terça-feira, setembro 16, 2008

Não resistiu à EN 17

Escapou em Mortágua mas não resistiu à EN 17

Sobrevivente de fogo que matou quatro bombeiros morreu na estrada. A vítima mortal do acidente ocorrido anteontem, na Estrada da Beira, fora o único sobrevivente de um grupo de cinco bombeiros envolvidos noutro acidente, em Mortágua, há três anos."Não foi da outra vez, foi desta", comentou-se, ontem, na Lousã. Era da Lousã que vinha Rui Carlos dos Santos Correia, 30 anos, quando o seu Renault Clio chocou, frontalmente, com o Seat Ibiza conduzido por João Encarnação Luís, de 36 anos e residente, também, naquele concelho.

Os Bombeiros Sapadores de Coimbra (BSC) registaram o acidente às 20.31 horas. Em ambiente de pesar, as conversas resvalavam para o fogo a que Rui resistiu, em Mortágua, a 28 de Fevereiro de 2005. Nesse incêndio florestal de Inverno, morreram os quatro colegas que estavam com Rui, que sofreu queimaduras nas pernas mas conseguiu escapar ao avanço repentino de uma frente de fogo, devido ao chamado "efeito chaminé". O acidente foi seguido de um controverso inquérito. O presidente da Associação Nacional de Bombeiros, Fernando Curto, acusou mesmo dois responsáveis distritais da Protecção Civil, Jaime Soares e António Bernardes, de fazerem "ameaças e pressões" sobre o comandante dos BSC para silenciar o sobrevivente. Rui Correia, na conferência de imprensa de Fernando Curto, prestou homenagem aos colegas e pediu desculpa aos jornalistas "por não poder dizer mais nada". "Estou aqui a dizer aquilo que posso dizer. Confio no resultado deste inquérito. Confio na Justiça portuguesa e sei que vai tudo ser resolvido pela verdade", afirmou.

A verdade é que nunca chegaram a ser apuradas responsabilidades, na cadeia de comando, pelo posicionamento do carro dos cinco bombeiros. E não há notícia de que Rui Correia tenha voltado a falar do assunto em público.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Muito Transparente

Depósito de sucata no valor de 62 mil euros

Jaime Soares é presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, eleito pelo PSD. Na declaração entregue em 2005 no Tribunal Constitucional, o autarca apresentou rendimentos de trabalho dependente no valor de 48 564 euros e pensões no montante de 19 958 euros.
Jaime Soares é co-titular de uma herança que integra duas casas e dois armazéns em Poiares e possui ainda um depósito de sucata proveniente da sua anterior actividade, com um stock no valor de 62 349 euros. No que respeita a veículos, além de um Morris Clubman, o autarca detém ainda um Land Cruiser, um BMW e uma Kawasaki. Jaime Soares possui ainda 100 acções, no valor de 4,99 euros cada, da empresa Invesvita – Serviços na área de Saúde S.A.

quinta-feira, setembro 11, 2008

“Gorgulho ferrugento” no ataque às palmeiras

“Oportunista de fragilidades” ataca palmeiras
“Gorgulho ferrugento” das palmeiras é uma praga típica do Norte de África e o seu surgimento na zona centro foi uma enorme surpresa .
É o resultado do comércio das palmeiras e provavelmente das alterações climáticas e do tão falado aquecimento global do planeta. O “gorgulho ferrugento” das palmeiras é uma praga típica do Norte de África que recentemente surgiu nos países mediterrânicos, tendo já sido detectado em Espanha, Itália, França, Grécia e Algarve. Em Coimbra foi uma surpresa enorme, segundo o vereado Luís Providência e em Poiares aguarda-se pelo comportamento do Palmeiral implantado no jardim da Raça.
A autarquia deve estar atenta e iniciar o mais rapido possivel o tratamento a esta praga.
São necessários dois tratamentos, um nesta época do ano e outro na Primavera.
A autarquia deveria proceder igualmente ao tratamento de palmeiras de domínio privado, num raio de 10 quilómetros pois a causa do que possa aparecer deve-se à importação e plantação de tal palmeiral.
Os sintomas devem-se à actividade alimentar das larvas no interior das palmeiras. Podem observar-se folhas desprendidas da coroa e caídas no chão, orifícios e galerias na base das folhas, coroa desguarnecida no topo da planta ou com aspecto achatado devido à queda das folhas centrais, que amarelecem e secam, amálgama de fibras cortadas e húmidas com um cheiro fétido.
O insecto, cujo nome científico é Rhynchophorus ferrugineus (Olivier), ataca as palmeiras se estiverem frágeis e convive com elas se estiverem robustas. Daí a designação de “oportunista de fragilidades”.
A União Europeia considerou a praga de luta obrigatória, tendo aprovado a Decisão 2007/365/CE que estabelece medidas de emergência contra a introdução e propagação do insecto.
Para além de Coimbra, já foram confirmados casos na Lousã e Poiares.


