
Mais do que evidente que o caos que se gerou na Estrada da Beira se deveu à actuação de Jaime Soares, que com a mania dos protagonismos e de pato-bravismo que comprometeu por muitos anos uma ligação condigna do interior a Coimbra.
Bastava saber ler e escrever para entender que as melhorias propostas e exigidas por Jaime Soares à antiga JAE, seria um desperdicio de dinheiros publicos e ficaria uma javardice sem eficiencia nenhuma. Hoje em dia em que um autarca de outro concelho propõe uma solução, lá aparece o carcassinha a mandar vircom asneiredo e má criação, com medo que lhe roubem o protagonismo. A ligação a Coimbra pela Serra do Carvalho é mais do que evidente uma solução inteligente que já no Sec. XIX era defendida pela Engenharia Militar.Em pleno Sec. XXI aparece ainda um artista, a mandar vir com as soluções inteligentes. A Estrada da Beira, que une Coimbra ao interior do distrito, está a dividir autarcas do PSD, por causa da apresentação de uma proposta de construção de uma via alternativa, anunciada esta semana pelos vereadores PSD da Lousã. Os vereadores do PSD da Lousã defenderam esta semana uma via alternativa à Estrada da Beira, a entroncar no futuro traçado do IC3, entre Tomar e Coimbra, cujo trajecto definitivo será conhecido no final do primeiro trimestre de 2007.
«A construção do IC3 com passagem nas Torres do Mondego será fundamental para se poder viabilizar uma alternativa à Estrada da Beira, que se encontra estrangulada», disse o vereador social-democrata Pedro Curvelo, que, enquanto candidato à autarquia da Lousã, já tinha defendido esta solução.O autarca social-democrata defendeu que «esta alternativa é uma via estruturante para resolver os problemas de acessibilidade rodoviária a Coimbra, não só da Lousã mas também de todo o interior do distrito, incluindo Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra».«Consideramos que a construção do IC3 associada à variante de Foz de Arouce e o seu prolongamento com a via alternativa da Estrada da Beira poderá alavancar definitivamente o nosso desenvolvimento», sustentou. Segundo Pedro Curvelo, o projecto que propõe permitirá um trajecto com cerca de 21 quilómetros (desde as rotundas da Lousã à da Portela) «rápido, seguro e sem atravessamento de povoações até Coimbra, a uma velocidade de 90 quilómetros por hora que se fará em cerca de 14 minutos». Para isso, acrescentou, basta que o novo traçado do IC3 contemple um nó de ligação na margem esquerda do Mondego, «que permita posteriormente ligar uma nova via alternativa da Estrada da Beira, entre o final da futura Variante de Foz de Arouce (Lousã) e as Torres do Mondego».
O presidente da Câmara de Poiares, Jaime Soares (PSD), lamentou que o autarca social-democrata da Lousã tenha avançado com uma proposta alternativa sem debater o assunto com a autarquia.«Não conheço a proposta, mas entendo que é uma atitude pouco ética o PSD da Lousã não ter tido previamente uma conversa com quem tem procurado soluções e feito propostas sobre a Estrada da Beira», disse Jaime Soares, presidente da Câmara de Poiares e da Distrital do PSD de Coimbra.
O presidente da autarquia de Poiares afirmou que, «se a proposta tiver viabilidade e valor», não terá problemas de a «apreciar e apoiar», mas não deixou de criticar a atitude dos seus companheiros de partido.«O PSD da Lousã não descobriu nada. Todos sabemos que a actual estrada está esgotada e não tem hipóteses, mas é uma atitude inqualificável divulgar uma proposta sem, no mínimo, termos conversado, já que somos altamente interessados», criticou Jaime Soares.Na opinião do autarca de Poiares, as soluções deveriam ser discutidas entre as autarquias atravessadas pela Estrada da Beira, mas Jaime Soares reconhece «liberdade aos vereadores social-democratas da Lousã para apresentarem projectos». «Este é o pior caminho para procurar protagonismos partidários e pessoais e esgrimir argumentos políticos», considerou no entanto Jaime Soares. Já o presidente da Câmara Municipal da Lousã, o socialista Fernando Carvalho, referiu que «é desfasado estar a discutir a proposta do PSD, quando se está ainda a discutir o novo traçado do IC3». «Esse é um assunto de interesse para a Lousã», disse, por seu turno, a presidente da autarquia de Miranda do Corvo, a social-democrata Fátima Ramos, instada a comentar a proposta dos companheiros de partido do concelho vizinho. Para a autarca, que é também vice-presidente da distrital do PSD de Coimbra, «o que interessa neste momento é a construção do IC3, porque vai permitir melhor acesso à auto-estrada, a Coimbra e ao IP3». «O importante é que o Governo opte pelo novo IC3, com o traçado previsto entre Penela e Miranda do Corvo, e avance com a sua concretização o mais rapidamente possível», acrescentou.
Para o que estamos guardados? Para aturar velhos rabugentos, mal encarados e com esgares de doença?
Fatima Campos Ferreira tinha razão quando o mandou calar no Pros e Contras e não de deu hipotese de meter o bico, apesar de se ter posto em bicos de pes na 1º fila. Foi uma vergonha e desonra para a raça poiarense.