
Jaime Soares lembrou ainda que a ANMP entendeu, em reunião do conselho diretivo, não estar disponível para cortes, mas antes recuperar "os 100 milhões de euros que foram retirados à Lei das Finanças Locais em Maio".
"Não são só estes 5 por cento que nos vão se retirados, 127 milhões de euros, porque a meio do ano de 2010 também nos foram retirados 100 milhões de euros", sublinhou o autarca, contabilizando que, em 2011, os municípios vão ficar com menos 10 por cento relativamente a este ano.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Fernando Nobre vai estar no distrito de Coimbra

Presidenciais: Périplo de Fernando Nobre pelo distrito de Coimbra
A falta de categoria dos nossos politicos poiarenses leva a que um homem de cultura e de grande categoria não ponha os pes em Poiares.
Cada vez mais os poiarenses são conotados com a iliteracia reinante. Não ha meio de virem as eleições para correrem com este estado de coisas.
Esta deslocação do candidato presidencial insere-se na pré-campanha eleitoral e inclui visitas aos concelhos de Coimbra, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Cantanhede, Mira, Lousã, Oliveira do Hospital e Arganil.>A propósito do tema “Cidadania, Esperança e Mudança”, Fernando Nobre irá falar amanhã (terça-feira) na Casa Municipal da Cultura, pelas 21h00.Esta sessão, em Coimbra, marca o início do périplo pelo distrito e contará, entre outros, com a presença de Virgílio Caseiro, Manuel António, Eduardo Aroso, António Toscano, Isabel Garcia, Pinto Sá e Manuela Alves da Costa. Para além do candidato presidencial, vão usar da palavraLuiz Goes, Edmundo Pedro e Carlos Carranca, porta-voz da Comissão de Honra da candidatura de Fernando Nobre, por Coimbra.

Os cinco dias de pré-campanha eleitoral na região Centro terminam no sábado, em Coimbra, com um jantar no restaurante A Democrática, onde se devem juntar a Fernando Nobre apoiantes e simpatizantes da sua candidatura.

quarta-feira, outubro 06, 2010

No Centro Escolar da Arrifana o padre ia caindo da cadeira abaixo ...

Sentado por detrás do palanque, no Centro Escolar da Arrifana, o pároco, que fora chamado a abençoar o edifício, por duas vezes se sobressaltou.

Primeiro foi Jaime Soares, o presidente da Câmara de Poiares, que, num aparte ao discurso, deu meia volta e, de costas para a plateia, o incumbiu de pedir a Deus que evite que "o povo passe, agora, por males tão grandes como os que sofreu antes da implantação da República". Ainda o padre não tinha recuperado do espanto e já o secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, se lhe dirigia também, esse a pedir ajuda divina para as autarquias, que vivem "momentos de aperto".
Sem provocarem reacções visíveis na sonolenta plateia, os pedidos foram feitos com graça e não caíram em saco roto. A esticar as pernas, entorpecidas por tão longa cerimónia, o pároco Mendes Antunes aproveitou a confusão da debandada para admitir que não esperava sair dali com tão pesados encargos. Só lamentou, com um sorriso, que não lhe tivessem dado a palavra. "Se dessem, ter-lhes-ia dito: "Confiem na Virgem e não corram e vão ver o pontapé que levam!""
Um padre bem-humorado, um tipo que desde Abril de 1976 anda aos trambolhões com os destinos da Câmara e um secretário de Estado com agilidade suficiente e pachorra para o aturar e para responder à letra a um anfitrião que classificou como "difícil" e lateiro - foram estes os ingredientes que tornaram particular um tipo de cerimónia que se repetiu por todo o país, onde os cem anos de República foram comemorados com a inauguração de cem centros escolares.
Assim foi dada a oportunidade a Jaime Soares, de dizer o que aprendeu na 4ª classe sobre a implantação da Republica e o que o foi aprendendo com a maçonaria - "hoje, como em 1910, também o povo vive os momentos dramáticos que sempre antecedem as grandes mudanças". José Junqueiro, retorquiu que "em momentos difíceis é ainda maior a responsabilidade das oposições".
Como pobre diabo la teve que sair assim para vergonha de todos os poiarenses. "Olhe, tenha paciência, mas já sabia como eu sou. Se não me quisesse ouvir, tinha mandado outro colega", desculpou-se, no fim, Jaime Soares.
Só lhe faltou pedir desculpa ao povo poiarense pela arruaça que teve, Receber assim envergonha qualquer poiarense. Falta de nivel e de categoria para não falar em falta de cultura e de labreguismo primario..
Já no pavilhão onde se seguiu o lanche, um dos muitos poiarenses envergonhados e que participaram na festa, havia de lhe "elogiar o feitio":
"É um pobre diabo a quem desculpamos . Talvez seja um homem bom. Não perde uma oportunidade de pedir por nós e pelo concelho, insultando quem quer que seja, mas será por pouco tempo Graças a Deus."
De historia percebe ele pelos vistos.

terça-feira, outubro 05, 2010

Ardidos quase 126 mil hectares de área desde o início do ano

Os dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN) apontam para quase 126 mil hectares de área ardida entre Janeiro e 30 de Setembro.
Desde o início do ano até final de Setembro arderam 125 852 hectares de área ardida em Portugal. No período em causa registaram-se um total de 20 927 ocorrências de fogo (3 638 incêndios florestais e 17 289 fogachos).
Os dados mostram que do total de 125 852 hectares, 43 608 hectares diziam respeito a povoamentos florestais e 82 244 hectares de matos (65 por cento).
O organismo refere que apesar do elevado número, o total "é inferior, quando comparada com a área de 2000, 2003 e 2005".

domingo, outubro 03, 2010

Palhaços ao Poder, já! mesmo aqui em Poiares

Brasil, terras de Vera Cruz e de… Tiririca.

