terça-feira, agosto 05, 2003

Os FOGOS AINDA E NÃO..... SÓ..........



Nunca aconteceu haver tantas mortes de civis em Portugal nos incêndios, nem de haver tanta destruição de casas de habitação, danificação de infra-estruturas básicas, as comunicações, a luz, a electricidade, os telefones.


....foto de um fogo


Devia ser criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais. A funcionar todo o ano, reuniria entidades públicas e da sociedade civil de forma a definir regras que evitassem os incêndios.

Esta proposta é feita pelas associações ambientalistas, que lembra os impactos económicos e ambientais da destruição provocada pela força das chamas.

Com este cenário em cima da mesa, afirmamos de forma indignada:

"Portugal assiste apático à  destruição de enormes áreas florestais".

Em comunicados divulgados pelas associações ambientalistas é ainda referido que "cerca de um terço do território nacional apresenta um risco de incêndio muito elevado, estando estas áreas localizadas na sua grande maioria na região a norte do rio de Tejo".

A destruição tem ainda outros impactos realçados pelos ambientalistas: "os incêndios florestais têm enormes consequências na destruição de ecossistemas e emissão de grande quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, um dos principais gases com efeito de estufa".



Devia ser criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais.................Uma forma de evitar a completa ausência de polí­tica de prevenção.........................Este organismo funcionaria durante todo o ano...........


Devia ser criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais.

A funcionar todo o ano, reuniria entidades públicas e da sociedade civil de forma a definir regras que evitassem os incêndios. A proposta é feita pela associação ambientalista Quercus, que lembra os impactos económicos e ambientais da destruição provocada pela força das chamas. Por isso a Quercus propôe que seja criada uma Comissão de Prevenção de Fogos Florestais.

Uma forma de evitar a "completa ausência de polí­tica de prevenção".

Os ambientalistas acusam os governos de, sistematicamente, "se demitirem da sua função reguladora e fiscalizadora", lembrando-se dos incêndios florestais "apenas nos meses de Verão, quando o problema nos bate à porta".

Este organismo funcionaria durante todo o ano.

Reuniria membros dos ministérios da Agricultura, Ordenamento do Território e Ambiente, Administração Interna, Defesa Nacional, bem como associações de municí­pios e representantes de organizações civis, como associações de proprietários florestais, associações de bombeiros, organizações não governamentais do ambiente e técnicos.

Um "organismo capaz de definir regras e adoptar planos de ordenamento" e com a possibilidade de gerir as florestas, garantindo ainda a vigilância efectiva ao longo do ano.

"Esta Comissão permitiria reunir num único organismo as diferentes entidades que têm a seu cargo a prevenção dos incêndios florestais, acabando com a actual situação desresponsabilizadora decorrente da dispersão de competências da administração".

É bom que os responsáveis polí­ticos sejam responsabilizados politicamente por não terem canalizado verbas e por terem reagido quando deviam ter agido.

Depois de tanta asneira que se tem dito sobre os incêndios, já alguem pensou nas verdadeiras causas disto tudo?





Denunciar um crime é um dever cí­vico de todos, mas muitas vezes não o fazemos por cobardia, por medo de repressões ou pela atitude tí­pica do português de desculpar o conterrâneo.

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