terça-feira, dezembro 30, 2003

O P@rente Pobre ..............................




Numa época em que toda a gente fala de solidariedade, este modesto blog, generosamente, aceita também ele, não fugir à regra.
Assim, e depois de ponderar, aceitamos dedicar o seu último escrito do ano àqueles que têm sido os parentes pobres do sistema político português, os autarcas de freguesia.
Acreditem que o não fazemos por qualquer ímpeto demagógico mas, apenas e só, por considerar desde há muito que se trata efectivamente de homens e mulheres com uma elevada noção de serviço à comunidade, comprovada, dia após dia, desde as primeiras eleições democráticas para o poder local, em 1976.
A ANAFRE no leque de entidades que acompanham e fiscalizam a aplicação, a nível nacional, dos fundos comunitários, conferindo-lhe ao menos uma dignidade de representação que anteriormente lhes havia sido sempre negada.
Valerá a pena fazer um pequeno exercício que, é importante para se avaliar do real significado do trabalho das Juntas de freguesia e, em particular dos seus presidentes.
De facto, dos mais de 4000 Presidentes de junta do País, apenas uma reduzidíssima parte tem direito a uma remuneração integral e adequada às exigências da função.
Com efeito, mais de 90% dos Presidentes de Junta, e que correspondem às juntas com menos de 5000 eleitores, não auferem mais do que 248,33 euros mensais os quais, ainda por cima, saem do já magro orçamento próprio da autarquia, bem como os 198,66 euros do secretário e do tesoureiro.
Em qualquer dos casos, a compensação financeira não atinge, sequer, o valor do ordenado mínimo nacional.
Acresce ainda que, até 1996, a transferência das verbas para o orçamento das freguesias era feita para as câmaras municipais pelo governo e, posteriormente, transferidas para as freguesias numa total e inaceitável subordinação destas aos caprichos das câmaras municipais.
Conhecem-se mesmo casos em que os presidentes de junta chegam a prescindir da compensação por entenderem que a verba faz falta para esta ou aquela obra na freguesia.
Acreditamos que, face às situações de carência das respectivas freguesias e à escassez de meios da autarquia, os presidentes de junta se sintam frequentemente como uma espécie de “sem abrigo” do sistema político português.
Se acrescentarmos a tudo isto, o facto de eles serem o primeiro titular de cargo político a quem os cidadãos se dirigem para resolver os problemas de natureza pública, muitas vezes, até pessoal, a qualquer hora e em qualquer local da terra, seja por causa do passeio ou da valeta, do lixo ou da água, do posto médico ou da assistência a idosos ou para acudir aos problemas das colectividades e das próprias câmaras municipais ou, como já assisti a altas horas da noite, para tratar de retirar um cão morto da porta de um munícipe!
Em síntese, poderemos dizer que a função de Presidente de Junta de freguesia para além de ilegítima e injustamente desvalorizada pelos diversos patamares de poder carece ainda, para ser exercida, de um alto índice de altruísmo ao serviço da comunidade que não tem qualquer paralelo nas restantes funções políticas.
E apesar das melhorias significativas que foram introduzidas pelo anterior governo quer ao nível das transferências financeiras directamente para as Juntas quer ao nível dos respectivos valores e da compensação dos próprios titulares, estamos ainda muito longe da razoabilidade neste domínio.
Para além da solidariedade que é devida a estes milhares de homens e mulheres que abnegadamente e de forma desinteressada servem as respectivas comunidades, é fundamental que se lhes reconheça o mérito e o contributo decisivo que tem dado ao próprio regime democrático, conferindo-lhes os meios para o exercício das funções que lhes estão cometidas.
A dignificação das funções de Presidente de Junta constitui, para além de uma disposição constitucional, uma exigência da própria República.
PS: Atento o exposto, talvez se percebam melhor a justeza das razões de tanta indignação nas Assembleias Municipais. Como diz o velho ditado, pobrezinho mas honrado. Honra lhes seja feita!



segunda-feira, dezembro 29, 2003

O longo caminho da Ponte Europa......


Obra polémica foi consignada há precisamente quatro anos pelo então ministro Jorge Coelho.

Há quatro anos arrancava oficialmente a Ponte Europa, com o auto de consignação da obra. Depois dos atrasos, das polémicas e agora com outro executivo camarário, a obra parece estar a finalizar. Por fazer está a ligação à Ponte da Portela, que permitirá defitivamente tirar muito do trânsito excessivo do centro da cidade.
Ao que tudo indica, os trabalhos de junção das duas partes do tabuleiro estão a desenrolar-se com normalidade, estando a decorrer a colocação de aduelas. Segue-se, em Fevereiro, a colocação da estrutura de suporte necessária para a betonagem do ponto de união das duas partes do tabuleiro, e o fecho deverá ser feito em Março de 2004, para que a ponte possa abrir ao tráfego em Maio, ainda antes do Euro?2004.

LIGAÇÃO À PORTELA SÓ EM 2005

Terminada a empreitada, seguem-se duas importantes obras: a melhoria da ligação na EN 1 entre a Ponte Europa e Cruz de Morouços (ao pé do Pipo), onde começa a futura Variante Sul do IC2, cuja obra foi lançada pelo IEP, e está por executar a ligação da Ponte Europa à Ponte da Portela, uma obra de que só foi possível lançar o concurso público em 2003.
?Essa obra é essencial para o funcionamento da Ponte Europa, e para que a circulação no Vale das Flores não fique particularmente difícil
A importância da ligação com a Ponte da Portela prende-se com o facto de que a abertura da Ponte Europa vai ter tendência a canalizar mais tráfego do Sul. Sem o funcionamento do troço entre a Ponte Europa e a Ponte da Portela, esse tráfego vai ter que se repartir entre o Vale das Flores e a Avenida Urbano Duarte, que significa que durante mais de um ano a Ponte Europa não vai poder funcionar com toda a capacidade.

Entretanto a Ponte da Portela, tudo indica, deverá estar concluída dentro do prazo, em Maio, faltando então a ligação entre as duas pontes.

O QUE VAI MELHORAR

A Ponte Europa, tem uma dupla função. Por um lado uma função nacional, pelo que é essencial a ligação da Ponte Europa à Ponte da Portela e depois à circular externa.
Por outro lado, uma função integrada num ?primeiro anel? de circulação à zona consolidada da cidade, que inclui a Avenida da Boavista e o Vale das Flores, a circular externa e parte da interna. ?A ideia é que só circula dentro desse anel quem precisa ir à cidade. E para quem for de um extremo ao outro, não tenha que passar por esse anel?.
Questionando-se sobre se a Ponte Europa vai resolver os problemas de acesso à cidade de Coimbra,...... ?é a ponte que temos?.
?Há necessidade de criar dentro de alguns anos um anel externo que passe a montante da Ponte da Portela, uma vez que a Ponte Europa vai reduzir o trânsito na Ponte da Portela?.

Comentarios cá do je.........
Pois é......Não ha duvida que o alargamento do actual traçado da Estrada da Beira é só para gastar dinheiro.

Lute-se mas é por um projecto de um novo traçado a partir da Ponte Velha e que venha sair a montante da Ponte da Portela.

Parece que alguem já está a ter essa visão....mas enfim.
Lá teremos que assistir ao folclore das manifestações...e vamos ver se não será na altura do Euro.
Até era giro....para Inglês ver.

sábado, dezembro 27, 2003

Vodka Laranja .......



Juventude Social-Democrata

JSD angaria miltantes em troca de "shots" de vodka em bares do Porto. Assinatura de adesão dá direito a mais um copo para cada novo filiado. Em Agosto, os jovens social-democratas fizeram campanha contra o excesso do consumo de álcool pelos mais novos.

E esta!!!!!!!!!

sexta-feira, dezembro 26, 2003

A Estrada da Beira...outra vez?????



Tanta asneira se tem feito naquela estrada.
Ha mais de cem anos, houve alguem com visão futura que planeou aquela estrada.
Uma belissima estrada panorâmica.

Cem anos depois que alguem sem boas ideias, insiste em querer gastar rios de dinheiro naquele itinerario para desembocar em Coimbra no mesmo sitio onde se desembocava ha cem anos.
Gasta-se dinheiro numa ponte quase inutil, gasta-se dinheiro em alargamentos, mas porquê e para quê? A instabilidade daqueles taludes ainda ha-de atirar com a Estrada para o Rio Ceira.
Há cem anos havia um estudo de traçado que era o ideal para os dias de hoje, só que era demasiado mais caro e moroso e não havia maquinas como hoje ha. Por isso se escolheu um traçado natural à beira rio.
A estrada militar para as Beiras de ha dois seculos era o traçado ideal.
Nessa altura havia gente com visão. Agora só folclore, politica e gastronomia.
Lute-se sim por um novo traçado que dê para daqui a cem anos.

Mas ainda ha chanfana...ou não?



Já mataram as cabras todas, ou ainda não?
Por este andar Poiares ainda vai ser a Capital da "Terra sem Cabras".
Agora está bom para criar cabras, mas daquelas de 4 patas, não das outras.

Mas com a mania de florestar o Concelho, era melhor recriar as suas matas para pastoreio.
Poiares nunca foi uma terra de florestas, mas sim de matas.

Com as cabras no monte evitava-se os fogos nas matas e criavam-se cabras para a chanfana.
Nessa altura sim, Poiares passaria a ser a Capital Universal da chanfana e da cabra.

Depois no brasão, em vez das inocentes andorinhas...punham-se lá uma cabra e um bode....e e usavam-se uns pins a proposito, nas capas da confraria.

E tudo o vento levou... e nada nos querem devolver......




Assim é Coimbra...assim é a zona Centro...assim foram e são os nossos políticos cá do burgo.
A sua pouca qualidade....deu nisto.

Depois dos encerramentos do Centro de Medicina Desportivo; do Museu da Ciência e da Técnica; do ICERR – Instituto para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária; da Direcção Regional do IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento; da Direcção Regional do IND – Instituto do Desporto; da desarticulação do Centro Regional de Segurança Social, chegou a vez do sector das telecomunicações e energia.

As empresas: Portugal Telecom, EDP, TV Cabo e CTT, inseridas em sectores estratégicos das comunicações, telecomunicações e da energia, grandes empregadoras a nível nacional e distrital tem vindo progressivamente a concentrar os seus serviços em Lisboa reduzindo em Coimbra a qualidade do serviço prestado.

A PT de empresa líder na inovação tecnológica e no volume de investimento, que digitalizou a rede fixa e a transformou numa das mais avançadas da Europa passou a ser uma empresa mais preocupada com os mercados financeiros privilegiando o mercado bolsista em detrimento do investimento no sector real da economia. A qualidade do serviço deteriorou-se, o serviço telefónico e a reparação de avarias regrediu significativamente. Há cerca de quinze dias na zona de Madeira-Oleiros, o serviço fixo telefónico ainda não estava reposto depois dos incêndios em Agosto terem interrompido as comunicações. A PT não investe para servir e esquece-se do princípio e necessidade do serviço universal. Na década de 90, em Coimbra, a PT chegou ao nível dos recursos humanos a ter 625 efectivos dos quais 104 eram quadros superiores. E actualmente apenas são 104 dos quais 51 são quadros superiores. Tudo tem sido transferido para Lisboa, foi destruído o Centro de Telecomunicações Avançadas, bem como o auditório de videoconferência. Coimbra é o terceiro mercado de telecomunicações do País, mas entretanto já saíram ou foram extintos os seguintes serviços em Coimbra: Os serviços de contabilidade; os serviços de gestão de fundos; os serviços de gestão de pessoal; os serviços jurídicos; os serviços de aprovisionamento; os serviços de apoio; os serviços de informação; e a desarticulação da direcção operacional. Aliás, a venda do Governo da rede fixa à PT por necessidades orçamentais, gostaríamos com toda a certeza de conhecer se a propriedade ainda é da PT ou se já teria sido alienada aos investidores estrangeiros.

