quarta-feira, dezembro 29, 2004

PS indica Matilde de Sousa Franco .....para COIMBRA



Matilde de Sousa Franco, viúva de Sousa Franco, encabeça a lista do Partido Socialista em Coimbra para as legislativas de 20 de Fevereiro.
Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e com um vasto currículo académico, onde se destaca, entre outras funções, a de regente da cadeira de História de Arte da Universidade Católica Portuguesa, Matilde de Sousa Franco tem ligações profundas a Coimbra, onde foi directora do Museu Nacional de Machado de Castro.
Victor Baptista, presidente da Federação Distrital do PS e que será o segundo da lista de candidatos, admitiu que a escolha é um sinal de que o PS não esquece Sousa Franco mas é, sublinhou, essencialmente por consideração ao valor de Matilde de Sousa Franco.
No terceiro lugar da lista socialista surge Maria Antónia de Almeida Santos, filha de Almeida Santos, e, para o quarto, Horácio Antunes, ex-governador civil, é uma forte possibilidade. Quanto aos restantes nomes, assegurou Victor Baptista, ainda está tudo em aberto.

CENTRO - Esquilos invadem serras da Lousã e Açor



Os esquilos estão a aumentar nas florestas das serras da Lousã e do Açor. Regressaram a Portugal na década de oitenta - no Norte- e nos dois últimos anos migraram também para a região Centro.
Os simpáticos esquilos começam a invadir os bosques da região Centro. Nos dois últimos anos têm sido avistados com frequência nas florestas das serras da Lousã e do Açor.
A espécie existente é o esquilo?vermelho. Em Portugal, esta espécie, segundo os investigadores, parece ter?se extinguido no século XVI. A partir da década de 80 do século passado, animais originários de Espanha começaram a ser observados no norte do país.
Actualmente, já estão estabelecidos em áreas como o Parque Nacional da Peneda?Gerês. Na década de 90 foram introduzidos no Parque Florestal de Monsanto (1993) - área onde já apresentam uma distribuição generalizada - e no Jardim Botânico de Coimbra (1994).
Devido à sua grande agilidade e capacidade de reprodução os esquilos passaram também para outros parques da cidade de Coimbra, nomeadamente o Jardim da Sereia e nos jardins do Instituto Maternal.
O chefe do Núcleo Florestal do Pinhal Interior Norte (NFPIN), com sede na Lousã, confirmou o aumento da população de esquilos nas zonas das serras da Lousã e do Açor.
As observações dos esquilos na zona da Serra da Lousã são uma realidade há dois anos a esta parte.
Só se houvesse um aumento muito grande da espécie é que poderiam colocar em causa o normal ciclo da floresta o que se acha difícil.
Curiosamente, segundo os investigadores desta espécie, como nem sempre encontram as muitas sementes que vão escondendo no solo, os esquilos até podem ter um papel importante na plantação e dispersão de certas espécies de árvores. Por outro lado, o apetite que têm pelas pinhas leva a que, por vezes, sejam acusados de retardar o repovoamento de certas áreas florestais.
Na zona da Serra do Açor também têm sido avistados .Nos concelhos de Tábua e Oliveira do Hospital já foram observados.
Não existiam esquilos nesta região e nos últimos dois três anos começaram a ser vistos e a população até lhe acha piada.
O esquilo?vermelho é o único roedor arborícola com hábitos diurnos na nossa fauna. Possui uma agilidade incrível, que lhe permite dar grandes saltos nas copas das árvores e a sua cauda felpuda torna-o inconfundível.
A nível internacional existe uma certa preocupação com o futuro da espécie. As doenças e a perda de habitat, bem como a sua fragmentação, têm contribuído para uma redução das áreas ocupadas.


O Esquilo?vermelho, Sciurus vulgaris, é um mamífero de pequeno porte, da ordem Rodentia e da família Sciuridae. O comprimento do corpo é de 18-24 cm e a cauda mede cerca de 17 cm. Os juvenis pesam 100-150 g, podendo os adultos atingir as 450 g.
O nome comum é um pouco enganador, pois os indivíduos desta espécie podem apresentar pelagens de cores diferentes, desde o vermelho vivo ao preto, passando por toda uma gama de cinzentos e castanhos. Há uma certa relação da cor com a temperatura e a humidade: o vermelho?arruivado está associado a áreas quentes e secas (florestas de folha caduca) e as cores mais escuras a zonas frescas e húmidas (florestas de compostas e de coníferas). O ventre, mais claro, é geralmente branco. Os olhos e as orelhas são grandes, tendo estas na extremidade um tufo de pêlos, que atinge maiores dimensões no Inverno e que desaparece com a chegada do Verão. A cauda é comprida e bastante peluda, servindo de ?cobertor? nos períodos mais frios e é importante ao nível do equilíbrio. Os fortes dedos possuem garras compridas, curvas e dentadas nas faces laterais.
Apresenta uma distribuição paleárctica generalizada nas florestas europeias e norte?asiáticas, estendendo?se a sua ocupação a algumas ilhas do arquipélago japonês.
É um habitante das florestas de coníferas e compostas, que lhe permitem obter uma maior disponibilidade de alimento ao longo do ano. Encontra?se por vezes associado ao homem, sendo comum nalguns parques urbanos, chegando mesmo a construir ninhos nas nossas habitações. Nas florestas e bosques, constroem os seus ninhos junto ao tronco principal das árvores mais velhas - pois só a partir de uma certa idade é que as árvores produzem sementes - ou em bifurcações. Cada esquilo possui mais do que um ninho, sendo assim mais fácil encontrar um refúgio para escapar aos predadores. Estes ninhos têm uma forma esférica, com cerca de 30 cm de diâmetro, e são construídos com galhos, penas, musgo, folhas e erva seca. Por vezes são utilizados buracos naturais nos troncos, ou ninhos abandonados por aves (pegas, gralhas, corvos e pica?paus). O ninho usado durante a reprodução é construído com maior cuidado e pode ser usado em diferentes anos.
Esta espécie tem uma dieta generalista, essencialmente baseada em matéria vegetal. Os seus alimentos preferidos são as sementes de coníferas e caducifólias. Quando estas escasseiam, consomem cogumelos e outros fungos, raízes e flores, insectos, minhocas e ovos retirados do ninho de aves. As cascas de certas árvores fornecem?lhes um suplemento de minerais.
Têm o hábito de armazenar alimentos, escondendo?os em buracos nas árvores ou, mais frequentemente, enterrando?os no solo. Um sentido olfactivo desenvolvido permite?lhes recuperar posteriormente os alimentos, que conseguem detectar até 30 cm de profundidade.
As fêmeas podem ter duas ninhadas por ano, que correspondem aos picos de reprodução, que acontecem na Primavera e no Verão. No entanto, podem?se reproduzir praticamente em qualquer altura do ano, dependendo do clima e da disponibilidade de alimento. Para poderem acasalar com uma fêmea, vários machos exibem?se, revelando a sua agilidade e todo o rol de acrobacias de que são capazes, entre os troncos e ramos das árvores. O período de gestação é de cerca de 36-39 dias, após o qual nascem 2-4 (min. 1, máx. 8) crias. À nascença pesam 8-12 g, não têm pêlos e só começam a ver com cerca de 1 mês. Ao fim de 8-10 semanas estão prontas para uma vida independente, embora tenham tendência para ficar junto da mãe por mais algum tempo. A maturidade sexual é atingida ao fim de 1 ano. Podem viver até aos 6-7 anos (podendo em cativeiro chegar aos 10), mas apresentam uma elevada taxa de mortalidade no primeiro ano (75%) de vida, devido à predação por aves e mamíferos.
Os esquilos não são animais territoriais, podendo mesmo um ninho ser partilhado por vários indivíduos, nomeadamente em condições climatéricas muito adversas. São animais diurnos, que passam perto de 2/3 do seu período de actividade no cimo das árvores ou arbustos. Têm dois picos de actividade: 3 a 4 horas após o nascer do sol e ao entardecer. A área vital média é de cerca de 7 ha , embora esta tenha que ser considerada tri?dimensionalmente.
Como curiosidade refira?se que os esquilos são óptimos nadadores, tendo?se registado um deslocamento na água de 1,6 quilómetros.
Além de poderem ser observados no Jardim Botânico de Coimbra, na Tapada da Ajuda e no Parque Ecológico de Monsanto, o Parque Florestal de Monsanto é, pelas suas dimensões, o local mais propício para se observar os esquilos em liberdade.
Agora com alguma atenção poderá também começar a ser visto na região Centro, nos bosques das serras do Açor e da Lousã.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Fausto Correia demite-se da Metro Mondego ...