Mas quem é Tiririca? Resumidamente, o Tiririca brasileiro é um candidato a deputado no Brasil… para a mesma eleição concorrem mulheres com nomes de todo o tipo de fruta: mulher-melão, mulher-pêra, mulher-abacaxi, etc.
Mas voltemos ao Tiririca brasileiro, durante a sua campanha eleitoral, ele afirma claramente que nem sabe o que faz um presidente ou um deputado, mas se votarem nele, ele depois diz. Mas quase que nem vale a pena essa preocupação, venham a Poiares e vejam como o nosso Tiririca poiarense é, ou foi, um verdadeiro palhaço de circo.

E é aqui que eu quero chegar, o Tiririca brasileiro deve seguir o exemplo, vindo dos seus irmãos deste lado do Atlântico como em Poiares e eleger palhaços para presidente ou deputado!

Batatinha… Batatinha é o palhaço português, que eu gostaria de ver aqui em Poiares a substituir o Tiririca.
Só um verdadeiro palhaço, como o Batatinha, pode fazer esquecer o Tiririca portugues e equilibrar as contas do nosso concelho… sejamos francos, quem calça o número 52 consegue equilibrar qualquer coisa!
Nas proximas Autarquicas, sugiro que Batatinha use um lema eleitoral parecido com o do seu anterior colega : “Vote em Tiririca… pior que tá, não fica.”… e eu concordo.
Palhaços ao Poder, já!

segunda-feira, setembro 27, 2010

Vai a todas ...

Como não correram bem com ele, Jaime Soares está disponível para a Distrital do PSD

Primeiro, Pedro Machado tem de dizer que não se recandidata. Entretanto, Jaime Soares, o seu predecessor, e que afundou o PSD no Distrito de Coimbra, está “disponível para encontrar uma candidatura de consenso”. O presidente da Câmara de Poiares quer “um PSD com mais credibilidade”, que consiga recuperar das últimas autárquicas. Mas, frisa, as autarquias foram perdidas devido ao demérito da laranja e não ao mérito da rosa. E as responsabilidades, essas, salvaguarda, não podem ser imputadas ao líder da Distrital, que, de resto, elogia.

Pudera, vem dum mau trabalho e dum caciquismo que montou quando esteve à frente da Distrital. Como bom apanagio, diz e dizia mal de tudo e de todos. Mas ainda acha que alguem o respeita ou que lhe acha piada.

Se Pedro Machado a quem ele empurrou para a frente, não se recandidatar e se não for possível criar uma candidatura de consenso, ou seja, uma lista única, então o ultrapassado“dinossáurio” diz que está preparado para voltar à estrada e para afundar mais o PSD e o Distrito de Coimbra. “Estarei disponível para avançar, porque não permitirei que à frente do partido estejam pessoas que representam lóbis, que apenas procurem lugares e que tenham atitudes que não se identificam com o ideário do PSD”, avança. Como o deixaram por la ficar, parece que ainda manda no PSD e acha que os outros são todos burros e camelos.

Manda o bom senso que o aconselhem a ir para casa e que não chateie mais ninguem. Ja disse demasiado mal de muita gente e só atrapalha. Passos Coelho que tome ja medidas, pois teve pena dele nas ultimas eleições e ainda lhe deu uma oportunidade honrosa para estar calado.

Caso avance para a Distrital do PSD, Jaime Soares deixa claro que entra na corrida para defrontar “quem procura servir-se e não servir”. Por outras palavras, o autarca social-democrata pode vir a candidatar-se “contra aqueles que procuram enriquecer à custa do partido e que só querem tachos e empregos”. Exortado a revelar nomes, responde assim: “não é preciso pensar muito para se saber quem é o tipo de pessoas que não serve o PSD em circunstância alguma…”.

Tabu até ao último momento

“Ainda é prematuro para me pronunciar sobre o assunto”, diz Pedro Machado. Há dois anos, lembra, anunciou a candidatura 15 dias antes das eleições e quem se colou foi ele. Neste momento, acrescenta, está ocupado com os preparativos da convenção autárquica do distrito, que se realiza no dia 16 de outubro em Coimbra, e com outras atividades da Distrital. O mandato termina a 20 de novembro (data da vitória) ou a 20 de dezembro (data da tomada de posse).

No PSD, há quem continue a defender que Pedro Machado não deve bater no Governo PS de manhã e elogiar as suas políticas para o Turismo de tarde. Por outro lado, a derrota nas autárquicas deixou o líder distrital aquém das (suas) expectativas. Por isso, não é de estranhar que a motivação para se recandidatar não esteja em alta. Com amigos assim e com gente desta, Pedro Machado diz:“Neste momento, estou disponível para encontrar o maior consenso para que o PSD se possa unir”, não preciso de desestabilizadores ,remata.

Por quem deverá ser então liderada a lista de consenso? Por Pedro Machado, Jaime Soares, João Moura, Paulo Júlio, Luís Leal? Fonte próxima da atual liderança distrital, que optou pelo anonimato, prefere não sugerir um nome. No entanto, arrisca que não deverá ser Marcelo Nuno a desempenhar essa função. Entre os autarcas social democratas, sustenta, Jaime Soares é aquele que terá mais vontade de assumir uma candidatura. Se Pedro Machado não avançar, claro.

terça-feira, setembro 14, 2010

Jaime Soares quer melhores acessibilidades e promete endurecer posições

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares pediu mais uma entrevista para justificar as asneiras que fez ao longo destes anos

.Considera que, apesar dos esforços da autarquia para potenciar o desenvolvimento económico do concelho, continua a existir o “handicap” acessibilidades, eternamente adiadas e que condicionam a decisão dos investidores.

