quinta-feira, junho 25, 2009

"Estradas do Pinhal Interior podem avançar nesta legislatura"

Paulo Campos na Lousã

Image

Secretário de Estado das Obras Públicas, que recebeu medalha de Mérito do Município, disse
que as propostas para a concessão rodoviária serão analisadas "nas próximas semanas"

O presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, tinha prometido que o governante que «tivesse a coragem de executar a Variante a Foz de Arouce (ligação da Lousã à EN17) ficaria na história do concelho» e ontem cumpriu a promessa.

Numa sessão solene nos Paços do Concelho, a autarquia atribuiu ao secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, Paulo Campos, a Medalha de Mérito do município por ter concretizado um «anseio de várias décadas».

«Encontra-se em obra o maior investimento individual alguma vez executado no concelho em termos de volume financeiro e em termos de importância nas acessibilidades rodoviárias concelhias», referiu Fernando Carvalho, a propósito da variante de Foz de Arouce que deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2010.

Na sua intervenção, o autarca socialista enumerou um extenso rol de obras executadas nos últimos anos, salientando que o executivo tem trabalhado «com determinação para que as necessidades e aspirações sejam feitas, de forma que o concelho consolide a sua atractividade social e económica e seja um território de preferências em termos concorrenciais».

Os números, segundo o edil, demonstram que o aumento demográfico de 19,3 por cento, entre 2001 e 2007, reflecte que «a aposta tem sido ganha». Fernando Carvalho frisou ainda o trabalho de Paulo Campos no sentido de concretizar dois projectos que «cuja resolução é fundamental para desencravar» vários concelhos do Pinhal Interior Norte – o IC3 e a nova EN 342, que ligará a Lousã a Góis, Arganil, Coja e ao IC6.

Na cerimónia, o secretário de Estado das Obras Públicas considerou que «esta medalha é essencialmente para todos aqueles que têm trabalhado em prol do desenvolvimento e progresso da Lousã e para todos aqueles que defendem o investimento nas regiões do interior, em nome dos valores da justiça e da coesão social e, sobretudo, neste caso concreto, da coesão territorial».

«Portanto, esta distinção é para todos aqueles que de alguma forma sabem ouvir as vozes de gentes do interior que, muitas vezes, os políticos de Lisboa têm alguma dificuldade em ouvir», referiu.

Concessão do Pinhal Interior
com quatro propostas

Quatro propostas para a Concessão de Estradas do Pinhal Interior foram ontem entregues para análise, disse na Lousã, em primeira mão, o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que admitiu avançar ainda com as obras nesta legislatura.

Aos jornalistas, o governante revelou que foram apresentadas propostas pelos consórcios liderados pela Edifer, Mota Engil, Brisa e Soares da Costa, que vão ser avaliadas «nas próximas semanas». «Já estamos na fase final do processo. Estimo que isto será uma questão de algumas semanas até que a avaliação possa estar concluída e estejamos em condições de poder perceber qual é a melhor proposta», referiu Paulo Campos.

Salientando que «esta concessão vai entregar a construção, operação e manutenção de cerca de 565 quilómetros de estradas nesta região», dos quais apenas 84 km serão em auto-estrada, o governante destacou que se trata de «vias fundamentais para se poder chegar às 22 sedes de concelho que estão envolvidas».
Questionado se o Governo não estará a deixar este pacote de lado devido às dúvidas colocadas sobre a viabilidade de muitas obras públicas, Paulo Campos foi peremptório: «retardar esta decisão é atrasar o investimento em toda esta região, em várias acessibilidades absolutamente fundamentais».