A liquidação da TV Cabo Mondego em Coimbra é também um caso paradigmático. Muito interessante seria esclarecer-se se estas empresas teriam ou não recebido fundos para os seus investimentos na base da sua aplicação em zonas desfavorecidas.

Os CTT – Correios de Portugal S.A., também vêm deteriorando o seu serviço e hoje já nos vamos habituando aos seus atrasos, já nem o correio azul é entregue no dia seguinte. Nesta empresa vem-se assistindo à redução dos seus efectivos. Por exemplo: No Centro de Tratamento de Taveiro há uma redução drástica dos efectivos muito para além da descida de tráfego estimada em cerca de 7%, enquanto a empresa reduziu entre efectivos e contratados cerca de 12%. Ainda recentemente transferiram para Lisboa os serviços de contabilidade nos quais trabalhavam cerca de 28 funcionários. E já preparam o encerramento dos serviços de informática no qual trabalham 10 funcionários. A tudo isto acresce a curto prazo o encerramento de mais dezasseis postos dos CTT ao longo do Distrito.

A reestruturação destas empresas tem determinado um crescente esvaziamento dos serviços existentes em Coimbra e a coberto de uma lógica de redução de custos, tem vindo sistematicamente a encerrarem serviços, a concentrá-los em Lisboa e simultaneamente a degradarem o serviço prestado. Tudo isto feito na maior das descrições e sem ondas.

Bem sabemos que o Estado em algumas destas empresas já não é o principal accionista, no entanto, cabe-lhe o papel regulador tendo em vista a manutenção da coesão social do País, porque esta política de concentração não é benéfica para o todo nacional e as empresas também deveriam desempenhar um papel social.
É caso para recordar: E tudo o vento levou... e ainda por cima nada nos querem devolver... nem sequer colocaram em funcionamento em Coimbra, a Direcção de Conservação do IEP, que este Governo aprovou e que consta do diploma que extinguiu o ICERR e criou o Instituto de Estradas de Portugal. Que estes exemplos sirvam para reflectir e contribuam para arrefecer os mais entusiastas que pretendem privatizar a saúde.

terça-feira, dezembro 23, 2003

PENACOVA ? Iluminação no IP3...assim é que é.........



Autarquia acredita que a obra vai aumentar a segurança

Aumentar a segurança rodoviária no IP3 é o objectivo da iluminação do nó de Lorvão, em Penacova, ontem inaugurada. A Câmara não esquece a necessidade de aumentar a via para duas faixas.

Melhorar a segurança no Itinerário Principal 3 (IP3) levou o município de Penacova a pedir, há um ano, aquando das obras pontuais de redimensionamento desta via, a iluminação do nó de Lorvão. O pedido foi concedido pelo Instituto de Estradas de Portugal (IEP) na véspera do Natal deste ano.
A cerimónia de inauguração realizou-se ontem ao final do dia. A Câmara comprometeu-se a pagar as despesas com a energia eléctrica que o equipamento vai consumir a partir de agora.
O presidente do município, adiantou que o nó do Lorvão é um local de ?conflito rodoviário?. O autarca acredita que a iluminação vai combater, parcialmente, a sinistralidade naquela zona, mas adianta que não é suficiente. O presidente do município continua a reivindicar a construção, ao longo de todo o traçado do IP3, de duas faixas de rodagem com um separador central.
O autarca adiantou que as reivindicações, subscritas por praticamente todos os municípios servidos pelo IP3, estão a ser estudadas pelo Ministério das Obras Públicas, de acordo com o feed-back que chega ao seu gabinete dos contactos que vai estabelecendo com Lisboa.
Mas o nó do Lorvão não é o único local de conflito rodoviário. Os nós de Oliveira do Mondego, Cunhedo e Raiva são os outros locais considerados preocupantes. O responsável pela delegação regional de Coimbra, do IEP, já fez saber, através da Agência Lusa, que naqueles três pontos deverão ser construídas ligações desniveladas.

sexta-feira, dezembro 19, 2003

Ainda a Chanfana...................................



Cabra ou Vaca a dançar e com tantas festas da Chanfana
Qualquer dia ainda me comem por cabra.
Com tantos comilões que aqui ha em Poiares e com tantas festas da chanfana, já deviam ter comido as cabras todas.....
Tenho percorrido as serras à procura delas e nem pastores vejo.
Nos currais tambem não estavam.
De donde é que elas aparecem para estes comilões????
Será que alguem as anda a comer?



Dão-se alvissaras a quem encontrar um rebanho destes no Concelho de Poiares.






Cabra importada doutra raça...-


Coitadinha de mim, já tenho pêlo encaracolado mas sou cabra...só que doutra raça. Ainda me vão comer assim velhinha, tuberculosa, cega, ranhosa, manca e com os cornos partidos dentro daqueles caçoilos pretos..

quinta-feira, dezembro 18, 2003

O poder da criatividade ...e o verdadeiro artesanato................




Num rasgo de criatividade, um antigo comerciante de Gaia, radicado há cerca de três anos em Serpins - Lousã, inventou um processo que lhe permite fazer cestos parecidos com os de vime a partir de rolinhos de papel de jornal. Assim, trocou as voltas à doença e à má sorte.

Parecem artefactos de vime, mas não o são. A incredulidade inicial dá lugar ao espanto quando o artesão nos prova que aqueles objectos têm como matéria-prima papel de jornal.
Sem revelar alguns segredos do ofício, José da Silva Lucas mostrou todos os passos de manufactura de um pequeno cesto, desde o enrolar das tiras de papel até ao momento em que mergulha a peça num líquido rosado, cuja composição só ele sabe.

Tendo o hábito de manusear os jornais, permitiu a José da Silva Lucas derivar a atenção para outras particularidades do jornal. Eis que puxa por uma “veia”, até então desconhecida, e começa a trabalhar nas potencialidades do papel de jornal, depois de cumprida a função de informar.
De recorte em recorte, chega aos rolinhos de papel, une uns aos outros e trabalha-os como se de vimes se tratassem. Na forja estava um artesão e a sua criação.


Comentários cá do je.............



Assim é que é.

Nunca vimos este artesão na Feira do Artesanato e Vaidades de Poiares.

Haja inovação na mostra do estafado artesanato que lá aparece na feira anual.

Já cansa o que lá aparece, ... ate parece a Feira do Vale das Flores.

quarta-feira, dezembro 17, 2003

PDM “inimigo” da fixação da população ......



A Junta de Borda do Campo teme a desertificação da freguesia, devido às condicionantes do PDM. O seu presidente tem outras preocupações que partilhou com os deputados da Assembleia Municipal, valendo-lhe no entanto, toda a beleza natural que os rodeia

Não há freguesia rural no concelho da Figueira que não se queixe dos constrangimentos do PDM (Plano Director Municipal). Contudo, na Borda do Campo o “caso” é mais flagrante, principalmente numa das povoações, em que de um lado da estrada (o mais deserto) pertencem à Figueira e no outro, mais povoado, a Pombal.
Aliás, o PDM tem sido o maior “inimigo” da fixação da população e o presidente da junta teme mesmo a «desertificação» da freguesia. Mas, a iminência de uma escola primária (Porto Godinho) encerrar, manifestadas à Comissão Permanente da Assembleia Municipal, cujos elementos visitaram a freguesia.
Mas na Borda do Campo também há motivos para «orgulho», como a beleza paisagística, que é de “cortar a respiração”, particularmente na zona da Quinta do Seminário, onde os campos de arroz agora totalmente alagados, espelham na íntegra a povoação e a vegetação envolvente, como se de um sonho se tratasse. Outros motivos para sentir que a sua freguesia é diferente, é o facto de possuir alguns moinhos de água, um deles com mais de 400 anos de idade (ver caixilho). O Presidnte que luta pela preservação daqueles locais, diz, desalentado, que esse poderia ser «um pólo turístico, mas estão no domínio particular e só se eles abdicassem». “Tocado” também pelas belezas naturais e culturais ficou o presidente da Assembleia Municipal. Daniel Santos entende que «há ali valores sociológicos que importa preservar», referindo-se à “filosofia” inicial do PDM que, em 1994, tinha «princípios básicos de contenção de expansão», que a continuarem «pode levar ao desaparecimento de certas povoações».
Por outro lado, considera «urgente» compatibilizar as condicionantes dos dois concelhos, «para se tratar as pessoas de forma idêntica». Daniel Santos também defende a divulgação das belezas da Borda do Campo, onde «os figueirenses e não só, deveriam ir, pois só essa visita vale por um dia inteiro de relaxamento».


Comentários cá do je .........

....roda no rio




Mas qual PDM qual carapuça

Onde é que já vimos isto?

Vão às Freguesias das Lavegadas e de S. Miguel no nosso Concelho de Poiares e vejam o que se passa com os PDMs.

De quem é a culpa?

Nós sabemos de quem é.


quarta-feira, dezembro 10, 2003

MIRANDA DO CORVO - Parque eólico rende um milhão a Vila Nova.....



A Enernova iniciou trabalhos de construção de 10 torres de betão.

A Enernova começou a construir um parque eólico no concelho de Miranda do Corvo, devendo pagar um milhão de euros à Junta de Freguesia de Vila Nova nos próximos anos.

O Presidente da Junta disse que, além da verba fixa a atribuir pela empresa do grupo EDP, a autarquia, titular dos terrenos baldios daquela zona da Serra da Lousã, vai ainda beneficiar de uma parte das receitas da produção de energia daquele parque.
A Enernova iniciou já os trabalhos de construção de 10 torres de betão, a fim de implantar outros tantos aerogeradores, numa primeira fase do projecto. O empreendimento será aumentado numa fase posterior, ao abrigo de um protocolo celebrado, em 1998, entre a Enernova e a Junta de Freguesia de Vila Nova.
“Esta é uma obra de grande envergadura cujas contrapartidas financeiras serão aplicadas em importantes infra-estruturas, em particular a ampliação do cemitério e a construção de um heliporto”, disse o presidente da Junta de Freguesia.
O projecto “tem contado com a solidariedade da Câmara Municipal de Miranda”.
A ocupação dos baldios de Vila Nova pela Enernova, para efeitos de produção de energia eólica, está garantida através do protocolo nos próximos 25 anos. A inauguração da central, com a potência de 20 megawatts, está prevista para Junho de 2004.
Cada aerogerador pesa 45 toneladas e funcionará no cimo de uma torre com 70 metros de altura, medindo as pás da hélice 40 metros de comprimento. O enchimento das fundações das torres pode envolver, diariamente, dezenas de máquinas e viaturas e cerca de uma centena de trabalhadores.

Comentários cá do je....................