«Temos, notoriamente, o melhor parque industrial do distrito e, um dos melhores a região, com cerca de um milhão e 200 mil hectares de lotes disponíveis», refere o autarca, constatando que «o esforço da câmara em criar estruturas que atraiam investidores», é contrariado pela falta de estradas «em condições».
Jaime Soares defende que «se isto fosse um país com regras e onde se controlasse a despesa pública, seria possível fazer investimentos realmente necessários», lembrando mais uma vez a necessidade de melhorar a Estrada da Beira, ou construir uma nova via entre Coimbra e Poiares.
«Espero que o secretário de Estado das Obras Públicas cumpra as promessas feitas aqui em Vila Nova de Poiares», diz o edil, considerando que «a Estrada da Beira deveria ser uma estrada de desenvolvimento e é, actualmente, uma estrada de subdesenvolvimento, um caminho de cabras ou mesmo um carreiro».
Criticando um Governo que «não tem onde cair morto, mas faz inúmeras auto-estradas desnecessárias», lança também “farpas” aos «meus colegas dos municípios de Góis, Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, que não me apoiaram numa mega manifestação a reivindicar melhorias na EN17».
«Estão satisfeitos com o que têm», diz, recordando que a EN342, requalificada entre Miranda e Lousã, «já custou mais de 10 milhões de contos (50 milhões de euros)», e não se sabe quando é que a obra continua, se algumas vez continuará».
Estes mesmos concelhos vão ser «beneficiados com o IC3 e o “TGV de Serpins”», uma obra «megalómana que não me passa pela cabeça que possa ficar parada», diz o veterano autarca, sublinhando que «não aceito recadinhos da minha colega de Miranda do Corvo, que é muito simpática e até tem uma confraria parecida com a Confraria da Chanfana de Poiares».
Jaime Soares contrapõe não ter ciúmes das estradas «que os outros têm, mas sempre fui solidário e nunca recebi apoio em relação à EN17», apelando a que se «faça qualquer coisa por esta estrada, porque, com uma boa Estrada da Beira é possível o desenvolvimento económico, não só de Poiares, como dos concelhos vizinhas».
Tentando obviar aos constrangimentos existentes, a autarquia de Vila Nova de Poiares optou pela via mais curta, preconizando uma nova estrada até ao vizinho concelho de Penacova e, por inerência, ao IP3 e às vias principais do país.
Trata-se de uma solução cujo projecto está em fase final - «já deveria estar pronto» - e que deverá obviar as dificuldades actualmente existentes na deslocação de e até ao concelho de Vila Nova de Poiares e que, na óptica do presidente da câmara, afasta os investidores. A via em questão terá 6,5 quilómetros e vai ligar a zona do campo de futebol de Poiares à Ronqueira (Penacova), passando por Santa Maria.

Os maiores viadutos
da Europa em Coimbra
Uma das suas mágoas é não serem aproveitadas as ideias lançadas pelos técnicos do município, relativamente a soluções para melhorar as acessibilidades, sendo que, na sua perspectiva, continuam a ser tomadas decisões megalómanas.
O exemplo que dá prende-se com os anunciados viadutos que ligarão o IC3 a Coimbra. «Hoje em dia, a construção de túneis é tecnicamente mais fácil e mais barata, mas o Governo optou por viadutos», diz Jaime Soares, revelando que, «a informação que tenho é que os maiores viadutos da Europa, com 140 metros de altura, vão ficar situados nos vales dos rios Ceira e Mondego».
Também a nível das infra-estruturas criadas, tendo em vista o desenvolvimento, há queixas relativamente aos organismos do Estado, revelando que «esperamos há meses um visita de Basílio Horta – presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – ao nosso Universal Parque», o novo nome da zona industrial de Poiares, que «tem sido feito com tostões, enquanto outros o são com milhões».
Jaime Soares considera que, assim, «torna-se difícil potenciar as infra-estruturas», garantindo, no entanto, que o esforço da autarquia tem sido grande, no sentido de criar desenvolvimento económico no concelho.
Para além da vertente empresarial, a câmara tem tido intervenção em áreas como a Educação dos mais jovens e nos cuidados com a terceira idade.
Exemplo disso são os três centros escolares - um dos quais ser inaugurado no dia 5 de Outubro - que Jaime Soares considera tratarem-se de «estruturas de alta qualidade», só mostrando pesar por «hoje não se aprender nada», apesar das boas condições.
O autarca salienta também o facto destas novas escolas terem sido construídas por «fundos da União Europeia e da autarquia, com uma mínima participação do Estado», criticando quem «anda a inaugurar creches todos os dias, sem ter contribuído com um tostão».
Jaime Soares lembra os esforços feios para apoiar os mais idosos, «que são pessoas já debilitadas e que sentem ainda mais a crise económica», razão pela qual considera de «uma injustiça criminosa os cortes nos apoios à terceira idade».
«Preferem dar subsídios a malandros que não querem trabalhar, “polidores de esquinas”, portanto», critica, sustentando que «enquanto isto se mantiver, este país não vai a lado nenhum». «Sou pelo Estado Social, mas sou contra este tipo de situação», concluiu.