O eurodeputado Fausto Correia demitiu-se do Conselho Consultivo da sociedade Metro Mondego, para o qual tinha sido convidado pelo presidente do conselho de administração, José Mariz.

Demito-me aqui, através da acta, de um cargo para o qual nunca fui convocado, sublinhou anteontem à noite durante a Assembleia Municipal de Miranda do Corvo, órgão a que preside, adiantando que não tencionava apresentar a sua demissão de outra forma, pois foram tomadas decisões sem ser ouvido.
Numa análise ao projecto de implantação do metropolitano ligeiro de superfície, Fausto Correia afirmou que esta questão não dignifica a classe política que tem estado envolvida e criticou a falta de seriedade e empenho dos vários actores.
Neste processo sinto-me enganado pelo menos nove meses», frisou, destacando alguns desses momentos, a começar pela criação da Metro Mondego no último Governo de Cavaco Silva quando não havia um tostão para a sua concretização.
Depois, na fase final do Governo de António Guterres, do qual fazia parte, quando foram emitidos dois despachos diferenciados das secretarias de Estado do Tesouro e dos Transportes, quando era necessário apenas um. O eurodeputado e presidente da Assembleia Municipal de Miranda do Corvo referiu-se ainda à forma atabalhoada e apressada com que a Metro Mondego pretende lançar o concurso público internacional, quando não existe estudo de impacte ambiental para as alterações introduzidas na Avenida Armando Gonsalves, em Coimbra.
Fausto Correia criticou ainda altas figuras da região que afirmaram publicamente há alguns meses que o projecto deveria acabar, perante o silêncio do presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação.
O autarca sente-se também enganado pela Área Metropolitana de Coimbra, lamentando que o seu presidente não tenha sensibilidade para defender o projecto no seu todo.

Assembleia Municipal de Miranda aprovou moção Projecto do metro deve ir para concurso no seu todo

A Assembleia Municipal de Miranda do Corvo aprovou por unanimidade uma moção exigindo o lançamento imediato do concurso público internacional respeitante às obras do Metro Mondego no ramal da Lousã e a manutenção do projecto original, sem permitir a exclusão do troço Lousã-Serpins.
O documento sugere que se acrescente, em momento posterior, uma extensão de Serpins a Vila Nova do Ceira, a fim de se servir adequadamente os concelhos de Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra.
O desenvolvimento harmonioso do país exige que o investimento em infra-estruturas não se confine apenas às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto ? mas se estenda ao resto do país e, muito particularmente, às zonas mais desprotegidas, lê-se.
Nesta moção, os deputados municipais de Miranda do Corvo afirmam também que não aceitam a aplicação estrita de critérios puramente economicistas, quando eles não se aplicam a outras infra-estruturas semelhantes à volta de Lisboa e Porto. Exigem dos órgãos representativos da Área Metropolitana de Coimbra a assunção de uma clara e inequívoca posição de apoio ao lançamento imediato do concurso público internacional, na sua totalidade e em toda a extensão,
Por último, a Assembleia Municipal lamenta veementemente todo o atraso que este projecto tem conhecido ao longo de muitos anos, com manifesto prejuízo para as populações, e dá o seu incondicional apoio à autarquia da Lousã no que concerne à manutenção do troço ferroviário até Serpins.

sábado, dezembro 18, 2004

Alto Padrão-Lousã abre hoje ao trânsito

O secretário de Estado das Obras Públicas procede hoje, ao final da tarde, à abertura ao trânsito do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342. Fica assim concluída a ligação Miranda-Lousã na extensão de 11 quilómetros. O governante procede ainda à assinatura do contrato de consignação da empreitada de estabilização dos taludes entre Porto Mourisco e a Cervajota e homologa o acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a Câmara de Miranda para a beneficiação do troço primitivo da EN 342