G

quarta-feira, junho 24, 2009

Jaime "o acordado"

Na entrevista que deu ao Diário As Beiras, Jaime Soares queixou-se, entre outras coisas, que a ligação de Poiares ao IP3 ainda não é uma realidade devido, sobretudo, ao silêncio de Penacova sobre a matéria. Segundo ele, o município de Penacova “tem dormido sobre o assunto”, o que para os penacovenses não é novidade, pois não será somente sobre esse assunto que o município tem adormecido. O que, na minha modesta opinião, o edil de Vila nova de Poiares tentou dizer foi que, a ligação ao IP3, iria “responder às necessidades das populações da Lousã, Arganil, Miranda do Corvo e de Vila Nova de Poiares” e que essa ligação seria feita “a partir da Ronqueira, com uma nova ponte na zona de Vila Nova, para a rotunda da Barca” e que tais anseios estariam prejudicados com a posição adoptada por Penacova.
A solução proposta por Jaime Soares poderá agradar aos seus munícipes mas não agradará certamente aos penacovenses que, penso eu, não desejariam ver uma ponte a atravessar o Rio Mondego, com direcção à Rotunda da Barca, na zona de Vila Nova. Já bem basta a que atravessa o rio Mondego junto a Entre-Penedos e que destruiu irremediavelmente um local que jamais deveria ter sido alvo de qualquer intervenção que fosse. Obviamente que não me preocupa a opinião de todos os penacovenses relativamente à possível solução para o problema do município de Vila Nova de Poiares, até porque a solução já existe desde a Catraia dos Poços até ao Alto das Lamas, o que me preocupa, isso sim, é a posição silenciosa que, segundo aquele edil, os responsáveis pelo município de Penacova decidiram adoptar e, como bem sabemos, quem cala consente, nada garantindo portanto que se tal travessia for equacionada, o silêncio não permaneça e que as obras comecem a realizar-se sem que depois nada mais haja a fazer, à semelhança do que aconteceu com a construção do açude em Louredo.
De qualquer forma, e partindo do desejado princípio de que, com as eleições autárquicas que se aproximam, o executivo camarário de Penacova irá mudar de protagonistas, só espero que Penacova não continue no “rumo certo” que a trouxe até à situação em que se encontra e que, de uma vez por todas, o desejo de Jaime Soares não se concretize, sob pena de, mais uma vez, se ficar a rir da modorra dos nossos autarcas.

Do Pedro Viseu

sexta-feira, junho 19, 2009

O que Jaime Soares disse...

Jaime Soares – De Coimbra ao futuro político

Deseja um "distrito forte" e gostava que Coimbra fosse efectivamente a capital da região. Deseja entrar na lista do PSD à Assembleia da República (AR), mas mantém o espírito de missão: "Poiares sempre".

“Coimbra é a nossa marca e devia ter criado um distrito forte, como capital da região que não é”, afirma Jaime Soares.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares confessa "que tem conhecimento disso há muitos anos" e que por diversas vezes "tentou dar a volta a isso, de modo a que Coimbra fosse inquestionavelmente a capital da região". A realidade, porém, é bem diferente e, agora, "andamos a chorar sobre leite derramado quando esta ou aquela estrutura abandonam Coimbra, esquecendo que ninguém em tempo útil foi capaz de levantar a voz". Jaime Soares recusa o auto-elogio, mas recorda os "combates" por causas que deviam ser de todos, independentemente da cor política.
Tem um "respeito muito grande" pela Universidade de Coimbra e "curva-se respeitosamente" perante o valor intelectual e científico, mas, como maior universidade do país, "devia ter promovido o debate em torno de várias matérias", contribuindo para que Coimbra "fosse efectivamente a capital da região". Polémico e irreverente, Jaime Soares garante que "pensa bem" aquilo que diz, "não retirando uma vírgula" à apreciação que faz da realidade: "o nosso distrito podia ser muito mais forte se tivesse existido por parte do espaço mãe a criação de dinâmicas que envolvessem o colectivo", leia-se, todos os concelhos que integram o distrito de Coimbra.
Temos assim, "uma questão de liderança" para resolver num distrito em que os autarcas "não têm muito o sentido do associativismo", optando pelo "salve-se quem puder", o que leva Jaime Soares a questionar a utilidade das associações de municípios. "Nas associações onde estou procuro mudar mentalidades, nomeadamente na Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte, que, se não defender um conjunto de propostas que contribuam para o desenvolvimento da região do ponto de vista das dinâmicas colectivas, não sei se terá alguma razão para existir", considera. E prosseguiu: "se for unicamente para fazer a gestão do QREN no que respeita às verbas contratualizadas, então seria preferível que se deixassem estar os GAT e as CCDR. Tem de ser mais do que isso. Enquanto uns definem um plano estratégico para a região, outros andam a passar a mão pelas costas ao secretário de Estado ou ao ministro para garantir a estradinha que passa à porta, não efectuando uma análise de conjunto".
O julgamento do povo "chegará um dia" e o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares "não tem pena nenhuma" do que poderá acontecer a quem "não altera as mentalidades". E vai mais longe: "há uma corrupção mental e intelectual que é necessário expurgar de uma vez por todas de pessoas que são eleitas pelas populações. No passado, acredito que tudo tivesse de funcionar desta maneira, porque ninguém tinha nada e todos queriam ter, mas neste momento é necessário dividir o bom pelas aldeias".