Pois, pois isto é que é serviço. Parabens à Câmara de Miranda.

Em Poiares nada disto se passa. Nem eólicas nas Serras do Carvalho, nem na Serra da Atalhada, nem na do Bidoeiro..... nem mini hidricas no Rio Alva.
Não é preciso energia........o que é preciso é chanfana.

terça-feira, dezembro 09, 2003

O refém ...............................


NUMA RÁBULA que se repete de quatro em quatro anos, soube-se agora que Alberto João Jardim vai, afinal, candidatar-se de novo nas eleições regionais de 2004. Após 25 anos à frente do poder madeirense - e apesar das suas renovadas e veementes promessas de não se candidatar e encontrar um sucessor - Jardim vê-se obrigado a permanecer no posto. O veterano presidente do governo regional da Madeira tornou-se um refém político na sua própria ilha.

Ao contrário de Mota Amaral, que teve a capacidade e soube fazer a transição, na sua carreira, da dimensão regional para o plano nacional, Jardim nunca foi capaz de se afirmar fora do seu reduto. Nem a nível da direcção nacional do PSD, nem em órgãos como o Parlamento ou o Conselho de Estado. A sua voz não é ouvida ou, quando o é, não se leva a sério.

Daí que sempre se tenham frustrado as suas tentativas para se libertar do espartilho regional. Quer em rocambolescas encenações de candidatura à Presidência da República quer em fracassadas alianças para disputar o poder no PSD nacional. Agora, parece fechar-se-lhe a última porta de saída da sua «prisão regional»: o cargo de comissário europeu. Que, não obstante muitas resistências e reticências, Durão Barroso terá chegado a ponderar, mas que parece destinado a continuar nas mãos de António Vitorino.

De novo encurralado na sua ilha, Jardim deu mais uma vez o dito por não dito. E volta, resignado, às estradas madeirenses para a campanha eleitoral de 2004. Se, na Madeira, Jardim é quase um mito, fora do arquipélago não tem horizontes, ninguém parece querê-lo como representante ou aliado. Faz lembrar, em muitos aspectos, o percurso de outro líder regional, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Porque o já histórico líder madeirense tem muitas e múltiplas vitórias eleitorais na ilha, mas poucos ou nenhuns sociais-democratas o seguem no continente. Tem frontalidade, mas não tem credibilidade. Tem energia a rodos e não teme riscos, mas falta-lhe contenção e equilíbrio. . Tem muita obra feita, mas assente num poder clientelar e num défice democrático terceiro mundista.Tem uma cartilha populista e muitas tribunas para se exprimir, mas carece de densidade teórica e de consistência política.

Aprisionado pelas suas limitações, enredado nas suas contradições, Jardim aposta agora tudo no populismo constitucional e no sonho de um peronismo presidencial. É o crepúsculo de um inconformado e limitado dinossauro.

Comentários cá do je.......




Onde é que eu já vi isto ?

Não é preciso ir longe......já cá temos um exemplar.
Aproveitando o texto, cá teremos.

- É o crepúsculo de um inconformado e limitado dinossauro.
- Tem frontalidade, mas não tem credibilidade.
- Tem muita obra feita, mas assente num poder clientelar e num défice democrático terceiro mundista.
- Tem uma cartilha populista e muitas tribunas para se exprimir, mas carece de densidade teórica e de consistência politica.
- Se em Poiares é quase um mito, fora da terra não tem horizontes, ninguém parece querê-lo como representante ou aliado




sexta-feira, dezembro 05, 2003

Há alguns........



http://www.humano.ya.com/fotopolis/clipart/cat/clipart4715.gif

Site.........http://www.laciudaddelasfotos.com/



http://www.humor-grafico.net/burrovolador.gif

quarta-feira, dezembro 03, 2003

http://www.astral-on-line.com/

Já há neve nas serras da Estrela ..........




Já há neve nas serra da Estrela .
A neve foi tanta que a Brigada de Trânsito da GNR se viu obrigada a cortar o trânsito para a via que liga Castro Daire a Cinfães, por esta se encontrar intransitável, acabando por ser reaberta durante o dia de ontem.
A mesma situação foi vivida na zona da Serra da Estrela. A estrada Nave/Piornos/Sabugueiro, no maciço central, foi reaberta ao tráfego durante a manhã de ontem, segundo informações do Centro de Limpeza de Neve das Penhas da Saúde.
A via esteve interrompida desde a tarde de segunda- feira devido ao forte nevão que se abateu sobre a serra. Graças à neve, a Serra da Estrela deverá ser assim o destino de muitos portugueses no próximo fim-de-semana prolongado.





Espreitem o Horoscopo..........................




HOROSCOPO

MAIS ASTRAL

O MEU FUTURO

sábado, novembro 29, 2003

Um dia o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe............






"Dentro de seis meses farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Concelho de Poiares seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira".

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.
Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens:

- "Onde está a arca, Noé?"

- "Perdoai-me, Senhor" - suplicou o homem. - "Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas.

Primeiro tentei obter uma licença da Câmara Municipal, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, pediram-me ainda uma contribuição para a campanha da reeleição do Presidente de Câmara.

Como precisava de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio.

Depois veio o Corpo de Bombeiros exigir um sistema de prevenção de incêndio e alguma ajuda para a compra de uns helicópteros, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com a extracção da madeira nas áreas ardidas. Eu disse que eram ordens "Suas" mas eles só queriam saber se eu tinha "projecto de reflorestamento" e um tal de "plano de parcelario".

Neste meio tempo a Quercus descobriu também uns casais de animais guardados no meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e acabei por ter que matar o fiscal, pois para este crime a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra na praça, apareceu a Fiscalização, que me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção.

Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse os seus marceneiros que ficaram desempregados com este Governo e com garantia de emprego por um ano.

Em "prisão inafiançável" e acabei por ter que matar o fiscal, pois para este crime a lei é mais branda.

Veio em seguida o Fisco, acusando-me de "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.

Finalmente, quando a Secretaria do Meio Ambiente e os homens da REN e da RAN pediram o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Concelho. Aí quiseram internar-me no hospital psiquiátrico de Lorvão ou no Sobral Cid !"

Noé da Silva terminou o relato chorando mas notou que o céu clareava.

- "Senhor, então não vais mais destruir Poiares ?"

- "Não!" - respondeu a voz entre as nuvens - "Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! Alguém já se encarregou de fazer isso - AFUNDAR O TEU CONCELHO!"

sexta-feira, novembro 28, 2003

Musica Folclorica.....do rancho de Ceira.......Musica Folclorica.....do rancho de Ceira....





Ceira, doada em Setembro de 1180 por D. Afonso Henriques, ao Chanceler Julião que a coutou, foi em 1512 outorgada com foral por D. Manuel I que lhe deu o nome de Vila Nova de Ceira.

Uma tradição local diz que antes do assoreamento do rio, a freguesia constituía um importante porto fluvial.


Ceira é aliás uma povoação muito antiga, já conhecida dos Romanos que, segundo alguns historiadores, lhe chamavam Célia ou Celium mas tudo leva a crer que fosse Célia.
A povoação também aparece registada com a grafia Seyra.
Ceira é uma povoação do concelho de Coimbra, tem uma área de cerca de 14 Km quadrados e dista 6 Km da sede do concelho.
A freguesia é irrigada a norte pelo rio Mondego, a sul pelo rio Ceira e pelo afluente esquerdo, o rio Dueça ou Corvo.



Se tiverem interesse ouçam as musicas e vejam os videos de Ceira.



Site do Rancho Folclorico de Ceira


Comentarios cá do je................

Cultura ate é isto. A chanfana ja enjoa.

Acho que ha gente em Poiares que consiga fazer um site com interesse como este.

É preciso é que alguem deixe. Ainda é apelidado de traidor e de inimigo da democracia.

Belezas do Rio Alva.................

....lavadeiras no alva

.......julio moleiro a passar o barco no rio alva

Aldeia de Gondramaz....no concelho de Miranda do Corvo...reabilitação de casas........




A recuperação de habitações na aldeia de Gondramaz, concelho de Miranda do Corvo, foi objecto de protocolos entre Câmara e proprietários

“Aldeias de Xisto” é um programa que visa a requalificação de aldeias típicas da região. Foi neste contexto que a Câmara Municipal de Miranda do Corvo celebrou protocolos de colaboração com proprietários de imóveis propostos para recuperação na aldeia de Gondramaz, .
«Sendo a maioria das habitações propriedade de particulares, torna-se necessária esta colaboração com a Câmara que depende de autorização prévia para levar a cabo qualquer intervenção», explicou fonte da autarquia, sublinhando a necessidade destas obras no sentido de promover a «melhoria da qualidade de vida na aldeia».
A Câmara anunciou também que foram abertos concursos para a recuperação do lavadouro e para a construção do estacionamento que servirá em simultâneo de miradouro para as encostas da serra.
«Com estes processos dá-se mais um passo na requalificação de uma zona de rara beleza que promete ser um grande polo de atracção turística no concelho de Miranda do Corvo».

Comentarios ca do je.......

Miranda do Corvo alem de tambem ser uma capital que não a universal da chanfana.......tambem é a capital das inovações.
Poiares continua a ser a da capital do insaneamento.

E assim se promove o Turismo........



Entusiasmo e espírito de aventura




Foi com enorme entusiasmo e espírito de aventura que teve lugar a edição deste ano da Ronda dos Castelos – Do Choupal a Góis, iniciativa promovida em conjunto pelo Clube Automóvel do Centro e Cumes do Açor

A grande festa do todo-o-terreno turístico, promovida em parceria pelo Clube Automóvel do Centro e Cumes do Açor, privilegiou a qualidade, onde o entusiasmo e o espírito de aventura nunca estiveram desassociadas. Tratou-se de uma aposta que marcou de forma inegável a diferença, com os participantes a comungar de um fim-de-semana diferente.
Com partida do Hotel D. Luís – local escolhido pela organização para “edificar” o “quartel-general” para receber o secretariado e o tradicional “briefing” do evento –, a caravana dirigiu-se para a freguesia de Vila Nova.
Os primeiros quilómetros proporcionaram momentos e perspectivas únicas sobre a cidade do Choupal que, lentamente, se ia perdendo no horizonte, ligeiramente nublado. Estava dado o mote para um ímpar passeio turístico que, dada a “oferta” da paisagem, as emoções avolumavam-se junto dos participantes.
Chegada a Vila Nova, a caravana foi obsequiada por um simpático pequeno almoço e que serviu para retemperar as energias entretanto consumidas ao longo de uma vintena de quilómetros por montes e vales.
Após o “reabastecimento” de circunstância, participantes e máquinas tinham pela frente um percurso rolante onde se aliava o prazer da condução com a leitura atenta do “road-book”, a fim de evitar sair do percurso principal, já que na Serra da Lousã o nevoeiro exigia a maior concentração dos navegadores e perícia dos condutores.
Passados os históricos neveiros do Santo António da Neve, a caravana procurou de imediato atingir a vila de Góis, onde a esperava o merecido almoço.