O secretário de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, desloca-se hoje à tarde a Miranda do Corvo para assinar o contrato de novos trabalhos complementares na variante à EN 342 que visam colocar um ponto final na instabilidade dos taludes, entre o Porto Mourisco e a Cervajota, numa extensão de três quilómetros. A empreitada foi adjudicada à empresa Tecnasol FGE ? Fundações e Geotecnia S.A. pelo valor de 6.418.002,89 euros, acrescido de IVA, consistindo na correcção e reforço dos taludes.
A chegada de Jorge Costa está prevista para as 17h15m, sendo recebido no salão nobre da autarquia, onde vai decorrer a assinatura do contrato. Nesta cerimónia, o governante vai ainda proceder à assinatura e homologação do acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a Câmara de Miranda do Corvo para a beneficiação do troço primitivo da EN 342, entre os quilómetros 50,5 e 57,584.
A visita do secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas fica marcada pela abertura ao trânsito do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342, depois de executados trabalhos complementares no valor de 4.254.897 euros.
Esta obra contemplou a execução dos desnivelamentos dos nós de ligação ao Corvo, Pegos, Espinheiro, Fontainhas e restabelecimento da Rua do Matadouro.
Estas intervenções envolveram ainda a execução de duas passagens superiores, uma na ligação ao Espinheiro e outra para a execução do restabelecimento da rua do Matadouro, bem como uma passagem agrícola no nó das Fontainhas.
No âmbito desta empreitada foram ainda colocados postes de iluminação nos nós de acesso e construída uma nova ligação da EN 17-1 à zona industrial de Miranda do Corvo.

COIMBRA - Novo centro na cidade


As cores, as formas e a qualidade dos equipamentos conseguem contrariar a ideia do mundo de betão criado com o arranque das obras em 2002.
As obras arrancaram em Dezembro de 2002 e vão terminar em Abril de 2005. Exactamente como o anunciado em primeira mão, a 6 de Dezembro deste ano, as infra?estruturas do Eurostadium assumidas pelo Grupo Amorim serão inauguradas a 14 de Abril de 2005. E estamos a falar do pavilhão multidesportos, do complexo das piscinas e, ainda, do parque de campismo no Areeiro, das piscinas de Eiras/Pedrulha (já inauguradas) e de S. Martinho do Bispo/Santa Clara.
Estas são, como se sabe, as contrapartidas do projecto Eurostadium, que integra ainda o Centro Comercial Dolce Vita e 203 apartamentos T0.
As portas abriram?se aos órgãos de comunicação social e a garantia da data de inauguração foi assumida por Leal Barreto. Para o administrador do Grupo e responsável pelo acompanhamento de todo o pro- jecto, trata?se do maior investimento alguma vez feito na cidade de Coimbra. São 100 milhões de euros em cerca de 20 meses de execução de obra, afirmou, sublinhando que a concretização dos projectos alavancou várias empresas portuguesas, a grande maioria de Coimbra e da região.
E Leal Barreto faz questão de sublinhar que os materiais são do melhor que há, produzidos no estrangeiro e em Portugal. Destaca?se, por exemplo, a Praça Centro Norte, que vai ter piso terrazo fabricado por uma empresa da Lousã, já habituada a lidar com a qualidade e com as exigências internacionais, uma vez que trabalha para países como o Japão.

Qualidade máxima

E tanta exigência, garante aquele responsável, foi pensada para dar a Coimbra algo que ela ainda não tinha e que merecia. Assim, a partir de 14 de Abril de 2005 - se tudo correr como o previsto -, a cidade e a região vão ter à sua disposição um complexo vocacionado para a prática desportiva, profissional e não só, e que é composto por duas piscinas - uma delas olímpica, certificada e preparada para receber competições europeias - e uma outra de 25 metros. Ainda um pavilhão multidesportos onde se podem praticar as mais diversas modalidades, desde andebol ao bastequete, passando pelo futsal e o voleibol, bem como a realização de outros eventos, como espectáculos musicais, por exemplo. Afinal, o espaço possui mais de 3000 lugares sentados e uma acústica sem igual. Para além de se tratar de um espaço agradável onde o frio parece não incomodar muito, já que a utilização de vidros térmicos contribui para garantir o tal ambiente acolhedor.
Mas as novidades não se ficam por aqui. O complexo inclui um conjunto de balneários femininos e masculinos e para atletas deficientes motores; ginásios de aquecimento, de manutenção e polivalente; bares e restaurantes de apoio. Nada foi esquecido. No pavilhão das piscinas podem encontrar?se, para além dos balneários (para homens, mulheres e atletas deficientes motores), uma sala de monitores vigilantes, as cabines dos cronometristas, sala de organização de provas, laboratório de controlo anti?dopping e óculos para filmagens sub?aquáticas e, ainda, salas de aulas teóricas, de massagens, de primeiros?socorros, de análises e um posto médico. De cada lado dos dois pavilhões existem dois cais de cargas e descargas, que em nada influem no normal funcionamento das provas.
São dois equipamentos de alto nível, saudáveis e certificados para a alta competição, mas também para a utilização contínua, sublinhou Leal Barreto, adiantando que os pavilhões estão devidamente preparados para dar resposta às exigências das competições internacionais.

Espaços abertos
Depois de explicados os dois pavilhões, impõe?se uma visita - mais complexa, tendo em conta os 24 metros em escadas que é necessário descer?se - ao futuro Centro Comercial Dolce Vita, cujo primeiro andar fica, exactamente, ao nível da Praça Heróis do Ultramar, onde se ergue o pavilhão multidesportos. Uma ponte pedonal irá ligar os dois lados, que ficam separados pela Avenida Humberto Delgado, a qual será toda empedrada com calçada à portuguesa. Um só sentido - de nascente para poente, o mesmo é dizer, da zona da Solum para a Escola Brotero - será dado à Avenida Humberto Delgado, que será dotada, como foi em tempos, de largos passeios que irão permitir a fruição de todo o espaço.
E espaço, como sublinha Leal Barreto, é coisa que não faltará a todos quantos passarem a escolher o novo centro de Coimbra, para passear, conviver, fazer desporto ou compras.A praça onde se mantém a estátua de homenagem ao lado humano dos militares portugueses, como sublinha Leal Barreto, vai estender?se por mais de 35 mil metros quadrados, com muitas árvores. Junto à estátua, o grupo optou por manter as seis velhas tílias que sempre a acompanharam e que, quem um dia frequentou a Escola Infanta D. Maria, conhece bem.
A elas juntam?se agora, para além de todo o complexo desportivo que já referimos, um centro comercial com 120 lojas das mais conhecidas marcas presentes no mercado, 10 cinemas, diversos restaurantes, uma grande superfície. De cores alegres e garridas, o centro distribui?se por cinco pisos rasgados? de forma harmoniosa e iluminados pela luz natural que lhe é garantida por uma cúpula de vidro construída mesmo no centro, com 30 metros de altura e que também dá (muita) luz ao próprio parque de estacionamento... também ele amplo, e cor?de?rosa.