Eleições no PS Distrital

Vitor Baptista apoiado por 11 líderes concelhios e Ruivo por quatro
Os presidentes das Concelhias de Miranda do Corvo e Mira são os únicos a não assumirem uma posição pública sobre qual o candidato que “patrocinam” para a Federação do Distrito de Coimbra do PS

As eleições para a Federação do Distrito de Coimbra do Partido Socialista (PS) prometem “aquecer” o fim-de-semana seguinte à “escaldante” dupla actuação da banda irlandesa U2, no Estádio Cidade de Coimbra. Marcadas para 9 de Outubro, as eleições colocam frente-a-frente Victor Baptista e Mário Ruivo, reeditando o “duelo” de 25 de Outubro de 2008 em que Baptista levou a melhor por 678 votos.
Agora, a menos de um mês do acto eleitoral, que decidirá se Baptista avançará para o quarto mandato consecutivo ou se Ruivo assumirá, pela primeira vez, a “cadeira do poder” do número 21 da “Dr. Oliveira Matos”, rua onde está instalada a sede da Federação do Distrito de Coimbra dos socialistas, as “máquinas logísticas” de ambas as candidaturas divulgam, publicamente, os nomes de diversos militantes que as apoiam.
O Diário de Coimbra procurou saber, no que às 17 concelhias socialistas diz respeito, nomeadamente de quem as preside, qual dos candidatos merecerá o seu voto. Os sítios das candidaturas de Mário Ruivo (www.mudarparavencer.org) e de Victor Baptista (www.victorbaptista2010.com) são, só por si, espaços de divulgação dos apoios “presidenciais”, com o actual líder da Federação de Coimbra a receber a concordância de 11 líderes concelhios.
Apesar da manifestação pública do apoio individual de quase todos os presidentes das 17 concelhias socialistas do distrito de Coimbra, que reforçaram tratar-se de uma escolha enquanto militantes, estes sublinharam a filosofia do PS em que cada militante é livre de escolher a opção que entender, sem estar obrigado a seguir uma determinação colectiva por parte da concelhia a que pertence.
Dos municípios em que o PS ganhou nas autárquicas de 13 de Outubro de 2009, Victor Baptista conta com o apoio dos seguintes líderes concelhios: Nuno Moita (Condeixa), João Portugal (Figueira da Foz), Lurdes Castanheira (Góis), Ricardo Simões (Penacova) e Mário Jorge Nunes (Soure). Além destes, Cristina Jesus (Cantanhede), Carlos Cidade (Coimbra), Emílio Torrão (Montemor-o-Velho), Carlos Ferrão (Pampilhosa da Serra), Renato França (Penela) e Miguel Novo (Vila Nova de Poiares) também estão do lado de Baptista.

Ganhar ou vencer?
O recandidato à liderança distrital dos socialistas, Mário Ruivo, é assumidamente apoiado pelos presidentes das concelhias de Arganil (Carlos Teixeira), Lousã (Luís Antunes), Oliveira do Hospital (Francisco Rolo) e Tábua (Rui Brito). Destes, apenas o município de Arganil não é liderado por um presidente eleito pelas listas do PS nas autárquicas de 2009.


quarta-feira, setembro 08, 2010

Poiartes 2010


A XXl Feira Nacional de Artesanato e Xl Mostra de Gastronomia de 10 a 13 de Setembro de 2010 em Vila Nova de Poiares conta com a presença de alguns artistas com nome feito no panorama do espectáculo Português, sendo destaque no dia 10 "Romana", no dia 11 "Emanuel" e no dia 12 "José Alberto Reis". Sendo destaque o lX Grande Capítulo da Confraria da Chanfana.

sábado, setembro 04, 2010

“Este sistema criou elites” - diz Jaime Soares

Como tal, Jaime Soares aconselhou a que sejam «equacionados os apoios, que não há, ao voluntariado e ao associativismo», confirmando «as tremendas dificuldades económicas das associações humanitárias, com as reparações das viaturas, os combustíveis e os salários». Sobre os ordenados, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares lembrou que, «apesar de serem mistas, estas estruturas têm pessoas em permanência».

Sem falar em benefícios, o líder da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra defendeu que «devem existir algumas componentes sociais que protejam os voluntários», exigindo «um estatuto social do bombeiro para potenciar mais, no espaço português, o associativismo e o voluntariado que estão em dificuldades».

«Há muita coisa para mudar», prosseguiu Soares, que logo criticou: 

«Este sistema de Protecção Civil criou elites. Fez investimentos nas elites, mas em determinados campos, nos quais o investimento era necessário, nada foi feito».

sexta-feira, setembro 03, 2010

VIVAM AS CABRAS!

Soubemos, no pico do verão, que um exército de cabras - integrando um projecto luso-espanhol - vai começar a pastar terrenos da raia, desrespeitando o traçado fronteiriço que tanto custou a definir.
No seu pastar incansável, irão "limpar" terrenos abandonados, pastoreadas, decerto, por pastores bilingues e com o leite será produzido queijo que, terá uma meia cura republicano/monárquica.
A ideia parece meritória e representa um avanço no desenvolvimento do interior, que passará a ter um número muito superior de cabras per-capita relativamente ao sempre beneficiado litoral.
Se a limpeza feita pelas cabras resultar e se o seu leite vier a ser rentável, deverá ser equacionada a sua utilização futura na "limpeza e preparação" das listas partidárias, sempre que haja eleições internas, o que poupará os lancinantes dramas a que, invariavelmente assistimos e que tão desprestigiantes se revelam.
O problema é que deverá ser muito mais difícil um entendimento intra-partidário, sobre os militantes com direito a voto por causa das clientelas, do que estabelecer o número de cabras num projecto internacional de pastorícia.
Vivam as cabras!

http://bomdiamondego.blogspot.com

domingo, agosto 29, 2010

Como é possivel?????

Como é possivel ainda pedir-se opinião a este comandante de Bombeiros.???
Um tema desenvolvido num blogue de perto.
Tanta asneira tem dito nos anos que por cá tem andado, ainda se permite opinar e atacar outras estruturas.
Se ao fim de tantos anos não lhe deram credito nenhum, é porque alguma razão deve haver.
Ora veja-se o chorrilho de asneiras que desenvolve na entrevista.
Por vezes pergunta-se: Que raio de jornalistas são estes que andam sempre a bater no ceguinho?
Ja repararam que este comandante de bombeiros percebe de tudo?
Os outros devem ser todos burros.
Ate com o raio da Estrada da Beira, não o mandam calar?
Com as suas patetices prejudicou os os concelhos vizinhos e naturalamente afundou Poiares.
Como se disse, já ninguem lhe dá credito.
Parece que só os jornalistas gozam com ele, fazendo-o falar....
Vejamos então o contraditorio que foi feito num blogue da região e que malhou forte e feio, pelos prejuizos causados aos Concelhos vizinhos nos ultimos 30 anos na entrevista que segundo se diz, encomendou ao jornal as Beiras.