Traçados exigentes

Retemperadas as energias, a etapa seguinte tinha como objectivo alcançar Arganil, tarefa árdua em virtude das condições climáticas, mas também por traçados exigentes bem elaborados pelas equipas da organização.
Assim, o desafio jeeps, lama, picadas e navegação foram condimentos saborosos para que todos chegassem ao destino. Cansados mas satisfeitos por terem conseguido ultrapassar as prodigiosas dificuldades que tiveram de ultrapassar, os participantes brindaram a nova conquista do dia, onde a boa disposição disfarçou em muito as energias despendidas.
O bacalhau com broa, servido dentro da mesma, veio repor as calorias consumidas durante a tarde e noite, que só terminaria após um magusto tradicional e uma “prova” trializante facultativa bem próximo da unidade hoteleira onde se pernoitou e aonde os mais aventureiros chegaram de... madrugada. No dia seguinte, logo pela manhã, os participantes foram sujeitos a novo “breefing” para estabelecer o percurso de navegação, por GPS, para o qual tinham que estar reunidas as seguintes condições: equipas de três viaturas, com a obrigatoriedade de uma delas possuir guincho.
Os adjectivos são insuficientes para descrever a adrenalina criada, o espírito de entre-ajuda, a camaradagem, enfim os laços de amizade que no espaço de apenas quatro horas foi possível criar.
Terminadas as “hostilidades” foi servido o almoço no Hotel de Arganil onde foram sorteadas algumas prendas, bem como entregues lembranças a todos os participantes e se procedeu à sempre difícil tarefa das despedidas.
Em jeito de conclusão, o passeio de todo-o-terreno turístico Ronda dos Castelos – Do Choupal a Góis conheceu um fim-de-semana fantástico, onde se espera, obviamente, novos desenvolvimentos para 2004. Se dadas as características do passeio todos os participantes estão de parabéns, o mesmo se poderá afirmar relativamente ao Clube Automóvel do Centro e Cumes do Açor, sobretudo pela qualidade que ofereceram num fim-de-semana único mas já com a chancela da saudade...

Comentários cá do je..............

Se fosse em Poiares....lá teriam que comer a chanfana.

terça-feira, novembro 25, 2003

MINISTÉRIO ANALISA DENÚNCIAS DE LEAL MARTINS ....................



O Ministério da Administração Interna está a analisar as declarações do ex-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), Leal Martins, que denunciou a existência de ‘lobbies’ lesivos para a capacidade operacional e financeira do sistema de combate a incêndios.
Em entrevista ao jornal “Público”, Leal Martins disse que, enquanto presidente do SNBPC, recebeu ameaças de morte por travar a compra de mais de um milhão de euros em material de protecção civil para o Euro’2004, referindo ainda que lhe roubaram documentos, que filtraram a sua correspondência e que teve de trocar de secretária para estancar a fuga de informação. Leal Martins denunciou a existência de grupos de pressão no SNBPC, destacando um que o atacava há meses que era liderado por três ou quatro pessoas com ligações aos jornais e ao antigo serviço.

Leal Martins garante que há grupos de pressão a interferir com o funcionamento do SNBPC; um de interesses económicos, relacionado com o orçamento de 80 a 90 milhões de euros gerido pelo serviço; outro de interesses políticos, com objectivos eleitorais; e um terceiro grupo “de interesses pessoais e de vaidades”. O ex-presidente do SNBPC levanta ainda suspeitas sobre o processo de aquisição de material, indicando que Portugal abre concursos depois de os restantes países o fazerem, o que limita a participação directa de empresas estrangeiras e beneficia a entrada de intermediários portugueses nos processos “Uma das minhas primeiras medidas, muito atacada, foi tentar criar uma central de compras”, referiu Leal Martins, salientando que com compras centralizadas era possível comprar mais e melhor e economizar cerca de 50 por cento.

O Ministério da Administração Interna revelou que está a analisar estas declarações e que só depois decidirá se vai ou não abrir um inquérito. Já a Liga dos Bombeiros Portugueses exige que seja aberto, imediatamente, um inquérito ao SNBPC, para que se apure a veracidade das denúncias, consideradas muito graves pelo presidente da liga, Duarte Caldeira.


Comentários cá do je........
Com a confusão toda que se gerou na epoca dos fogos.......não era de estranhar nada disto.

Já nessa epoca levantavamos o veu......para o que parecia que estava a acontecer.
Vamos ficar atentos e dizer os nomes desses culpados.

segunda-feira, novembro 24, 2003

Pinhal Interior Norte e Pinhal Interior Sul..........................



Os problemas de que os autarcas não querem ouvir falar e fogem a sete pes das suas resoluções...........

Problemas:
"Situada no coração da zona de transição", esta é outra das áreas de maior complexidade, sendo mesmo "mais difícil que a região do Tâmega". A área não dispõe mesmo de qualquer centro populacional importante, e tem uma taxa de zero por cento de urbanização. A produtividade nos Pinhais é descrita como sendo "baixíssima (70 por cento da média nacional no Pinhal Interior Norte e 60 por cento no Pinhal Interior Sul), concentrando-se cerca de 30 por cento da população activa no sector da agricultura.

Soluções:
No campo das soluções apresentadas pelo PRASD nesta área, as câmaras municipais e os produtores florestais são chamados a intervir no sentido de melhor aproveitar o potencial florestal da região, e assim impulsionar o sector da madeira, "único esboço de actividade industrial" da região. Daniel Bessa, lembrando o flagelo dos incêndios, afirmou mesmo que "seria bonito ensaiar aqui uma mudança na forma como lidamos com a floresta". Considerando esta valência, o PRASD também recomenda que seja levado a cabo um programa de acção para atrair empresas das indústrias da madeira e do mobiliário. Partindo da forte presença da agricultura, Bessa defende também a criação de um programa de formação dirigido aos produtores agrícolas, no sentido de promover a diversificação e a valorização da produção agrícola regional.

Comentários cá do je............

Será que Poiares anda a pensar nestas coisas...ou só pensa na chanfana.

O Prof.Dr. Pedro Dias vai assumir direcção do Pavilhão de Portugal..............



O executivo municipal de Coimbra nomeia hoje o professor universitário Pedro Dias director do Pavilhão Centro de Portugal. Nas palavras do vereador da Cultura, Mário Nunes, trata-se de uma “escolha natural”, uma vez que se trata de um “homem com uma afirmação intelectual de nível mundial”.
Pedro Dias tem colaborado com a autarquia em diversos projectos, sendo actualmente comissário das exposições da Câmara Municipal que decorrem na Sala da Cidade, no âmbito da Coimbra Capital Nacional da Cultural. Também recentemente, este catedrático foi um dos impulsionadores do movimento que culminou com a atribuição do estatuto de panteão nacional à Igreja de Santa Cruz.
Mário Nunes é ainda da opinião de que a afirmação do Pavilhão Centro de Portugal passará por “iniciativas de grande qualidade e amplitude vasta”, com exposições, cursos e conferências de prestígio. A escolha de Pedro Dias é, assim, óbvia, já que se está perante “um homem da arte”.
Pedro Dias foi durante vários anos director do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica e da Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolveu trabalhos de investigação em várias países europeus, e ainda no Brasil e Índia. É vogal efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, tendo, em 1983, sido agraciado com a medalha de mérito de Belas Artes, em classe ouro. Já este ano, recebeu a medalha de mérito cultural do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação. A divulgação da cultura lusófona levou-o a fazer mais de duas centenas e meia de comunicações e conferências, 60 das quais no estrangeiro.

Comentários cá do je...............

Pedro Dias um amigo de Poiares merece bem esta Direcção do Pavilhão de Portugal.

É curioso que alguem que se diz com responsabilidades neste concelho que não gostava dele.
Pedro Dias não é homem para aparar golpes.

sexta-feira, novembro 21, 2003

PLANTAÇÃO DE COUVE GALEGA na Estrada da Zona Industrial.......




Este post é mesmo referente a Poiares.

Os empresários da Zona Industrial agora dedicaram-se à plantação de couve porqueira na Estrada da Zona Industrial como forma reverencial de agradecimento ao seu Presidente democraticamente eleito pelo povo.
O Presidente ficou muito sensibilizado e prometeu ir colher algumas couves quando estiverem crescidas.
Vamos ver se não faz um discurso como fez em tempos o Alberto J. Jardim no Curral das Freiras que depois de inaugurar uma estrada, perguntou se o pessoal ia votar nele ou não. Quando lhe disseram que talvez não, ficou furioso e teve o desplante de dizer que se não o fizessem, lhes iria cortar a estrada.
Ponham-se a pau...que a escola é a mesma. Ainda ficam sem estradas de acesso....e ainda terão de recorrer à Protecção Civil.

Um protesto original que se assistiu no inicio do mês na estrada da Zona Industrial.

Esta estrada virou um couval. O terreno estava propicio à plantação das couves porqueiras.Estava bem lavrado, bem adubado e humidade no terreno a suficiente.

Um couval com 1 Km de comprimento é obra para figurar no Guiness.
Até já ha empresarios que vão lançar a Confraria da Couve. Capotes parece que já todos têm. O Presidente da Confraria ainda não foi eleito, mas não se massem muito....nomeiem o mesmo das Cabras.
O pior é se estas comem as couves todas.
Estamos convencidos que sim. Aproveitem e semeiem lá nabos. A terra está preparada e ainda se aproveitam alguns.
Pelo menos ainda ha-de dar uma grande cabeça de nabo.
Não é so no Entrocamento que ha fenomenos destes.
Se os nabos tambem não derem, esperem mais uns tempos e lavrem a estrada para batatas, semeando uns talhões com batata de regadio e outros de sequeiro.
Esta colheita sim, ha-de ser boa e ate se aproveitam para acompanhar a chanfana. Não se esqueçam dos grelos.

Rede nacional de adopção é a grande aposta......



Nova lei preconiza a redução de prazos dos processos de mais de três anos para apenas 18 meses. Criada comissão para acompanhar a efectiva aplicação da legislação

O Governo não ficou imune às críticas eacabou mesmo por mexer na legislação, tornando os prazos menos morosos e preconizando a criação de uma rede nacional de adopção.
O novo regime jurídico, que começou a ser preparado ainda pelo anterior Governo, acabaria por entrar em vigor em Setembro, sendo até criada a Comissão de Acompanhamento e Aplicação da Legislação da Adopção, presidida por Luís Villas-Boas, director do Refúgio Aboim Ascensão,que conta com a colaboração de Joana Marques Vidal, procuradora-adjunta da República, e de Joaquina Madeira, vogal do Conselho Directivo do Instituto de Solidariedade e Segurança Social.
Assumindo que ainda não há qualquer avaliação feita ao cumprimento da lei, Luís Vilas-Boas, que tomou posse na passada semana, defende a necessidade de agilizar o trabalho do Estado, das instituições portuguesas de solidariedade social e das entidades que acolhem crianças. O responsável pelo cumprimento da lei da adopção admite que estão actualmente internados no nosso país cerca de 16 mil menores, mas salienta que mais de metade já poderia ter sido adoptada.
A nova legislação pretende reduzir a morosidade dos processos dos actuais 38 a 39 meses para 18, permitindo que casais com mais de 25 anos e quatro de casamento possam aspirar a adoptar um menor.
A idade limite para a adopção foi também alargada, passando de 50 para 60 anos. A lei apenas impõe que a diferença de idade entre o adoptante e o adoptado não ultrapasse os 50 anos. Uma pessoa singular, com mais de 30 anos, também pode candidatar-se a acolher no seu lar uma criança.
A Comissão de Acompanhamento espera ter pronto, em Junho do próximo ano, o primeiro relatório sobre a aplicação da nova legislação pelas entidades envolvidas no processo.