quarta-feira, setembro 10, 2008

Protecção Civil motiva reunião internacional em Góis

POIARES já perdeu todo o Protagonismo

A temática da Protecção Civil vai estar, dia 12 de Setembro, em análise no âmbito de uma reunião de cariz internacional (Coimbra/Galiza) a realizar na Biblioteca Municipal Francisco Barata, em...

Góis. O encontro consiste numa troca de experiências e programas de prevenção na área da Protecção Civil.

Antecipada por uma recepção realizada dia 11 em Coimbra, a iniciativa vai contar com a participação do presidente da Câmara Municipal de Góis, José Girão Vitorino, Alcalde de Oroso, representantes do gabinete técnico florestal da Câmara de Góis, elementos do Plano Distrital de Defesa da Florestal Contra Incêndios (CODIS), autoridades da Galiza, Governador Civil do distrito de Coimbra e Secretário de Estado da Protecção Civil.

Do programa, que se prolonga durante todo o dia, faz ainda parte uma visita ao Centro de Meios Aéreos da Lousã.

domingo, setembro 07, 2008

Cá teremos a XIBOPARADE

Agora com a Poiartes 2008, onde a Chanfana volta a ser rainha na mesa e onde já ha mais confrades do que gente, o presidente achou por bem mostrar aos papalvos que tambem consegue fazer como as vacas que andaram em Lisboa na COWPARADE. Por isso de 12 a 15 de Setembro, “as cabras e os chibos , de todas as cores e decoradas com os mais diversos motivos e feitios, vão invadir a nossa Capital da Chanfana numa XIBOPARADE”.
Ao todo serão umas 20 cabras e bodes em fibra de vidro, que serão distribuídos pelas empresas, instituições e entidades que participam na Mostra de Gastronomia, que as irão pintar e decorar a gosto, devolvendo-as a tempo de integrarem uma exposição colectiva, a exemplo do que se faz lá fora e qe se viu com as vaquinhas.Pelo gozo que deu esta iniciativa de grande cultural a mostrar o que são cabras, já que as não ha nos montes, dará uma nova perspectiva à cabra serrana e às tradições culturais e gastronómicas das nossas regiões, cujos ex-líbris são, sem sombra de dúvida, a chanfana”, de Semide, de Miranda, de Penela, da Lousã e naturalmente de Poiares tambem. Diz o responsavel por ter gasto o dinheiro com as cabras de fibra que no final, “as peças poderão ser adquiridas e/ou leiloadas em favor da dinamização e defesa da gastronomia tradicional portuguesa, nomeadamente, da chanfana." Há que avisar a ASAE para que não pensem que ainda alguem as vai meter nos caçoilos e colocar nas arcas frigorificas. No meio disto não se consegue perceber quem paga inicialmente as cabras de vidro, se a Câmara ou a Confraria (ou as duas), ou se se manda apontar no tecto.
Qual será o preço pelo qual elas serão adquiridas ou leiloadas, visto que estas ficam ao fantástico preço de 425€ + IVA. No total são uns míseros 8500€ sem IVA. Quem irá pagar isto? Seremos outra vez todos nós?
Se não as venderem seria interessante colocar duas cabras á entrada de cada freguesia para não se rirem umas das outras.
Para a minha podem mandar dois bodes por favor.