Estrada da Beira deve ser recuperada

Recorda a presença da Estrada da Beira na convenção internacional de ligações prioritárias para criticar a evolução dos tempos. "Ninguém se preocupou em recuperar esse estatuto. Uns preocupam-se com o Metro de Superfície, outros com as variantes à Estrada da Beira. Basta lembrar o aumento dos custos na 342, na ligação Lousã, Miranda do Corvo, Lamas, que inicialmente era de dois milhões de contos e que já ultrapassou em muito esta verba. E para quê?", questiona.
Se o dinheiro fosse investido na recuperação da Estrada da Beira "teria sido bem melhor", afirma, lembrando o apoio na Assembleia da República à construção da ligação da Lousã à Estrada da Beira. "Uma grande avenida para entrar... numa estrada de carros de bois! Isto é que é planeamento?! É com isto que se defende uma região?".
As acessibilidades continuam na ordem do dia e Jaime Soares não desarma nas convicções: "uns são de primeira e outros de segunda? E esses, os de primeira, são mais produtivos? Basta comparar o investimento da Câmara de Poiares no Parque Industrial e o rendimento que daí resulta...". Quais são os riscos? "Vila Nova de Poiares poderá sofrer os problemas do passado caso não resolva o problema das acessibilidades". Mas o concelho, demonstra o autarca, depende de outros para chegar a porto seguro: "Há anos que tentamos efectuar a ligação de Poiares a Penacova e o projecto não avança. Não é importante ligar o Pinhal Interior Norte ao IP3?". O acesso ao Porto da Figueira da Foz e ao Porto de Aveiro ficaria facilitado, pelo que Jaime Soares não compreende a opção "pelas pequenas coisas".
A qualidade de vida está à vista em Vila Nova de Poiares, "sem guetos" e com condições ímpares.

Área Metropolitana "era só para alguns"

Elogia a decisão do Governo de acabar com a Área Metropolitana de Coimbra que, "da forma como estava a evoluir, seria só para alguns. "Foi tudo tratado à dimensão do umbigo de cada um e não dos interesses globais. Aliás, não está ainda resolvida a questão da distribuição das verbas que pertencem a todos e que não sei onde estão ou como estão", afirma.
Jaime Soares não desiste das obras na Estrada da Beira, que assegurem "a resposta às necessidades das populações da Lousã, Arganil, Miranda do Corvo e de Vila Nova de Poiares", e promete manter na ordem do dia a ligação de Poiares ao IP3. "Espero que a Câmara de Penacova, que tem andado adormecida, tente efectuar com Vila Nova de Poiares a ligação ao IP3, a partir da Ronqueira, com uma nova ponte na zona de Vila Nova, para a rotunda da Barca".
Na reunião com o primeiro-ministro, José Sócrates, na Quinta das Lágrimas, o autarca defendeu o aproveitamento das concessões da auto-estrada Coimbra-Viseu para o alargamento, com características de auto-estrada, do IP3 desde Trouxemil a Penacova. "Só eu é que levantei a voz e fiquei à espera que Penacova tomasse idêntica atitude, mas Penacova ficou num silêncio total. São situações que não se podem admitir".
Por outro lado, Penela, Miranda do Corvo e Lousã, que vão ser servidos pelo IC3, "deviam ter assumido uma atitude de força para que fosse construído um túnel que ligasse a Portela a S. Frutuoso". Mas a realidade foi outra: "passa à minha, então o problema está resolvido".