Comentários cá do je.....

Em Poiares já pode haver quem possa vir a beneficiar destas medidas que entram agora em vigor.

No entanto parece que ainda há quem goste mas é de fazer filhos nas mulheres alheias.....sempre dizem que são seus filhos...será?

PENACOVA – Autarquia lança mais projectos turísticos......



Passeios de burros é uma das novidades

A Câmara Municipal de Penacova vai implementar, em breve, novos produtos turísticos. Depois de algumas experiências bem sucedidas, a autarquia prepara-se para potenciar mais “os percursos pedestres e os passeios de burro”.

A escrita de Vitorino Nemésio, na década de 1940, sobre Penacova foi lembrada na sessão de abertura da reunião semestral e internacional do Projecto Europeu de Ecoturismo.

E Penacova tem muito para oferecer nesta área. Os moinhos de vento e de água, os fornos de cal, o Mosteiro de Lorvão e o maciço quartzítico de Livraria do Mondego são alguns dos exemplos que tornam o concelho “um dos mais belos sítios de Portugal”.
Mas “muito mais há para fazer”, referiu Maurício Marques.
Para aproveitar esta beleza natural, a câmara tem em vista criar outros atractivos para os visitantes. Segundo o autarca, é preciso “valorizar ainda mais alguns recursos”, tais como, “os caminhos pedestres, os passeios de burro e a recuperação de algum património natural ao longo dos percursos”. A Casa do Monte, em Lorvão, e o arranjo paisagístico no Vimieiro no Rio Alva são outras das obras que irão ser levadas a efeito para tornar ainda mais apelativa a presença em Penacova.
Maurício Marques pretende, agora, fazer uma maior divulgação da diversificada oferta turística do concelho no estrangeiro. A presença, no Palacete de Penacova, de elementos europeus do projecto irá permitir “junto destes países, chegar mais facilmente a imagem de Penacova e que seja feita uma promoção além-fronteiras que ainda não tínhamos”.
O autarca considerou que a internacionalização do turismo local era “um dos passos que nos faltava, depois de se ter tornado suficientemente conhecida a nível nacional”.
Fruto desse trabalho interno, a vila recebeu o Encontro Nacional de Neurocirurgia. A solicitação partiu do presidente da Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, que é natural de Penacova, e teve a presença de alguns especialistas internacionais. “Vamos junto de um classe com algum poder económico dar a conhecer a zona”, concluiu.

Comentários cá do je........

Assim é que é trabalhar.

Onde é que se vê destas coisas em Poiares?
Onde estão as recuperações dos moinhos de vento, das moendas de rio, dos moinhos de ribeiro, dos fornos de cal, dos lagares de rio ou de ribeira...do patrimonio hidrico e hidraulico da cultura mourisca?
Já não falando do patrimonio industrial, ligados à madeira ao barro e à pedra...

Nada disto estará nos horizontes de Poiares.
E as corridas de burros?....o melhor é fazer corridas de toiros ou de cabras para chanfana.

Pois burros ha muitos e segundo dizem os mais antigos....ganharia sempre o mesmo.

quinta-feira, novembro 20, 2003

Projecto europeu “casa” turismo, cultura e ambiente ........



Mais uma noticia dos bons serviços em que a nossa Camara vizinha de Penacova se envolve

A reunião semestral do “Projecto Europeu Ecoturismo: Lugares, Tradicões, Tecnologias e Pessoas” termina esta semana no Hotel Palacete do Mondego, em Penacova.
A Câmara Municipal de Penacova foi a anfitriã dos parceiros europeus, que estão a apresentar os trabalhos desenvolvidos até ao momento no âmbito deste projecto que procura conciliar o turismo com a cultura e o ambiente. Trata-se de um projecto financiado pelo INTERREG III C que engloba 14 parceiros europeus, nomeadamente, a Província de Teramo – Itália (gestor do Projecto); Sviluppo Itália Abruzzo (Itália); Diputación de Málaga (Espanha); Instituto Tecnológico de Canárias (Espanha); Fundacion El Legado Andalusi (Espanha); Municipality of Alonissos (Grécia); Echt Erzgebirge (Alemanha); Zvejone Ekologinis Klubas (Lituânia); West Sweden (Suécia); Region of Istria (Croácia); Nemunas Delta Regional Park (Lituânia); Municipality of Geriskipou (Chipre); ICN Parque do Douro Internacional e Câmara Municipal de Penacova.
Segundo a autarquia penacovense, «este projecto tem como principais objectivos contribuir para o desenvolvimento do ecoturismo em áreas geográficas específicas de alguns países; identificar locais de interesse do ponto de vista histórico, cultural e ambiental; investigar cada lugar e as suas tradições particulares de forma a planear sub-projectos com vista a preservação e promoção; implementar actividades com o objectivo da promoção sustentável do turismo associado à história e cultura, relançando infra-estruturas e serviços, bem como locais de agro-turismo».No caso de Penacova, o projecto de Turismo Cultural em curso tem, de acordo com a mesma fonte, procurado seguir esta filosofia pelo que as colecções dos núcleos museológicos estão expostas em lugares de memória e de forte identidade das comunidades locais, situando-se nas rotas da Rede de Percursos Pedestres, já projectadas, de modo a que a natureza e o ambiente sejam contemplados.

Comentários cá do je.......

Em Poiares já muito boa gente tentou que a sua Camara se envolvesse nestas iniciativas e promoções.
Infelizmente, sendo um dos Concelhos que se encontra num centro estrategico neste País para implementar actividades com o objectivo da promoção sustentável do turismo associado à história e cultura....nada acontece.
Nem querem ouvir nisso.....
A unica promoção que existe...é a da Universal da Chanfana de carne de cabra, onde já nem ha pastores nem cabras ... e tambem as dezenas de outdoors espalhados em Coimbra.
Figura triste....
Criou-se uma estrutura para funcionar como Loja de Turismo na Vila....que está quase sempre fechada, onde não ha documentação a promover Poiares, ou a que há é tão pobrezinha que mais valia não a apresentar.
Essa estrutura parece uma gaiola...será que não havia uma edificação historica na vida de Poiares que merecesse ser recuperada para tal finalidade?

...o seguir esta filosofia para que as colecções dos núcleos museológicos estejam expostas em lugares de memória e de forte identidade das comunidades locais, situando-se nas rotas da Rede de Percursos Pedestres ou Motorizados, de modo a que a natureza e o ambiente sejam contemplados.

Falta de gosto e de objectividade.

sexta-feira, novembro 14, 2003

O abastecimento de agua em Poiares já estará em condições?......

Parece que a agua nas varias Freguesias de Poiares não se encontra em condições.

Não basta despejar bidons de cloro nos depositos.




É preciso ver os ramais de abastecimento que se encontram danificados e em que os piezometricos aspiram as terras para as canalizações. Basta abrir as torneiras.

Alterações ao PIDDAC permitem novas obras em Poiares............................até que enfim



Alterações ao PIDDAC permitem novas obras.
Os deputados eleitos por Coimbra conseguiram fazer aprovar alterações ao PIDDAC para o distrito. Há novas obras cabimentadas mas, por exigência orçamental, a despesa é a mesma. Ou, por outras palavras, desvia-se de uns projectos para outros
O Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o distrito de Coimbra foi alterado, que incluíram novos projectos nas áreas de obras públicas, saúde e cultura. Contudo, face à imposição de não se aumentarem as despesas, outros tiveram de ser reduzidos.

A dotação de uma verba de um milhão de euros para o projecto do IC6/IC7, no concelho de Oliveira do Hospital, concluindo-se o troço entre Catraia dos Poços e Venda de Galizes surge, aos olhos dos deputados, como crucial para o desenvolvimento equilibrado e sustentado do distrito.
O facto de estar em curso o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projecto terá pesado para a ausência verificada no PIDDAC original, mas, segundo os deputados eleitos por Coimbra, não o incluir seria penalizante para o concelho mais industrializado do interior do distrito e, sublinham, o EIA está a terminar.
A par desta proposta vingou também a de dotação de 500 mil euros para a Estrada do Pinhal, ligação entre a EN17 e o IP3, de Vila Nova de Poiares a Penacova, beneficiando, entre outras, as povoações de Poiares, Miranda do Corvo e Lousã.
A contrapartida para estas obras recairá no projecto da Linha do Norte, cuja dotação para 2004 rondava os 31 milhões de euros. Esta redução não compromete as obras ferroviárias previstas.
Ao aludir a uma margem de manobra reduzida - «porque o PIDDAC apresentado pelo Governo à Assembleia da República é rigoroso e para cumprir » – o deputado explicou a importância das alterações para, assim, se fazerem «obras que são aspirações antigas e vitais para alguns concelhos». Porém, sublinhou, todos os projectos em PIDDAC são importantes, e o que agora foi incluído só foi possível esmiuçando as pequenas folgas existentes.

Por fim, os deputados conseguiram a inclusão de uma verba, na rubrica da cultura, para criação de uma biblioteca em Vila Nova de Poiares, apesar de não ter ficado definido a contrapartida. O montante atribuído, de 50 mil euros, supera em muito o inicialmente previsto para todo o concelho de Poiares, que estava fixado em 11.240 euros.

Comentários cá do je........
Já não era sem tempo que a ligação Poiares- Penacova se viesse a concretizar....ha quantos anos se falava disto.
Ainda bem, assim já não será tema para a próxima Campanha Eleitoral....ou será que ainda se vai falar nisso?

A Biblioteca com aquele dinheiro todo deve ser um espectaculo. O dinheiro será para os livros e para o equipamento multimedia, ou será para outras coisas......?

quinta-feira, novembro 13, 2003

Festa da Caricatura é este mês na Lousã .........................




Catorze exposições integram a 10.ª edição da Festa da Caricatura da Lousã, que se realiza de 15 a 25 deste mês no Parque Municipal de Exposições.

No dia 15, a abrir o programa, o Teatro Marimbondo faz animação de rua a partir das 10h00. Hora e meia depois, os caricaturistas participantes são recebidos na Câmara Municipal e às 15h00 abrem as exposições.
O lançamento de livros e o teatro constam também das propostas para o primeiro dia, cujo ponto alto está marcado para as 22h00, com a concorrida sessão de caricatura ao vivo, que, de ano para ano, tem vindo a ganhar adeptos e conta com a participação de caricaturistas portugueses e estrangeiros.
Até ao dia 25, durante o horário de funcionamento das exposições, as escolas poderão visitar o espaço. «Além da promoção do gosto pelo humor gráfico, tais visitas ajudarão a consolidar nas crianças e jovens o hábito de visitarem exposições, tanto no Parque Municipal como no Museu ou noutros espaços», sublinha a organização.
Às terças e quintas-feiras, o caricaturista Zé Oliveira (autor de “O Broncas”, que semanalmente marca presença no semanário “Trevim”) poderá acompanhar grupos de alunos de escolas numa visita guiada às exposições, comentando os trabalhos expostos. Entretanto no dia 17, decorrerá em várias escolas, simultaneamente, palestras ou ateliers com os caricaturistas estrangeiros (em língua espanhola) e alguns portugueses que estarão disponíveis.
A Festa da Caricatura é uma iniciativa da Cooperativa Trevim e da Câmara Municipal da Lousã e conta com os patrocínios da Secretaria de Estado da Cultura e de Coimbra - Capital da Cultura e das empresas Licor Beirão, Soporcel, Companhia de Papel do Prado e Tipografia Lousanense.