quarta-feira, setembro 03, 2008

O Choradinho do Costume

«Não podemos deixar de chamar a atenção de toda a sociedade conimbricense da assumida desqualificação das nossas estruturas de saúde». Não podia ser mais esclarecedora a crítica da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD (Partido Social Democrata), manifestada em forma de comunicado.
De forma a justificar a inquietação, os sociais-democratas revelam que «basta analisar os valores do Capital Estatutário que querem atribuir à mais recente entidade empresarial, Hospitais da Universidade de Coimbra [HUC], EPE [Entidade Pública Empresarial]», acrescentando que, «sem qualquer dúvida, a vão estrangular financeiramente, pondo em causa toda uma estratégia futura».
A título de exemplo, o PSD compara «o Capital Estatutário dos HUC, EPE (cinco milhões de euros) com os valores atribuídos ao Hospital de Santa Maria (133 milhões de euros), em Lisboa: são 26 vezes mais!». «Ou com os do Hospital de São João (120 milhões), no Porto: 24 vezes mais», prosseguem o paralelismo, deixando, de seguida, uma certeza: «Coimbra não serve só a sua Área Metropolitana. Serve a região e o país».
No rol de críticas ao Governo, os sociais-democratas de Coimbra referem que, «como não se não bastasse, veio hoje [sexta--feira] a público que o plano estratégico dos HUC para o futuro mais ou menos próximo é completamente desconhecido dos seus profissionais, inclusive directores de serviço, e de todos nós».
Intitulado “Que a Rainha Santa Isabel nos valha!”, o comunicado explica que «como a totalidade das apostas deste Governo socialista vão no sentido de acabar com todas as estruturas descentralizadas do Estado nesta cidade», apelando, de seguida, à padroeira de Coimbra: «Só com a sua bênção, Senhora, é que nos poderemos salvar desta maldição».
Estas frases devem ter um autor muito católico e bem conhecido de todos nós.

“Atentado” à cidade
«A Direcção Regional da Agricultura e Pescas da Região Centro já foi transferida para Castelo Branco; o caso da Direcção Regional de Economia também já veio na comunicação social; fala-se da possível saída da delegação de Coimbra da Agência Lusa ou até da delegação regional do IPJ [Instituto Português da Juventude]», enumera Jaime Soares da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD . Mas a lista de prováveis encerramentos, segundo o partido, não se fica por aqui. «E ainda se preparam para transferir a Direcção Regional de Educação do Centro, assim como têm a intenção de deslocalizar a Entidade Regional de Turismo do Centro, entre muitos outros», avançam.
«Não satisfeitos, estão apostados na desqualificação de Coimbra enquanto cidade da saúde, das ciências da saúde, diríamos até Capital Nacional da Saúde», garantem os sociais-democratas, que, «perante mais este atentado à nossa cidade, ao nosso distrito e ao nosso povo», voltam a afirmar a sua «revolta e indignação por tanto desrespeito» naquilo que «é mais uma prova inequívoca da incapacidade do Governo socialista».
No documento, o PSD de Coimbra afirma que «basta de tanta incompetência e destruição», que, sublinham, «a não ser rapidamente invertida porá em causa o nosso desenvolvimento colectivo, condenando o nosso futuro». «Senhor Dr. Victor Baptista e Senhor Jaime Soares,são capazes de nos explicar o porquê deste mau-olhado dos Governos e dos seus Partidos em relação a Coimbra e ao nosso distrito?!», questiono eu.
«Lá que os governantes instalados no Terreiro do Paço sejam insensíveis aos problemas de Coimbra, já nós sabemos e não é nenhuma novidade»,

E cá vem o choradinho. Até parece o choradinho dos "lelos" a apelar à Rainha Santa
«Agora que sejam os próprios socialistas de Coimbra, nomeadamente o seu secretariado distrital a apoiar estes atentados, desrespeitosos à própria dignidade humana, à comunidade universitária, académica e científica, em suma, a todos nós. Não o poderemos permitir mais», reprovam, antes de finalizar: «Assim, só com um novo Milagre das Rosas. Valha-nos Senhora!».
Que chorrilho...