Vila Nova de Poiares “é a minha paixão”

Quem dá a recandidatura de Jaime Soares como certa está... "a adivinhar". Nesta entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, Jaime Soares garantiu que "nada está decidido" e que, acima de tudo, "são os órgãos do partido que se pronunciarão na altura própria".
O autarca considera que "não tem necessidade de dizer" se é ou não candidato à presidência da câmara, ainda que a decisão pela negativa, a ser tomada, seja comunicada ao partido em tempo útil. No rol de cenários há ainda uma outra possibilidade.
Confrontado com os resultados das eleições europeias e o possível triunfo do PSD nas legislativas, Jaime Soares confessa que, no caso da recandidatura, "este será o último mandato como autarca" e que mesmo com a convicção de que "muito ainda poderei dar, o meu espaço de tempo a nível local está esgotado". Mesmo assim, se a recandidatura ocorrer, "irá assumir a presidência como sempre fiz", colocando na balança nas decisões um desejo: "quero ser candidato a deputado, porque o estatuto de deputado permitirá, quando fizer a opção, a entrada na Assembleia da República, deixando espaço aberto para quem se irá seguir, porque o PSD tem grandes responsabilidades políticas neste concelho", pelo que pretende "dar a entender aos poiarenses quem são as pessoas melhor colocadas para o exercício do cargo". Assim, no caso da recandidatura, Jaime Soares incluirá na lista "as pessoas que possam vir a ocupar a presidência, se essa for a vontade dos poiarenses". Na prática, o actual presidente promete sair de cena para que os poiarenses efectuem uma "escolha acertada, como aliás tem feito ao longo dos anos". E que não haja dúvidas: "quando sair, como diz o povo, saio teso. Fico feliz por isso. Podem acusar-me de tudo, mas a minha vida é transparente. Gostaria de terminar a minha vida política na Assembleia da República, mas não farei imposições. Isto é um desabafo sério. Estou disponível para servir Vila Nova de Poiares, a minha paixão, e também o meu País".

Nas Beiras Onlineem 17 Junho

terça-feira, junho 16, 2009

Cavaco Silva inaugura quatro obras de vulto em POIARES

Hoje em Poiares

Cavaco Silva visita hoje Vila Nova de Poiares, onde presidirá à inauguração de várias obras em infra-estruturas municipais, nomeadamente a remodelação e requalificação do edifício dos Paços do Concelho, a reconversão do quartel dos bombeiros em Centro Cultural, o mas recente edifício da ADIP e o nova sede dos Bombeiros Voluntários, que também goza da denominação de Centro Municipal de Protecção Civil.

Trata-se, na óptica do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova e Poiares, Jaime Soares, de infra-estruturas pensadas a longo prazo, «50 anos pelo menos», tendo em conta que estão dimensionadas para o dobro da população agora existente.

O Centro Cultural será uma das mais emblemáticas, pela imponência do edifício, onde até agora funcionava o quartel dos Bombeiros Voluntários, mas também pelas valências que dá ao concelho, com a criação de um auditório com capacidade para 600 pessoas, mantendo o actual cine-teatro com 300 lugares, um museu, salão de festas e a biblioteca, construída no âmbito da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e que já se encontra em funcionamento desde o ano passado.

Esta última, que custou 750 mil euros, custeados “a meias” entre a autarquia e o Estado, enquadra-se na tipologia BM1, que enquadra as bibliotecas públicas em concelho com menos de 20 mil habitantes.

De acordo com as especificações do projecto, está dotada de uma secção para leitores adultos, com 10.400 volumes para empréstimo e 6.300 para leitura no local, onde existem 24 lugares sentados. Estão ainda disponíveis 4.180 documentos áudio, vídeo e multimédia, assim como 1.400 periódicos.

Na secção infanto-juvenil, estarão disponíveis 3.640 volumes para empréstimo e 22 lugares sentados, assim como 2.000 documentos áudio, vídeo e multimédia. Para o Centro Cultural, que hoje será visitado e inaugurado pelo Presidente da República, Jaime Soares ainda um projecto em mente e que passa pela reconversão da actual parada num jardim, para usufruto dos utilizadores da infra-estrutura.