"

DIÁRIO AS BEIRAS – A época de fogos não acabou e o balanço já é dramático. O que falhou?

JAIME SOARES – Falhou muita coisa, nomeadamente, a prevenção. Há por aí muitos experts nesta matéria, a falar de terapêuticas para a floresta. Mas há mais de 30 anos que eu ando a falar nas coisas que hoje toda a gente repete. Não sei tudo, mas tenho uma grande experiência, como bombeiro e autarca, e enquanto cidadão.

PS. Sim a prevenção que ha mais de 30 não lhe interessou como se devia fazer e como tal é o que temos e muito pior do que era ha mais de 30 anos.

Mas está a dizer que nada foi feito nestes 30 anos?

Se dúvidas houver atente-se à piada, sem graça nenhuma, de um senhor ministro que dizia que já tínhamos perdido 30 anos em relação à prevenção. Eu respondi-lhe que tínhamos perdido 60. Os 30 em que não fizemos nada e os 30 que vamos passar a discutir para efectivamente fazer alguma coisa. Em primeiro, não houve nenhuma adaptação da floresta às alterações climatéricas. É que, muitos técnicos passavam muito tempo nas alcatifas da Avenida João Crisóstomo e salvo raras excepções, nunca tivemos ninguém à frente da Direcção Geral de Florestas e hoje, na Autoridade Florestal Nacional, com competência e arrojo para encarar as mudanças.

PS. Mas quem deve dizer que se perderam 60 anos, somos nós os habitantes destas aldeias do interior. Enquanto os bombeiros não quiserem participar na prevenção, é assim que isto vai continuar.Ha que dar apoio, meios e estatuto a quem queira pertencer a Corporações de Prevenção Florestal mas que trabalhem 12 meses por ano. Gastar dinheiro com corporações que so se aplicam 3 meses por ano, é um gasto enorme de dinheiros de meios e equipamentos. Quantos bombeiros eram ha 30 anos e que meios tinham. E que equipamentos ? E hoje em dia?

Realmente ninguem ligava nada à Floresta.

Faltaram os conhecimentos?

Não digo que não tivessem conhecimentos. Não tinham era vontade suficiente de trabalhar, para pôr no terreno os seus conhecimentos. Eu tive a sorte de participar no estrangeiro em vários seminários sobre questões da floresta e vi técnicos portugueses darem lições aos estrangeiros. E muitos deles pertenciam à estrutura do Estado que, sendo detentor de três ou quatro por cento da floresta, é a mais maltratada. A estrutura florestal portuguesa, a começar em quem manda, é a mais conservadora da sociedade. Não faz nem deixa fazer.

PS. Realmente isso é verdade. Ha tecnicos e cientistas que ja debateram e apresentaram trabalhos sobre as Florestas e os Fogos Florestais. Os primeiros a discordar deles e tipo velhos do Restelo, foram as corporações existentes com quadros caducos que achavam que de fogos percebiam eles e que o melhor era o combate com ramos de pinheiro.

O que se deve fazer?

Em primeiro lugar os fogos evitam-se, não se combatem. Por isso tem que se prevenir. E para prevenir temos que ser arrojados. Há dias, houve um ministro que foi maltratado por ter defendido as expropriações. Acusaram-no de ter distúrbios de Verão, esquecendo que há muita floresta abandonada em Portugal e que há outra de quem não se conhece o dono.

PS. Pois pois, prevenir. Ou seja colocar toda essa massa humana e os meios e equipamentos a trabalhar nos outros 9 meses. Ja viram algum comando de bombeiros a propor isso? Ja viram alguem nos concelhos e nas câmaras a propor areas de defesa dos aglomerados populacionais como defendiam os PDMs? No entanto atiram-se aos militares sem experiencia em fogos florestais.

Portugal não tem um cadastro da floresta?

Se tem, não se sabe por onde anda. Eu insisto que se deve fazer esse cadastro para saber se há ou não terrenos abandonados. No passado fez-se a Lei das Sesmarias, agora faça-se a posse administrativa. Se essa floresta está perdida transformando-se num archote aceso no meio da outra floresta, têm que se tomar atitudes rápidas e eficazes. Pode ser através do associativismo florestal. O emparcelamento é fundamental para o planeamento e ordenamento florestal. Com a evolução da sociedade portuguesa, com a transferência das populações das zonas rurais para os centros urbanos, desertificou-se o interior. As gerações e as ligações vão-se perdendo e aparecem os terrenos abandonados.

PS. Sera que sabe o que foi a Lei das Sesmarias? Não é aquilo que nos ensinaram na 4ª classe, mas enfim. Sim associativismo florestal? O que é que as Cãmaras ja fizeram por isso ou que esclarecimentos promoveram para que tal se desenvolvesse? O que é que os Partidos fizeram com lideres Distritais para resolver estes tipos de emparcelamento? O que fizeram os Partidos e os deputados para aprovar legislação na Assembleia da Republica ? O entrevistado que é ou foi de tudo neste imbroglio nada conseguiu, então o que andou lá a fazer? Mais de 30 anos para não fazer nada, devia ter-se demitido de tudo. Não é vir agora acusar todos os que la ficaram ou la estão agora. Ate parece que não esta lá em lugar nenhum, mas que ocupa lugares, la isso ocupa.