Coimbra é um tesouro
O Centro Comercial Dolce Vita vai ser um espaço onde as pessoas de Coimbra e da região poderão descobrir algumas (muitas) coisas boas que a vida tem. Quem o diz conhece bem todos os pormenores - de qualidade e conforto - com que todo o complexo está a ser construído e concluído. Leal Barreto garantiu que Coimbra merece - e vai ter - um espaço de lazer à altura e ao nível de uma grande cidade europeia.
Porque é que os cidadãos de Coimbra e de todos estes concelhos vizinhos tinham que se deslocar ao Porto, a Lisboa ou a Aveiro para fazerem compras?, interrogou.
Mas não é só de compras que se trata aqui. A cidade passa a integrar a rota das competições internacionais ao nível desportivo. As condições que foram criadas nos novos equipamentos garantem?lhe respostas a todos os níveis, nomeadamente de segurança, mas não só.
Para Leal Barreto, a cidade passou a ter uma verdadeira praça para usufruir com um conjunto de serviços completo, sem ter de sair para mais lado nenhum. Espaços amplos onde as pessoas andam à vontade sem se acotovelarem umas às outras; espaços fechados, como parque de estacionamento ou um centro comercial onde a luz natural se impõe.
Desvalorizando qualquer tipo de concorrência por parte dos projectos já existentes ou dos que estão a crescer noutras zonas da cidade, Leal Barreto garante que, sendo Coimbra um verdadeiro tesouro, ela vai ter, por direito, um novo centro. Um centro onde o natural se casa de forma perfeita com as linhas traçadas pelo arquitecto Suakay.
E a provar a aposta na perfeição, está também o facto do filme de promoção da cidade de Coimbra elaborado no âmbito do Euro 2004 e que teve como centro nevrálgico, o Estádio Cidade de Coimbra, o complexo das piscinas, o pavilhão multidesportos e o Centro Comercial Dolce Vita - bem como todas as infra?estruturas existentes na cidade, nomeadamente naquela zona - ser candidato a um óscar. Uma candidatura no âmbito dos filmes promocionais de cidades.

Miranda do Corvo - Variante pode ser lançada em 2005

A execução do projecto para construção de uma variante a Miranda do Corvo pode arrancar já no início do próximo ano, revelou ontem o secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, durante a sua deslocação ao concelho

Se os estudos da autarquia estiverem em condições lançamos a execução do project», afirmou Jorge Costa, sublinhando que um Governo de gestão pode fazê-lo. O secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas, que ontem se deslocou a Miranda do Corvo, dava assim um novo alento à almejada construção da variante.
Anunciou também a intenção do Governo de lançar no início do ano a construção da variante a Foz de Arouce (Lousã), a ligação da Boavista (Coimbra) ao nó da Estrada da Beira, e a instalação de semáforos na povoação de Lamas e Pedreira, no concelho de Miranda do Corvo.
Na sua visita a Miranda do Corvo, o governante deslocou-se a Rio de Vide onde descerrou uma placa alusiva à construção de uma passagem inferior para peões, junto à escola primária.
Já na autarquia mirandense, procedeu à assinatura da consignaçã da empreitada de correcção e reforço dos taludes existentes entre Porto Mourisco e Cervajota, numa extensão de 2,4 quilómetros.
A obra foi adjudicada à empresa Tecnasol FGE ? Fundações e Geotecnia S.A. pelo valor de 6.418.002,89 euros, acrescido de IVA, e deverá estar concluída no prazo de um ano.
Ainda durante a cerimónia, que decorreu no auditório municipal, o secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas homologou o acordo entre o Instituto de Estradas de Portugal e a autarquia de Miranda do Corvo para a beneficiação do troço primitivo da EN 342, entre os quilómetros 50,5 e 57,584. Por fim, procedeu à abertura do troço Alto do Padrão-Lousã, na variante à EN 342, dando por concluída a ligação Miranda do Corvo-Lousã, na extensão de 11 quilómetros.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

METRO LIGEIRO DE SUPERFÍCIE - Governo excluiu troço ferroviário Lousã-Serpins

METRO LIGEIRO DE SUPERFÍCIE - Governo excluiu troço ferroviário Lousã-Serpins


A exclusão do troço ferroviário entre Lousã e Serpins foi ordenada pelo Governo, por entender que os autocarros servirão melhor a população, segundo a Metro Mondego.

O presidente da Metro Mondego afirmou ontem que a exclusão do troço ferroviário Lousã?Serpins do projecto do metro ligeiro de superfície foi determinada pelo Governo no passado mês de Novembro, mas a Câmara da Lousã sabia que existia essa possibilidade desde 2003. Segundo José Mariz, esta questão já tinha sido discutida pelo menos uma vez numa reunião da Metro Mondego realizada no ano passado, em Março, num encontro em que participaram todos os accionistas da empresa, que na altura era ainda era presidida pelo socialista Armando Pereira. O responsável da Metro Mondego admitiu também o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, sempre contestou um eventual fecho do troço ferroviário entre Lousã e Serpins.
Ontem, na conferência de imprensa destinada a esclarecer o processo de instalação do metropolitano em Coimbra e no ramal da Lousã e a fazer um balanço do trabalho da actual administração, José Mariz afirmou que a Metro Mondego recebeu oficialmente há cerca de um mês uma informação da tutela, que determinava de ?forma explícita e mandatória? a exclusão dos cerca de seis quilómetros entre a Lousã e Serpins do troço ferroviário do metropolitano de superfície.
Esta informação foi de imediato dada a conhecer em reuniões com a Junta de Freguesia de Serpins e a Câmara da Lousã, ambas lideradas pelo PS, mas a solução proposta ? o desenvolvimento de um sistema rodoviário complementar, utilizável com o mesmo bilhete e o mesmo preço ? foi mais uma vez rejeitada pelos autarcas.
O projecto que será objecto do concurso público internacional do metropolitano, um investimento de cerca de 257 milhões de euros, inclui a instalação do eléctrico rápido de superfície entre Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, e um sistema rodoviário integrado no troço entre Lousã e Serpins, disse José Mariz. O mesmo sistema rodoviário, acrescentou, será usado na ligação do metro à periferia de Coimbra, acrescentou, adiantando que continua em estudo a possibilidade de o traçado urbano do metro ser alargado à Solum e zona norte da cidade (Adémia, Fornos), bem como ser estendido a sul (Antanhol, Condeixa) e à margem esquerda, entre Taveiro e Ribeira de Frades, como ligação ao comboio de alta velocidade.