Comentarios cá do je.....

....... quem manda sou eu

Ou muito nos enganamos, ou qualquer dia tambem vai haver uma festa da caricatura em Poiares.
Ainda teremos....Poiares a capital universal da Caricatura.
E que belas caricaturas por cá há.
Há uma figura que daria centenas de caricaturas bem interessantes.

Adivinhem lá quem é.





terça-feira, novembro 11, 2003

Sector florestal português - Resolução do Conselho de Ministros 215-R/2003 de 31.10.03

Resolução do Conselho de Ministros

O sector florestal português constitui uma riqueza estratégica cuja necessidade de preservação e de desenvolvimento recolhe a unanimidade nacional.
De um ponto de vista ambiental, é decisiva a sua contribuição para a conservação da natureza e para o equilíbrio do ambiente, designadamente em matéria de promoção da biodiversidade, de defesa contra a erosão, de correcção dos regimes hídricos e de qualidade do ar e da água.
Numa perspectiva económica e social, o sector florestal gera no seu conjunto aproximadamente 3% do Valor Acrescentado Bruto da economia e envolve mais de 400.000 proprietários e 160.000 trabalhadores nas diversas fileiras, ocupando as florestas 38% do território nacional.
Apesar da sua enorme importância ambiental, económica e social, a floresta portuguesa nunca foi encarada como uma efectiva prioridade nacional, muito embora lhe tenham sido destinados substanciais recursos públicos.
A violência e a extensão dos incêndios do último verão e o dramatismo das situações vividas pelas populações atingidas, geraram na sociedade portuguesa justificada emoção e apoio quanto à necessidade de se alterar profundamente a nossa relação com floresta.
A ausência de gestão florestal, o excessivo parcelamento fundiário, os desequilíbrios na constituição dos povoamentos, o desordenamento da sua implantação e o abandono a que se encontram votadas extensas áreas florestais, conjugados com circunstâncias climatéricas, particularmente adversas e raras, associadas a comportamentos negligentes e criminosos, determinaram a violência e a extensão de tais incêndios.

(continua....) Ja que ninguem vos explica o que se vai passar sobre a Floresta,então o melhor é ler esta Resolução

domingo, novembro 09, 2003

INCÊNDIOS - As promessas ............. Não se esqueçam que ainda ninguem resolveu nada..............



INCÊNDIOS - As promessas


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Os incêndios são, habitualmente, tema de campanha eleitoral e de debate político. Ficam aqui as promessas eleitorais do PSD e PP, os dois partidos que apoiam o Governo.



:Promessas




Programa eleitoral do PSD:

«Um Governo do PSD assumirá como medidas principais na área da segurança:
- Programas, com a necessária antecedência, um conjunto de medidas de prevenção de fogos florestais:
- Apetrechar os bombeiros com equipamentos adequados e garantir a sua articulação com a Força Aérea e com o recurso aos meios de combate aéreo aos fogos florestais».



Propostas do CDS/PP:
- «19.º Promoção de campanhas de sensibilização dos cidadãos na irreversibilidade dos danos causados pelos incêndios, bem como incentivar na população um espírito na defesa dos espaços verdes;
- 20.º Concretização, de facto, de uma política de defesa das florestas e matas portuguesas, reduzindo drasticamente as situações susceptíveis de provocarem incêndios, o número de fogos e a extensão da área ardida, atribuindo uma maior responsabilização de todas as partes envolvidas, ou seja, dos proprietários das terras e dos infractores, das autoridades tutelares e das autarquias;
- 21.º Promoção do Associativismo Florestal como meio de ultrapassar os principais constrangimentos que se evidenciam no sector, designadamente para a prevenção de incêndios florestais e para a valorização e comercialização dos produtos florestais.


Comentários cá do je...................

Não façam nada não.....esperem pelo verão.
Como em Poiares nada ardeu em 2003...esperem-lhe pela pancada. Depois digam que a culpa é dos outros.
Parece que querem ordenar o que ardeu......mas o que pode vir a arder ainda ninguem se preocupou.....vamos lá a insistir com os senhores Ministros e pôr as maquinas da Dueceira a trabalhar já.
Ou melhor...já deviam ter começado em finais de Setembro....nem que fosse a fazer estradões para os Rallys.


Municípios querem rasgar acordos com PT .................

Autarquias querem que operadora pague uma taxa pelo uso do solo e subsolo municipais. Empresa diz que a lei não a obriga a isso

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, incitou, ontem, os autarcas de todo o país a "rasgar" os contratos que as suas câmaras estabeleceram com a Portugal Telecom (PT). Em causa está o facto de a operadora se recusar a pagar qualquer taxa às autarquias por usar o solo e o subsolo municipais na colocação das cablagens.

A divergência já vem de longe, mas desta vez Ruas diz que estão esgotadas quase todas as possibilidades de acordo com a PT. "Se estamos a tentar chegar a acordo com outras empresas, como as de gás, que também usam o solo e o subsolo municipais, por que razão a PT se arroga o direito de não pagar?", questiona Ruas.

Ver noticia completa no JN


Autarcas do PS e PSD trocaram acusações ...isto em Coimbra . Tambem poderia ser em Poiares.........

Responsáveis do PSD e do PS trocaram acusações num debate sobre a Solum que se centrou na renovação do Estádio Municipal e no projecto imobiliário que lhe está associado.

«Coimbra tem tido realmente azar com os dirigentes que tem tido?»

Comentários cá do je...............


E Poiares tambem...........

A Loja do Cidadão...de Poiares....



Ate meteu festa e tudo...



Ate parece a Banda Filarmonica de Poiares

Consultem a Loja do Cidadão


Entre aqui na loja do cidadão

Que seria dos homens ................

" Que seria dos homens se, acima dos ímpetos da paixão e dos desvarios da inteligência, não existisse essa região serena de concórdia na boa-fé e tolerância recíproca!
Uma região onde os pensamentos mais hostis se podem encontrar, estendendo-se lealmente a mão, e dizendo uns para os outros com um sentimento humano e pacífico: és uma consciência convicta!
É para essa comunhão moral que eu apelo. E apelo para ela confiadamente, porque sentindo-me dominado por esse sentimento de respeito e caridade universal, não posso crer que haja aqui quem duvide da minha boa-fé, e se recuse a acompanhar-me neste caminho de lealdade e tolerância".

PS. Assim dizia Antero de Quental

sábado, novembro 08, 2003

Empurra aí um bocadinho...............





SE TIVERES FORÇA...........EMPURRA UM BOCADINHO

....faz força que eu gemo............

v

COIMBRA - PJ recomenda..."cuidado com as falsificações"...........

Recuperada uma escultura e apreendidos quadros falsos

A PJ de Coimbra recuperou ontem uma escultura de São Romão furtada há um ano em Tábua e apreendeu dois quadros falsificados. No âmbito da investigação foram detidos quatro indivíduos.

A directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ) recuperou uma peça de arte sacra, do século XVIII, furtada o ano passado numa capela existente no interior de uma quinta centenária no concelho de Tábua. A escultura de grande valor pessoal e patrimonial estava na posse de quatro indivíduos ligados à comercialização de antiguidades.
Segundo fonte da PJ, no âmbito da mesma investigação, os envolvidos foram identificados e constituídos arguidos. Os presumíveis falsificadores, do sexo masculino, maiores de idade, estão ligados à comercialização de relíquias e obras de arte.
A PJ ainda adiantou também que os detidos residem na região Centro e estavam referenciados pela prática de falsificação e comercialização de antiguidades.
O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que alguns dos presumíveis traficantes de arte tinham contactos internacionais, levando as autoridades de investigação a suspeitar que alguns das peças furtadas pudessem ter como destino o mercado estrangeiro.
A PJ apreendeu na posse deste grupo dois quadros falsificados atribuídos a prestigiados pintores portugueses, um deles de Coimbra.
"Mas mais não eram do que reproduções ilegítimas e falsas, destinadas a serem transaccionadas como se fossem verdadeiras", esclareceu a PJ através do comunicado que enviou à Imprensa.
De acordo com fonte do departamento encarregue por este caso, o investigador aconselha aos coleccionadores e amantes de objectos de arte para terem cuidado com as imitações porque podem estar, em alguns casos, a "adquirir gato por lebre".
No seguimento desta investigação ainda foi recuperado um quadro, furtado o ano passado numa exposição patrocinada pela Câmara de Coimbra, sendo identificado e constituído arguido o seu ilegítimo detentor. A recuperação deste quadro foi o culminar de um trabalho de investigação promovido pela directoria de Coimbra em articulação com a de Lisboa da PJ.

Comentários cá do je....................

Em Poiares tambem juá foram roubadas muitas coisas.....mas nunca apareceram.......

sexta-feira, novembro 07, 2003

POIARES tambem merecia uma fabrica de fazer Kamasutras nos caçoilos da chanfana............

O “Kamasutra” em jogo de banho .
Inspirada no livro Kamasutra, a empresa mirandense de confecções Espírito Santo e Lamas Lda. acaba de lançar a nível nacional um jogo de banho que está a ser um verdadeiro sucesso

Kamasutra, assim se denomina o conjunto de dois toalhetes, duas toalhas e dois lençóis, tudo em 100 por cento de algodão, que começou a ser comercializado na última semana de Outubro pela empresa Espírito Santo e Lamas Lda. Tal como o livro, as peças do jogo de banho contém imagens estilizadas e bordadas com várias posições sexuais. Segundo João Lamas, sócio-gerente da empresa juntamente com a sua mãe Maria Rosa, o conjunto está a ter muito boa aceitação junto dos armazenistas de Coimbra, Lisboa, Alentejo e Algarve.
A embalagem é sugestiva e alerta os compradores para “um jogo de banho para maiores de 18 anos”, não faltando a respectiva bolinha no canto superior esquerdo.
As peças foram desenhadas pelo designer Amílcar Raimundo, também ele de Miranda do Corvo, numa perspectiva de inovação e criatividade que a empresa Espírito Santo e Lamas L.da pretende implantar nos seus produtos.
Apesar de existir há mais tempo, a empresa funciona há cerca de três anos na zona industrial da Pereira e emprega 11 pessoas.
A sua actividade assenta, maioritariamente, na produção de artigos em têxteis para o lar. De acordo com João Lamas, a empresa já tem bastante implantação a nível nacional e, mesmo em tempo de crise, teve um acréscimo de 10% de facturação em relação ao ano passado.

Comentários cá do je.....................

Sera que em Poiares não haverá uma fabrica para fazer destas coisas? Já era tempo que alguem se lembrasse disso, pois Poiares sempre é a Capital Universal da Chanfana.
Ainda ha terrenos na zona Industrial para se montar uma fabrica de Kamasutras....pois mão de obra não falta.
A decisão da atribuição do terreno...está em boas mãos.

quinta-feira, novembro 06, 2003

“Madame Filipa” acusada de braqueamento de capitais ........