Tendo em conta que o quartel dos Bombeiros Voluntários foi reutilizado na criação do Centro Cultural de Vila Nova e Poiares, houve necessidade de construir um novo edifício, que também hoje será inaugurado pelo chefe de Estado.

Centro Municipal de Protecção Civil
Funcionando também como Centro Municipal de Protecção Civil, ocupa um espaço de 11 mil metros quadrados, sendo que destes, cerca de sete mil foram destinados à parada e heliporto.

O investimento de cerca de 1,5 milhões de euros traduziu-se na construção de três edifícios contíguos. Num deles fica instalada a direcção da corporação, o comando, centro de comunicações, secretaria, salão nobre, camaratas, balneários, refeitório e bar, enquanto que noutro, estarão as viaturas pesadas, uma casa-escola e um centro de formação. O último vai albergar a lavandaria, estação de serviço e os equipamentos especializados.

A visita de Cavaco Silva inicia-se com a inauguração das obras de ampliação e remodelação do edifício dos Paços do Concelho, cujo objectivo foi criar melhores condições para os funcionários e maior qualidade de serviços para os munícipes.

O imóvel, que mantém a fachada, ainda que limpa e pintada, foi inteiramente remodelado no seu interior, tendo sido acrescentado um piso no local onde estava o sótão e que passa agora a funcionar como Arquivo Municipal. Se os serviços com mais procura por parte dos munícipes foram concentrados no rés-do-chão, o edifício ganhou ainda uma cave, onde fica instalada a Polícia Municipal.

Novo edifício da ADIP aumenta valências
A visita do Presidente da República inclui ainda a inauguração e visita ao novo edifício da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP), que entrou em funcionamento recentemente, dando a possibilidade à IPSS de alargar o âmbito das suas valências. Assim, a ADIP dispõe agora de melhores condições para prestar os serviços de creche, ATL, Centro de Dia e Lar de Idosos.

Cavaco Silva chega a Poiares às 12h00, sendo recebido nos Paços do Concelho. Pelas 12h45, inaugura o Centro Cultural, seguindo-se uma sessão solene, com intervenções do chefe de Estado e de Jaime Soares.

Cerca de 20 minutos depois, o edifício sede da ADIP é formalmente inaugurado, seguindo-se, às 13h20, o descerrar da placa da praxe no novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova e Poiares.

Do DC

domingo, junho 14, 2009

É Preciso ter Lata



Jaime Soares acredita que Cavaco Silva vai voltar a credibilizar a política.

Representantes distritais das restantes candidaturas assumem derrota.
O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, Jaime Soares, com a lata que lhe é habitual veio considerar que os portugueses fizeram a melhor opção ao elegerem Cavaco Silva como Presidente da República.
Foi feita a opção possivel para afirmar a credibilidade e auto-estima de muitos portugueses, disse Jaime Soares que nunca acreditou nem acreditava nem acredita em Cavaco Silva
Jaime Soares definiu a vitória do candidato apoiado pelo PSD como a demonstração de um sentimento arreigado dos portugueses para fazer voltar ao de cima a credibilização da política que anda muito em baixo, essencialmente nas autarquias.
Cavaco Silva vai fazê-lo, acrescentou, e vai mandar espiolhar as contas das autarquias e dos autarcas como as do Isaltino ,da Felgueiras e tambem do Avelino. Estes foram os primeiros , agora vão ser umas centenas. Que se cuidem os mais distraidos.

Este post foi colocadao a 23 Jan 2006 e vale a pena ser recordado.

sexta-feira, junho 05, 2009

O seu Numero de Eleitor

Se já possui o Cartão de Cidadão , adquiriu um novo numero de Eleitor.

Consulte assim o seu numero de Eleitor neste site.
Se não se lembra já do seu numero consulte tambem ...

www.recenseamento.mai.gov.pt/Default.aspx

quinta-feira, junho 04, 2009

Camara de Poiares em dificuldades

Incumprimento de obrigações por parte do estado.

O grande volume de investimento no concelho de Poiares, por parte da Câmara, tem associado a comparticipação estatal, mas as verbas até agora recebidas do Governo são exíguas e estão a causar dificuldades financeiras ao Município.