Autocarro é solução socialmente mais favorável

A administração da Metro Mondego defendeu ontem que a solução rodoviária entre Lousã e Serpins, como complemento do metro, servirá melhor as populações que utilizam a estação de Serpins, para onde se deslocam sobretudo de táxi.
A decisão do Governo, sustentou José Mariz, foi ditada por razões de racionalidade económica, mas também por esta solução ser socialmente mais favorável e a que servirá muito bem e respeitará os interesses das populações.
Por um lado, sustentou o administrador Guilherme Carreira, a inclusão do troço rodoviário entre Lousã e Serpins, em substituição da ferrovia, torna o projecto mais atraente para os concorrentes, ao reduzir os custos de instalação de 10 milhões de euros para 350 mil euros.
Por outro lado, sublinhou, os cerca de seis quilómetros do actual troço ferroviário passam no meio da serra, em zona protegida, onde não existem casas nem povoações. Em contrapartida, as carreiras de autocarro servirão todas as freguesias da Lousã, quase num porta?a?porta, salientou, ao apresentar o esboço do percurso (ver imagem).
Citando dados de 2001, fornecidos pela CP, o responsável disse que o máximo de pessoas que utilizaram diariamente o comboio, entre Lousã e Serpins, oscilou entre 263 e 429, consoante os sentidos.

Metro Mondego quer concurso público

O presidente da Metro Mondego, José Mariz, afirmou ontem que o concurso público do metropolitano ligeiro de superfície poderá ser lançado ainda pelo actual governo de gestão. José Mariz ? que deixou transparecer que esta é a sua preferência e a dos outros dois membros executivos do conselho de administração, Guilherme Carreira e João Casaleiro ? sustentou a sua posição em pareceres de jurisconsultos da Universidade de Coimbra.
O secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Jorge Borrego, admitiu esta semana, em Coimbra, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, que tinha dúvidas sobre a legitimidade de um executivo de gestão para avançar com o concurso.
Escusando?se a comentar as declarações do governante, José Mariz notou apenas que na fase actual o processo não necessita de aprovação do Conselho de Ministros e que a abertura do concurso é um acto administrativo?, que exige apenas de um despacho conjunto dos secretários de Estado dos Transportes e Comunicações e do Tesouro e das Finanças, Luís Morais Leitão.
A 30 de Novembro, a Metro Mondego entregou ao Governo todos os documentos necessários ao lançamento do concurso do metro, no âmbito do sistema de parcerias público?privado, e o diploma relativo às bases de concessão também já foi publicado, na última quarta?feira, em Diário da República. Estamos em posição de lançar o concurso, aguardamos um sinal da tutela, que estamos convencidos que vai aparecer, sublinhou José Mariz.
Também na passada terça?feira, em reunião do conselho de administração da Metro Mondego - que inclui ainda os social?democratas João Rebelo e Carlos Ferreira, em representação das câmaras de Coimbra e de Miranda do Corvo, respectivamente, e Manuel Parola Gonçalves, pela Lousã, como administradores sem funções executivas - foi dada luz verde ao lançamento do concurso público, com o voto contra da Câmara da Lousã, referiu José Mariz, membro da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito pelo CDS?PP.
Fernando Carvalho, presidente da Câmara da Lousã, a única de maioria socialista dos três municípios que integram o capital social da empresa, que tem ainda como accionistas a REFER, a CP e o Estado, já anunciou que pretende impugnar o concurso público em tribunal, caso o Estado mantenha a exclusão do troço ferroviário Lousã?Serpins.
José Mariz contrariou ontem a opinião de Fernando Carvalho e do PS de Coimbra de que, sem unanimidade na aprovação dos documentos para abertura do concurso este não poderia produzir efeitos. No entanto, realçou ontem José Mariz, segundo os estatutos da empresa, a aprovação do lançamento do concurso exige apenas os votos favoráveis da maioria dos membros do conselho de administração, pelo que é válida mesmo com o voto contra da Câmara da Lousã.

METRO não vai ate SERPINS

O Conselho de Administração da Metro Mondego acredita que o lançamento do concurso do Metro Ligeiro de Superfície deverá avançar em breve aguardando-se um sinal da tutela.
De fora fica o troço ferroviário Lousã ? Serpins já que o Governo, sócio maioritário, assim decidiu

O projecto já está aprovado pela maioria dos accionistas, por isso o traçado entre Lousã e Serpins do Metro Ligeiro de Superfície (MLS) vai mesmo ficar de fora, optando-se com uma solução de rodovia para fazer a ligação da Lousã a Serpins e às restantes freguesias do concelho que, no entender da administração da Metro Mondego (MM), traz muitas vantagens.
Ontem, em conferência de imprensa, a administração da MM apresentou a solução que, considera, é financeiramente muito mais barata e permite uma maior abrangência em termos de utilizadores.
A solução apresentada passa pela utilização de transportes rodoviários que farão a ligação de todas as freguesias com a Lousã, sede de concelho, de onde partirá o metro em direcção a Coimbra. Esta solução permite que as freguesias de Foz de Arouce, Casal de Ermio, Serpins e Vilarinho passem a dispor de um meio de transporte rodoviário que, até aqui, é praticamente inexistente. Com este serviço o número de utilizadores do metro será muito maior uma vez que de um universo de pouco mais de 1700 habitantes (de Serpins), o metro passará a estar ao dispor de mais de cinco mil habitantes (correspondentes aos habitantes das quatro freguesias).