Isto ate configura aquela maxima do " Homem covarde é aquele que desperta o amor de uma mulher e por fim lhe vira as costas".

Também a agricultura morreu. Isso agrava a situação?

Sem dúvida. A agricultura em volta das povoações, os rebanhos, a limpeza das matas para adubar as terras e para os animais, os pequenos vales cultivados onde os bombeiros se refugiavam. Tudo isso acabou. Hoje há silvados e terrenos abandonados que fazem da nossa floresta uma mancha contínua e selvagem. Há zonas que só permitem a entrada do homem depois de arderem.

PS. Pois é aqui que os bombeiros , a protecção civil e os pequenos proprietarios têm um lugar muito importante a desempenhar. Junto das povoações e efectuar queimadas controladas como faziam os primitivos para se livrarem das pragas e dos animais ferozes e perigosos e poderem renovar as pastagens dos seus gados.

De que forma pode o associativismo ajudar na prevenção?

Através das ZIF’s, as zonas de intervenção florestal, por exemplo. Deve criar-se legislação, fazer projectos de desenvolvimento. Não podemos continuar a assistir ao desaparecimento de milhares de hectares, de milhões de euros, à morte de tantas pessoas. Num país onde as pessoas até são inteligentes, solidárias, com tecnologia para resolver os problemas, com uma floresta tão bonita e que apesar de ter uma geografia difícil é passível de intervenção, porque é que não deixamos de ser um país terceiro mundista? Isto é que é defender os valores da democracia, contrariamente a alguns papagaios a quem tudo serve, até os fogos, para se promoverem, dizendo asneiras e não diferenciando um eucalipto de um chaparro.

PS. Sim atraves de ZIFs, que existiram e desapareceram. Essa dos papagaios e auto promoções bate mesmo certo. Quem é que aparece nesta altura nas televisões e a dar entrevistas aos jornais? e a dizer mal de todos? Um bom exemplo esta entrevista...

As CNEFF’s funcionaram?

Sem dúvida que sim. Em 1986, foi criada uma Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais que integrava os experts na matéria e que dinamizava as CEFF’s concelhias. As verbas vieram primeiro das empresas de celulose, o que eu contestava, e depois do Orçamento de Estado. Nessa altura fizeram-se pistas e helipistas, heliportos, aeródromos. Mas depois, acabaram com a CNEFF e fizeram a APIFF que até tinha a sede no Centro de Biomassa de Miranda do Corvo com um grande técnico, o professor Luciano Lourenço. Mas isto incomodava, nomeadamente a Direcção Geral de Florestas. Seguiu-se a Comissão de Representantes. E depois tudo acabou. Há anos que andamos a falar nestas questões..

PS. Pois pois. Ha anos que toda a gente falava nisso e continua a falar. Mas acabou porquê? Ao menos que se saiba quem é que boicotou esses serviços. Mas não ha representantes concelhios da protecção civil ou ninguem os nomeou?

Falar é fácil… e propostas?

Há anos que falamos na criação de estruturas militares onde os mancebos podiam tirar a especialidade de sapadores florestais, como em França. Há alguns anos propus eu que se fizesse uma experiência deste género em Pedrógão Grande que envolveria 21 municípios e que permitia ter, em menos de 45 minutos, uma equipa de 63 bombeiros prontos a intervir. Chamava-lhe centro de formação operacional. É importante a escola em Sintra para formar formadores, mas porquê só lá. A escola tem que vir ao bombeiro e não o contrário. Aquele centro dava formação nos meses de Inverno e no Verão, a equipa de homens e equipamentos estavam prontos para intervir em qualquer situação. Nós temos estruturas em funcionamento, mas situadas em locais que não permitem a operacionalidade das respostas.

A situação possa melhorar?

Não acredito. Penso que, infelizmente, vai ser muito pior no futuro pois não vejo num horizonte próximo nada que me leve a acreditar que haja modificações. Metem à frente das estruturas pessoas que não sabem do que se trata. Mas, felizmente, os bombeiros têm contado muito com a mãozinha de Deus. E isto não quer dizer que não tenham profissionalismo ou conhecimentos Nós temos dos melhores bombeiros do mundo a actuar num país onde os demagogos e os burocratas ainda têm um peso demasiado.

E estão bem equipados?

Essa é outra questão. Perante a nossa floresta temos que encontrar soluções no combate. Portugal está preparado, embora considere que a criação desta superestrutura da Protecção Civil não veio garantir eficácia mas que, garantidamente, veio aumentar os custos e criar elites. Nós estamos preparados para 200 fogos por dia, de forma equilibrada e sem ter que se entrar em pânico. Mas o grande problema é que há dias em que temos 300, 400 e até 500 fogos. Perante uma situação destas, a estrutura inventa e conta com o espírito de abnegação da mulher e do homem bombeiro que depois até são acusados de que há reacendimentos porque os rescaldos não são bem feitos. Aqui é que a estrutura falha. Os bombeiros têm que ter força para enfrentar as chamas. Mas depois deviam ter na rectaguarda uma estrutura séria e eficaz.

Quem devia estar na rectaguarda?

Os proprietários, as brigadas de sapadores, os militares, os próprios GIP’s da GNR. Estes não precisam de enfrentar o combate porque enquanto houver chama, a raiva do bombeiro ajuda-o a superar-se a si próprio e leva-o até ao limite das suas forças. Em relação aos GIP’s da GNR, foram equipados com melhor que há, enquanto os bombeiros, há cinco anos que não se recebem uma viatura. Mas nós sabemos que os fogos têm uma época de três ou quatro meses, o que liberta aquele pessoal e o equipamento durante o resto do ano. Portanto, se ganham 14 meses, mas só trabalham quatro, podiam ser mais bem aproveitados e rentabilizados. Hoje, esta estrutura dos GIP’s da GNR está perfeitamente integrada no combate com apoio aos bombeiros.