“Madame Filipa” acusada de braqueamento de capitais .
Decorreram ontem as alegações finais do segundo processo do caso “Madame Filipa”. Um advogado de defesa disse que o processo foi uma invenção para tirar os bens aos arguidos. Outro justificou os doze apartamentos e os mais de trinta mil contos de uma arguida com a generosidade de um namorado mais velho.

O Ministério Público (MP) pediu ontem a condenação de quatro arguidos, pela prática de branqueamento de capitais, no segundo processo judicial do mediático caso do Instituto de Massagens Madame Filipa e da Residencial das Camélias.

Já os advogados de defesa pediram a absolvição de todos os acusados, contestando a concepção de crime de branqueamento de capitais em que se baseou o procurador do Ministério Público, António Pimenta.
À excepção de um ex-gerente da agência do Banco Totta & Açores de Pampilhosa, todos os arguidos tinham já sido condenados, em 2002, a penas entre os dois anos e meio e os dez anos de prisão. Élia Lhorente, conhecida como Madame Filipa, e Adriana Miguel, espécie de braço direito da primeira, foram condenadas pelos crimes de lenocínio e já se encontram em liberdade. O búlgaro Ivo Marinov está preso em Coimbra, depois de apanhar uma pena de 10 anos, por lenocínio e tráfico de pessoas. O MP desistiu da acusação do moldavo Ionas Grigore, por desconhecer o seu paradeiro.
Neste segundo processo do caso “Madame Filipa” em julgamento no Tribunal de Coimbra, os arguidos respondem por branqueamento de capitais, segundo um documento de acusação que contabiliza cerca de 36O mil contos, vários carros da alta cilindrada, apartamentos e outro património imobiliário.

Se quer saber mais, clique aqui


Comentarios cá do je..................

Ainda bem, parece-me que não gente de Poiares metido nisto.....

quinta-feira, outubro 30, 2003

As cheirosinhas estão a chegar a Poiares..........................






Vai ser bonito vai.....farda ja existe em Poiares para o Cartaz.....aproveita-se a da Confraria da Chanfana e colocam-se uns out doors na Rotunda dos Placards

Uma vergonha...para quem não tem vergonha nenhuma......

Um cemitério abandonado pela caturrice de 2 "Prusidentes" democraticamente eleitos pelo povo " como fazem sempre questão de referir.

Para o que estavamos guardados.

Para mostrar obra, ha uns 4 anos, os "Prusidentes" resolveram degladiar-se para fazer umas obras para o alargamento do cemiterio das Lavegadas.

Manda um, manda outro e não se entendem. Com puro humor negro ate fazem questão de não se entenderem.
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.....um dá Musica..........o outro dá Pontapes (para não dizer outra coisa..)


Para vergonha da população das Lavegadas ainda se encontra aberto e em estado de abandono o referido cemiterio sem convicção de ninguem de quando é que os "Prusidentes" se entenderão para acabar as obras.

Recentemente uma matilha de cães invadiu o cemitério da freguesia das Lavegadas, levando à vandalização de várias sepulturas, sendo que uma delas ficou à beira da profanação.



Comentários cá do je..........

Não ha duvida que só em Poiares isto é possivel.

O Prusidente dos prusidentes ate tem uma cassete gravada e repete.........os habitantes de Poiares são um povo maravilhoso que sabe interpretar os valores do 25 de Abril que são os valores da solidariedade e do humanismo.....

É preciso ter lata.........nem em Africa.

Mas será que não aparece por aí um Lavegadense que dê uma lapada no focinho destes prusidentes?

Já não ha homens como antigamente....


O que fez a festa da Chanfana.......

O Zézito ficou tão satisfeito depois de ter sido entronizado na chanfana que já não reparava no que dizia......

Assim o Zézito quis proporcionar à sua esposa, uma noite inesquecível, no dia do primeiro aniversário do casamento.

Resolveu, então, convidá-la para jantar e actuar de acordo com o que via os outros maridos fazerem...

Estando já no restaurante, observou então o casal mais próximo e viu o homem pegar no açucareiro e dizer para a mulher:

- "Açúcar, meu torrãozinho?"

O Zézito achou aquela frase fascinante! Olhando para outro casal numa mesa mais adiante, viu o cavalheiro tirar uma colher de mel dum frasco e dizer para a esposa:

- " Mel, minha abelhinha?"

Mais uma vez, o Zézito achou fantástica, aquela frase. Por fim, tirou um pedaço de chanfana do seu prato, olhou confiante e profundamente nos olhos da sua jovem mulher e disse:

- "Chanfana, minha cabra?"

quarta-feira, outubro 29, 2003

Os Velhos no Meio dos Pinheiros ..........................

Um dos aspectos mais interessantes da entrevista que o Presidente da República concedeu anteontem ao PÚBLICO/RTP/Rádio Renascença está na tentativa de demonstrar que Portugal existe para lá do processo judicial da Casa Pia.
Jorge Sampaio tentou demonstrar que essa existência é real em muitos domínios de sucesso mas também noutros onde não conseguimos sair da cepa torta, como a educação, a saúde e a economia. Sobretudo, Sampaio não ignorou um país rural, interior, penalizado por todo o tipo de misérias que está expressivamente ilustrado na ideia que deixou sobre os incêndios: " Se podemos tirar alguns ensinamentos dos trágicos incêndios do Verão é que há um outro Portugal que o país urbano redescobriu. Estão lá os velhos, no meio dos pinheiros. Tiveram uma derrocada absoluta nas suas vidas e nós temos que recompor isto".

Estão lá os velhos, no meio dos pinheiros... É verdade, nessas imagens terríveis está um país que só merece a atenção do tal Portugal urbano de cada vez que há uma tragédia. Foi assim com os dramas e as mortes cíclicas dos incêndios, das quedas das pontes, dos acidentes de viação com autocarros. É assim em cada caso de abuso sexual e morte de crianças.

A desprotecção social é um dos aspectos mais chocantes do tempo em que vivemos, uma época em que os dirigentes políticos mais depressa se acotovelam para discursar na inauguração de um estádio de futebol do que se empenham em aparecer junto de quem sofre. As inaugurações de estádios rendem votos, as políticas para um interior despovoado de eleitores não rendem nada. Essa é a realidade cruel de uma política calculada em função da densidade populacional e de eleitores e não de um ideal de um desenvolvimento igual para todos. Os discursos sobre o interior, na verdade, não passam hoje de uma retórica inútil na esmagadora maioria dos programas e intenções de campanha eleitoral.

É por ser essa a atmosfera da cultura dominante que esses velhos, de que nos fala Sampaio, "estão lá no meio dos pinheiros", sozinhos, abandonados e desprezados. Eles são o depositário do imenso desprezo que o esquecimento do interior comporta. Mas eles são também uma metáfora do mesmo povo desprezado pelos srs. gestores da EDP que vão transferir para o bolso dos contribuintes o custo dos despedimentos (da "reestruturação"...) que estão a congeminar. Ou os srs. da Docapesca que vão despedir sem apelo nem agravo umas centenas de trabalhadores por causa da Taça América que há-de vir. À cautela, despede-se as pessoas e depois logo se vê. Palavras para quê...

Ver o Publicopor Eduardo Damaso.

O Governo despreza o Distrito de Coimbra................

Enquanto Aveiro tem dois poderosos governantes, Coimbra tem um “um e meio”. A contabilidade é feita, para explicar por que é que o PIDDAC deste distrito é inferior ao do primeiro em 70%

O deputado Vítor Baptista, justificou ontem o “vergonhoso” Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para Coimbra com o défice de representação do distrito no executivo de Durão Barroso.
«O distrito de Coimbra está muito mal representado no Governo», afirmou Baptista, comparando-o com o de Aveiro, que tem no Governo Marques Mendes e Paulo Portas - cabeças de lista do PSD e do PP por este círculo eleitoral, nas últimas legislativas - e vai receber mais 121 milhões de euros de PIDDAC (mais 70,6%).
Em conferência de Imprensa para analisar o Orçamento de Estado e o PIDDAC de 2004, o deputado Fausto Correia recorreu à ironia ao falar da representação do seu distrito no Governo: “Coimbra tem um governante e meio”, afirmou, considerando, implicitamente, que o secretário de Estado da Administração Interna, Luís Pais de Sousa, conta como uma unidade, e o secretário de Estado do Trabalho, Luís Pais Antunes, como meia, por não ter residência no distrito.
O PIDDAC de 2004 acentua, de facto, um ciclo de desinvestimento em Coimbra iniciado este ano.
Como frisou Baptista, entre 1995 e 2002, o PIDDAC para o distrito veio sempre a aumentar, chegando, no ano passado, aos 218 milhões de euros. Já o PIDDAC de 2003, o primeiro a ser elaborado pelo Governo em funções, dotou Coimbra de 211 milhões de euros. Seguindo a tendência decrescente, o do próximo ano vai contemplar o distrito com 171 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 19%, relativamente a 2003.
O líder da Distrital de Coimbra não se cansou de recorrer a números para sublinhar a ideia de que «o Governo despreza Coimbra», com o PIDDAC de 2004: «O investimento per capita no distrito será de 387 euros, quando a média nacional é de 566 euros» (menos 32%).
Para Baptista, «sempre que o PSD é Governo no país, Coimbra é penalizada e prejudicada. (…). Distritos como Aveiro, Braga, Faro, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal têm investimentos superiores a Coimbra», comparou.

PIDDAC aumentará desemprego

O distrito de Coimbra - onde as últimas legislativas ditaram uma vitória do PS sobre o PSD por 800 votos - viu a sua taxa de desemprego aumentar em 35%, entre Janeiro e Julho de 2003, quando, no resto do país, o crescimento foi de 28,4%.
Ora,a diminuição do investimento público, em 2004, não só vai acentuar o problema do desemprego no distrito, como vai diminuir o seu poder de compra (ligeiramente inferior à média nacional) e contribuir para o envelhecimento da população, face à incapacidade de fixar na região os recém-licenciados da Universidade de Coimbra.
Diminuir o investimento público para combater o défice das contas do Estado não é uma estratégia adequada ao desenvolvimento do país, considerando que o que faz falta é cortar em despesas desnecessárias e implementar medidas eficazes de combate à fraude fiscal.



segunda-feira, outubro 27, 2003

Ambiente - Rouquidão cívica............


Obter informação, participar nas decisões e aceder à justiça em matéria de ambiente. Eis o objectivo de uma convenção agora ratificada. Para a tão necessária «Perestroika» na nossa Administração e o cumprimento da mais brilhante invenção europeia: a democracia
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Parabéns! Desde Agosto deste ano somos todos membros da Convenção de Aarhus. Para um país como o nosso, é uma excelente notícia. Mas quantas pessoas conhecem o «contrato» em causa? E sabem o que foi assinado? Aarhus é o quê? Uma seita? Uma galáxia? Uma marca?

Nenhuma dessas coisas. Trata-se de uma cidade dinamarquesa, onde a UE assinou um compromisso dedicado a estimular as formas de participação da sociedade civil no governo ambiental dos seus países, concretamente sobre três pontos cruciais: acesso à informação, participação pública na tomada de decisões e acesso à justiça em questões ambientais.