Menos dinheiro e melhor serviço

Segundo José Mariz, presidente da MM, esta solução permite um serviço quase «porta a porta», já que «com muito menos dinheiro, servimos muito mais população e muito melhor do que actualmente são servidas já que pela sua modalidade vai buscar as pessoas quase a casa», explicou. Concretizando, Guilherme Carreira, administrador executivo da MM, referiu que a complementaridade entre sistema rodoviário e ferroviário permitirá servir mais do triplo da população que hoje é servida», gastando-se «30 vezes menos. Ou seja, explicou o administrador, a manutenção da infra-estrutura ferroviária até Serpins implicaria um custo de 10 milhões de euros, enquanto que a solução de complementaridade entre os dois meios implicará apenas um gasto de 350 mil euros.
Por outro lado, afirmou Guilherme Carreira, para que o prolongamento da linha do metro até Serpins se justificasse teria de haver 50 vezes mais passageiros do que actualmente. Em seu entender esta situação dificilmente se verificará já que, entre Lousã e Serpins não há população nem vai haver porque é uma zona protegida e nem sequer é expectável que haja futuramente mais população que possa justificar o metro.

Falta um sinal a tutela

Aprovada que está esta a versão definitiva dos documentos do concurso internacional do MLS, entregue a 30 de Novembro ao Governo, parecem estar reunidas as condições para o lançamento do concurso público internacional, esperando os administradores um sinal da tutela. E nem um Governo em gestão parece abalar as convicções dos administradores em que o concurso seja lançado muito brevemente. Todos os cenários convergem no sentido de que o metro vai ser brevemente lançado a concurso internacional, disse José Mariz. Por outro lado, assegurou, este é um acto administrativo e na fase actual ele não vai a Conselho de Ministros, disse afirmando que o processo necessita apenas de um despacho conjunto do secretário dos Transportes e Comunicações e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças. José Mariz acrescentou, de resto que, este é um processo que está em curso e não é uma solução que um Governo em gestão fosse apressadamente tirar de qualquer gaveta para lançar.
Questionado sobre a possibilidade de impugnação do concurso público por Fernando Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Lousã, que já manifestou esta intenção como forma de manifestar o seu desagrado com a exclusão do troço Lousã/Serpins, os administradores asseguram que, e invocando os estatutos da sociedade, a aprovação necessita apenas do voto da maioria dos accionistas, o que já aconteceu.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Demissão do major?general Paiva Monteiro agrada a Jaime Soares

Jaime Soares saiu ontem em defesa de Paulo Pereira Coelho, acusando o presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil de inabilidade para o sector.

Jaime Soares congratulou?se com a demissão do presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, considerando que Paiva Monteiro teve um grande momento de lucidez em pedir a demissão.
A acção da equipa do major?general Paiva Monteiro, no SNBPC, saldou?se por um autêntico fracasso por ter sido boicotado desde o principio, declarou o líder da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra, Jaime Soares.
Nestes meses em que esteve à frente do SNBPC, o senhor general não demonstrou um mínimo de intuição para o lugar,nem se apercebeu de quem o andava a tramar acrescentou.
O social?democrata Jaime Soares é presidente da Distrital do PSD e integra o conselho directivo da ANMP por proposta de Paulo Pereira Coelho, como responsável pela área da protecção civil. Por isso não se estranha que venha manifestar o seu apoio ao secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, Jaime Soares recordou que o seu amigo governante, para redigir a nova Lei Orgânica do SNBPC, fez?se rodear dos seus amigos do partido, aqueles que legitimamente representam a sociedade portuguesa nestas matérias, que são os municípios e os bombeiros.
Na quinta?feira, após uma reunião com o ministro, Paiva Monteiro acusou Pereira Coelho de cozinhar a Lei Orgânica da instituição sem o ouvir, duas semanas depois de ter alegado que o secretário de Estado não lhe inspirava confiança nem credibilidade. O que até é verdade.
Paulo Pereira Coelho lá teria as suas razões para não chamar o senhor general, afirmou Jaime Soares, ao frisar que Paiva Monteiro é um funcionário da estrutura e como tal só lhe cabe seguir as orientações políticas do Governante.
Na sua opinião, o presidente do SNBPC apresentou a demissão ao ministro Daniel Sanches, porque de certeza se apercebeu da sua inabilidade para estas andanças.
Entretanto, um vice?presidente do SNBPC apresentou também a sua demissão por solidariedade com o presidente por quebra de confiança com o secretário de Estado da Administração Interna.
António Antunes, um dos três vice?presidentes do Serviço, disse que decidiu apresentar ontem a sua demissão ao ministro, por solidariedade com o major?general Paiva Monteiro.
Apresentei a minha demissão por estar solidário com o major?general Paiva Monteiro, até porque o projecto ficou interrompido. E por não ter confiança no secretário de Estado. Houve quebra de confiança, afirmou o ainda vice?presidente do SNBPC.
Só nos admiramos porque é que Jaime Soares não tenha tambem pedido a sua demissão.
Se o major não tinha habilidade, será que Jaime Soares terá muita habilidade?


quarta-feira, dezembro 08, 2004

Paulo Penedos deixa o PS


O advogado e dirigente socialista Paulo Penedos anunciou que se demitiu ontem do PS, através de uma carta enviada ao secretário-geral do PS, José Sócrates. Paulo Penedos justificou à Lusa a sua decisão de abandonar o partido com o facto de a concelhia do PS de Poiares, onde exerce as funções de vereador, lhe ter retirado há um mês a confiança política e de a direcção nacional não ter sanado alegados danos ao seu "bom-nome".
Foi-me garantido que seriam realizadas diligências pelo partido e encontrada uma solução interna, até dia 5 de Dezembro, com vista à reposição do meu bom-nome, o que não aconteceu», afirmou.
Paulo Penedos, que apoiou a candidatura de José Sócrates a secretário-geral do PS, integrou até agora a Comissão Nacional e a Comissão Nacional de Jurisdição. Filho do antigo secretário de Estado da Energia José Penedos, Paulo Penedos militava no PS há 15 anos e candidatou-se em 2001 à Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, disputando as eleições com Jaime Soares, do PSD, o mais antigo presidente de câmara do país em funções.
O vereador recordou que, a 13 de Novembro, a Comissão Política Distrital de Coimbra do PS, liderada pelo deputado Victor Baptista, «não aceitou pôr à discussão e votação» a retirada da confiança política pela direcção socialista do concelho de Poiares.
«Considero insuportável a minha permanência num partido que trata deste modo aqueles que o servem de forma totalmente desinteressada no plano pessoal», disse.
Ontem, ao DC, Penedos disse que servir a comunidade não se esgota num partido político, ao garantir que em próximas eleições ? legislativas, autárquicas ou presidenciais ? não deixará de dizer quem é o seu candidato. E, rematou, fiquem descansados os meus detractores, que também não deixarei de comentar as listas socialistas.