Já houve melhores tempos?

Já e com menos custos e recursos. No passado, os bombeiros eram definidos por região. Havia cinco regiões e cada uma delas tinha um inspector e, eventualmente, um adjunto. No máximo seriam 10 no país. Hoje temos três por distrito. Ora, em 18 distritos temos 54 responsáveis com todas as mordomias, secretárias (com pernas e sem pernas), jipes da mais alta cilindrada. E, se formos ver, quem no terreno trabalha, anda com carros atados com arames, cedidos pelo exército e com 20 e 30 anos. E depois dá-se a um bombeiro 41 euros por 24 horas. Mas um bombeiro em combate intensivo a um fogo florestal faz mais em oito horas do que um trabalhador normal numa semana. E não têm direito a nada. Têm um estatuto social que é vergonhoso e ordinário. Saem esgotados, psicologicamente abalados e apenas têm direito a um funeral muito bonito com uma coroas de flores e uns discursos. Daí a minha revolta pois acima de nós temos uma super estrutura elitista que tem tudo do bom e do melhor.

Mas é contra a fiscalização?

Claro que não. Se o Estado dá verbas para qualquer estrutura, deve fiscalizar a aplicação desses dinheiros públicos. Mas, tendo em Portugal uma estrutura de voluntários que são o braço armado da Protecção Civil, devia potenciar-se essas estruturas. Temos as IPSS, as Misericórdias, que são ajudadas pelo Estado, mas que têm a sua liberdade de acção. Nos bombeiros faz-se o contrário? Cria-se legislação para limitar a acção de voluntários!

O tão falado comando único dos bombeiros…?

Isso é uma farsa. Eles não comandam a GNR, não comandam o Exército, a Marinha, a Força Aérea, a Cruz Vermelha, o INEM, os Sapadores. Mas querem comandar os bombeiros que podem estar na estrutura do Estado mas não pertencem ao Poder Central e que ou são voluntários ou pertencem às câmaras. Criaram um comandante operacional distrital, quando na Protecção Civil a nível mundial não tem comandantes, mas sim coordenadores. E depois vêm equipas de Lisboa para fiscalizar e ver se lá estão os tais cinco homens que ganham 41 euros por 24 horas.

Sempre houve responsáveis!

E é fundamental. Nós temos que analisar o país e fazer a tipificação. E por isso, há muitos anos em Coimbra nasceram as tais quatro zonas operacionais que elegiam entre si o primeiro comandante, o segundo comandante e o suplente. Isto significava que estava sempre um comandante da zona do fogo. Eu fui comandante durante 17 anos da pior zona de Portugal que incluía Poiares, Penacova, Lousã, Góis, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Penela. E havia uma união entre as equipas das várias zonas. Agora criaram um comandante distrital e um segundo comandante que não comandam nada. E ainda um terceiro que não passa de um bibelô. Vejam-se os custos do sistema e veja-se se a coordenação tem sido tão eficaz assim.

Considera importante o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios?

Considero. Mas esse SDFI só existe porque existem os bombeiros. Se estes saírem… não há sistema que funcione. Os bombeiros têm que ser os principais coordenadores do sistema em que são a figura principal. E que devem fazer equipa com os sapadores florestais, com as empresas de celulose e também os meios aéreos, que estão com bastante eficácia.

Sinto uma certa saudade do Serviço Nacional de Bombeiros?

Talvez. Acho que os bombeiros devem rapidamente avançar e lutar para que se crie de novo o Serviço Nacional de Bombeiros ou o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, sendo estes uma estrutura integrada, mas autónoma em termos de gestão. Para que haja alguém que defenda e organize a estrutura dos bombeiros, que não se sirva dela. Há uma coisa que tem que ser desmistificada: é que os fogos florestais em Portugal correspondem, no máximo, a sete por cento da actividade dos corpos de bombeiros. E não assistimos a verdadeiras tragédias, como noutros países.

Mas balanço é preocupante!

Claro que é. Mesmo com os números falsificados. Há pessoas a apontar áreas que estão bem longe daquelas que verdadeiramente já arderam. Eu posso prová-lo. Não se pode tentar tapar o sol com a peneira ano após ano, com a falácia da organização, do reforço de meios, etc, etc. Temos que entender que a situação dos fogos florestais são uma situação a que estamos sujeitos pela influência mediterrânica, pelas temperaturas altíssimas e taxas de humidade muito baixas.

Mas a maioria é criminosa?…

Esse é um outro problema. Fui apelidado de louco por ter discutido com todos, desde directores nacionais a secretários de Estado e ministros, e dizer que os fogos florestais têm 75 por cento de origem criminosa. As nossas polícias fazem um trabalho extraordinário porque o fogo destrói as provas do crime. Por isso é que devia haver uma maior sintonia com os bombeiros preparando-os para essa questão. Eu fiz, com 35 colegas meus, um curso com técnicos americanos que nos preparava para ver o local onde começou o fogo e tentarem preservar a área para tornar mais fácil o trabalho de recolha de provas às polícias.

Qual a punição exemplar para o incendiário?

Para o pirómano, que é uma doença, façam-se colónias. De trabalho para quem pode e de vigilância aos doentes. Se sabemos que muitos estiveram presos e voltam a atear fogos quando em liberdade, porque é que não os retiramos da rua, pelo menos nestas alturas do Verão? Não posso aceitar que um indivíduo que não é inimputável seja posto em liberdade com uma pulseira ou com a apresentação na GNR. Isso não é nada. Não estou a dizer mal da justiça, dos juízes ou dos procuradores, mas a justiça tem que ter mão mais pesada.

É o autarca mais antigo. Como vê a limitação de mandatos?