Há muito que a Europa, por meio de directivas e lançando mão de recursos tecnológicos modernos («e-government», simulação de projectos...) vem cumprindo um programa persistente de dinamização e modernização da vida democrática, com medidas concretas de desimpedimento burocrático, transparência nos actos administrativos e acesso dos cidadãos a formas de intervenção nas decisões administrativas que os afectam directamente.

Ajudar a cumprir a mais brilhante invenção política da Europa - a Democracia - é afinal o objectivo da convenção agora ratificada por Portugal, e que já entrou em vigor. O Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) promoveu na Gulbenkian um primeiro debate sobre os seus conteúdos. Mas falta saber o que está preparado tanto na sociedade civil como na Administração Pública, para que a dita convenção não passe de mais uma legislação transposta directamente de Bruxelas para o «Diário da República», e deste para a gaveta.

O balanço da participação e informação cívicas, ao cabo de quase 30 anos de democracia, é muito negativo. O país tem um grande défice informativo. Se é verdade que as pessoas têm hábitos de inércia na busca de informação e na participação, também não vêem a sua vida facilitada em nada. Quando se querem informar deparam com sucessivos bloqueios, obstruções e opacidades.

O Estado ainda hoje não cumpre a sua função de levantar e organizar informação. Apesar de existir desde 1990 uma Lei de Acesso aos Documentos Administrativos (LADA) e uma Comissão para o mesmo acesso - a CADA -, os resultados de ambas são ínfimos. Continuamos com os mais baixos índices de militância associativa da UE. Não se cultivou nem treinou o hábito de participar, dando às pessoas a sensação de que a batota, o amiguismo e a cunha são sempre mais eficazes... O Estado tem-se limitado a cumprir proformas legislativos, como a consulta pública, mas não lança medidas sérias e efectivas para que as pessoas se envolvam nas decisões desde o início.

ANOREXIA CÍVICA




A uma longa sujeição bovina de «come e cala», seguiram-se décadas em que nada de eficaz foi feito para curar a anorexia cívica da maior parte da sociedade civil portuguesa. Fora o carreirismo partidário, olha-se com desconfiança quem se meta em coisas da política ou do poder. As próprias associações cívicas que se não dediquem exclusivamente à caridade ou ao futebol são enxotadas como moscas ou esmagadas como pulgas.

O país pode já não estar amordaçado, mas ninguém se lembrou de lhe recuperar as cordas vocais. Quando não está totalmente afónico, está pelo menos rouco e, de quando em vez, solta umas fífias que espanta os decisores. Por isso, a nossa democracia sofre bem mais do que muitas outras democracias no Ocidente. E essas preocupam-se muito mais do que nós com os perigos reais de desvitalização face ao poder descomunal das forças globais e, muito particularmente, à concentração e capacidade manipulatória dos grandes impérios mediáticos.

Continua-se a impedir aos cidadãos o acesso às informações sobre os actos administrativos; a desmotivar o interesse pela envolvente dos problemas em causa; a calendarizar as consultas públicas obrigatórias para as épocas mais desfavoráveis - Agosto ou Natal; e até a subverter-lhes os resultados, executando decisões superiores no completo desprezo pelo resultado das poucas consultas realizadas. Chegou-se ao cúmulo de proibir as sessões públicas, como no caso da última legislação sobre a avaliação de impacto ambiental.

DEIXEM-NOS PARTICIPAR!



Veja-se o que sucede com o simples acesso à informação. A Liga para a Protecção da Natureza demorou meses a obter da Direcção Regional de Economia de Lisboa o número de licenciamentos de pedreiras de Ourém, ou o parecer do Parque Natural da Madeira sobre a instalação de um duvidoso radar no Pico do Areeiro (que ainda não conseguiu). A Quercus esperou meses para ler o contrato de privatização da cimenteira da Arrábida solicitado ao Ministério das Finanças; ou para aceder ao processo de uma estrada em pleno Parque Natural do Douro Internacional, ou da urbanização Nova Setúbal em montado de sobro.

Razões? Bloqueio da informação. Resultados? Passa o tempo útil de intervir. Como desabafava Helena Freitas, ex-presidente da LPN, na Gulbenkian, ao fim de anos deste calvário, corre-se «o risco da indiferença». Isto são as associações. Agora imagine-se o cidadão comum. O Estado não pára de mandar a sociedade civil lá para baixo, enquanto ele governa lá em cima. Nem de considerar qualquer barulho que lhe chegue aos ouvidos como um entrave ao seu direito olímpico a governar súbditos. «Deixem-nos Trabalhar!». Pois sim. «Deixem-nos Participar!»

Todos os inquéritos revelam uma vontade generalizada de maior participação e de mais informação. Ainda que mantidas em estado de asfixia, as associações multiplicaram-se. Ensaiaram-se petições populares. Começaram a surgir protestos públicos espontâneos e listas de abaixo-assinados. As queixas à CADA quadruplicaram entre 1997 e 2001, tal como aumentaram as queixas às instâncias comunitárias e os apelos aos «media».

A situação é insustentável, porque vai no sentido oposto a tudo quanto vem sendo feito na UE, desde a Agenda Local 21 (que obriga os municípios a mudarem o estilo de governação, no sentido de envolver os munícipes); até à Convenção de Aarhus e às novas directivas sobre acesso à informação.

Para mudar, são precisos reforços nos mecanismos de obtenção, tratamento e divulgação da informação na Administração Pública sobre ambiente e território. Neste sentido, o próprio PR, ao apresentar a Convenção de Aarhus na Gulbenkian, alertou para o absurdo de «uma administração central que dispõe de menos de 1% do seu orçamento para administrar o ambiente, ordenamento e cidades».

O RISCO DA INDIFERENÇA



O CNADS propõe, entre outras coisas, generalizar e divulgar balanços ambientais do país, das autarquias e das empresas. Igualmente, é preciso criar condições práticas que promovam a consulta e acompanhamento dos planos e projectos em todas as suas fases, de modo a que as pessoas não apanhem o «filme» só no fim, evitando incompreensões e reacções negativas. O processo participativo tem de começar cedo.

É preciso criar instituições especializadas na resolução de conflitos ambientais e na obtenção de consensos, multiplicando e desenvolvendo para o ambiente a experiência positiva de formas de justiça como os tribunais arbitrais, os tribunais específicos, os juízos de paz. Além das Provedorias de Ambiente.

A participação pública não é nenhum bicho de sete cabeças. Outros países podem fornecer-nos exemplos de expedientes eficazes para inverter esta situação. À escala municipal, os casos são inúmeros. Em várias cidades europeias e americanas, já não passa pela cabeça dos autarcas que os cidadãos não intervenham em decisões de escala local que afectem a sua vida quotidiana - tais como o destino de um espaço público devoluto, a passagem de estradas ou a construção de um túnel. Fechar ruas do centro de Paris passou por um processo participado. Construir túneis rodoviários em Barcelona, também. O destino a dar a um espaço livre na cidade de Seattle, idem.

Faz parte das regras da democracia e constitui condição essencial para combater a sementeira contrademocrática que tem grassado no país. Quem semeia obstáculos colhe a indiferença pública. E a indiferença pública é a última coisa que acontece antes de uma democracia colapsar.



Texto de Luísa Schmidt
Ilustrações de Luís António / WHO




Inaceitável
É inaceitável que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) obstrua, ilegal e sistematicamente, o acesso de um cidadão - que para mais preside a uma associação cívica, a CIDAMB - à informação sobre processos públicos com interferências graves e determinantes na vida dos habitantes e utentes da cidade de Lisboa.

Foram pedidas informações sobre os processos do túnel do Marquês, do Parque Mayer, das urbanizações do Benfica, do Casino, da autopublicidade camarária. Todos foram recusados, levando José Sá Fernandes a recorrer ao Tribunal Administrativo. Só com a justiça à perna, é que, alguns meses depois, a CML vai largando mão de informações básicas. É uma vergonha para o presidente da CM que os seus serviços não executem actos da mais elementar transparência administrativa.

Entretanto, ganho o acesso a estas informações por força do tribunal, há coisas que ficam irremediavelmente perdidas: preciosos meses de espera durante os quais se criaram factos consumados eventualmente irreversíveis.

A gravidade chega ao ponto de ter sido dificultado o acesso a uma deliberação sobre alterações ao regulamento do Plano Director Municipal (PDM) que vai ter consequências graves no ordenamento urbano de Lisboa - tal como o aumento dos índices de construção e a transformação de usos. Tudo isto à revelia do actual processo de revisão do PDM de Lisboa. No mínimo é suspeito, além de poder ser impugnável.

Estes factos são tanto mais graves quanto acumulam antecedentes no Ministério Público. Este, nos últimos três anos vedou ao mesmo advogado da mesma associação o acesso à informação acerca do imbróglio de um loteamento na envolvente do Palácio da Ajuda (Rua das Açucenas). Além disso, não deu seguimento às queixas apresentadas sobre a destruição de imóveis classificados numa cidade património mundial como é o Porto (devido à Ponte do Infante); o sórdido historial dos loteamento na praia do Abano; a nauseante boçalidade de destruição da Quinta da Bacalhoa - monumento nacional desde 1910; e as urbanizações dos terrenos do Benfica.

A função do Ministério Público é ser «advogado geral» do interesse público. Será?



Alerta
No mesmo ano em que Portugal ratifica uma Convenção onde o acesso a dados e informações é uma peça basilar de toda a vida cívica, política e económica dos países europeus, o Instituto Nacional de Estatística (INE) toma a infeliz decisão de condicionar o acesso a grande parte dessa informação, justamente àqueles que mais necessitam dela e que maior proveito poderão trazer ao país no seu tratamento: os cientistas e investigadores.

Após alguns anos, durante os quais, num gesto de produtiva colaboração (e segundo um acordo com a Fundação de Ciência e Tecnologia), facultou gratuitamente os seus dados para fins científicos, o INE vem agora inverter a situação e reclamar o pagamento desse acesso inviabilizando pela base uma das coisas de que o país mais precisa: conhecimento. Tudo isto depois de ter recebido uma quantia elevada da FCT para criar uma plataforma tecnológica que permitisse, a prazo, o acesso remoto dos investigadores e recuperar informação histórica.

Advinha-se por detrás disto não uma má intenção, mas mais uma triste consequência da chamada «salvação» das contas públicas. Contudo, por este caminho, rapidamente passaremos da desaceleração do desenvolvimento ao regresso à pedra lascada.

Espera-se que a nova equipa do Ministério da Ciência e Ensino Superior, que julgamos mais esclarecida, não demore a emendar este mau passo.



Aprovado
A sociedade civil pode estar muito esmagada, mas está longe de estar morta. Um grupo de cidadãos interessados em que o litoral do país não se transforme todo ele num lixo imprestável desencadeou um abaixo-assinado protestando contra uma sucessão de trafulhices que ameaçam o Parque Natural do Sudoeste Alentejano (www.petitiononline,com/sudoeste). E já recolheu mais de 15 mil assinaturas!

Que interpretação farão deste facto os presidentes do parque, das autarquias, do Instituto de Conservação da Natureza, bem como o secretário de Estado de Ordenamento do Território, o ministro do Ambiente e o primeiro-ministro? E perante a dimensão inusitada desta lista de assinaturas — suficientes para legalizar três partidos — , que não parou ainda de crescer, terá o PR algo a comentar sobre este facto? E que destino se lhe irá dar? O de Bruxelas ou o da dignidade pátria nacional?