Troço Lousã-Serpins fora do ?Metro?

O Governo quer excluir da rede do metropolitano ligeiro de superfície o troço Lousã-Serpins, propondo uma solução rodoviária para aquele percurso. Mas o presidente da Câmara da Lousã, Fernando Carvalho, não aceita e garante lutar até às últimas consequências para impugnar a decisão que considera «um verdadeiro absurdo»
O presidente da Câmara Municipal da Lousã não aceita que o troço ferroviário Lousã-Serpins seja excluído da rede do metropolitano ligeiro de superfície (eléctrico rápido), conforme se anuncia numa nota conjunta das secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes a que o Diário de Coimbra teve acesso.
O autarca considera esta decisão um «verdadeiro absurdo», acusando o Governo de Santana Lopes de a ter tomado para prejudicar a única Câmara socialista que integra a sociedade Metro Mondego.
É claramente uma decisão política, sublinhou, explicando que quando entraram para a Metro Mondego foi no pressuposto de o metropolitano abranger todo o ramal da Lousã.
Segundo o edil, a autarquia não teria embarcado nesta sociedade se este encurtamento do ramal estivesse previsto, lembrando que ainda recentemente fizeram um esforço financeiro para subscrever o aumento de capital.
O documento enviado pela tutela ao Conselho de Administração da Metro Mondego confirma que o Governo pretende excluir o troço Lousã-Serpins da rede de metro ligeiro de superfície, adoptando uma solução rodoviária complementar ao serviço ferroviário para o troço em causa.
Fernando Carvalho afiança que não vai aceitar esta decisão custe o que custar, colocando a hipótese de solicitar a impugnação do concurso público internacional pelas vias judiciais, para além de «pedir o apoio dos lousanenses para esta causa».
Já anteontem a vereação deliberou por unanimidade rejeitar a solução apresentada pelas secretarias de Estado do Tesouro e Finanças e dos Transportes.
Também o líder da concelhia da Lousã do Partido Social Democrata considera esta situação inaceitável. Qualquer decisão do projecto que não vá até Serpins é inaceitável, afirmou Pedro Curvelo, que defende inclusivamente o prolongamento da linha por mais 1.100 metros, aproveitando a plataforma aberta.
Em declarações disse que a confirmar-se esta decisão é um passo atrás no desenvolvimento do concelho. Nós temos que dar passos em frente e não para trás, referiu.
Pedro Curvelo considera que Serpins é uma freguesia bastante importante e que se desenvolveu muito na expectativa do metro, sendo necessário defender até às últimas consequências a manutenção da via férrea.
Salienta ainda que está a ser elaborado um Plano de Urbanização para aquela vila, contando com o caminho de ferro que, segundo disse, serve também muitas pessoas de Vila Nova do Ceira e de Vila Nova de Poiares.
José Mariz, presidente do Conselho de Administração da Sociedade Metro Mondego explicou que o sistema está garantido entre Coimbra e Serpins, estando, no entanto, em aberto várias possibilidades tecnológicas.
Há aqui uma grande confusão porque não existe nenhuma exclusão de troços, o que existe é a possibilidade dos concorrentes apresentarem alternativas, reiterou, adiantando que está tudo preparado para lançar o concurso público internacional.
Jaime Soares ainda não se manifestou, pois está dividido entre dois amores.Ou é a favor do troço ate Serpins para benificio dos Poiarenses e faz uma greve e pára o transito na EN 17 ou então prejudica o bom povo poiarense e alinha com Santana Lopes para recusar o metro ate Serpins.

Ate que enfim que já acusam Pinto da Costa ....

Pinto da Costa só não foi preso porque irá pagar uma caução de 125.000 euros no âmbito do processo sobre corrupção no futebol "Apito Dourado".

Indícios consistentes da prática de dois crimes de corrupção desportiva activa, dois crimes de tráfico de influência na forma activa e um crime de falsificação de documento qualificado sob a forma de cumplicidade.

Os arguidos incontactáveis são os presidentes suspensos da Liga de Clubes e do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Valentim Loureiro e Pinto de Sousa, respectivamente, o empresário António Araújo, os árbitros Augusto Duarte e Jacinto Paixão e os árbitros assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado.
Além destes arguidos, Pinto da Costa está ainda proibido de contactar com «quaisquer outros árbitros de futebol e outras pessoas que integrem órgãos sociais de disciplina e/ou de arbitragem na Liga e na Federação ».
O presidente do FC Porto está, no entanto, impedido de sair do país por mais de 5 dias.


domingo, dezembro 05, 2004

Campo de futebol remodelado

Campo de futebol remodelado
A Câmara Municipal de Miranda do Corvo procedeu à execução da cobertura das bancadas existentes no campo municipal relvado, criando melhores condições para o público

Trata-se de uma infra-estrutura que custou 46.752 euros, mais IVA, e que permite ao público assistir às partidas de futebol com maior comodidade, evitando a exposição ao frio e à chuva.
Em nota enviada à imprensa, a autarquia recorda que já durante o mandato deste executivo foram colocadas cadeiras e efectuadas outras obras no tapete de jogo.
A autarquia adjudicou ainda várias obras de remodelação no campo municipal relvado de forma a melhorar as condições de trabalho dos atletas e do público que assiste aos espectáculos.
O estado degradado em que se encontravam os balneários e a falta de um gabinete médico e instalações administrativas levaram o executivo a lançar uma empreitada que ascende a 13.859 euros.
O actual edifício dos balneários será ampliado com a criação de um gabinete médico, essencial para que as equipas médicas desenvolvam o seu trabalho com qualidade e dignidade.
A necessidade de instalações para apoio administrativo era já sentida há muito tempo, motivo pelo qual esta empreitada contempla a construção de dois gabinetes.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Novo aeródromo arranca em Poiares na freguesia das Lavegadas


Deverá custar mais de meio milhão de contos e afirma-se como um pólo fundamental em termos de estratégia de combate aos fogos florestais e protecção a floresta. Falamos no aeródromo municipal que vai ser construído na serra do Vidoeiro, na freguesia das Lavegadas em Vila Nova de Poiares. Uma infra- -estrutura que também poderá potenciar o desenvolvimento turístico da região e que deverá estar completamente operacional dentro de dois anos