“É lamentável e vergonhoso”, diz o presidente da Câmara, a propósito do “incumprimento de obrigações por parte do Estado”, que coloca a autarquia “numa situação complicada”. “Este é um exemplo vivo de que se o Governo cumprisse, o Município estava a pagar a tempo e horas”, refere Jaime Soares, que acrescenta: “A Câmara está a fazer um esforço tremendo para colmatar a insuficiência financeira e prejudicar o menos possível os empreiteiros”.

Segundo o autarca, a construção do Centro Municipal de Protecção Civil e quartel dos Bombeiros não recebeu, até ao momento, nenhum financiamento, tendo a obra sido candidatada ao QREN, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte.

Em relação a outras duas obras, dos 320.000 euros referentes à remodelação dos Paços do Concelho e dos 300.000 euros referentes ao Centro Cultural, a Câmara ainda só recebeu do Governo um total de 150.000 euros.

Apesar de tudo, os projectos e os investimentos no concelho de Poiares não param, com Jaime Soares a destacar uma “aposta forte” na ampliação da zona industrial, com mais duas zonas contíguas com um total de 1 milhão e 400 mil metros quadrados, que terá a designação de “Universal Parque”, já aprovada pela Assembleia Municipal.

Está também em fase de arranque a construção do Estádio Municipal, que terá piso sintético relvado e balneários, e em fase de acabamento a construção da pré-primária de S. Miguel. Vão igualmente arrancar três centros educativos, um investimento de 4 milhões de euros, em Santa Maria, Santo André e São Miguel.

Jaime Soares continua a lutar pela melhoria das acessibilidades a Poiares, apontando o “abandono” da Estrada da Beira (EN 17), uma das via mais importantes para o concelho, e a ligação ao IP3, que está em fase de projecto e é uma obra com um custo aproximado de 8,5 milhões de euros.

Ainda sobre a EN 17, o presidente da Câmara não poupa críticas ao “caricato do planeamento das Estradas de Portugal”, nomeadamente ao facto de “fazerem uma via de grande dimensão e de elevados custos para ligar a Lousã à Estrada da Beira”. “Saúdo o município lousanense por ter conseguido uma auto-estrada de 7 km, para depois se percorrerem 20 e muitos quilómetros numa estrada de carro de bois” – comenta Jaime Soares.

Fonte: Camp. Provincia.

Troca de sangue matou

Coimbra: Tribunal condena técnica de análises e uma enfermeira

Troca de sangue matou

Uma enfermeira e uma técnica de análises clínicas foram condenadas a penas de multa pela morte de um doente, internado nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), a quem foi feita uma transfusão com um sangue incompatível. A decisão, agora confirmada pelo Tribunal da Relação, é considerada justa pela viúva: "Elas merecem porque o mataram ao darem-lhe o sangue errado", disse ontem ao CM Fernanda Santos, acrescentando que "não há perdão para o que fizeram".

Mário Simões morreu em 2001, tinha 58 anos. O Ministério Público avançou com um processo e a Relação confirmou a decisão da primeira instância: 3360 euros de multa à técnica de análises clínicas e três mil à enfermeira por homicídio negligente.

Mário Simões foi internado depois de um acidente de viação, em Vila Nova de Poiares, onde residia. Para a operação a que foi submetido nos HUC, os médicos pediram sangue ao serviço onde trabalhavam as arguidas.

A técnica, com base num registo, de 1992, enviou para o bloco operatório sangue do tipo A+, quando o da vítima era O+. Apesar de terem sangue do doente, não efectuaram um teste que demora dois minutos. Por isso, foi administrado sangue errado. A autópsia concluiu que a morte se deveu à "transfusão de sangue incompatível".

PORMENORES

DEMITIDAS

Além de condenadas pelo crime de homicídio negligente, as arguidas, hoje com 61 e 41 anos, foram alvo de um processo disciplinar e demitidas.

PEDIDA A ABSOLVIÇÃO

As duas recorreram da sentença da primeira instância, pedindo a absolvição, mas os juízes-desembargadores mantiveram a decisão na íntegra.

FERIDO GRAVE

Mário Simões residia com a mulher em Vendinha, Vila Nova de Poiares. Foi internado com ferimentos graves na sequência do embate frontal entre o seu ciclomotor e outro veículo.