Estou à frente da Câmara de Vila Nova de Poiares desde 6 de Maio de 1974 e vejo esta medida de duas formas muito simples. Sou contra o facto de se aplicar a medida apenas aos autarcas, porque entendo que não podemos ser os bodes expiatórios da política. Porque é que não são limitados os mandatos dos governos regionais, dos deputados, de todos os detentores de cargos de responsabilidade pública e mesmo os gestores públicos?

PS. Pois está ha muitos anos. Como se pretende ir para o Guiness os outros que se lixem. Vamos ver se não se esquece de quem veio de Coimbra em 74 e disse.: Vamos la pôr este gajo que não tem onde cair morto, que é meio maluco e andava com a malta da LUAR. Não pode ser de nenhum partido que ja esteja em acção. Vamos empurra-lo para o PPD que ele faz o que a gente quiser.

Esta lei beneficia quem?

Beneficia muita gente que tem ambições, mas que não tem qualidade para chegar aos lugares. É o lóbi partidário a tentar arranjar ocupação para desempregados da política.

PS. Esta é mesmo de cabo de esquadra. Tipos como ele é que tinham e têm qualidades. Os outros são todos burros e incapazes. Só mesmo de um alzheimariazado

Pensa noutro município?

Não. Mas não tenho dúvidas que muitos dos actuais autarcas abrangidos se se candidatarem a municípios próximos serão eleitos na mesma. Quanto a mim, o meu sonho de menino era ser bombeiro, mas também mostrar que a Câmara de Poiares podia ser diferente. E quando passava à frente da Assembleia da República pensava que um dia gostaria de estar lá dentro a intervir. Consegui. Essa sua pergunta tem intenção. Reconheço que o PSD tem que ter muito cuidado na escolha para os municípios mais importantes do distrito. Se o não tiver, não descuro a possibilidade de entrar na discussão. Preservo a minha liberdade e posso optar por estar dentro ou fora de um partido e assumir as minhas responsabilidades como cidadão.

PS. Mas quem é que vai continuar a dar credito a um individuo que ja devia ter arrumado as botas ha muito e ter dado lugar a mais jovens na hierarquia do Partido? Deu cabo da estrutura Distrital e queria infiltrar-se na concelhia de Coimbra .Com estas actuações so prejudicou o Partido e Poiares. É capaz de aparecer por aí a berrar e a insultar os seus colegas de partido, como o fez sempre . Veja-se o que se passou em Poiares nestes ultimos 30 anos. Simplesmente vergonhoso.

Passos Coelho é o líder certo para enfrentar Sócrates?

É o líder do PSD e como tal, é ele que tem que bater-se com Sócrates. Aconselho-o a não se deixar inebriar pelo lugar que ocupa e que se saiba rodear das pessoas certas. Portugal está numa situação crítica que exige honestidade e muita coragem para implantar medidas algumas bastante difíceis.

E é o homem do PSD ideal para primeiro-ministro?

Bom…… o futuro a Deus pertence. Mas também, fazer pior que Sócrates é difícil.

PS. Aquilo que disse de Passos Coelho, deviam as estruturas do Partido ter corrido imediatamente com ele. Agachou-se por tras do gorduchinho, pos-se logo em bico de pes e ofereceu-se para pertencer ao que lhe quisessem dar. No meio da confusão, deram-lhe qualquer coisa no partido.

E Cavaco Silva é o presidente certo para esta crise?

Não tenho dúvidas. É um homem diferente, na sua postura, no seu conhecimento, na sua honestidade política e intelectual. E eu tive muitos problemas com o professor Cavaco Silva enquanto autarca. Foi um grande primeiro-ministro e não vejo no cenário político português qualquer cidadão com melhores qualidades para ser Presidente da República.

PS. Pois com certeza. Cavaco não lhe passava cartão nenhum e um simplorio presidente de Câmara de 4ª categoria e com a 4ª classe, queria ser gente e ser ouvido. Paciencia tiveram muitos e muitos se riram como nos riamos do Tino de Rans. O PSD achou piada e não correu com este. Mas de um ao outro venha o diabo e escolha. O Tino de Rans se tivesse juizo na altura de Jorge Sampaio tambem teria recebido deste uma comenda. Disse de Cavaco aquilo que Maome não dizia do unto. Mas agora que lhe deu uma medalha já é o melhor de Portugal. Pobre país o nosso.

Metro de Superfície ou Estrada da Beira?

As duas coisas.

E não podendo ser?

Então a Estrada da Beira que serve a todos. Sempre defendi, em particular na Assembleia da República, o metro, a Estrada da Beira, o IC3, a EN342. E agora que eu lanço um desafio para nos unirmos pela Estrada da Beira não tenho a solidariedade dos meus vizinhos autarcas. Nomeadamente, da minha colega da autarquia de Miranda do Corvo. Entendo que é obrigatório melhorar o que havia em termos de linha da Lousã, mas não se faça como se a Estrada da Beira não exista. Não se esqueçam os mais de 10 milhões de contos já gastos na variante da Lousã a Miranda do Corvo, não se esqueça a variante a Lousã. De que vale à Lousã ter uma moderna variante se depois encalha num caminho de bois que é a Estrada da Beira? Agora é que eu estou a ver porque é que os meus vizinhos não levantavam a voz a defender a Estrada da Beira, com medo que ela fosse primeira opção ou empecilho ao metro de superfície. A Estrada da Beira beneficia o crescimento e desenvolvimento desta região.

PS. Com a defesa de tanta coisa baralhou toda a gente e não conseguiu nada. Ate baralhou as gentes do PSD de Miranda do Corvo. Na Assembleia da Republica ninguem percebia o que queria e o que defendia, prejudicando a imagem dos deputados de Coimbra. Em boa hora o mandaram regressar à base.

Como dizem os mais novos Haja pachorra e santa paciencia.. Mas ate quando se tera de gramar gente assim?

As Beiras