O Conselho de Ministros, reunido ontem, ratificou a suspensão parcial do Plano Director Municipal de Vila Nova de Poiares, tendo como objectivo "possibilitar a construção de um aeródromo municipal na serra do Vidoeiro, freguesia de Lavegadas". Em causa está uma estrutura que, ainda de acordo com os termos da resolução do Conselho de Ministros, contribuirá para melhorar as condições de operacionalidade perante as actuais exigências técnicas e logísticas dos meios aéreos envolvidos nos combates a incêndios florestais. O novo aeródromo beneficiará da centralidade relativamente aos concelhos mais fustigados pelos referidos incêndios na zona litoral centro do País, bem como da proximidade das albufeiras da Aguieira e das Fronhas, sublinha o documento.
Visivelmente satisfeito com a resolução do Conselho de Ministros ficou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares. Jaime Soares, que também é comandante dos Bombeiros locais e responsável da Federação Distrital dos Bombeiros de Coimbra tem, de resto, desde há décadas defendido uma estratégia de prevenção de fogos e protecção da floresta. Este aeródromo é, afirma, uma peça fundamental nessa mesma estratégia que, em seu entender, finalmente começou a ser colocada em prática em todo o território nacional.
Temos um concelho pequeno, mas com uma grande área florestal e estamos colocados numa posição estratégica, afirma Jaime Marta Soares relativamente a toda uma vasta mancha florestal que abraça as serras do Açor, da Lousã, do Buçaco, e do Carvalho, para já não falar em zonas mais distantes, como as serras da Estrela do Caramulo e a serra de Oleiros. Esta localização privilegiada ganha mais consistência relativamente à localização de um aeródromo tendo em conta a proximidade, quase vizinhança, da barragem da Aguieira, uma das maiores, senão mesmo a maior albufeira do país, sublinha Jaime Soares. Significa, de acordo com o autarca de Vila Nova de Poiares, que os aviões utilizados no combate a incêndios, levantam voo e têm na sua linha de vista a albufeira em questão, onde irão encher os tanques com a água necessária para apagar fogos.
Duas razões de força que estiveram na base do projecto, elaborado pela autarquia poiarense, que está mais do que empenhada na sua concretização. O edil sublinha a celeridade e maior eficácia relativamente à intervenção dos meios aéreos no combate a incêndios com os Cannadair´s a partirem das Lavegadas em vez de viajarem do aeródromo de Seia, como acontece actualmente.

Motor de desenvolvimento turístico

Independentemente do valor estratégico fundamental em termos de protecção da floresta e combate a incêndios, Jaime Soares destaca o papel que esta infra-estrutura pode desempenhar em prol do desenvolvimento turístico da região. Isto porque em causa está a maior pista do distrito, afirma, apontando para uma pista com 1.800 metros, contra os 900 da pista de Cernache (Coimbra) e os 750 do aeródromo da Lousã. Esta nova pista, que poderá ir até aos 2000 metros, pode permitir a utilização por voos charter, pequenos aviões com capacidade para transportar 20 ou 30 pessoas, o que, no entender do autarca de Poiares, poderá ser um investimento importante em termos de dinâmica turística e desenvolvimento das potencialidades da região, funcionando como uma plataforma que actualmente não existe na região. As boas acessibilidades são, também, um ingrediente importante, que Soares sublinha, seja relativamente à utilização turística seja no que concerne à prevenção de incêndios e protecção da floresta.
Por outro lado, e dado que este aeródromo vai ser construído numa zona amplamente florestal, onde não há proximidade de construções ? contrariamente ao que acontece em Cernache e na Lousã - o autarca de Poiares encara de forma positiva a possibilidade de ali ser, também, no futuro, criada uma estrutura de apoio em termos de prevenção e ordenamento da floresta.

Projecto arrojado

O projecto, que agora teve luz verde, com a aprovação da ratificação do Plano Director Municipal por parte do Conselho de Ministros, é considerado arrojado pelo próprio presidente da autarquia de Vila Nova de Poiares e seu principal mentor. Sempre acreditámos que iria ser aprovado e é bom saber que as nossas propostas são reconhecidas pela tutela», afirma Soares.
O aeródromo, que vai nascer na serra do Vidoeiro, deverá ultrapassar o meio milhão de contos, estima Soares, que espera conseguir reunir alguns apoios comunitários para a sua concretização. Em causa está uma pista principal com 1.800 metros, torre de controlo e toda uma vasta zona de apoio. Esta região vai ganhar muito com este projecto, afiança o presidente da Câmara de Poiares.
A desmatação, primeiro passo para a implementação do aeródromo, já está a ser feita, afirma Soares, sublinhando que todo o material lenhoso já foi retirado e está a proceder-se à desmatação e limpeza dos terrenos. Terminada esta fase avança a construção. Lá para o final do próximo já será possível alguma utilização, adianta Soares, muito embora sublinhe que as obras só deverão estar concluídas e a estrutura em perfeito funcionamento dentro de dois anos.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

iranda do Corvo - Campo de futebol remodelado


A Câmara Municipal de Miranda do Corvo procedeu à execução da cobertura das bancadas existentes no campo municipal relvado, criando melhores condições para o público

Trata-se de uma infra-estrutura que custou 46.752 euros, mais IVA, e que permite ao público assistir às partidas de futebol com maior comodidade, evitando a exposição ao frio e à chuva.
Em nota enviada à imprensa, a autarquia recorda que já durante o mandato deste executivo foram colocadas cadeiras e efectuadas outras obras no tapete de jogo.
A autarquia adjudicou ainda várias obras de remodelação no campo municipal relvado de forma a melhorar as condições de trabalho dos atletas e do público que assiste aos espectáculos.
O estado degradado em que se encontravam os balneários e a falta de um gabinete médico e instalações administrativas levaram o executivo a lançar uma empreitada que ascende a 13.859 euros.
O actual edifício dos balneários será ampliado com a criação de um gabinete médico, essencial para que as equipas médicas desenvolvam o seu trabalho com qualidade e dignidade.
A necessidade de instalações para apoio administrativo era já sentida há muito tempo, motivo pelo qual esta empreitada contempla a construção de dois gabinetes.